- Tais Luso de Carvalho
Hoje estou a fim de falar de uma amiga: falar de sua posição corajosa diante da vida. Perdeu marido, mãe e filho em dois anos. E é incrível sua força, seu equilíbrio.
Os humanos, quando bastante espiritualizados aceitam melhor as perdas. Porém, disse-me ela, que se seus familiares pudessem retornar à vida, certamente o convívio com eles seria muito diferente. E fiquei pensando nas suas palavras. Em repetidas atitudes só enxergamos os erros dos outros; o que fizeram e o que deixaram de fazer.
Quando brigamos com amigos ou parentes mais próximos, seja por fanatismo político, por vaidade ou orgulho, nada mais resta a fazer, apenas sentir uma grande dor por não termos modificado a situação ainda em vida. Por que será que nossa mente se fecha enquanto estamos todos juntos e ainda vivos?
Perguntei à minha amiga o porquê de tantas orações, lembranças e cuidados agora? Viver a rezar pra modificar o quê? Qualquer resposta se torna difícil.
A conversa foi tomando rumos diferentes, foi entrando para o caminho da saudade, das lembranças e das culpas. E fiquei a ouvi-la com muita pena dela.
Claro que a vida não é um paraíso. É difícil convivermos com o diferente que o outro carrega. Em vida é aquela neurose coletiva; vamos indo aos trancos, e quando nossos entes queridos morrem, tentamos por todos os meios uma comunicação através de orações, visões, cartas psicografadas. Interessante como procuramos alguma aproximação, algum contato. Contudo, dá para concluir algo de suma importância: precisamos cuidar de nossas emoções, fazer coisas boas, rever situações ainda em vida. Diminuir o sofrimento. Cuidar do nosso emocional, certas manifestações chegam para preencher as lacunas de nossas carências afetivas. E afetos a gente lapida em vida.
Eu gostaria de ter dito aos meus pais, antes deles partirem naqueles dias, o tanto que os amei. Mas não falei o suficiente. Disse em pensamento, com nossas mãos entrelaçadas, e na maior tristeza, mas eu gostaria que tivesse sido várias vezes em vida e não no fim da vida. Mas demoramos além da hora: eu deveria ter percebido que falar de amor nunca é demais: é a maior dádiva. Repetir mais vezes essa palavrinha sempre será pouco. É lindo escutar dos filhos: eu amo vocês! Mas em palavras!
E minha amiga concordou: descobrir a hora certa depende do nosso grau de humildade e da nossa grandeza de espírito. Depois fica apenas o nada. E viramos um lamento só.
Falamos tantas palavras sem sentido e esquecemos que falar de amor é dar asas, é libertar o nosso coração. E poder alcançar aos nossos queridos a felicidade merecida. Não há maior valor na vida.
(1º ed. junho 2010)
Texto que muito me emocionou ler
ResponderExcluir.
Um dia feliz ... abraço.
Y así es amiga Tais, en vida parece que nos cueste decir la palabra os Amo. Cuando perdemos a nuestros seres queridos es cuando nos damos cuenta, pero ya no existe un antes sino un después que ya no tiene solución. Cada día al ser humano le cuesta más abrir su corazón a los demás, incluso a la propia familia.
ResponderExcluirUn precioso texto y muy doloroso por parte de tu amiga con esas perdidas que trastocan las vidas de las personas y rehacerse es muy complicado a no ser que tengan una gran fe, como probablemente es el caso de tu amiga.
Un gran abrazo y feliz semana.
Falar de amor ,declarar nosso amor é importante sempre. E tantas vezes por estarmos envolvidas com outras coisas, conversamos ,falamos de montão ,mas isso não dizemos. Dar-se conta sempre ! Lindo teu texto e é preciso muita força pra enfrentar tudo que tua amiga passou! beijos, desde já, feliz dia das mães! chica
ResponderExcluirUn texto muy doloroso, he quedado conmocionada Tais. Mucho perdió tu amigo, cuesta recomponerse cuando te quedas sin nada, sin Amor. Un abrazo Tais. besos
ResponderExcluirCuánta razón tienes, Tais!!.
ResponderExcluirDemostrar el amor en vida es algo que deberíamos de hacer siempre. Después, ya no tiene solución.
Ha sido muy emocionante leerte con este texto tan sensible.
Un beso.
Estou sem palavras... Consequentemente, deixo simplesmente um abraço , minha querida amiga!
ResponderExcluirBoa tarde de paz, querida amiga Taís!
ResponderExcluir"Precisamos cuidar de nossas emoções, fazer coisas boas, rever situações ainda em vida. "
Tão certo como dois e dois são quatro...
"Depende do nosso grau de humildade e da nossa grandeza de espírito".
O orgulhoso não fala eu te amo nunca ou se fala, é para conseguir algo, não mais.
Uma crônica de peso, o valor do Amor é imperioso e a falta dele é fatal.
Tenha dias abenlçoados!
Beijinhos
Ahora se encuentran en un lugar mejor y ellos desde donde están. saben de tus sentimientos . A ellos ya se le acabaron las penalidades de esta vida mortal.
ResponderExcluirBesos.
Buena reflexion hay siempre que mostrar nuestro amor. Te mando un beso.
ResponderExcluirAmigo em situação semelhante.
ResponderExcluirDepois de perder o irmão no tsunami, de rajada perdeu a mulher, o filho, por fim a mãe.
E consegue ter força para viver.
Não pára quieto, viaja muito, que as memórias de alguns locais são muitas e muito dolorosas.
Beijos
Creo que como nos dices debemos sobreponernos a las adversidades ya que no podemos hacer nada para devolver a la vida a las personas que se fueron.
ResponderExcluirSaludos.
Maio é o mês do Coração. Mês em que se comemora o Dia das Mães. Mês de Maria para quem é crente. Mês primaveril, por cá. Por isso, bem apropriado para se falar de Amor, para servir de exemplo para o ano todo. Todos os dias temos incentivos para mostrar aos nossos o quanto os amamos. Por palavras, por gestos amoráveis, pelos cuidados. Penso que mesmo que não pronunciemos sempre a palavra "amor", tudo o que fazemos é sinal de quanto nos preocupamos e queremos bem.
ResponderExcluirOntem comentei no blog da nossa amiga Teresa uma citação que fala das vezes que dizemos "amo-te", sem qualquer conteúdo, esvaziando essa expressão de todo o sentimento, apenas por uma questão de hábito.
Digo isso, mas eu própria, de vez em quando, sinto que deveria ter dito mais vezes aos meus pais que os amava, em especial, à minha mãe. Mas consolo-me pensando que eles viam o quanto os amava e me preocupava com eles. As saudades e boas recordações servirão agora de lenitivo para a sua ausência.
Bela Crónica, minha amiga.
Tenha uma boa quinta-feira
Beijinhos
Olinda
Bom dia, Tais
ResponderExcluirQue postagem linda, falar de amor é o maior presente, precisamos cuidar dos parentes e amigos enquanto estão vivos, viver intensamente cada momento. Muito triste o que sua amiga passou, também perdi meu pai e irmã no mesmo ano em 2014 e minha mãe em 2020, a dor é imensa, somente Deus para dá o consolo necessário e a esperança da vida eterna. Um forte abraço.
Olá, Taís.
ResponderExcluirA sua crônica é encantadora e traz irrefutáveis
elucidações sobre o relacionamento humano
tão cheio de detalhes que nos tocam o coração
profundamente.
Adorei, minha amiga!
Apesar das fragilidades esperamos sempre do amor
essa sensação de eternidade.
Meu carinho, meus aplausos, e que sua amiga
tenha o conforto necessário para superar esse
momento doído.
Terno abraço.
Querida Tais, se falar de amor nunca è demáis, eu aproveito a ocasião para dicir que a admiro pelo bem, que escreve, pelos interesantes temas que escolhe e porque case sempre nos tocan de cheu a tud@s.
ResponderExcluirÉ certa isa tendencia general que temos a não dicir o melhor á nossa gente quando en vida e sim depois de ternos deijado.
Não aprendemos e parece lei de vida que se trasmite de pais/ nais a filhos/ filhas.
Mas tudos passamos por iso.
Gostei da súa crónica. Agradeço a visita. Os gestos também expresan sentimentos.
Meu abraço
Olá :)
ResponderExcluirTendo andado ausente, não podia ter escolhido melhor altura para aparecer.
Como eu concordo, em que fica sempre tanto por dizer sobre o amor que sentimos.
Eu todos os dias, todos digo principalmente aos meus netos, que os amo :)
O meu marido diz sempre ; estás sempre a dizer isso, eles já nem ligam.
Mas eu continuo.
Faz tempos fiz a experiência de não dizer ao meu neto de 12 anos e ele antes de se ir embora para casa dele , perguntou me : Avó não te esqueceste de nada ? :)
Eu acredito no Amor, na força na alegria na seiva do verdadeiro amor.
Gostei muito desta sua publicação e lamento a perda dos familiares da sua amiga.
Brisas doces para todos ***
Boa tarde Taís,
ResponderExcluirComo sempre uma excelente Crónica onde o seu bom senso tem sempre a palavra certa para o tema.
E este não é de fácil abordagem.
O amor deve na verdade ser sempre expresso em vida de nossos entes queridos.
Um beijinho e bom fim de semana.
Ailime
Uma excelente crónica de que gostei.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Uma excelente reflexão, amar, falar do amor, o que não há quase espaço no cotidiano em que as mágoas ocupam maior lugar. Como é difícil não ser tomado pelos sentimentos de raiva por não ser reconhecido com se deseja, entre tantos outros que a convivência traz. Cada um fica consigo próprio e não se dialoga e não se puxa o melhor fio, o amor .Somos ambíguos e o amor/ódio, faces da mesma moeda, ficam nos rondando...
ResponderExcluirMuito verdadeiro. Um texto muito emocionante.
ResponderExcluirBeijinhos, amiga Taís. Tudo de bom!
Excelente crónica e... falar de amor nunca é demais, ainda que dele apenas reste um doce sabor a saudade...
ResponderExcluirBeijo
Taís,
ResponderExcluirJá publiquei no Espelhando
e como disse repliquei lá
o comentário que perdi,
aproveitei como argumento.
Bjins de bom fim de semana
CatiahoAlc.
Falar de amor é sempre importante. Mas o mais importante, é praticar o amor. Partilhar com quem mais gostamos.
ResponderExcluirExcelente crónica, amiga Tais.
Votos de um excelente fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Lindo e emocionante crônica, querida Taís.
ResponderExcluirQuanta verdade disse aqui.
Eu acredito que meus entes queridos estão no colo de Deus.
Agora em paz, sem sofrimento e dor.
Fiz o melhor que pude, por eles, quando estavam vivos.
Te desejo um abençoado Dia das Mães.
Um beijinho carinhoso
Verena.
Atrevo-me a condensar o magnífico remate da tua excelente Crónica para dizer que e como sinto tão importante
ResponderExcluir"[...] falar de amor nunca é demais: é a maior dádiva. Repetir mais vezes essa palavrinha sempre será pouco. [...] descobrir a hora certa depende do nosso grau de humildade e da nossa grandeza de espírito. [...]
Falamos tantas palavras sem sentido e esquecemos que falar de amor é dar asas, é libertar o nosso coração [...]"
Este mês de Maio é o mês do Coração de carne. Reflitamos sobre o "coração dos sentimentos" como tão bem é espelhado aqui.
Obrigado Taís.
Parabéns.
Beijo
SOL da Esteva
OLÁ TAÍS pegando em suas palavras:
ResponderExcluirquando nossos entes queridos morrem, tentamos por todos os meios uma comunicação através de orações, visões, cartas psicografadas. Interessante como procuramos alguma aproximação, algum contato.
Felizmente que somos todos diferentes, eu não faço nada disso, mas conheço quem faça e sei que é por remorsos de não ter tratado bem a pessoa que morreu quando estava viva...assim sendo
o meu lema é tratar bem as pessoas enquanto estão vivas, procurá-las, estar com elas, fazer coisas boas!
Depois de morrerem....nada mais há a fazer!
Tem toda a razão ao escrever: É lindo escutar dos filhos: eu amo vocês!
Pois eu NUNCA OUVI isso do meu filho.
Mudando de assunto!
Voltei agora e já fiz 2 posts novos...
blog no qual estou a relatar a viagem que fiz em Fevereiro deste ano a SÃO TOMÉ
http://momentos-perfeitos.blogspot.com/
Se quiser pode ver o 1º post do tal passeio que fiz a semana passada, aqui:
http://meusmomentosimples.blogspot.com/
Um abraço e bom domingo.
Sim, minha Amiga Taís, falar de amor é libertar o coração. E é tão importante que falemos de amor a todos os que amamos e nos amam enquanto eles nos podem escutar. Belíssima e inspiradora crónica!
ResponderExcluirDesejo-lhe um dia da Mãe cheio de Amor.
Um beijo.
Muito obrigada pelo lindo comentário!
ExcluirPena que não deixou seu nome!
Um beijo.
É isso mesmo Taís, falar de amor nunca é demais e nunca sabemos quando será a última vez que dizemos ou ouvimos, essa palavra tão especial, que vem do coração e que toca a alma de quem diz e de quem ouve.
ResponderExcluirPenso como a Taís, também deveria ter dito mais vezes aos meus pais, o quanto os amava. Com a idade aprendi que devemos exteriorizar os nossos sentimentos não só com gestos e atitudes, mas também com palavras e hoje, sempre que falo com os meus filhos, digo-lhes o quanto os amo.
Taís, desejo-lhe um Feliz Dia das Mães.
Beijinhos
Oi Taís
ResponderExcluirConcordo que devemos dizer mais vezes para os nossos entes queridos o quanto os amamos, mas, no íntimo pensamos que só as nossas ações sejam suficientes
Tão maravilho é falar de amor e ouvir palavras de amor
Que hoje neste dia especial cada filho diga com carinho e ternura "Mãe, eu te amo"!!!
Um Feliz Dia das Mães, Taís!
Beijinhos
Querida Tais,
ResponderExcluirSempre que perdemos uma pessoa querida, seja um parente próximo ou amigo nós pensamos nas coisas que deixamos de fazer como se culpando por algo, mas nem sempre é fácil perceber que você está errando ou deixando de falar coisas que seriam importantes. Eu acredito que o mais importante seja você demonstrar através de atitudes que você realmente ama um familiar ou amigo, falar também é importante, mas nem sempre isso acontece por motivos diferentes. Eu perdi minha mãe recentemente, é claro que na cabeça da gente fica a sensação de poder ter feito mais por ela, mas penso que eu assim como os meus irmãos fizemos o melhor possível pra dar muito amor e carinho pra ela, erramos muito também, brigamos, mas o amor sempre foi maior que tudo e é nisso que eu me apego. Seu texto é muito interessante para que as novas gerações tão superficiais prestem mais atenção nas pessoas que realmente amam e façam em vida uma celebração de amor e carinho. Adorei ler o seu belo texto.
Um beijo minha amiga!
intimista relato donde las palabras dan cauce a serias reflexiones
ResponderExcluirya que las perdidas como tal ya en la nada , las echaremos queramos-
lo o no de falta su presencia ...pues el vacio no compone los mismos
ardores ...por ello sus perdidas brotan heridas del alma con cicatrices
que no curan...vienen van y están palmeras del cielo velando cada uno
de los pesares por no tenerlos al tiempo que abrigan y dan voz a nuestro
corazón para ser parte de sus sombras hilando huellas al camiinar ...
me encanto leerlo Tais , feliz semana y mis saludos . jr.
Perder a mãe, o marido e um filho em 2 anos é terrível.
ResponderExcluirE lidar com essa adversidade não é nada fácil. Muitos caem na depressão.
Gostei da sua crónica, muito boa para refletir sobre a vida e o amor.
Boa semana.
Um beijo.
Olá, amiga Tais, Passando por aqui, para desejar uma ótima semana com muita saúde.
ResponderExcluirBeijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Nunca é demais mostrarmos às pessoas que amamos o quão elas significam para nós. Com as palavras TODAS! Amei o texto...!
ResponderExcluirAtenciosamente,
Cantinho dos Poemas de Criança 👦.
Ora aqui está uma boa reflexão! Muito obrigada pela partilha!
ResponderExcluirBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Sempre bom te ler,Taís.e concordo que não deve ter limite de tempo para falar aos que amamos que os amamos., ( já dizia o poeta ).
ResponderExcluirQue lembremos todos os dias o quanto é bom dar e receber carinho., para que não nos culpemos depois que os perdermos.
Um abraço grande, amiga desejando boa semana e continuação de saúde e inspração.
Passei para ver as novidades.
ResponderExcluirAproveito para lhe dizer que já não sou o mesmo, passei a ser uma coruja diurna.. 😁
Boa quinta-feira.
Um beijo.
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Minha querida amiga Taís!
ResponderExcluirÉ lindo ouvir de alguém um eu te amo!
Um beijinho de coração!
😍💔😍Megy Maia
Tais paso a desearos un feliz fin de semana y a invitarte
ResponderExcluirestimada amiga Tais a mi nuevo post -aguilas del alma
---sombras---espero vos guste , mis saludos atentamente.jr.
Que linda é esta crónica, amiga.
ResponderExcluirEscrita com sensibilidade e amor, tocou o meu coração.
"Falar de amor nunca é demais", dizemos todos. Então, porque não o expressamos? Não, calamos. Depois, quando perdemos os que que amamos vertemos lágrimas de arrependimento.
Enfim, é complicado o ser humano.
Beijo, boa semana.
Gostei imenso da sua crónica, Tais!
ResponderExcluirNem consigo opinar sobre tal tragédia da sua amiga!
A felicidade é sentida, de uma forma bastante igual, no seu género, por todo o mundo... mas a dor de cada um... é tão única, e impossível de ser sentida por nós, ainda que estejamos a par de todos os detalhes da vida de outrem...
Pensando sobre o assunto... nem eu, nem os meus nunca fomos muito de falar de amor... não verbalizo à minha mãe o quanto gosto dela... os meus cuidados com ela, mostram-no a cada segundo... às vezes até ela ficar à beira de um ataque de nervos, quando me armo em mãezinha dela... e para o meu mais que tudo... idem! Aliás, nesse aspecto ele é bem igual a mim... e muitas vezes nem precisamos falar para adivinhar o que o outro pensa ou sente! Acho que já estamos todos chegando no nirvana... entendimento sem muitas palavras... :-)) ou isso... ou já nem nos aguentamos ouvir uns aos outros! :-D Mas olhamos para o lado... e o outro está lá do lado, para nós, incondicionalmente... talvez seja uma forma de amor alternativa... por telepatia... como aquela música da Rita Lee...
Um beijinho grande! Bom fim de semana!
Ana