(aulinha nº1)
- Taís Luso de Carvalho
Não
é fácil comer certas comidas fora de casa, é muita mão de obra.
Cá do alto da minha vivência, já tenho direito adquirido para
comer algumas comidas como os primitivos. Comer galeto com as mãos,
num restaurante, não é lá muito chique. Por outro lado, comer uma
ave, cheia de ossos, com garfo e faca... não é moleza, é pura
arte. Então, prefiro pedir o tal do galeto pelo telefone e comer na
intimidade da família. Posso pôr em prática o que aprendi nas
cavernas.
Também
anda difícil comer pizza fora das pizzarias convencionais – lugar
que oferece garfo e faca. Não entendi, ainda, por que em alguns
shoppings, a pizza é entregue sobre um guardanapo de papel. Torna-se
muito complicado: quando você se dá conta, está com a massa na
mão e comendo o papel! Tá ficando difícil comer esse negócio,
acho que os shoppings estão moderninhos demais.
E
as empadas? Você
já notou que ao morder uma empada, a metade cai fora e a outra
metade se esfarela? A massa da empada é chamada de massa podre
(termo técnico), que já não anima muito. Para lidar com a tal
massa podre, faça o seguinte: com uma das mãos tente pegar a empada
quebradiça e com a outra pegue o prato. Em seguida, você encosta o
prato no queixo e fique zanzando para aparar os farelos. Entendido?
Depois junte tudo e tente comer como dá.
E
o Espaguete? Como não é elegante cortar a massa, então vá
enrolando, enrolando, e veja se cabe na boca, não dê bola para uma
certa ânsia... Empurre e feche a boca. Os fiapos que resolverem
cair, tente aparar com o garfo. É uma briga de foice comer esse
negócio, mas tente, deixe a elegância para outra vez. Vale a pena, o importante
é a superação!
Você
já comeu, numa confeitaria, o doce mil folhas? E lembra do que
aconteceu? Cada folha vai para um lado e o recheio vai pra frente,
tudo se desmembra. Você só consegue comer o açúcar de
confeiteiro! Então junte o creme e os farelos com os dedos e seja o que Deus quiser. Depois dessa experiência circense,
resolva se quer repetir a dose ou comer em casa como um novo primitivo contemporâneo. Com o tempo a gente chega lá... E fique à
vontade se quiser voltar ao início dos tempos - ao Homo Sapiens.
E
a alface? Dizem que não se corta: o certo é ir dobrando com o garfo, tipo trouxinha, se a folha for grande, não corte, 'rasgue-a' e então faça a trouxinha! Fique dobrando,
dobrando... e depois tente levar
elegantemente à boca – se der. E tente mastigar aquele monte de
verde seco. Força, você conseguirá!
Aniversário
de criança é delicioso: é um passeio pelos quitutes ingênuos que
só encontramos nesse tipo de festinha. É como voltar à infância.
É obrigatório ter o cachorrinho-quente,
docinho brigadeiro e o aniversariante e sua mãezinha apagando a
velinha, cuspindo todo o bolo para depois comermos! Mas faz parte da
alegria. Depois entre no trenzinho da alegria, um atrás do outro, e siga fazendo fon-fon,
lá do alto de sua maturidade... Você vai sentir-se muito
confortável.
E
finalmente se resolva: coma os mexilhões, escargots, ostras,
alcachofras etc., como manda a etiqueta - ou desista. Não é lá
muito fácil encarar uma ostra e seus parentes. O negócio certo é
comer direitinho, embora maravilhoso seria comê-los como se
estivéssemos num boteco: sem rigor, despidos de frescura. Mas estamos em
público, portanto, temos de seguir as regras para não sermos alvo
de chacotas. É a vida.
Só
não abro mão dos cachorrinhos de aniversários infantis: vai de
qualquer jeito...mesmo com o trenzinho da alegria! Compensa. E que falem, que pensem, que digam... Mas
tudo vale a pena quando a festa é dos pequenos!
E
por hoje, a aulinha de boas maneiras fica por aqui. Mas voltarei com
novidades noutra área.
cachorro-quente infantil pizza no papel...
doce mil-folhas a massa enrolada...
Isso não é mais um cachorro-quente - lanche rápido.
É um martírio, perde-se a metade.
Muito difícil...
____________________
__________reedição ___________
O esparguete provoca "acidentes" deveras engraçados :)))
ResponderExcluirBjs
Pois e´, amiga Tais, o gostoso ato de comer, por vezes, coloca a gente em saias justas. Mas o que se há de fazer. Nesta minha já quase longa existência cometi tantas gafes, paguei vários micos... Bom que ao lembrar de algumas dessas mancadas, agora soam-me como coisas meio engraçadas... O tempo retira certos rigores aos quais nos impúnhamos antes. Um abraço. Tenhas uma boa noite.
ResponderExcluirBuen post amiga Tais, buenos consejos de como comer fuera de casa.
ResponderExcluirY si, cuando la fiesta es de pequeños todo vale, aunque hay que ser adictos a la buena mesa y sobre todo a los alimentos, para la salud de los mayores y peques.
Lo mejor que se puede comer es lo que se hace en casa.
Feliz día amiga.
Un beso
"A Cultura e as Suas Desvantagens", como escreveu Freud. Taís, esta sua 1.ª lição de boas maneiras, à mesa, sempre que se opta por comida mais "complicada" de dominar com faca e garfo, reflecta a mais pura das realidades e aporta-nos, com rigor, objectividade e apurado "olho clínico" a sua sagaz sensibilidade e capacidade de observação. Gostei do texto, não só pela sua flagrante actualidade, mas também pela forma divertida como recria a sintaxe e opera a transmissão da mensagem.
ResponderExcluirBeijos.
Uma aulinha de sabor delicioso, que consumi sempre de sorriso nos lábios. :))
ResponderExcluirObrigada e um beijo, Amiga Tais.
Minha querida Tais, que deliciosa é esta “aulinha de boas maneira”!!!
ResponderExcluirRealmente a tua imaginação é fértil e a tua escrita, solta, livre de ostentações, é surpreendente e encantadora. E nesta crónica, super hilariante.
Esta coisa da etiqueta e boas maneiras à mesa tem que se lhe diga e varia de país para país. Eu, quando é para seguir sigo mas sempre que posso «sujo as mãos» num franguinho ou sardinhas na brasa, marisco, pizza, salgadinhos (as empadas aqui são feitas com massa quebrada logo, é p’ra quebrar «normas»...). Sabe tudo muito melhor!
Dizem os entendidos que o esparguete se deve comer apenas com o garfo. Eu como-o (salpicadíssimo com queijo ralado) com garfo e colher e quem não gostar de ver… desvie o olhar!
Comer o bolo de que falas, o «mil folhas» (o preferido da minha mãe) é tarefa complicada mas os minutos de degustação são minutos de puro prazer: lábios lambuzados do recheio cremoso, queixo e ponta do nariz polvilhados de pó de açúcar, mãos e colo salpicados de bocadinhos de massa folhada crocante. Hum, lá vou eu "furar" a dieta!!!
Amiga, logo de manhã esta comezaina (requentada, como dizes, mas para mim acabadinha de preparar) abriu-me o apetite. Rir engorda?!
Socorro, senhora professora!!!!
Beijo.
Muita gente nem se apercebe como come mal,kkkk
ResponderExcluirBjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira
Rssssssssss.. Muito bem lembrado,Taís! Tu és demais, sempre aprontando! Esse cachorro quente cai mesmo tudo e sobra ,com sorte, a salsicha...
ResponderExcluirAdorei teus passeios pelas comidas difíceis de comer fora de casa...beijos, lindo fds! chica
Rara vez se aborda el tema, amiga Tais. Pero es así. Por eso, muchas veces, en la intimidad algunos comestibles son más ricos.
ResponderExcluirAbrazo austral.
Mesmo com muita fome não faz falta empregar tanta sofreguidão. É certo que este tipo de alimento não é fácil de manejar, mas existem outras maneiras.
ResponderExcluirExcelente texto para documentar ao que aqui chamamos comida "basura".
Não sou apologista da comida italiana e mais depois duma semana em Turim.
Muitos beijinhos, querida amiga
Tais amei a aula, no entanto, embora goste do que é bom (penso), nada do que falado aprecio. Por outro lado até me sinto bem em restaurante, mesmo a comer, trinchando frango que, com faca e garfo os ossos ficam bem descarnados. Até a sardinha, aqui muito apreciada e que ai não há. Se é o manjar da tascas dos Santos Populares, onde as pessoas a apreciam porque as podem comer à mão (eu também, em cima do pão). Mas me sinto confortável elas elas em bom restaurante.
ResponderExcluirBeijo
Engraçadíssima a sua crónica, minha Amiga Tais.Realmente não há como comer em casa.
ResponderExcluirÀ medida que ia lendo ia vendo tudo o que estava a acontecer… Deu para rir.
Um grande beijo.
Amiga, estou aqui e. finalmente, apareço!
ResponderExcluirAdorei o texto retratando uma realidade escondida pelos mais rigorosos!
Quando, em Moçambique, casada de fresco, meu marido me levou ao restaurante especialista em frango e camarões de churrasco, aprendi a comer com as mãos... mesmo fora de casa! Eu, munida de talheres e muito bem comportada, comia como manda a lei! O meu marido só me disse: "repara como todos comem aqui!", Olhei, estava toda a gente esgravatando no prato, sem talheres! A partir daí fiz igual, sem cerimónias... mas apenas nesse restaurante!
Lembro-me que, em pequena, fui com os meus pais jantar a casa de uns primos muito chiques! As "criadas" serviam por um lado e retiravam os pratos por outro... e nessa refeição serviram pastéis de carne em massa folhada. À primeira facada... o pastel desfez-se e não havia maneira de colocar todas aquelas folhas estaladiças no garfo. Logo depois do insucesso, vem a empregada e retira-me o prato da frente! Ainda hoje sonho com aqueles pastéis folhados!!!
Mas a minha filha mais velha nunca comeu sem talheres, nem sequer camarões!
Beijinhos
Taís,amei as aulas de boas maneiras e a do macarrão,eu como neta de Italianos sei bem como se come spaghettis.rs
ResponderExcluirBjs e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
Querida amiga Tais, que gostosura te ler, quando estás inspirada e com todo o humor lá em cima então, nem se fala!
ResponderExcluirEsperarei ansiosa pelas aulas seguintes, rsrs!
Comer hoje em dia já não há mais tantas"boas maneiras",muitos pratos até já são propositadamente práticos, ainda bem!
Hilário e de muita boa forma em escrever, eis o que adorei por aqui, acredito que és uma pessoa de muito bom humor e tira riso facilmente, eu, por mim, adoro me divertir com pessoas assim, amo rir e curtir a vida, curtir pessoas, a comida, ah, essa é a que nos une a todos, então só temos de degustar muito bem e sem muitas cerimônias!
Abraços bem apertados!
Realmente há situações engraçadas no petisco de alguns alimentos... Bj
ResponderExcluirWow! Adorei a aula de boas maneiras. Faço tudo errado, minha amiga! E acho que não deixarei de fazê-lo porque é tarde para mudar. Além dos ensinamentos sobre boas maneiras, deliciosa é lição de humor e sua verve.
ResponderExcluirNão tive pejo em pedir garfo e faca, numa pizzaria requintada em São Paulo. Recomendada por minha filha. Ela só esqueceu de dizer-me que era no guardanapo. E ajudante de mesa que era das bandas de cá, riu e curtiu porque éramos os únicos usando o jogo de talher. Adorei o texto. Perfeito essa crônica de costumes (remodelados).
Um beijo, minha amiga!
Rsrsrs...
ResponderExcluir1) Abra bem a boca;
2) Enfie nela toda a comida que couber;
3) Torça para não engasgar enquanto mastiga vagarosamente;
4) Engula com ajuda de água.
5) Repita a operação.
Boa noite de paz, querida amiga Taís!
ResponderExcluirOntem à noite quando a li, ri muito, confesso, querida.
Tentei comentar logo, mas não entrou.
Hoje, com mais calma ainda, venho saborear suas observações que têm tudo de verdade. Ia lendo e ao mesmo tempo concordando com a sinestesia de todo o descrito. Uma perfeição na riqueza dos detalhes.
O mil folhas é bem assim e eu nem ligo se me lambuzo toda.
Depois, gosto muito de parte de osso das aves e comer com a mão e lamber os dedos é o melhor da questão.
rs...
Paciência se sai fora da etiqueta e comer em casa tudo isso é bem melhor... sentir o sabor sem preocupação com quem esteja olhando só para criticar. Os metidos a saberem o que seja chique... rs...
Muito bom é passar pelo seu blog com matérias diferenciadas, diversificadas e sempre muito bem escritos. Uma escritora de mão cheia temos como amiga neste mundo virtual, parabéns!
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Querida Taís
ResponderExcluirÉ isso mesmo, um martírio essa etiqueta toda.Identifiquei algumas das minhas dificuldades maiores: esparguete, a mil-folhas, cachorro quente, enfim, para não ter ter de admitir tudo...:)))
Adorei ler o seu texto, Taís. Uma aulinha que dá gosto.
BJ
Olinda
uma aluninha deliciosa Tais, sem mais, manda o apetite, devagar se vai longe mas se o apetite aperta, esquecemos alguma manobra e tudo se vai no desleixo do garfo que não percebe de etiqueta !!!
ResponderExcluirgostei, deu para sorrir e todos nos vemos nesses apuros para parecermos gente fina :)
Tais, já agora, como iriamos comer esta linda sobremesa do
Chef Joaquim Sousa ???
Hotel The Oitavos - Portugal
https://www.youtube.com/watch?v=Ivtg8KTJgtQ
abraço amiga, bom fim de semana
Angela
Oi, Angela, comer essa sobremesa linda? rssss, não perguntes a mim, não tenho a menor ideia. Acho que guardaria no freezer como recordação! rss
ExcluirUm beijo, Ângela!
Bom dia Taís! Como gostei desta sua reflexão! Sempre - e cada vez mais - é importante que alguém (como a Tais que é seguida por tanta gente) venha lembrar, relembrar ou dar a conhecer gestos de um bom modo de se estar.
ResponderExcluirE fiquei muito satisfeita por a ter numerado como "aulinha nº1". Logo teremos o gosto de receber muitas mais aulinhas. E então de se saber "estar" na convivência ... são tão importantes. Cá as esperamos!
Em Portugal há uma expressão que indica que se "bebeu chá em pequenino" para indicar quem já traz as boas maneiras desde há muito. Ou por vezes que não bebeu...
Aproveitando as palavras, sugiro que tente ver um programa que passa aos domingos em Portugal "gente que não sabe estar" (tem, e não só, muito de politica actual, mas a Taís é capaz de gostar).
Bom fim de semana. Beijos
Impossível, não sorrir com a sua crónica, Tais!...
ResponderExcluirNão é só o cozinhar que é uma arte... comer... ou antes... saber comer, também o é!...
E já nem falando em comidas asiáticas... que aquele equilibrismo em dois pauzinhos... também não é para mim!... :-)
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
Alguno de los alimentos consumir fuera de casa es un martirio o hacen que lo sea.
ResponderExcluirSaludos.
Que delícia de crônica, Tais!!
ResponderExcluirHá uns tempos comi acarajé em uma dessas barraquinhas de praça...A lambança foi tanta que a moça veio em meu socorro, deu mais guardanapos umedecidos para eu me limpar, ela disse que paulistas não sabem mesmo comer acarajé...Esse quitute eu realmente não como mais em público.
Penso que etiqueta representa o que há de pior em termos de ditadura de comportamentos. A opressão vem do quanto nos importamos com o que os outros irão pensar, então minha regra é:
É bom para mim e não prejudica ninguém?
Então sou livre para me fazer feliz.
Adorei, abraço!
Hoy la vida nos marca un ritmo de vida rápido y no damos a la comida el tiempo necesario para comer en calma y siguiendo los modales necearios para comer en establecimientos públicos.
ResponderExcluirBesos
ResponderExcluirTais, minha amiga
fico-me pelo sparguete! é bastante para me dar massa e molhos pela barba...
"saborosa" crónica, Tais
adorei.
beijo
Oi Tais! Bom, creio eu que o importante é matar a fome, sem frescuras. Rsrs Eu comia frango com garfo e faca, mas perdi o costume voltando ao velho habito de criança, de pegar com a mão mesmo. Ou seja: hOmem das cavernas. Por falar em pizza: como com molho de pimenta . Ensinei para alguns amigos e aderiram à ideia. Com garfo e faca é bem melhor; fato. Mas menina , a vida e´muito corrida e complicada , então descomplicar e´preciso. O importante é ser feliz, sem pagar mico, é claro. Rsrs Grande beijo. Feliz semana.
ResponderExcluirHilária sua crônica, que bem diz muitas verdades. Algumas vezes abro mão da etiqueta, em outras não como o que for difícil. E vamos seguindo... bjs Bom final de domingo.
ResponderExcluirObrigada pelas aulas de boas maneiras! Rs...realmente, tem certas comidas trabalhosas de se comer! Amei seu blog, estou levando seu link, voltarei mais vezes!
ResponderExcluirDepois desta aulinhs, fiquei com a certeza de que não posso perder a segunda aulinha. Por exemplo, desconhecia por completo que a alface não se pode cortar e eu não aguento ver aquela fokha inteira na travessa da salada. Aqui em casa uso muito as saladas e coloco a alface em pedaços pequenos, tomate e pepinos cortados em rodelas bem fininhas ou então uso o tomate cereja inteiro. Depois faço o molho com azeite, vinagre e sal, mexo muito bem e jogo por cima, misturando depois tudo. Claro, nos restaurantes como comforme vem, mas, se vier inteira a folha, eu simplesmente corto com a faca e pronto, esta feito.! O mesmo faço com o esparguete; depois de estar no prato, o mais simples é cortar e meter na boca. Quanto ausar a mão, para mim é um problema não poder usar, pois eu so gosto das partes com osso, asinha de frango, costelinha de cabrito ou de porco e, com faca e garfo não dá.Mas, sabes uma coisa, Tais? Uma vez assisti na televisão uma senhora a dar aulinhas tipo esta tua e fiquei tranquila, pois ela disse que, com certas comidas, tinha que se usar as mãos e falou precisamente nas costelinhas de cabrito, em certos mariscos e outras que não vale a pena enumerar. Como gosto pouco de cozinhar, prefiro fazer as refeições no restaurante e para não ter problemas com a tal da " etiqueta " procuro lugares simples onde possa comer do jeito que quiser. Hoje a novidade para mim foi a alface, agora espero a segunda aula para aprender mais qualquer coisinha, certo?. Entretanto vou comendo da maneira que mais me agradar. E, então, Tais? Que me dizes desta " Biblia" ? Beijinhos e obrigada pela aula. Boa noite, de preferência com a barriguinha vazia para que o sono seja de facto reparador
ResponderExcluirEmilia
Comer não é mesmo das coisas mais fáceis. A dificuldade pela qual poderemos passar depende muito do que vamos comer e do lugar em que esta ou aquela comida será servida. Nesta tua preciosa crônica há menção à massa, ao galeto, à pizza, à empada e algumas outras. Cortar a massa pode desagradar o Maître de um bom restaurante. Alguns "vizinhos" de mesa poderão achar feio grudar-se a uma coxinha do galeto com as mãos, outros se defenderão dos pedaços de empada que saltarão ao comer sem um bom preparo técnico para isso. Esta crônica pode levar algumas pessoas sensíveis ao psiquiatra. Gostei muito. Parabéns!
ResponderExcluirUm beijinho daqui do escritório.
Bem escrito, faz parte do cotidiano, comida árabe é com as mãos mesmo, ainda que num restaurante chique, eita, minha querida Taís, é uma da tarde, maldade... Massa podre, pastelão de queijo, vou nessa!
ResponderExcluirJudiação! Mas aprendi. A esta hora, aqui não volto não. Sei lá eu se a dose vai se repetir?
Beijo carinhoso.
Caramba, não é que acontece isso mesmo!... Rsss, o negócio é se concentrar e não perder o rebolado... Levar na espontaneidade e contornar "as chatas etiquetas"... Não seguir ao pé da letra é o segredo!
ResponderExcluirGostei muito do seu bem escrito texto!
Abraço
Como sempre, adorei a leitura.....,Quanto ao conteúdo, é bem assim mas
ResponderExcluirhá sempre maneira de dar a volta; depende do local.
Eu não tenho problemas quando toca a mexer com os 'ferros',a não ser que seja
frango de churrasco.Aí....., não resisto e meto mão nos ossinhos, para não perder sabor nenhum. E a meio da refeição, reparo que à minha volta, já tudo come à mão.
Haja o primeiro, que os outros agradecem e ninguém fica mal na fotografia.
Beijo grande..
Excelente crónica, realmente há certas comidas que não é nada fácil comer fora de casa, pois fica a dúvida da forma correcta de as comer.
ResponderExcluirBeijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Quizá sea fuera de lo común, pero me encanta ver comer a la gente que se desenvuelve bien con los cubiertos, sea la comida que sea, lo considero un arte. Quizá poco práctico, pero arte. Ya sea una gamba o un caracol, spaguettis, ostras, pescado, hay verdaderos concertistas que todo lo hacen bien.
ResponderExcluirAunque hay situaciones imposibles y por eso no hay que preocuparse mucho, siempre dependerá del local. Esas milhojas que se desescaman, las hamburguesas que chorrean y obligan a hacer contorsiones...
Buena clase de urbanidad, Tais.
Querida Vizinha /Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns pela nova postagem da tua foto.
Ficou muito boa ! Ótima !
Quanto as boas maneiras, eu procuro sentar de costas
para os críticos e observadores e ... pronto.
Devoro até a etiqueta. kkkk
Parabéns. É um assunto, socialmente, sério.
Uma boa semana e um fraternal abraço.
Sinval.
Há realmente pratos que fora de casa são um verdadeiro teste ás nossas capacidades.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Quando o esparguete me chega ao prato, uso a minha técnica de o deixar pronto a ir ao garfo. Outros acepipes são mesmo feitos para usar a técnica das cavernas. Mesmo.
ResponderExcluirMas a verdade, verdadinha, é que não te falta imaginação e sentido de humor. Deliciei-me!
Beijinhos, querida Taís.
Gostei da lição. Não me ajeito a enrolar o esparguete, então o truque é nunca pedir esparguete em restaurante, Em casa? Bom faço como a minha avó fazia. Parto o esparguete em três partes antes de o meter no tacho e problema resolvido. Marisco não como, e de resto como tudo de faca e garfo. A família ri-se quando me vêm comer assim certas coisas, como por exemplo a sardinha. Eu rio com eles e como na mesma. tenho um problema. Não consigo comer nada que não seja seco com as mãos, É muito mais fácil comer um coxão de frango com a mão do que de faca e garfo embora eu o faça sem problemas. Se sujar as mão com comida começo com vómitos. Pode?
ResponderExcluirAbraço
Bom dia, Taís
ResponderExcluirMe divertí lendo o seu texto.
Você tem razão quando fala que certas iguarias são complicadas de comer.
O melhor mesmo é pedir um "ifood"
e o problema está resolvido...rs
Beijinhos de
Verena.
Boa tarde Tais,
ResponderExcluirUm texto excelente focando diversos momentos em que damos voltas e mais voltas, por mais que queiramos comportar-nos, no ato da ingestão de alguns alimentos.
Lembrei-me de sorvetes que há dias eu e meu marido tentávamos comer em passeio, mas que acabámos por nos sentar num banco de jardim para evitar que nos escorressem pelos dedos ou caíssem no chão;))!!
Revi-me em muitas dessas situações e não pude deixar de rir. É assim na vida real e nada como estar no nosso cantinho, sem termos sobre nós os olhares alheios...
Habitualmente como de faca e garfo, até as sardinhas que Elvira refere, que devem ser comidas no pão.
Beijinhos,
Ailime
Não poderia perder de ler esta Taís.
ResponderExcluirQue feliz inspiração e criatividade com este olhar critico no cotidiano e assim refletir sobre os modos e costumes.
Claro que ri demais ao ler e lembrei da maldita empada de massa podre, que já desceu por dentro de minha camisa numa lanchonete de rua e foi um transtorno amiga até os farelos caírem pelo chão do banheiro. Nunca mais empada podre, nem em casa.
Muito boa sua cronica aula e por favor volte com a numero 2 e 3,kkkk
Meu abraço de paz amiga.
Beijo
Adorei e deu água na boca! Comer galeto ou galinha caipira cumprindo as etiquetas, ninguém merece, tira todo o sabor. Bom mesmo é pegar com os dedos e ir saboreando tuuuuuudo! Como empadas, mas odeio, quando ela se desmancha, é triste! Guloseimas das festas infantis é comigo mesmo!
ResponderExcluirBeijinhos!
Li do princípio ao fim. E ri por todo o percurso.
ResponderExcluirTaís você não deu curso mas informalmente deu levemente.
Eu penso: quem quiser que faça como quiser, desde que não esteja a incomodar o vizinho de mesa. Ensinaram algo sobre o assunto mas com menos requinte, que resumo: mãos dão muito jeito mas há alturas que não; saber escolher o talher, o copo, e como pegá-los, não é mau; depois, o fundamental, é não encher a gare até à rua e mastigar de porta fechada; acima de tudo saborear o que se come, calmamente!
Diga-me se estou errado, Amiga Taís.
Beijo
Você está coberto de razão, amigo Agostinho! Na verdade eu brinquei com tantos 'salamaleques' que fazem parte da etiqueta refinada para se comer, e nem sempre dá para seguir à risca essa etiqueta, passamos maus momentos às vezes! E a pergunta que fica: vale a pena?
ExcluirBeijo, amigo.
Adorei a aula! Eu sou um pouco troglodita para comer em casa. Na rua me esforço para conseguir o melhor. Li em voz alta para Loyde, ela morreu de rir! Beijos meus e da Loyde. Depois ela fará um comentário. Ela é sua fã, eu também.
ResponderExcluirPizza com garfo e faca é coisa de brasileiro. Até o guardanapo para comer a pizza é coisa de brasileiro. O mundo vive a perguntar, porque os brasileiros usam tanto guardanapo. Aliás, o mundo pergunta também, porque os brasileiros escovam tanto os dentes kkkkkkkk
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