- Taís Luso de Carvalho
Hoje em dia são poucas as mulheres que gostam de cozinhar em casa: em cada bairro existem dezenas de restaurantes, para todos os bolsos e para todos os gostos. E comida muito variada: grandes mesas com frutas, verduras, saladas, grelhados de carne, frango, peixes, feijão, bolinhos, massas e pratos típicos regionais. Maravilha. Mas o curioso de observar nestes restaurantes é uma parte da clientela: vejo pessoas com pratos que mais parecem bacias; eu não consigo disfarçar, é uma montanha de comida! Olho os pratos das pessoas voltando para as suas mesas e não entendo muito bem para onde irá toda aquela comida.
Um senhor, de outra mesa, me surpreendeu: ovos fritos, massa, bife, um balde de batatas fritas, bolinho de aipim, cenoura, vagem, cebola no espeto, melancia, laranja e rúcula. Minha mãe dos céus, eu não conseguia parar de olhar, por mais força que fizesse. Que coisa esdrúxula. Pedro me dizia, ao pé do ouvido, que eu estava sendo indiscreta, olhando para as pessoas e seus pratos!
- Ué, indiscreta eu?
Num restaurante é onde se vê o grau de educação das pessoas. É um festival de gula, misturado com carências. A impressão que tenho é que não comem há muito tempo. Ou será a última refeição de suas vidas? Num restaurante “Livre”, as pessoas querem provar de tudo, mas não se dão conta que de pouquinho em pouquinho acabam comendo o mundo! E eu vou olhar!
Também vejo gente de dieta: tudo que é tipo de verdura num prato que mais parece os Jardins Suspensos da Babilônia. Por menos crítica que eu queira ser, não consigo desviar meu olhar. Meus olhos observam e relatam os fatos do cotidiano, sejam chocantes ou cômicos.
E as sobremesas? Uma grande mesa! Um pouco de tudo ao gosto do cliente. Cumbuca cheia, e por cima de tudo, um creme de qualquer coisa deliciosa. E, vamu qui vamu!
Saio meio apavorada dessa última jornada, mas vale a pena, amigos, “tudo vale a pena se a alma não é pequena...” como disse o grande poeta.
Não sei qual a razão de eu ter pensado em Fernando Pessoa e não só Sigmund Freud para finalizar esta crônica! Nada do que vi foi sublime, mas talvez meu inconsciente clamasse por um pouco de beleza e não de justificativas psicanalíticas.
É, foi isso. Deixo Freud pra lá, para as coisas mais sérias. Não tem quem não saia feliz de um restaurante com 'passe' livre!
Que cierto es lo que dices, a las mujeres o niñas de hoy en día, la cocina está de más, la igualdad entre hombre y mujer nos a llevado a ello. Yo estoy de acuerdo de que cocinar lo deben hacer de los dos, si los dos trabajan fuera de casa, como es el caso de las mujeres da ahora, yo también trabaje desde los 17 fuera de casa, y la verdad es que no tuve mucha ayuda de mi compañero, él no es de cocinar día a día, si de vez en cuando. Ir a comer a un restaurante es una buen opción.Por otro lado, que es de lo que va tu texto, es cierto, en lo que se pide en los restaurantes se va la cultura de las personas, como son. Es buena idea eso de llevar al restaurante a Sigmund Freud, y sí, dejemos en paz a Freud Feliz día amiga Tais. Un abrazo
ResponderExcluirHá pessoas que comem por fome, outras por gula. Como não sou pessoa de comer muito, confesso que muita comida no prato me tira o apetite. Compreendo, por isso, o que sente ao ver como as pessoas se servem exageradamente. Gostei da sua crónica, minha Amiga Taís.
ResponderExcluirTudo de bom para si.
Um beijo.
O pecado da gula.
ResponderExcluirNormalmente dá mau resultado para o aparelho digestivo.
Bjs
Tive que rir, Taís com tua crônica! Nada mais correta. Nos restaurantes vemos de tuuuuuuuuuuudo um pouco! Confesso que como tu ,não posso deixar de ver o circo de horrores...
ResponderExcluirO que também me deixa indignada são os restos que deixam nos pratos.
Pra que servir-se tanto?
Mas pior que tudo é numa praia há anos atrás: no bufê, mulheres de biquínis encostando os traseiros no mesmo... E os homens "sovaquentos" com as regatas e por perto ventiladores... Nunca mais consegui ir a nenhum na praia... Só imaginava os pelos deles e delas voando nas comidas. Que nojo!
beijos, lindo dia! chica
Bom dia, Taís
ResponderExcluirCrônica divertida, gosto de comer pouco, colocar no prato o essencial para não estragar a comida. A gula faz um mal enorme, um forte abraço.
Bom dia de paz, querida amiga Tais!
ResponderExcluirGostei muito do final poético da sua crônica, muito bom!
Sabemos bem que Freud explica, mas para que tanta comida junta e misturada que nem dá para sentir o paladar de cada coisa?
Há três anos que não vou a um restaurante ainda (desde a maldita). Compro por telefone o que gosto ou vou lá (bem pertinho, tenho quatro) e pego minha porção.
Realmente, tem toda razão, é impossível comer uma bacia de alimentos.
Nosso estômago é seleto, por sorte.
Seu bom humor contagiou minha manhã. Vamos rir para não chorar, como dizia meu pai amado.
Tenha dias abençoados e bom apetite com moderação!
Beijinhos carinhosos de gratidão e estima
Yo suelo cocinar en casa, eso no quita que en situaciones especiales no frecuente algún que otro restaurante.
ResponderExcluirBesos.
É isso, amiga Taís. Muitos aproveitam para tirar a barriga de misérias :) Nos dias segintes fazem dieta, se calhar forçada.
ResponderExcluirBeijos e bom apetite! :)
Aspeto delicioso que me deixou com "água" na boca.
ResponderExcluir.
Saudações poéticas e cordiais
.
Eu gosto muito de buffet e também fico espantada com a quantidade de comida colocada em alguns pratos!!!
ResponderExcluirPorém ainda me choca mais o desperdício. E não resisto a contar .
Normalmente viajo em grupo e , assim, uma das senhoras de minha mesa traz um prato cheio de comida , coloca uma garfada na boca e , com uma careta, diz que detesta afastando o prato ... e a cena repete-se por três vezes !!!
Não seria tão simples , tirar um pouco para o prato e provar??? Enfim....
Minha querida amiga, beijinho de bom resto de Janeiro :)
Quando eu vejo um restaurante, e pessoas como as descritas em sua crônica o primeiro pensamento que me vem é : "uauu, que orgia alimentar é essa!!" Penso que a gula tem origem no prazer primário do ser humano, ainda no útero materno, sugando o definho , e depois o seio. E você com seu jeito super simpático e bem humorado de escrever, faz pra nossa leitura um néctar para a alma, Taís. Parabéns.
ResponderExcluirBom vir aqui.
Um beijo carinhoso.
Taís, minha amiga, é isso, se enche o prato, engorda a conta, e o dono do buffet agradece... Creio que faço comedidamente os meus pratos quando a refeição é fora de casa em buffet. E o faço tantas vezes que aprendi a não ter os olhos maiores que a barriga, como dizia minha mãe.
ResponderExcluirComo acordo muito cedo, já estou indo almoçar fora... Vou preparar meu prato e almoçar na varanda, rsrsrs.
Bom apetite, minha amiga!
Minha amiga, me perdoe, mas farei igual à Chica, vou rir.
ResponderExcluirJá passei por situações iguais a essa, e é difícil não reparar. Então, pensando na linguagem aqui do sul (estamos expostos para o mundo), vamos com calma. Aipim... amo, mas, mais pra cima, é mandioca. Que delícia chegar a um post e ler "aipim"... Frito? Delícia. Cozido? Com molho, é tudo de bom!
Bufet livre dá nisso! Povo arma o prato como se fosse o Everest! Melhor um bufet por quilo. Pegou, pagou, mesmo que haja sobra! Mas, cada um com suas maluquices, não é?
Fico imaginando você e Pedro nessa cena! O Pedro se satisfez, enquanto você... rsrs.
Taís, grato sempre por suas visitas e comentários, e me alegrou que você e Pedro leram, juntos, meu causo do "Seu Almar"! É um causo antigo, lá de 2012, um daqueles que me orgulho de ter escrito. Agora, coloquei outro, mais cômico, pois muita gente me mandou e-mail dizendo que chorou (?). Então, vamos fazer rir.
Grande abraço, minha amiga. E, quando vier à Curitiba, me avisa! Vamos no Madalosso, o segundo maior restaurante italiano do mundo, aqui no bairro Santa Felicidade. Lá, você verá pratos "montanhescos", pois o bufet é livre... rsrs. Bom fim de semana, Taís.
Marcio
Querida Tais, boa crônica, sabe, nem olho muito os pratos das pessoas, como elas se comportam em restaurantes, a gula prevalece em muitos, não tem jeito.
ResponderExcluirComportamentos que muitas vezes nos causam " vergonha alheia" ou dão inspiração para se compor crônicas assim, você tem senso crítico e nos diverte, muito bom!
Amei ler, abraços apertados querida amiga!
Boa tarde, querida Tais
ResponderExcluirPrimeiramente gostaria de te deseja um Feliz e Abençoado Novo Ano repleto de saúde e paz.
Me diverti com a sua crônica.
Vemos muita gente sem noção nos restaurantes.
Aliás não só nos restaurantes. Elas estão espalhadas por todos os lugares.
Tens toda razão!
Deixo um beijinho e o meu carinho.
Verena.
Eu também sou muito observador. Presumo que essas observações devem ser bem interessantes e divertidas, não é mesmo?!
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts interessantes. Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
Totalmente cierto que en los restaurantes se ve la educación y el comportamiento de las personas.
ResponderExcluirLa avaricia por la comida es grande. Llenan los platos y, después, sobra la mitad.
La verdad es que no soy partidaria de los buffets. Hay personas que son muy poco correctas.
Un placer leerte.
Un beso.
Prezados Taís,
ResponderExcluirBem, como você em alguns restaurantes, não se pode deixar de olhar com espanto para algumas pessoas ...
Para nós dois, é muito limitado comer em restaurantes devido às nossas condições de saúde.
Então eu cozinho nossas refeições aqui em casa para me manter vivo.
Abraços,
Mariette
Quando li a tua crónica pensei que, desta vez, te preocupaste em fazer rir os teus Amigos, mas depois pensei que o que relatas também é para pensar e muito. Como tu, também eu gosto de observar as pessoas, quando, num restaurante, espero a comida e não é para ver se comem muito ou pouco, porque isso é da vontade de cada um. Há alturas em que somos obrigados a olhar, porque a falta de educação é tanta, que falam alto, atendem o telemóvel sem a minima preocupação de que ouçam a conversa ondem surgem gargalhadas misturadas com palavrões inadmissiveis, assim, em " alto e bom som". O que me choca é a maneira como pegam a comida num buffet, passando à frente , espirrando, tossindo e, de repente, voltam atrás para devolver à bandeja algum alimento que já tinham no prato, ou porque não lhes agradava, ou porque viram na frente outro mais gostoso. Como diz a Chica e muito bem... " um nojo " e um derespeito por quem vai comer aquela comida. E quando estamos num restaurante onde se paga por pessoa, independentemente do que se come? É uma correria, enchendo uma vez e outra a " bacia ", como que a dizerem : " já que está pago, deixa-me comer até ficar farto "..., dá vontade de lhes perguntar se são como os camelos que têm de armazenar os alimentos nas bossas já que no deserto custa encontrar um oásis , mas aí estaria a ofender estes simpáticos animais que não têm outra alternativa a não ser comer para um " um mês ", como se costuma dizer . E depois é ver aquelas " bacias em cima das mesas, com muita comida dentro, num desperdicio que choca e os gulosos com a barriga estufada, parecendo que vai rebentar. Saiem satisfeitos...pagaram mas comeram até fartar. Sim senhor! Palmas para eles ! Se o mundo acabar amanhã, vão de barriguinha cheia. Taís, hoje ri com a tua crónica e foi bom, pois o frio aqui está tão, tão gélido que só mesmo um pingo de humor para me aquecer. E, como já conversei bastante, já aqueci a alma com a tua boa disposição e também com alguns comentários dos amigos, vou deixar este " restaurante ", pois já vejo fila na porta à espera de mesa. Livr. Voltarei outro dia, menos confuso, certo? Obrigada e fica bem, com saúde e com a boa disposição que mostras neste texto, pois faz-nos muita falta nestes tempos tão conturbados. Deixo-te muitos, muitos beijinhos, tantos, tantos que enchem uma " bacia " daquelas enormes, usadas antigamente para lavar a roupa
ResponderExcluirEmilia
Cierto en ese tipo de restaurantes en los que te sirves tu mismo algunos parecen no haber comido en años. Yo en los desayunos de los hoteles junto al café con leche y el zumo acompaño cada día con unos productos de los que ofrecen.
ResponderExcluirSaludos.
Eis uma engraçada Crónica onde impera algum exagero, creio.
ResponderExcluirMas, é esse exagero, no observar excessivo do 'prato alheio', narrado pela amiga Taís que reside o ponto cómico de hoje.
Comer para Viver e não Viver para comer, é algo que não ocorre a quem gosta de comer bem e almoça em restaurante self service. Pois se paga tanto por comer como um alarve ou como um passarinho...é fartar vilanagem..Eheheheh
Grata por me ter feito rir a esta hora tardia de recolher ao leito, minha amiga.
Beijinhos e muita saúde.
Nos restaurantes vê-se de tudo.
ResponderExcluirMas há alguns que não é boa ideia lá ir... porque há imagens que chocam.
Magnífica crónica, gostei de ler.
Continuação de boa semana, amiga Taís.
Beijo.
Oi Taís
ResponderExcluirChegando tarde para esse banquete rsrs mas confesso nao sou fã de restaurantes
prefiro aquela comidinha naquela mesa de sempre ... claro que sempre vamos ! costumamos aqui festejar aniversários nos restaurantes ( quem quer fazer festa, para adultos) o melhor presente é estarmos junts rindo e comendo, de preferência tudo que não comemos em casa. Sempre recomendo ´comam o que nunca terão em casa ' rsrs
É isso, Tais suas crônicas sempre me levam a escrever mais um pouco .Pelo visto, todos aqui escrevem bem e muito rsrs Muito boas ideias as suas.
Beijinhos, amiga e bons dias .
Grande crónica do quotidiano, Tais. Um buffet delicioso de excessos e maus comportamentos, servido com uma dose generosa de ironia e bom humor.
ResponderExcluirJá vi demasiadas cenas-buffets em restaurantes de hotéis e resorts «all inclusive». E pior que pratos horrorosamente cheios como se a comida fosse acabar ou o mundo desabar, é ver homens e mulheres sentados o dia todo no bar da piscina, bebendo bebendo bebendo (e não é água, não), meio-tapados por uma torre inclinada de copos vazios. «Coisa esdrúxula!»
Triste mundo em que vivemos, um «festival de gula» onde a cada quatro segundos uma pessoa morre de fome.
(para que conste: gosto do conceito buffet)
Beijo, querida amiga.
Acredite se quiser, mas há pessoas que se tivessem em casa essa mesma variedade comeriam de forma igual. Na família direta, tenho filho e netas 3 pessoas que comem que até me aflige. Em casa claro que restaurantes só em dia de aniversário. A Margarida de 3 anos, quando não está doente come mais do que eu e o marido junto. O curioso é que os três são bem magros. Eu costumo dizer que têm "bicha solitária". A minha irmã também come muito e pesa 46 kg. Eu tenho 74 e ela costuma dizer que se comesse como eu já tinha morrido tuberculosa. Estou em crer que estes quatro familiares em restaurante aberto teriam pratos assim, ou não, talvez por vergonha não o fizessem e depois completariam em casa a refeição, com uma sande e leite.
ResponderExcluirAbraço e saúde
Então, não é que é mesmo? Vivemos num mundo de excessos. Seja na moda dos restaurantes "self-service", como em todo e qualquer aspecto da vida. A sofreguidão em aproveitar o que está à disposição ou não, a loucura da acumulação que só nos acomete a nós, os chamados racionais, deixa-nos ficar muito mal neste mundo de Cristo, como se diz na minha terra. E assim vamos nós, olhando para os nossos respectivos umbigos. Concentrados nisso, tudo nos passa ao lado.
ResponderExcluirBela Crónica, minha querida amiga Taís . Com o seu olho clínico, faz-nos ver a Tristeza das nossas debilidades.
Beijinhos
Olinda
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirÉ de facto uma realidade. Há restaurantes que vamos uma vez e não voltamos. Tal é a péssima qualidade das refeições. Mas outros, são ótimos.
Eu gosto de cozinhar. Mas por vezes sabe bem ir almoçar ou jantar fora. Para variar...
Excelente crónica, minha amiga!
Gostei de ler.
Votos de um excelente fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Desgraciadamente, eso suele ocurrir amiga Taís, y te lo dice alguien que lo ha vivido casi a diario en sus propias carnes. Cuando trabajaba en el hotel e iba a comer al medio día, veía como mucha gente cogía varios platos y se llevaban a la mesa gran cantidad de comida como si el bufé se fuese a quedar sin nada. Luego la mayoría de esa comida lamentablemente se les quedaba en los platos y los vaciaban en el recipiente que había al efecto de posibles sobras. Todo ello denotaba una falta de educación tremenda, en el mundo existe mucha hambre y no se puede ir por la vida tirando comida de esa manera. Había días que me retiraba y no comía en el bufé porque lo que comía me sentaba mal viviendo esas lamentables imágenes y que a su vez ocurría con muchos niños y que sus padres eran incapaces de llamarles la atención. Simplemente, situaciones vergonzosas, estimada amiga. Y te estoy hablando de un hotel de cinco estrellas, de lo mejorcito del levante español, que se supone suele ir gente de un nivel medio alto, pues nada la educación no existía ni por asomo.
ResponderExcluirUn gran abrazo y feliz fin de semana con paz y felicidad estimada amiga.
Olá :)
ResponderExcluirSó ver a fotografia , já me deixa cheia.
Gostei de ler.
Freud devia explicar esta predisposição para excesso alimentar, como uma carência na puberdade :)
O ter pensado em Fernando Pessoa, quem sabe, por ser ele também um homem de excessos e vícios, tais como, absinto, ópio e tabaco.
Mas pronto, cada um come aquilo que aguenta, ou não... ficando alguns depois a pensar que cometeram o pecado da gula.
Abraço e brisas doces **
Taís, confesso agora não saber o que está mais engraçado: tua crônica ou os comentários! Tem monte Everest aqui, pelos voando com o ventilador...
ResponderExcluirParabéns, nos proporcionou um bom banquete de risadas!
Beijo
Siempre es genial comer afuera. Pero a mi me gusta cocinar. Te mando un beso.
ResponderExcluirestupendo relato Tais sobre
ResponderExcluirla cocina y su auge cada dia
al escoger más personas el
comer fuera de casa ,surjiendo
multitud de restaurantes...ha
sido un placer leerte Tais feliz
semana , vuestro amigo siempre . jr.
Ir comer em um restaurante é uma boa opção. Mas deixemos que que os bons costumes afastem o pecado da gula.
ResponderExcluirSorri com esta Crónica/maravilha. A verdade está dentro de cada prato.
É a cultura do povo, tal como é.
Amei, Taís.
Beijo
SOL da Esteva
Ohhh Taís
ResponderExcluireu sempre cozinhei tanto, meu filho não foi alimentado por MacDonald's nem Pizzas, mas vejo minha nora nada preocupada em dar essa alimentação aos meus netos e juro-lhe que minh'Alma sangra, de dor
Horrível comer isso todas as semanas, depois dizem que aparecem doenças de fígado, estômago, pudera...comendo isso quando as mães não querem ter o trabalho de cozinhar comida mais saudável...enfim...
diz: Num restaurante é onde se vê o grau de educação das pessoas.
Pois, nunca tinha pensado nisso, mas agora concordo, é mesmo verdade, há pessoas que fazem figuras tão tristes...
Pois é..."A impressão que tenho é que não comem há muito tempo". - as pessoas andam estranhas, sem modos...
Aquilo que chama restaurante com 'passe' livre - por cá dizemos comida buffet
e, muito sinceramente não gosto, tem muito menos qualidade do que sendo comida escolhida "à carta" feita na hora! Não vou muito a restaurantes, desde o ano passado cozinho menos mas vou buscar comida já feita 2 x por semana.
Não sei se sabe mas tenho 5 blogues
gostaria que me visitasse, mas percebo que nem todos eles
tenham temas que lhe interessem...
hoje convido a ver um dia que passei na cidade do Porto,
espero que goste!
Aqui:
http://meusmomentosimples.blogspot.com/
Bom domingo,
beijo da Tulipa
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e desejar uma feliz semana, com muita saúde.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Jajaja, que divertido lo que nos cuentas, Tais.
ResponderExcluirA mi también me gusta observar a la gente, pues es ahí donde está la esencia del ser humano y el comportamiento de la sociedad.
En la mesa y en juego se conoce al caballero, reza un antiguo refrán.
Los excesos son malos.
La comida basura, que llaman, campa a sus anchas.
Me he divertido mucho con el relato.
Y Pedro pidiéndote contención...jajaja.
Abrazos.
Bom dia, Tais.
ResponderExcluirEm suas ponderações observo que foi inevitável
a sua observância a algumas atitudes de flagrante
falta de educação de algumas pessoas no restaurante.
Também, pudera! Pelo que você diz havia "pratos que
pareciam bacias". Fico a imaginar como deve ser, então,
o comportamento desses clientes à mesa. Certamente
é muito vergonhoso.
Penso que a televisão deveria dispor algum tempo para
apresentar regras de boas maneiras. Isso poderia fazer
com que tais pessoas refletissem sobre o próprio comportamento,
uma vez que não tiveram a necessária educação no lar.
Gostei de sua reflexão, alíás, você é sempre muito sensata e
verdadeira e seus escritos encantam seus privilegiados amigos e
leitores, entre os quais tenho o prazer de estar incluso.
Com efusivos parabéns, desejo-lhe abençoada semana com
saúde, alegrias e paz.
Cordial abraço com a admiração de sempre.
Uma excelente crônica, querida Taís!
ResponderExcluirRealmente é um relato verdadeiro, pois já presenciei em alguns restaurantes,
gente com exagero de comida no prato, isso é costume de algumas pessoas, como dizia meu pai, "são esfomeados"! :) :)
A nossa cultura é muito civilizada e rica e por uns todos pagam. Isso é verdade.
Querida Taís, desejo a você e família, saúde e muita paz.
Ótimo 31 de Janeiro e excelente Fevereiro.
Beijinhos.
Rsrsrsrs é até engraçado e Ilário vê essas montanhas nos pratos das pessoas. Também penso como você. Como pra onde vai tanta comida. É gula mesmo. Bjs querida
ResponderExcluirBoa tarde Taís,
ResponderExcluirAqui em casa ainda somos como nos velhos tempos. A comida é feita em casa e só de vez em quando vamos ao restaurante.
Nos de self service há sempre um exagero e as pessoas não têm a noção do quanto estão prejudicando a sua saúde.
Há que ter bom senso em tudo e a alimentação devia ser vista com outro olhar.
Nao sei o que essas pessoas pensam quando levam esses pratos tao cheios e misturados de tudo.
Como sempre uma excelente Crónica.
Beijinhos,
Ailime
Minha querida Taisamiga
ResponderExcluirMas que bela crónica com tudo o que é preciso para despertar o interesse dos leitores incluindo a ironia qb… Mas há restaurantes e restaurantes, uns apenas para comer outros também para observar quem come e como come. É aí que entra a tua habilidade que leva a consigas citar o nosso Pessoa e até o Freud; é obra.
Por força das andanças pelo orbe terráqueo fartei-me de utilizar restaurantes – mas tinha de ser. Quando o fazia em companhia da Raquel tentávamos escolher os mais recolhidos sem grandes publicidades – o que quase sempre se revelou certíssimo.
Com os quatro netos e a neta ainda crianças costumávamos ir a um restaurante chinês próximo da nossa antiga casa, um apartamento pombalino, enorme, no bairro da Lapa. Ali ensinei os catraios a usar os fachis (os pauzinhos chineses) que até hoje usam.
Também fomos muitas vezes com eles aos rodízios que por aqui foram aparecendo por iniciativa de brasileiros ou de portugueses retornados do Brasil. Com isso cimentámos a ligação com eles que, felizmente se mantém. Por isso digo que temos a melhor família do Mundo.
Os almoços e jantares domingueiros ou em dias de festas em nossa casa são uma delicia que tencionamos, a Raquel e eu manter enquanto a saúde e as forças o permitirem. Mas os anos já pesam. Por isso, os dois últimos jantares de aniversário decorreram num restaurante chinês que está num prédio afastado apenas a dois daquele em que vivemos.
Não há barulho, há mesão de comidas diversas para self-service, menu para escolha de pratos e outro para grelhados na hora. Nada de confusões – é uma beleza.
A tua excelente crónica (que se fosse da autoria do rei dom Dinis seria de Maldizer…) inspirou-me a escrever este cometário tentando ignorar o cunho negativo – mas profundamente verdadeiro – do teu texto. O esbanjamento, o desperdício, a má educação, a falta de atenção para com a multidão dos desgraçados que morrem à fome, tudo isso causa-me uma revolta incomensurável. Em boa verdade, podemos e devemos lamentar o que se passa, mas mais do que isso nada podemos fazer.
A época dos bons exemplos parece ter os dias contados. Na gastronomia como em tudo o resto. Pode ser o pessimismo de um homem de 81 anos que viveu mutas vidas e comeu em motos restaurantes. Mas, posso garantir-te, a ti, querida Tais e ao teu Pedro que não abdico dos princípios pelos quais sempre me norteei. Até nos restaurantes.
Beijos & queijos (e um abração ao Pedro)
Henrique
NB – Aguardo a possibilidade de um dos meus filhos ou netos se deslocar aos Correios para enviar o livro. Apenas for possível seguirá.
Boa tarde. Tenho sentido dificuldade de comentar aqui, não sei se a internet ou alguma incompatibilidade,mas acho que desta vz conseguirei, apesar de a roda continuar e aparecendo a mensagem para esoerar sair r, Enfim, gostei da crônica, repleta de perfeitas observações. A sedução pelo olhar vemos frequentemente, Trágico/cômico. bjs
ResponderExcluirTaís:
ResponderExcluirtambién a mí me resulta curioso ver a la gente en esos restaurantes de "bufé libre": comen y comen y comen como si fuesen cerdos de granja. La excusa es siempre la misma: como el precio es fijo, voy a aprovechar y llenar los platos, aunque luego sobre mucha comida.
Tengo una sobrina que trabajó en un restaurante de este tipo y me contaba que la gente desperdiciaba muchísima comida porque no podía comérselo todo. ¡Un escándalo y una muestra de la estupidez humana!
Beijos e abraços.
Nesses restaurantes livres, pouco comuns por aqui, há gente que parece ser capaz de comer o mundo inteiro...
ResponderExcluirMagnífica crónica, como sempre. Gostei de ler.
Continuação de boa semana, amiga Taís.
Beijo.
hola Tais vengo a releer tu
ResponderExcluirestupendo relato sobre los
restaurantes un bello reportaje
sobre la actualidad reinante
y desearte para ti Tais y todos
los de tu familia un buen fin de
semana , y un fuerte abrazo , vuestro
amigo .jr.
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Mientras te leía me has hecho reír, diciéndome a mí misma, que los seres observadores, (por decirlo de forma elegante, si no, diría "chafarderos"), si nos fijamos en la gente es sólo con el buen propósito de tener noción de las cosas.
ResponderExcluirY me ha venido a la mente un viaje que hicimos hace muchos años a un pueblo de los Alpes suizos, donde había ocho venerables ancianitos super delgados que cada noche se preparaban en el self-service unas bandejas que captaban tu atención porque las cantidades no eran humanas.
Reconozco que me tenían perpleja y no podía dejar de mirarlos, porque, ¡Se lo comían todo sin dejar una miga en la mesa!
Mi marido se reía de mi interés y me decía que tomara buena nota, porque aquellos veteranos nos iban a enterrar a todos los presentes.
Hoy, que hace muchos años de aquello, me lo has hecho recordar.
Y hasta me ha parecido ver por allí a Freud y Pessoa con sus bandejas abultadas...
Un beso, Tais.
Olá Taís
ResponderExcluirCá estou eu aqui de volta
Com minha foto mesmo e meu blog Minha Literaturinha de volta...
Meu namorado deixou eu voltar com o blog caso e conservasse um blog só para ele, mas você deve pensar... -Você não excluiu seu blog? Como pode ter ele de volta,,,,,,?
Pois é, eu baixei o blog antes de exclui-lo, foi uma benção, criei outro blog e importei todo o conteúdo! Só que perdi muitos comentários, essa foi a pena, mas estão meus textos todos lá, desde o começo.
No mais é isso, agora tenho dois blogs mesmo. Agradeço por tudo que me ajudou amiga, realmente parte o coração excluir um blog de tantos anos...
Sobre sua crônica, eu imagino, eu sou daquelas que logo já se satisfaz, nunca fui de comer muito, acho feio também a tal da gula.
Mas comer com temperança é uma linda virtude.
Abraços e bom sábado!
Muitas pessoas voltam-se para a comida em excesso... porque lhes dá uma sensação de conforto... que a vida nem sempre lhes proporciona... outras porque lhes dá energia redobrada, se por motivos profissionais, têm horários desregulados, por exemplo. Passei a compreender melhor, porque vejo tantos enfermeiros, por exemplo, com excesso de peso. Como profissionais de saúde, certamente sabem que lhes é prejudicial, mas... o ritmo profissional e o metabolismo, talvez a isso "obrigue"... Nem sempre a fome ou gula... definem cabalmente, tais excessos, a psiquiatria realmente oferecerá muitas explicações para tal. Este tema foi há tempos abordado num podcast que ouvi... pelo que fiquei mais atenta, a tudo o que nos escapa à primeira vista, por intermédio da opinião de um psi, no referido podcast...
ResponderExcluirUm tema bem pertinente, Tais! Por detrás de muitos excessos alimentares... poderá esconder-se um mundo de carências ou desequilíbrios vários...
Eu tendo a evitar este tipo de restaurantes, por uma razão simples, porque o excesso de comida à vista, produz logo em mim uma sensação de enfartamento... pelo que me serviria a mim mesma, bem pior, do que num restaurante onde o prato já nos é apresentado... com uma quantidade supostamente "equilibrada".
Um beijinho! Bom final de domingo!
Ana