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Obra: Alice Williams - EUA / 1990 |
Faz muito tempo que participei de concursos literários. Minha escolha caiu em crônicas. Mas uma das exigências dos concursos era o tamanho do texto. Foi nessa época que aprendi o tanto de laudas que eu teria de obedecer nas crônicas. Nada longo. Foi uma das observações que segui à risca. E hoje, em meus blogs, tenho mais ou menos um padrão certo. Sigo com naturalidade, mas sempre me policiando para conseguir dizer o que quero sem me estender muito, a enxugar o texto, isso significa tirar tudo que não interessa ao leitor, para que a leitura não fique dispersa e cansativa. E pensando bem, para que tantos adjetivos e penduricalhos? Vejam o exemplo deste meu texto abaixo:
"O cavalo era baio, de crinas compridas e desparelhas, uma cruza de um belo garanhão chamado Arcônios com uma égua branca chamada Cigana, animais que vieram da Argentina – país frio ao sul do Brasil -, celeiro de raças puras e fortes, dirigidas mais para o esporte hípico".
Viram que saco (rss) ? Que importância tem as crinas compridas e desparelhas, e a linhagem dos animais não tem importância, só enche linguiça! São detalhes que não interessam numa crônica. Essa descrição só pode interessar a quem pretende comprar um cavalo e uma égua. Ver sua genealogia, seu pedigree.
Procuro escrever crônicas com poucas palavras e trabalhar o principal. Encher linguiça é uma expressão usada que significa enrolar, no sentido de falar o que não tem importância. O que não for necessário.
Uma das coisas que mais aprecio é colocar a ideia no computador e depois dar forma e cortar os excessos. Cortar, cortar sem medo. Mas aprendi isso graças a inúmeros cronistas e contistas que sempre li e continuo a ler. A poesia também me ensinou muito a sintetizar a ideia e a dar ritmo e harmonia ao texto.
Mario Quintana conta, no seu livro Caderno H, pg. 154, que seu professor, nos tempos de ginásio, disse aos alunos na aula de redação: "não adianta escrever muito, meninos, porque só leio a primeira página, o resto eu rasgo".
E foi dessa maneira, não muito delicada, que Quintana ficou eternamente grato ao professor Major Leonardo Ribeiro: “Foi a melhor lição de estilo, obrigando-nos a reter as rédeas de Pégaso e a dizer tudo nas trinta linhas do papel almaço”.
Também eu, fico grata ao nosso querido poeta Mario Quintana!
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Tive que rir com a tua crítuca ao teu texto, descrevendo o cavalo... Demais!
ResponderExcluirTu aprendeste muito bem e adoro tuas crônicas e escritas, sempre com o necessário, sem muitos floreios desnecessários,rs...
beijos, lindo fds! chica
Pisei o chão certo, Taís. Concordo plenamente com o raciocínio de escrita que vais seguindo e te agradeço esta abertura da Alma que escreve.
ResponderExcluirOs meus sinceros Parabéns.
Beijo,
SOL dea Esteva
Oi, Taís, beleza?
ResponderExcluirCada forma literária tem suas próprias regras, né? Uma crônica é bem menor que um conto que é menor que uma novela que é menor que um romance. Crônica, esse estilo tão brasileiro, almeja dizer muito (ou o necessário) escrevendo pouco. Drummond dizia que escrever é a arte de cortar palavras de um texto. Sou apenas um cronista amador e meu estilo é prolixo, escrevo muito para dizer o que quero dizer. Então, eu começo escrevendo tudo o que me vem à cabeça do tema que quero tratar, e só depois eu começo de fato, "a escrita" que é cortar os excessos. Procuro fazer isso cada vez mais. Não é fácil sintetizar uma ideia em poucas palavras, coisa que nosso mestre Rubem Fonseca é especialista.
abraços prolixos, pois estes, não precisam ser sintéticos.
Ótimo. Eu sempre fui restrita na escreta. Em jovem por falta de conhecimentos , rs, depois virou estilo, mas cortar palavras tem sua essência, dizer muito (essencial) com poucas palavras. A blogagem da 140 caracteres da Mari foram muito significativas para mim. Nos blogs percebi desde o início a importância de ser breve. A poesia me firmou neste caminho. Bjs Ótimo final de semana.
ResponderExcluirThanks for your sharing
ResponderExcluirBoa tarde de sábado, querida amiga Taís!
ResponderExcluirEntão, você especificou crônica. Perfeito.
Não devemos mesmo rotular todas as formas inúmeras de escrita.
Escrever um romance, por exemplo, há que se enriquecer com detalhes...
Graças a Deus que não somos obrigados a escrever todos iguais. Ufa! Seria uma abominação.
Pena que tem muita gente que, se não é não seu estilo, já nem lê e o que é pior: acha que esta errado... kkk. pobreza de interpretação.
Como.cronista, você dá um show!
Ultimamente, com os emojis, as pessoas acham, por preguiça de lerem, que têm que ser tão suscinta que tem que ter raciocínio aguçado para entender...
Graças por termos amigos que respeitam estilos difrenciados de cada um.
Não somos Mestres nem Peritos em nada nas escritas. Somos aprendizes e você demonstrou, bem claramente, que procura fazer o que aprendeu.
Muito bom.
Reparou como há preguica nos comentários? Parece que nem leem o que escrevemos... que pena!
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos
Hay una frase que dice "lo bueno si breve, dos veces bueno".
ResponderExcluirTú escribes muy bien y tus crónicas son siempre acertadas y hermosas.
A veces, con pocas palabras, se dice mucho.
Te felicito.
Un beso. Feliz fin de semana.
Boa tarde Taís,
ResponderExcluirUma Crónica que muito apreciei!
Já tenho pensado muitas vezes nesse aspeto de textos ou poesias longas, que afastam o leitor de todo conteúdo.
Sou pelos textos sucintos que digam o essencial.
As suas Crónicas dão-me um imenso prazer lê-las.
Beijinhos e feliz fim de semana.
Emília
I also agree with you Tais,
ResponderExcluirwe are definitely living in the era where there is no need for chatter!
The denser the text the better!!
I always read your texts!!
Sem saber o pensavas nem o que Quintana teria escrito, já eu seguia tal regra. Não que concorde com ela, mas porque sinto que, desse modo, a mensagem passa melhor a quem me lê. Mas se concordasse, como podia eu ser fã de Saramago?
ResponderExcluirBeijo de escritor de memórias e peças curtas
Querida Taís
ResponderExcluirUma Crónica que vem ao encontro daquilo que se deve escrever
para que a leitura seja proveitosa. Neste tempo de lufa-lufa escrever
com muita "palha", isto é, com rodeios, é conta certa de que o que
se escreveu não vai ser lido. Há escritores cuja magia na escrita
convida a que sejam lidos, seja o texto curto ou longo. Normalmente
se o texto me agarra logo na primeira página sigo interessadíssima
até à ultima página.
Bela Crónica, minha amiga. Como sempre, saio daqui enriquecida.
Beijinhos
Olinda
Yo creo que uno debe ser conciso y directo en lo que escribe. Te mando un beso.
ResponderExcluirEscribe lo más importante , sin andar con grandes rodeos.
ResponderExcluirFeliz domingo.
Olá querida Tais, artigo muito interessante, ótimas dicas. Li com interesse e descobri o seu poeta, porque não o conhecia. Li alguns poemas em inglês, descobri que ele era famoso como um poeta das “coisas simples”, e seu estilo é caracterizado pela ironia, profundidade e perfeição técnica. Os principais temas de sua poesia são a morte, a infância perdida e o tempo.
ResponderExcluirPreciso procurar mais poesia dele, ele não é conhecido na Polônia, infelizmente!
Abraços, tenha uma ótima semana nova!
Adoro Mário Quintana.
ResponderExcluirTenho poder de síntese, sempre tive. O pior foi quando tirei a segunda licenciatura, dois docentes de cadeiras diferentes exigirem que fôssemos muito sintéticos : foi de tal ordem que ia ficando prejudicada nas notas de avaliação. E, para cúmulo, tive de explicar a situação ...
Beijinho, minha amiga, boa semana :)
This reflection on brevity and clarity in writing is wonderfully insightful, Taís! Your personal experience and thoughtful approach to writing—cutting out unnecessary details to focus on the essence—really resonate. It’s interesting how you emphasize the importance of avoiding unnecessary elaboration, which could distract readers from the core message. The quote from Mario Quintana’s teacher perfectly captures the value of restraint, something that can transform writing into a powerful, concise piece. A truly insightful exploration of writing styles!
ResponderExcluirQuerida Tais, gostei de ler aqui, bem sabes que muitas pessoas não gostam de ler textos longos, quando bem escritos eu amo ler sem me importar se longos ou não!
ResponderExcluirGosto de suas crônicas, ler é sempre um prazer, me levam a pensar e me comunicar!
Leio até os comentários e tens bons seguidores!
Deixo aqui abraços apertados!
Que bom que pensa assim!
ResponderExcluirSempre transmiti isso nas minhas aulas. A verborreia pode ser muito maçadora.
Como são depuradas e comedidas as suas crónicas, muito gosto de as ler!
Um beijo
Boa noite, amiga Tais,
ResponderExcluirConcordo com essa perspectiva. Os textos não devem ser demasiadamente longos, para não se tornarem maçadores. E como diz Mário Quintana, muitos só leem o início.
Deixo os votos de um boa semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Um texto e um livro obedecem a regras de escrita muito diferentes.
ResponderExcluirBjs, boa semana
As suas crónicas têm o tamanho certo. Dizer muito em poucas palavras é um talento que não é concedido a todos. Eu, na poesia tento usar o meu poder de síntese, mas muitas vezes não consigo fazê-lo porque parece que as palavras se puxam umas às outras.
ResponderExcluirTudo de bom, minha Amiga Taís.
Uma boa semana.
Um beijo.
Num romance, a forma das crinas do cavalo são importantes... rsrsrs...
ResponderExcluirNas crónicas, nada acrescentam. E o tamanho do texto é fundamental.
Na poesia ainda mais, nem o cavalo interessa.
A capacidade de síntese é uma qualidade que se aprende com o tempo, de contrário ninguém lê tudo. E mesmo assim há que só olha para o título. Ou nem isso...
Gostei da sua crónica, que li com muita atenção...
Boa semana querida Taís.
Um beijo.
Estoy de acuerdo cada tipo de texto debe tener la extensión necesaria. En el caso de la descripción del caballo como nos dices sobran demasiadas palabras.
ResponderExcluirPero recuerdo un examen de física en el colegio que en plan vago solo estudie los resúmenes. Al darme la nota el maestro me comento que de haber dado un poco mas de razonamiento hubiera sido mas alta. A partir de entonces me aplique mas.
Saludos.
Querida amiga, gostei desta crónica diferente mas interessante.
ResponderExcluirPenso ter entendido o que escreveste e citaste, em poucas mas elucidativas linhas. E acredita que concordo. E sou leitora fiel dos teus textos lindos, limpos, ritmados e harmoniosos. Continua assim.
Longa, só a Vida, digo eu. Uma Vida sem “adjetivos e penduricalhos” desnecessários, mas cheia de saúde, amor e humor.
Vá lá, acrescento mais umas coisitas: Um longo, forte, sincero e doce, Amor. Uma longa, leal e preciosa, Amizade. Um longo, caloroso e aconchegante, Abraço. Uma longa, interessante e enriquecedora Conversa. Um longo, surpreendente e emocionante Livro. Etc., Etc.
Beijo amadinha. Uma linda semana. Fresca, se possível.
(Uau! Disse tudo o que queria e em poucas linhas. Não foi fácil, pois sabes o quanto eu gosto de palavras.)
Bom dia, Tais
ResponderExcluirÓtima postagem, as tuas crônicas tem um tamanho ótimo, são bem objetivas. Mario Quintana aprendeu uma bela lição, um forte abraço.
Querida Taís
ResponderExcluirConcordo com você.
Menos é mais.
Gosto imensamente da forma como escreves.
Excelente semana.
Beijinhos
Verena.
Como sempre uma excelente crónica.
ResponderExcluirOs "floriados" nos textos, acabam por dispersar a atenção do assunto principal.
Beijos
Excelente texto! Os meus parabéns por esta reflexão que nos trouxe!
ResponderExcluirSubscreve a newsletter do blog, para saberes todas as novidades, para isso, basta clicares href="https://mailchi.mp/3bbe7bbddb69/subscrio">aqui
Bjxxx,
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E esse texto foi enxuto e disse ao que veio. Gostei de ver e acompanhar.
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está em HIATUS DE VERÃO do dia 19 de janeiro à 06 de março, mas comentarei nos blogs amigos nesse período. O JJ, portanto, está cheio de posts legais e interessantes. Não deixe de conferir!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia
Uma maravilhosa crônica, seus textos estão no tamanho certo aprecio todos os seus textos. Desejo uma ótima semana bjs.
ResponderExcluirMuy bonito e interesante Saludos.
ResponderExcluirTambém eu, de uns tempos pra cá, comecei a sintetizar narrativas e me aventurar em micro contos.
ResponderExcluirAbraço e Boa semana.
Olá Taís,
ResponderExcluirAqui está uma sublime exposição de verdades irrefutáveis.
Que todos os que tiverem a feliz oportunidade de ler a
exposição de suas ideias nessa lindíssima crônica possam
ter a mesma exata concepção com que você expõe o seu
pensar claro e preciso.
Adoro o seu estilo literário, delicado frenesi e humildade
no sentido de aprimoramentos, minha caríssima Taís.
É notável o seu ponto de vista e oportuna a referência ao
imortal poeta Mario Quintana.
Deixo aqui o meu caloroso abraço com renovados votos
de saúde, grandes realizações alegrias infindas e efusivos
aplausos pelo primor de seu talento literário.
Querida Tais, preciosa crónica, lo breve a veces dice mas que que un texto largo.
ResponderExcluirSiempre es un placer leerte, eres sabia querida amiga.
Abrazos y te dejo un besito, que tengas un feliz día
Saber dizer o essencial, em poucas palavras, é uma virtude. Nem todos possuem o chamado poder de síntese.
ResponderExcluirEm literatura, contudo, o contrário também pode ser uma virtude como se verifica nos autores do realismo.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Passando para desejar uma boa quarta-feira!
ResponderExcluirBjxxx,
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Tus textos son perfectos, querida, Tais.
ResponderExcluirPersonalmente escribo sin orden alguno. Me limito a dar rienda suelta a mi pasión por las letras sin más. Bien es verdad que podía poner más interés en aprender, pero soy un poco perezosa...jejeje.
Besos.
Un relato excelente Tais. Quedo en reflexión. Muchas gracias por compartirlo.
ResponderExcluirY gracias por dejarme tu huella.
Feliz día Tais. Un abrazo
Testi personalizzati nelle immagini ed emozioni speciali, che trasmettono al lettore.
ResponderExcluirBuon fine settimana e un saluto
Reconozco que mucho me queda por aprender, pero pienso que cada persona que escribe tiene su estilo personal y eso la caracteriza, yo sé que mis escritos pueden cansar y aburrir, pero por más que lo intento soy incapaz de sintetizar.
ResponderExcluirEn otro tiempo yo pertenecería al estilo de los culteranos, es decir, yo describiria hasta el color de los ojos de ese caballo, no te rías.
Hoy mi intención era felicitarte en este día de los enamorados que se celebra en España, es San Valentín, es el día del amor en todas sus manifestaciones y sé que tú también escribes con amor.
Cariños.
kasioles
Querida amiga Tais. O bom, se breve, duas veçes bom!
ResponderExcluirEu tambem são da mesma opinião. Não gosto daquiles textos carregados, retóricos e pessados. Ir ao grão... para não cansar.
Feliz día do Amor
Beijinho
Boa noite, amiga Tais
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um Feliz Dia dos Namorados e um feliz de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Bom dia Tais
ResponderExcluirExcelente crónica como já é habitual.
Por vezes um texto curto diz muito mais do que um muito longo e do qual não tiramos as mesmas ilações.
Mário Quintana era um génio.
Gostei muito de ler.
Bom fim-de-semana.
Um beijo
:)
Infelizmente, não ouvi falar desse autor, mas adoraria conhecê-lo.
ResponderExcluirSaudações e convido você a ver minha nova pintura :)
Taís:
ResponderExcluir¡a mí tampoco me gustan las descripciones largas! ¡La sencillez también es un arte!
El consejo del profesor de Quintana me parece muy acertado.
Abraços e boa semana para vocês!
Que bom saber sobre sua jornada literária, Tais! Suas dicas para escrever de forma concisa e envolvente são valiosas. Adorei a referência ao Mario Quintana e à importância de cortar os excessos. Parabéns pelo trabalho, cronista! Beijos!
ResponderExcluirBoa noite, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar uma feliz semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Querida Tais, paso a dejarte un saludo y desearte una feliz semana.
ResponderExcluirAbrazos y te dejo besitos
Olá querida Taís!
ResponderExcluirEstá explicado porque as suas crônicas são das melhores do mundo! ehehe 😄
São uma maravilha de se ler e é bonito saber que também têm uma correlação com a poesia. 😊
Abraços! 😄🤗
Buenos dias Tais, te he leído con placer, creo que los textos se enriquecen muchisimo si los acortamos, quizás abusamos demasiado de adjetivos para "adornarlos" utilizandolos erroneamente...estoy de acuerdo contigo, aunque estoy segura que en algún momento quizás lo haya utilizado
ResponderExcluirUn fuerte abrazo
Olá, Taís
ResponderExcluirQue bom encontrar aqui, Mário Quintana.
Ficam aqui muito bem os dois,
Curtos ou longos, o que importa mesmo é o conteúdo.
Se nos toca, nos enche e deixa leve, se nos faz pensar e querer mais, não importa o tamanho.
E não me alongo mais.
Excelente publicação.
Abraço e brisas doces ****
Oi Taís! O seu belo talento para as crônicas está alinhavado com o zeloso trabalho de ler e reler, ajustar, cortar, ponderar, trocar palavras, ideias, parágrafos e só temos a agradecer por nos entregar textos tão agradáveis de se ler, a nos conduzir de maneira suave à boas reflexões, a nos trazer um riso inesperado por entre frases e pontuações.
ResponderExcluirEscrever de maneira simples e clara não é em nada fácil. Exige habilidade, perspicácia.
Que bom que sua veia cronista pulsa com intensidade por aqui. Um deleite para nós leitores!
Um beijo querida.
Que show Taís de definição de uma boa crônica e seu exemplo deixa bem claro, que se não se cuidar, acaba por tirar o foco do obejtivo. Gosto de quem busca ser suscinto e evita o enfandonho. Quando comecei no Recanto das Letras observava otimos cronistas por lá e via esta habilidade de dizer com sem encher linguiças. Assim como os contistas de mini e nano contos. Exercicios de limitação de caracteres como alguns desafios que vejo deixa bem claro esta coisa. Por isso amo os haicais.
ResponderExcluirQue a semana esteja bela e leve para voces.
Bjs e paz amiga.
Aprecio a concisão. Tem gente que escreve textos longos e se perde, vai dizendo mais do mesmo. Basta dizer o essencial.
ResponderExcluirUm abraço.