daqui: Das Artes
___Taís
Luso___
Quando
vejo como somos frágeis diante das
doenças e das grandes epidemias,
passo a refletir
o que estamos
fazendo com
nossas vidas e
o pouco valor que damos
a ela.
Quantas
brigas compramos;
quantas
vezes colocamos as
mãos em vespeiro
ao falarmos sobre
política ou qualquer outro assunto que
seja nitroglicerina pura?
Brigamos de
graça! Um estresse que podemos evitar para nosso próprio bem.
Pouca
coisa basta para um abalo
nas relações
entre amigos,
parentes, pais
e filhos. Muitas coisas por bobagens, outras muito desgastantes em defesa de alguém que não merece.
Ao longo do caminho perdemos oportunidades e não nos damos conta de como a vida poderia ser maravilhosa se
agíssemos com um coração mais dócil
e
uma mente mais aguçada
para deixar passar muitas bobagens - o estopim para brigas e afastamentos. E, quando
nossos entes queridos partem,
quando
a saudade aperta, ficamos a pensar, o quanto poderia ter sido diferente nosso relacionamento se não
fossemos tão duros em nossos julgamentos. Mas o tempo passou.
No
fundo não sabemos lidar com a felicidade, nem
com as tristezas e muito menos com as contrariedades.
Dizemos, muito, que estamos aqui de passagem, mas para
onde pretendemos
ir?
Não aprendemos a viver aqui e já sonhamos com outra vida? Onde?
Anos
atrás
os
relacionamentos
familiares
eram
mais valorizados;
os amigos eram leais
e
tínhamos em nossos
ídolos uma grande inspiração e enorme admiração.
Hoje,
parece que tudo evaporou, outros valores tomaram o lugar de nossos
ídolos,
e esses
também ficaram raros.
Nós
mudamos, as famílias mudaram, a sociedade mudou.
Todos
perderam.
____________//_______________
Taís, um texto redigido com muita inteligência, serenidade e atenção perante a vida :)
ResponderExcluirgostei, encontrei preocupações que também me perturbam
como encontrar inspiração quando nos deparamos com visões de muita mágoa e "ídolos" do mal que não saem da cena e dos espetáculos diários?!
Há quem diga que aqueles que tiveram experiências diversas lamentam as transformações. Até certo ponto somos saudosistas, mas os valores tão necessários ao viver evaporaram e estão trazendo um grande sentimento de solidão, pois os vínculos hoje são efêmeros. As crianças têm seus ídolos imaginários apresentados pela mídia(super heróis) mas na realidade as representações não têm consistências. Vamos navegando, buscando encontrar em nosso interior recursos que nos auxiliem a caminhar por tempos tão sombrios.De volta para meu aconchego. bjs
ResponderExcluirLucidez é teu nome nas palavras e pensamentos.Gostei muito,Taís!Tanto mudou...Impressionante, mas não podemos pensar que tudo antews era melhor...temos que nos adaptar! bjs,chica
ResponderExcluir"o mundo é composto de mudança" , já dizia o Poeta
ResponderExcluirmas nem sempre para melhor, tem toda a razão, amiga Tais.
crónica notável, com sempre aqui acontece
beijo
E seria bom que refletíssimos sobre o assunto!!! Bj
ResponderExcluirGostei de ler, o que bem escrito está no texto. Dou muito valor à vida porque sei quando esta acabar não há outra nem melhor nem igual a esta. A ganância dos homens que não olham a meios para atingir os fins é que contribui para que não se respeite a vida daqueles que trabalham humildemente para viverem em paz.
ResponderExcluirBom fim de semana amiga Tais Luso. Beijos.
Não contrario nada do que aqui li, mas hoje mesmo senti o ego ficar-me enorme: meu neto me olhou com admiração.
ResponderExcluirA partir de agora tenho que ter cuidado em evitar desiludi-lo.
Este comentário nada tem a ver com a sociedade individualista que nos rodeia?...
Quem disse?
Gostei muito desta tua crônica, na qual falas sobre coisas de grande importância para qualquer pessoa. Eu conheço muita gente com boa saúde, bom emprego, boa família e não se dão conta de toda essa riqueza para a vida. Muitas vezes fico com a impressão de que são pessoas alienadas, sem o menor senso de valor. Bom seria se as pessoas fossem mais ponderadas, mais compreensivas, e também dotadas da capacidade de ver as dificuldades pelas quais passam os seus semelhantes, que não pedem ajuda nem conselhos.
ResponderExcluirUma crônica belíssima, plena de sensibilidade, de humanidade. Parabéns à minha cronista favorita.
Um beijinho daqui do escritório.
Querida Taís,
ResponderExcluirMinha grande referência na vida, minha grande inspiração e modelo. foi meu pai... E aí lhe digo, que sua grande companheira de uma vida toda (minha mãe), soube levar nossa família no bom conceito que a palavra família representa.
Eu concordo contigo que mudamos... Mas, será que mudamos tanto assim? Sempre existiram bons exemplos e modelos ruins, dentro da sociedade. As famílias mudaram? Creio que os pais do “Hitler”, por exemplo, lá nos idos anos (1889), criaram o “pequeno Adolf”, para ser um homem bom, da mesma maneira que os pais do mais recente lunático do Mundo, “Kim Jong-un”, político norte-coreano, que se autointitula (Líder Supremo do seu país, desde 2011), também criaram o rapaz para ser um sujeito de bem. Eu creio, que na realidade, algumas pessoas mudam para pior, por sua conta e risco, fazendo a sociedade mudar para pior, junto delas também.
Na cultura e tecnologia (mesmo com tantas informações vindas de todas os lados), os grandes pensadores e inventores, deixaram de existir e hoje só melhoramos as “engenhocas” criadas no passado. Já em matéria de saúde, a sociedade ainda vive bem próxima das grandes pandemias de saúde que tivemos ainda no século XVII, que tinha Febre Amarela, Varíola, Cólera, Peste, etc... Mais recentemente, foi o tempo do Ebola, Febre Aviária, Gripe Suína e Vaca Louca, enlouquecendo de medo também as pessoas. Hoje está aí o Coronavírus... A sociedade mudou e emudeceu diante de seus medos... E para piorar o que já era ruim, muita gente ainda suja a própria água que faz higiene e ingere.
Aqui, uma singela homenagem aos nossos heróis:
♫...Pai, você foi meu herói, meu bandido;
Hoje é mais muito mais que um amigo;
Nem você, nem ninguém tá sozinho;
Você faz parte desse caminho; Que hoje eu sigo em paz... Pai... Paz ♫
Beijos e bom final de semana!!!
¡Hola, Tais!
ResponderExcluirGracias por darme la oportunidad de leerte, estoy totalmente de acuerdo con lo que tan bellamente explicas en este importante texto.
Es una gran verdad, el mundo marcha sin rumbo hacia la hecatombe, entre la pandemia que serán pocos los que se libran de ella, ¡las catástrofes naturales provocadas toda la humanidad! Todos somos culpables de un modo u otro. ¡Y las relaciones sociales… Nana es como entonces! dieron un retroceso de noventa grados, Nada es lo que era y crece cada día más el egoísmo.
Ha sido un inmenso placer pasar a leerte.
Te dejo mi gratitud y mi estima.
Un beso y bendiciones.
Hola Tais, paso de nuevo para comentar algo sobre las pinturas que tienes en la otra página. Quiero decirte que eres una gran Artista y te dejo mi admiración, pues son una preciosidad, tienen un gran valor y tú también. la pintura también es poesía, me ha maravillado. Mi gratitud por tu bonito hacer.
ResponderExcluirBesitos y bendiciones.
Olá, Marina, fico muito feliz por você ter gostado e pelas suas palavras tão delicadas.
ExcluirMantenho, o blog 'Das Artes' com extremo carinho. Nasceu com o Porto das Crônicas, tempos depois tive de separar, cada um na sua especialidade.
Grande beijo, querida Marina, grata pelo seu comentário sobre o Das Artes, também.
Tudo o que a amiga Tais escreveu, reflecte a mais pura verdade. Porém, e apesar de todos nós fazermos essa mesma reflexão, sobretudo nas horas de perda e arrependimento, é essa a natureza humana: agir por impulso, e assim continuará a Humanidade, por todo o sempre.
ResponderExcluirEsta é a minha sincera opinião.
Beijinho amigo com votos de boa semana.
Querida Tais, que postagem magnifica! Confesso que me levou a meditar sobre tudo que fiz e sobre o que poderei fazer para um futuro mais saudável. O teor bastante reflexivo não me pede um comentário extenso ; então para por aqui para uma reflexão mais ampla. Parabéns ! Grande beijo. Feliz domingo.
ResponderExcluirpois é hoje em dia nao esta facil pois tudo mudou e vai mudar pois ha cada vez mais pessoas egoitas mas bom é a vida adorei este post bjs
ResponderExcluirBia tarde de Domingo, querida amiga Taís!
ResponderExcluirJá havia lido, mas queria degustar primeiro.
Cada vez mais me convenço que o bem está no ar... Independente do mal querer, astutamente, nos tragar e engolir.
Lendo o comentário do seu esposo, o final dele me representa aqui... "Bom seria se as pessoas fossem mais ponderadas" ... Per-fei-to!
Fico admirada que, ao invés de usarmos nossa inteligência para o bem comum, usamos para ou idolatrar poucos, ou massacrar outros tantos. Lastimável sermos assim.
Ídolos não eram invejados e sim admirados...
A admiração faz ponte para o bem e a idolatria cria abismos onde residem males mil
Amo sua perspicácia em abordar temas com a maior leveza e inteligência. Parabéns, amiga!
Tenha um novo mês muito feliz e abençoado!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Excelente a sua crônica, Taís.
ResponderExcluirRealmente existem pessoas perdendo a oportunidade de ficarem quietas.
Um beijinho carinhoso para você.
Verena.
Uma publicação maravilhosa que deve merecer uma reflexão profunda. Amei ler e ...ficar em silêncio pensativo
ResponderExcluir.
Domingo feliz
Oi Tais, gostei muito de seu texto, cheio de reflexões.
ResponderExcluir"Não aprendemos a viver aqui e sonhamos com outra vida? " Isso foi genial!!
Confesso que muitas vezes vacilo em relação a comentar política com pessoas que tenho apreço ou afeto, já perdi alguns amigos, mas por outro lado certas coisas que vejo não consigo me calar, se todos calarem...A melhor solução foi determinar quais redes eu uso para isso, aqui no blog muito pouco.
A vida é realmente muito curta para perder tempo sendo chato ou aturando chatices.
Tudo muda o tempo todo e estamos aprendendo ou pelo menos deveríamos estar, a virtualidade chegou com tanta força e penso que a humanidade não estava preparada para toda essa zoeira conflitante na cabeça.
Adorei seu texto, parabéns mais uma vez!
Abração!
Uma crónica muito reflexiva e muito lúcida. É verdade tudo o que escreve. Infelizmente damos pouca importância a esta vida que afinal é tão frágil. A memória das coisas vai mudando e aquilo que recordamos muda-nos…
ResponderExcluirUma boa semana, minha Amiga Taís.
Um beijo.
É verdade, amiga Taís. Sendo tudo tão meteórico e frágil, não vale a pena tanta empáfia e arrogância nos relacionamentos do dia-a-dia; tanta prepotência e autoritarismo nas relações entre os governantes e os cidadãos; semelhante despotismo e abuso de poder das nações mais poderosas para com as mais fracas e dependentes.
ResponderExcluirDe repente tudo cessa, já para não falar na assustadora errância do planeta Terra no seio da vastidão do cosmos.
Um abraço e boa semana.
Boa tarde, querida Tais, excelente crônica, pois nos deixa refletir sobre o assunto. Estamos sempre procurando alguém para defender, e com isso a briga está comprada.
ResponderExcluir"Nós mudamos, as famílias mudaram, a sociedade mudou.
Todos perderam."
O pior que às vezes, nem percebemos que estamos perdendo algo valioso para nós.
É difícil decidir como agir, em tempos sensíveis como o que estamos vivendo.
Parabéns pela sua crônica. Voltarei para ler a anterior. Beijos!
As mudanças foram muitas e os prejuízos bem maiores. Bela e verdadeira a tua crônica Taís. Parabéns!
ResponderExcluirBeijos e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Uma crónica brilhante e bem verdadeira.
ResponderExcluirTudo tem mudado ao longo dos tempos e na nossa correria diária, vamos muitas vezes passando pela vida sem dar valor ao que temos.
Boa semana e um excelente mês de Março
Beijinhos
Excelente crônica, Taís!! Houveram tantas mudanças que realmente todos nós perdemos.
ResponderExcluirE não é saudosismo, não, é a realidade ao encarar os valores de hoje dentro da nossa sociedade. Parabéns pelo tema!! Beijinhos e boa semana!
Amazing post, so interesting! ♡ If you want to follow each other, let me know on my blog. ♡
ResponderExcluirFrom The Magical Forest To The Moon | Essence Palettes | Q's by Vanity Fair | Insta
Todos perderam, nem mais. Mas sabe uma coisa, Taís? Há muita gente em contramão, a querer contrariar essa tendência. No fundo, e quando tudo parece mal encaminhado, o ser humano demonstra sempre capacidade para se renovar.
ResponderExcluirTenha uma boa semana :)
A mudança... é actualmente a única certeza que temos... sobre tudo à nossa volta... o que importa, é que não mudemos nós, por imposição do mundo!...
ResponderExcluirQuando isso acontece... perdemos a nossa essência... perdemo-nos de nós!...
E a respeito de tal tentação... desafio-a a conhecer este notável poema de José Régio, Tais, de nome Cântico Negro, de que deixo apenas a parte inicial e final...
"Vem por aqui" - dizem-me alguns olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
(...) Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui!"
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!"
Adorei a sua profunda reflexão, nesta crónica, Tais!
Beijinhos! Boa semana!
Ana
Tais Luso que bonita reflexão constitui mais este teu interessante este teu post e seu texto. Realmente adoro tudo o que escreves. Serei muito pró- sociologia, por isso porei em dia a leitura do que o está faltar, pois mais um problema cardiológico me tem inibido, mentalmente, da actividade. até que uma demorado tempo, de espera de uma consulta médico-cardiológica, no hospital resolveu com apenas mais um comprimido. Realmente, devemos ser de todo humanistas, em qualquer circunstância. Demos pois o exemplo, para um mundo melhor.
ResponderExcluirBjs
Oi Tais, infelizmente os bons relacionamentos estão escassos, cada um vive em seu mundinho egoísta, não é verdade? Precisamos de relacionamentos sólidos permeados de amor verdadeiro. Bela tua crônica, beijos!
ResponderExcluirPois é, a vida está aí e a perdemos aos poucos. O que adianta dominar as alturas, se, às vezes, não conseguimos nos entender no seio da família? Para que a escalada? Só para vibrar de alegria depois? E valeu a pena? A sua crônica mais uma vez pisou nos calos. Parece que estamos no mundo como visita. E preciso habitá-lo com urgência...
ResponderExcluirUm beijo, Taís!
Tienes mucha razón. Tenemos que valorar las cosas buenas de la vida. Todo lo que recibimos a diario de bueno, que es mucho. Pensé mucho en ti y en Pedro cuando estuve en Guarulhos de ida a Recife y había mal tiempo. Por un momento creí que mi amiga que venía de Florianopolis y yo de Montevideo nos teníamos que quedar una noche en Sao Paulo. Me dije.... Aprovecho, entonces, para saludarlos y tomar un café con ustedes. Pero seguimos viaje (10 días en Recife, con sus magníficas playas) y 10 días en casa de ella, que es dueña de la Pousada Vida Sol e Mar en Praia Do Rosa. Divino todo.
ResponderExcluirPor estas cosas y otras, como que respiro y estoy viva, agradezco a la Vida.
Beijos e abraços para você e Pedro.
Olá Tais, tomo a liberdade de pasar por aquí para saudala, porque son amiga de Marina Filgueira, e gostei deste post, tanto da foto como da refleixón que fai sobre as nosas relaccións cos demais, a nosa maneira de desperdiciar as oportunidades de viver en paz. Son da mesma opinión! Eu estive en Santa Caterina fai uns dez anos. Visitei Navegantes, Florianápolis, Sete Tilias, cuase tudo o Val Europeo. Gostei moito de conhezer algo de Brasil. Unha aperta.
ResponderExcluirQuerida Tais, parabéns por esta crónica soberba!
ResponderExcluirEste tempo que passa correndo desenfreado, tudo e todos muda para pior.
A vida vive-se sem alegria. Desperdiça-se, complica-se. Não celebramos o amor, a amizade a reunião familiar. Os ídolos já não nos inspiram. Estamos sós no meio de um ruidosa multidão. Deixámos de saber viver. E é triste, porque o tempo que passa não volta mais.
Querida amiga, parabéns também pelo teu poderoso blogue "Das Artes". Mostra-o mais aqui.
Beijo,fica bem.
Muito boa esta crónica e muito verdadeira!
ResponderExcluirPenso muito nisso, nas brigas gratuitas por coisas e situações que não são importantes, mas nós damos importância!
Eu aprendi isso muito nova com o falecimento do meu marido, eu tinha 29 anos quando ele partiu, tivemos 5 anos casado e brigávamos muito vezes, trabalhávamos juntos o que piorava a situação. Quando ele se foi, entrei em estado de choque! A perda e a solidão fizeram-me ver a vida com outra perspectiva, as brigas por coisas insignificantes, muitas vezes caprichos. E se tolerássemos mais, aceitássemos mais as coisas como elas são, as pessoas como elas são em prol de relacionamentos melhores e de uma vida mais feliz e tranquila?
Abraço grande
É Tais, alguma coisa mudou! O homem deveria se lapidar mais e se entender com a própria vida!Parabens pela cr\ônica!
ResponderExcluirIsaias
rabiscoliteratura.blogspot.com
Eu sei lá...
ResponderExcluirPorventura olhamos demasiado o passado e quando procuramos situar-nos no presente ele já é passado. Perdemos muitas oportunidades de agir no momento certo por que nos perdemos em julgamentos avaliações, comparações, no nosso "tribunal privado(?).
Beijo.
Boa tarde Taís,
ResponderExcluirOutra grande crónica!
O mundo mudou muito, as realidades são outras, os valores alteraram-se e nós, tantas vezes, com dificuldades de adaptação.
Existimos de costas voltadas uns para com os outros e cada vez mais nos fechamos nos nossos casulos.
Os ídolos tomaram outros contornos e a nossa geração é talvez a que mais sofre com estas mudanças.
Um beijinho e continuação de boa semana.
Ailime
Importante reflexão, Taís!
ResponderExcluirOntem assisti na Netflix ao filme "Little Women." Em uma cena, uma irmã ciumenta jogou no fogo os manuscritos de um livro que a outra irmã estava escrevendo há meses. Imediatamente, pensei: eu jamais perdoaria algo assim! A palavra "jamais" ficou ecoando na minha cabeça, e achei-a pesada demais... em outra cena, a mesma irmã ciumenta quase perdeu a vida ao afundar no gelo enquanto patinava. A outra, que jamais a perdoaria, não só ajudou a salvá-la, arriscando a própria vida, como ficou ao lado dela durante a recuperação.
Ao ler seu texto, me lembrei do filme e concluí que a vida às vezes manda o mesmo recado mais de uma vez, até a gente ouvir...
Abraços.
Boa noite, querida Vizinha/Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirLi o texto, atentamente.
Engoli em seco...
Um "espinho" está entalado em minha garganta.
Não há mais oportunidade de retira-lo, além de
um profundo arrependimento e um aprendizado,
muito tardio...
Parabéns pela advertência.
Um carinhoso abraço e uma ótima semana !
Sinval.
Sabe Tais,
ResponderExcluirViver é um maravilhoso presente
e viver bem é uma benção.
Fico trsite quando vejo pessoas
que se deixam curvar diante da
negatividade. Eu sei que a vida
é difícil, que
as relações afetivase familiares
são complicadas, mas nada deve
ser amior que a nossa alegria
de termos nascidos, de vivermos
onde vivemos e de todos os dias
acordarmos. As circunstâncias devem
ser contornadas e nós devemos
seguir em frente de cabeça erguida.
Não é por eu ter tido um lar
conturbado na infância vou cobrar
da Vida e de Deus algo que já oassou,
penso que tive uma familia presente e
nunca nos faltou o pão e o teto.
Assim vamos seguindo adiante: agradecidos.
Adorei seu texto.
Bjis4
CatiahoAlc.
Um texto muito assertivo. E sabe de uma coisa? Muitas vezes fui censurada por tentar sempre viver fora desse circulo. Minha mãe me dizia muitas vezes que eu vivia na ilusão de que podia mudar o mundo. Não é verdade, eu sei que não posso. Mas isso não me impede de tentar fazê-lo no pequeno espaço onde me movimento. E sonhar que um dia podemos ser ser milhões a fazer o mesmo. Porque como diz o nosso amigo Rogério, mudar o mundo não custa, leva é tempo.
ResponderExcluirAbraço
Minha querida.
ResponderExcluirSinto - me por vezes perdida num mundo que já nos respeita como seres humanos.
E cada vez mais a nossa sociedade se vincula com o materialismo.
Um grande abraço e melhoras para o nosso mundo.
Megy Maia
Oi Taís,
ResponderExcluirNem tudo está perdido.
Eu tenho um filho adotivo de 35 anos de um valor que até me choca: sua inteligência me assusta, muitas vezes fico lisonjeada pelos meus amigos da minha época dizeres: parece que nasceu da sua barriga. Só uma coisa me difere dele: os gênios o meu é forte e o dele é moderado.
Ele tem 2 Duas Faculdades Públicas: Fez economista e contabilidade. Mas ele tem um defeito apesar de ser alto, lindo e de olhos verdes é negro( sempre foi o meu sonho), prefiro parar por aqui.
Sou feliz por ele e pelo meu segundo marido que hoje cuida de mim e com certeza se eu for primeiro vai cuidar dele.
Inteligência fora do comum, mas vivemos numa sociedade racista.
Tem bom trabalho!
Fiz minha parte, trabalhei 40 anos! Não foi mole não.
Beijos no coração
Lua Singular
Querida cronista.
ResponderExcluirDesta vez, em tom mais sério, confessa as suas preocupações...
Realmente, somos seres apaixonados, que defendemos os nossos ideais e convicções, muitas vezes com um desgaste de energias dispensável.
É a nossa natureza... Esta semana cortei radicalmente com um blogueiro que se revelou neo-nazista... Entre outras coisas afirmou que Portugal e Espanha estavam repletos de vermelhos... 'Falei' muito pouco, apenas apaguei umas entradas, tive o maior cuidado em ser educada, mas ele não. Tive pena.
Noto que no Brasil, a política está muito polarizada, as partes insultam-se de um modo absolutamente deplorável.
Gostei do espírito da postagem e aplaudo a mensagem.
Ótimo fim de semana, Taís.
Beijos
~~~
Penso bem parecido, querida Taís. Ídolos? Tomaram um bonde para Marte, sumiram e não deixaram substitutos. Em todas as áreas, penso infelizmente eu. Pelé, Garrincha e Newton Santos? Mario Henrique Simonsen? Ronaldo Mourão? Foram-se. Espaço aberto,minha querida amiga! Iberê Camargo, que tanto me orientou, dar lugar a uma Milhases? Brincadeira, não? Mas, como o velho teatrólogo dizia, "A Vida é Assim", Nelson Rodrigues, nas suas inesquecíveis crônicas.
ResponderExcluirBeijo, querida amiga!
Minha amiga, hoje venho especialmente para agradecer o seu carinho ao ter comemorado comigo o aniversário da minha filha.
ResponderExcluirBom fim de semana
Beijinhos