22 de maio de 2021

O DRAMA DA SEPARAÇÃO CONJUGAL

 



                  __Taís Luso de Carvalho__


Não preciso falar sobre o início dos relacionamentos; todos os amores são iguais, só se enxerga qualidades. O amor é o bálsamo dos deuses, quando tudo dá certo. Não é por nada que a palavra amor é a mais linda, a mais sonora e a preferida dos poetas.

Mas quando se fala numa separação as exclamações são das mais variadas: "Santo Deus! Como podem? Entre na justiça! Olhe os bens!" E por aí vai. Todos se metem, todos aconselham. E tudo sai da intimidade do casal para um mundo de hostilidades e uma voltinha "básica" no mundo virtual, um mundo já tão real. E a destruição será  grande.

É muito difícil haver harmonia entre a família do marido e a da mulher  quando o casal se separa. E são nessas separações que se vê a dimensão do ódio. Não são duas pessoas em processo de separação: são dezenas! Os telefones entram em colapso com todos os familiares colocando sua língua ferina em funcionamento, e mais lenha na fogueira. E, havendo filhos, o estrago será incalculável.

Os filhos, que nada têm a ver com as maluquices e desencantos dos pais, são as primeiras vítimas da história. Esses inocentes passam a viver num burburinho de hipocrisia. As famílias passam a medir forças. As mulheres têm, por norma, apoderarem-se totalmente dos filhos; acham que os filhos são só dela. É obrigação do pai, também sustentá-los, mas sem vê-los, se possível! Esse jogo é conhecido, quem já não viu?

Em outras situações, o pai é que desaparece para se livrar da pensão alimentícia. Mas se for responsável, irá às vias judiciais procurar seu direito de conviver com os filhos. Então são estabelecidos os dias de visitas, e os parcos dias de férias. Está plantado o estresse, a revolta e a desarmonia na cabeça das pobres crianças.

Mas o caótico vê-se na hora da divisão dos bens: começam as  brigas pelos bens, pela casa da praia, pelo carro, apartamentos, pelo cachorro, etc. Quanto mais o outro ficar depenado, melhor. É um prazer incrível. Sadismo do bom.

As famílias - paterna e materna - que antes se amavam, que se visitavam e que eram o elo dos amores e dos agrados para com as crianças, já se odeiam. E como isso é rápido!

Ninguém, nessas alturas, tem cabeça para resolver as coisas amigavelmente e pensar no bem-estar dos filhos. É o momento para declarar guerra. Ainda mais apoiados pelas tias, avós e pais agindo como juízes absolutos da verdade.

Homens e mulheres, portanto, cada um carregando sua fatia de culpa, cooperaram para que o fim da história seja o inferno - antes, um conto de fadas!

Porém, diante de tudo, é de estarrecer a conduta dos pais perante os filhos; uma conduta lastimável, uma vez que os filhos precisam ter a referência masculina e feminina para uma formação saudável, Se houvesse equilíbrio, daria, mesmo com pais separados. Mas nisso pouco se pensa, homem e mulher não mudam quando as coisas os atingem; dão suas sábias opiniões é na vida dos outros. Aí, são doutores em sabedoria.

Caso você conheça alguém nesta situação, só dê palpite se quiser ficar louco, a não ser que queira  ser xingado e odiado por uma das partes. O que mais assombra é a rapidez com que o ser humano passa do amor ao ódio. É algo degradante, fere a alma. 

E nessa hora, a poesia se recolhe. Não há lugar para o ódio.

O amor é lindo, mas segundo o poetinha Vinícius de Morais...

"Mas que seja infinito enquanto dure”.



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52 comentários:

  1. Interessante tema,Taís.

    Quando eu advogava, sofria junto com as partes...
    Uma complicação ver o amor transformado em quase ódio morta,...Terrível.

    E na vida, vemos acontecer isso de montao. As famílias que antes eram " melhores amigas inseparáveis" ,após a separação, falta pouco pra se comerem vivas,rs... É bem assim...triste! Hipocrisia, falsidade...

    beijos, lindo domingo frio! chica

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  2. Olá, querida amiga Taís!
    Que situação!
    Sabe, fui criada num casamento longo de quase sessenta anos que foi até que a morte os separasse.
    Entretanto, outro século, hipocrisia muita...
    Enquanto um vivia, o outro se encolhia para não criar problema. Silenciava...
    Não imagina como é triste um lar assim... Ter o essencial para subsistência e não reinar o Amor.
    Creio que seja, por experiência própria, melhor a separação do que vermos a dor de quem amamos e nos amava até partir.
    Sei como é real o que põe aqui.
    É ficarmos entre a cruz e a espada, amiga.
    Por sorte, saí ao que amava... Não queria nunca ser uma mulher dura de coração, amarga, furiosa, ciumenta, como uma das partes envolvidas em minha história pessoal.
    Desculpe-me a partilha, mas a tristeza brota como rio nos olhos cada vez que me recordo do que seja um casamento sem afinidade, sem cumplicidade, sem sintonia, pelo que os outros vão dizer... Ou por bens materiais...
    Sou pelo Amor, mas claro, não está escrito na testa como será...
    Excelente post muito pertinente à atualidade.
    Tive também um filho que viveu uma dor imensa de um casamento de quinze anos na mesma circunstância. Por sorte, abriu os olhos a tempo e hoje, vive muito mais feliz.
    Quando um irmão ficou viúvo, as duas famílias brigaram muito pelos netos. Uma coisa monstruosa.
    Enfim, não sei... Mas sou pelo Amor que pode ser um conto de fadas até o fim, basta ambos quererem, em princípio.
    O Amor é lindo. Sei que sabe, querida, pois o vive.
    Desculpe meu testamento.
    Tenha um domingo abençoado!
    Beijinhos carinhosos e fraternos

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    1. Obrigada, querida Roselia, pelo seu depoimento pessoal, e apesar de tudo percebo que você é só amor!
      Beijinho, um feliz fim de semana.

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  3. É com uma bola imensamente quadrada que se faz este jogo, minha amiga Taís. (Estou na arquibancada agora, mas de olhos vendados. Não quero ser testemunha). Como a bola é quadrada os jogadores litigantes não querem flutuar em direção à bola. Se houver pequenos feixes de luz, é melhor ficar longe porque podem nos queimar também. É um jogo que não dá para congelar o tempo, menos ainda a bola, ainda que seja quadrada. Sabe, nesse jogo o que mais se nota é ausência de cor pelos dois litigantes, pois com o passar do tempo do jogo as cores podem ir se perdendo, se não for passada periodicamente demãos de tinta para requalificar o amor, digo a pintura... Nossa, quem está se perdendo sou eu, já soltei o verbo, tomara que o juiz não me dê cartão vermelho; neste jogo o melhor é desamarrar as chuteiras e sair de campo. Ciao, Taís, tô fora, já peguei o meu boné e fui para outra “baba” sem paródia...
    Cuide-se.
    Há variante em campo vindo da Índia, nada a ver com este jogo jogado nas linhas da sua crônica. Se vero, é porque é verdadeiro. Na mosca outra vez. Crônica na medida certa, no cravo e na ferradura! Gostei tanto da sua crônica que resolvi brincar, só porque estou do lado de cá, sem enfrentar esse dilema... Mas conheço de perto essse drama vivido por um membro da família
    Um bom final de semana,
    Beijos, minha amiga!

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  4. Oi Taís,
    Desculpe o termo:"quando a água bate na bunda todos fogem' ou se agregam para dar palpites. Cada um sabe de si e deve resolver seus problemas sozinhos, daqui a pouco até o cachorrinho vai dar palpites.
    Casou, que se vire com os problemas, nem os filhos eles poupam, tentando colocar um contra o outro.
    Eu fiquei viúva nova e não deixei ninguém dar palpites na minha vida, tinha um filhinho de 4 anos que ficou aos cuidados da minha cunhada.
    Nós dois sempre trabalhamos, eu na Prefeitura de Santo André e ele era chefe da Concessionária Mercedes bem.
    Não deixei ninguém dar palpites na minha vida. Pensei no meu filho, pois quis dar a ele uma outra vida e voltei para o interior.
    Hoje tem 39 anos, não casou devido uma decepção amorosa e parece que não quer nem saber.É um lindo crioulo dos olhos verdes e muito educado("chove"), mas gato escaldado tem medo de água fria.
    Ela está namorando havia 16 anos, eu acredito que não casa.
    Beijos no coração
    Lua Singular

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  5. Olá, Tais!
    Uma crónica muito interessante, que evoca muitas situações que acontecem depois de uma separação conjugal.
    No meu caso concreto, não tive grandes Passei por problemas de ordem patrimonial nem de outra natureza.
    Foi uma separação de comum acordo sem qualquer entrave para nenhuma das partes. O facto de não haver nem bens materiais para partilha, nem filhos menores, foi um fator de concórdia consensual.
    Mas sei que há muitos divórcios conflituosos e complicados.

    Uma excelente crónica de reflexão.

    Uma boa noite e bom domingo.

    Beijinhos!

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  6. Buenos días amiga Tais, creo que, todos hemos vivido alguna desagradable situación de separación, bien por parte de algún amigo allegado, hijo, algún conocido… realmente no deja de ser un tema sumamente desagradable, en el mejor de los casos que más bien son pocos que no muchos, se llega a un acuerdo con tal de que sufran cuanto menos los hijos pequeños caso de haberlos. Pero como bien dices, lo normal es que, surjan las desavenencias y todo se complique hasta límites insospechados. Todos, quieren actuar de jueces, familia incluida, del amor, se pasa al odio en un abrir y cerrar de ojos, no deja de ser algo incomprensible pero difícil de asumir.
    No sé en los casos de separación si debería de existir la figura de un mediador más que de abogados que cada uno vela por sus intereses, es un tema sumamente complicado y, sobre todo, no existe una buena voluntad por parte de nadie que sobre todo intente mediar por el bien de los hijos pequeños.
    Por desgracia, esta es la sociedad que nos hemos dado.
    Un abrazo y buen fin de semana amiga.

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  7. Bom dia Taís.
    Assisti um filme outro dia
    que mostrava esses pontos que
    você cita, "História de um Casamento", da Netflix.
    Eu adorei ver o quadro pintado
    como o filme mostra. E quando vc
    diz do amor que vira ódio,
    é isso mesmo. Confere o filme.
    E vejo um retrato bom
    de casamento que acabou mas
    a relação afetiva ficou por
    conta de 4 filhos, a serie
    é a Candice Renoir. Adorável exemplo.
    Adorei ler mais essa
    fantástica publicação sua.
    Bjins de bom domingo.
    CatiahoAlc.

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  8. Impresionante y muy real tu entrada.
    En más de una ocasión nos hemos visto sorprendidos por la separación de amigos o gente conocida ¿Cómo es posible nos preguntamos? Ya ves, una pareja que se llevaba tan bien y ahora...
    Comentarios y opiniones giran alrededor, no siempre son acertados y mejor estar callados, las relaciones de pareja, las de verdad, son las que se viven con la convivencia del día a día, y ellos, mejor que nadie, sabrán lo que no funciona y tratarán de encontrar la mejor solución. ¡Lástima que no siempre sea así y la venganza coja protagonismo?
    Lo que más me duele, de cualquier separación, son los hijos que, verdaderamente, son los que sufren las consecuencias y puede que queden marcados para el resto de sus vidas si no son debidamente atendidos.
    Cariños y buen domingo.
    Kasioles

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  9. Creo que el que acabe el amor entre dos personas no debe ser el comienzo de hostilidades entre ellas.
    Un caso que conocí con niño de por medio creo que termino un poco mejor que lo que nos propones. En una ocasión escuche preguntar al niño por parte de la abuela paterna por la madre y abuelos maternos de forma cariñosa.
    Por lo que en una ocasión el niño comento su madre comenzó otra relación al igual que su padre. La nueva relación de su padre cuando estaba con ellos lo tenía como un hijo, hasta el punto de que recientemente esta falleció y supongo que por deseo de ella fue puesto como hijo en la esquela.

    Saludos.

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  10. Oi Taís, estes momentos de ruptura são realmente difíceis,não pode faltar bom senso e sensibilidade para enxergar todos os lados da questão.
    Divorciei-me depois de quinze anos de casamento + dois de namoro/noivado, não tivemos muitos conflitos, apenas a mágoa inicial, nunca perdi relação com a família dele que considero minha até hoje, filho sempre esteve e é presente na família do pai e agora da nova esposa dele, isso é saudável.

    Vejo muitas pais (mais mães) hoje em dia nas redes sociais "metendo o pau" no/a ex...Acho isso tão mal para os filhos, muitas vezes uma crueldade maior do que o faltante está cometendo...
    Enfim, cada caso é um caso e nem sempre os envolvidos são emocionalmente tranquilos, ponderados.
    As relações devem durar o tempo que durar o amor, o bom convívio, as trocas serem boas para os dois...As vezes a gente se perde e por mais que se tente não tem como obrigar um sentimento a existir. Triste é achar que o tempo bom vivido juntos não prestou só por causa de um final sem contos de fada (até porque eles são muito chatos hehehe).
    As pessoas precisam ser felizes, juntas ou separadas não importa!

    Abração, bom domingo!

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    1. Oi, Dalva, obrigada pelo seu depoimento tão rico, aliás, muito saudável e equilibrado, mas não é muito comum, não. Mais comum são as separações conflituosas, como se um fosse dono do outro pela vida afora. Que coisa horrorosa, isso. Um sofrimento enorme.
      "As pessoas precisam ser felizes, juntas ou separadas não importa!"
      Maravilha!
      Beijinho, um bom domingo e feliz semana!

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  11. É muito triste quando a separação acontece, Taís.
    Porém acho melhor haver a separação do que o casal ficar no casamento e brincar de "Família Feliz"
    Cada um deve seguir o seu caminho e não dar ouvidos aos "palpiteiros de plantão".
    Excelente crônica!
    Um beijinho carinhoso.
    Verena.

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  12. porventura o "erro" não esteja na separação, mas sim no casamento

    seja como for, é confrangedor, por vezes, assistir (mesmo por dever de ofício)
    a cenas decorrentes da separação de cônjuges, independentemente da relaçõs de classe ou estatuto social.

    sempre certeira nas tuas excelentes crónicas, amiga Tais
    beijos

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  13. Oi, Taís!
    Reflexão bem verdadeira a respeito deste tipo de situação. Toda separação é muito triste, ainda que seja pelo bem de alguém.
    Demorei, mas vim conhecer seu outro cantinho! Gostei dele também!
    Grande abraço e ótima semana!
    http://dedeartes-denise.blogspot.com

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  14. Felizmente, amiga Táis, nunca vivi este drama.
    Meus pais tiveram um casamento feliz até ao fim dos seus dias, eu estou casada há 37 anos, com altos e baixos como qualquer casamento, mas com o amor, o respeito e a amizade sempre presentes. Acho que esta é a base sólida de qualquer união.
    Tenho um filho e uma filha, ambos solteiros por opção. Portanto só sei, o que leio, ou vejo, nas minhas relações pessoais.
    Agora, dar palpites na vida alheia, é algo que nem dou, nem tolero.
    Um tema para refletir sem dúvida.

    Grande beijinho, cuide-se minha amiga!

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  15. Esta excelente Crónica - como de resto o são todas as que a Tais escreve - versa o lado mais negativo e até algo trágico, da separação entre duas pessoas que deixaram de se amar e, pelos mais variados motivos, decidiram separar-se legalmente. Algumas vezes, não poucas, só uma das partes deseja o divórcio. Talvez a parte mais atingida por vissicitudes várias.
    Quando já não existe companheirismo, as dicussões são mais que muitas, a harmonia se evaporou, o respeito mútuo deixou de existir, ah...minha amiga, não duvide de que o divórcio, preferencialmente de comum acordo, é a melhor solução. Inclusivamente, até para a estabilidade emocional dos filhos, caso os haja.

    Claro que, como em tudo, cada caso é um caso.

    Parabéns uma vez mais pelo tema melindroso sobre o qual escreveu, mas brilhantemente abordado pela amiga Tais.

    Um beijinho com votos de muita saúde e harmonia.

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    1. Oi, Janita, não há dúvida alguma que quando não há mais nada a trocar, o amor evaporou-se, o respeito sumiu... o melhor para todos é a separação, mesmo porque ninguém aguenta viver às turras. Mas falo, nessas separações serem mais tranquilas, sem ódio, mais racionais. Os filhos também ganharão...Tenho visto coisas do Arco, é degradante, fere a alma, humilha...
      Beijinho, amiga!
      Uma feliz semana.

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  16. Querida Tais, um tema interessante e pertinente, nestes tempos em que as separações conjugais são muitas; não quer dizer que em outras épocas não houvesse motivos para que os casais se separassem, mas, creio, que teriam de ser muito fortes para que tal acontecesse; levava-se mais a sério as " promessas feitas " diante do altar ou perante o juiz e além disso, a maioria das mulheres não conseguiria criar,sozinha, os filhos, em geral em grande número. Eu estou casada há 45 anos e, como deves calcular, temos tido momentos de tudo, momentos que, se calhar, nos dias de hoje seriam caso de divórcio, porque hoje é assim, por " dá cá aquela palha " cada um vai para seu lado sem, sequer se darem ao trabalho de dialogar, de reflectir nos motivos da crise e de darem mais uma " chance " ao amor que os levou a caminharem juntos. Tenho sempre como propósito ( nem sempre conseguido...) de ter em conta as diferenças que existem entre duas pessoas e fazer tudo para que essas diferenças sejam respeitadas; não é fácil e por isso, em todos os casais são normais os desentendimentos, as discussões por vezes sérias, as tentativas frequentes de queremos impôr a nossa vontade, mas, se houver diálogo e respeito um pelo outro, os problemas serão superados e a caminhada seguirá, com certeza com mais briguinhas, embora cada vez com menos frequência, dada a maturidade que ambos vão tendo. Sabes, Taís, quando um casal decide ter filhos, penso assim, deve fazer de tudo para que o relacionamento dê certo, pois eles não pediram para vir ao mundo e são sempre os que mais sofrem, mesmo quando a separação é pacifica; a criança quer viver com os dois e não andar de um lado para o outro, muitas vezes sem entender qual é o seu lar. Quando são pequeninas, dificilmente percebem o motivo que leva os papás a terem casas diferentes. Tenho quatro divórcios em familia, sobrinhos que pouco tempo estiveram juntos e que tinham filhos Não sei...mas parece-me que só um deles tinha motivos sérios para se separar e mesmo assim esperou muito para que os filhos crescessesm mais um pouco e assim não spfressem tanto. Os outros, creio que com diálogo e compreensão conseguiriam evitar este acto, sempre doloroso para as crianças. Tenho uma Amiga, Taís, casada quase há 50 anos que diz " no começo é muita paixão, depois amor e por fim é preciso muita, muita paciência. Está certa, essa minha amiga! Se não houver sensatez e paciência para superar os problemas que surgem numa longa convivência, não há relacionameto que dure; há que ter a compreensão de que o tempo passa, a idade avança, os filhos " voam " e ficam os dois sozinhoss, vivendo um para o outro; é preciso também ter consciência de que um casamento é a união de duas pessoas diferentes que se amam e que resolveram casar-se, não para serem um só, mas, sim, para fazerem o caminho da vida, juntos, com a sua individualidade respeitada e podendo contar sempre com o apoio um do outro. Aos " trancos e barrancos", com alegrias, tristezas, apoio, criticas e outras coisitas mais, lá vou eu neste relacionamento que considero feliz, precisamente por considerå-lo normal, com as suas qualdades, os seus defeitos, com uma familia linda, tambem ela, normal na sua imperfeição E normal, também, é a tua Amiga alongar-se muito e, o mais importante, gostar sempre muito dos temas que abordas . Parabéns, querida Taís e vamos lá... seguir em frente nos nossos relacionamentos, nem que tenhamos de ir ao fim do mundo buscar a tal da " muita paciência " Acho que vale a pena! Beijinhos aos dois " corajosos " e grandes Amigos, Tais e Pedro. SAÚDE para todos!uma boa semana!
    Emilia

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    1. Emília querida, que belíssimo comentário!
      Temos a mesma posição, diálogo, respeito, os dois baixarem as "armas"...e com vontade de acertar! Sem isso, e com uma pitada de humildade, sabendo que erramos, as coisas ficam mais fáceis. Casamento não pode ser assim, levado aos trambolhões, tem de haver equilíbrio, o casal tem responsabilidades, afinal, não é um namorico, e na maioria há filhos na jogada. E mesmo a dois, vale a pena tentar o possível para uma vida feliz.
      Obrigada, querida, um beijinho!

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  17. A sua crónica, minha Amiga Taís, é uma descrição muito completa de tanta coisa que acontece quando os casais se separam. É realmente a hora de muitas pessoas fazerem figuras tristes, sem pensarem nos filhos. Gosto sempre de a ler.
    Cuide-se bem.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  18. Oi Taís, infelizmente a dor da separação é enorme e aquele amor bonito do começo acaba, não é verdade? Amei seu texto, bem verídico.
    Abraços e boa semana.

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  19. Siempre es una tristeza una separación. Creo que es un gran impacto emocional.
    Y, mucho más, si hay hijos.
    Un drama que has sabido explicar muy bien con tus estupendas letras.
    Un beso, Tais. Te deseo una buena semana.

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  20. Infelizmente retratou uma triste e dolorosa realidade. Muitas vezes, quando o amor acaba, o rancor e o ódio instala-se e nem o bem estar das crianças é tido em atenção.
    Brilhante crónica.
    Beijinhos

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  21. Verdade, Taís. É muito tênue a linha que separa o céu e o inferno, mormente quando o amor acaba e o casal se separa. E aqui, cada caso é um caso, mas a grande maioria comporta-se exatamente como você descreveu. E os filhos no olho do furacão. A conduta dos pais, como você bem disse, "é uma conduta lastimável, uma vez que os filhos precisam ter a referência masculina e feminina para uma formação saudável". Mas cadê equilíbrio nesse fio de navalha? É muito difícil, dá pra contar nos dedos. Parabéns pela crônica, retratou a realidade como ela é.
    Um beijo.
    Marli

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  22. É tão comum agora, Taís que nada me surpreende e tento nunca aconselhar porque nada que falarmos vai combinar com o que estão vivendo. Lamentável é a mente dos filhos, porque certo que haverá outros pais e outras mães e outras brigas e separações.
    E a poesia vai se repetindo tal qual o desamor .
    grande abraço amiga.
    boa semana.

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  23. Bom dia, querida Taís

    Não deixa de ter razão o Poetinha. Enquanto durar o amor... e mesmo quando esse amor
    já não existir há que conservar o respeito e a harmonia na hora da separação e pela
    vida fora, tendo em atenção o bem-estar dos filhos se os houver. Além de que haverá momentos bons a serem recordados e isso é que deve prevalecer.

    Realmente, segundo notícias, a separação dos casais, dantes tão apaixonados, leva a situações de desgaste e de quase ódio não só entre eles como entre as respectivas famílias. É triste esse "lavar de roupa suja", o que põe em causa os valores que nós, seres humanos, gostamos tanto de propalar.

    Belíssimo texto, minha amiga. Tema de ontem e de hoje. Tudo muito actual.

    Beijinhos
    Olinda

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  24. Querida amiga, que belíssima crónica, sobre um tema complicado, melhor dizendo, complicadíssimo!
    Já vivi tudo o que de pior descreves. Hoje sou feliz e isso é o que importa.
    Beijo amadinha, és uma cronista fabulosa!!!

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  25. Olha eu aqui de novo querendo
    saber da amiga se tudo vai bem.
    Espero que sim, que vá bem.
    Um beijo, bela postagem e bom
    dia.

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  26. Boa tarde Taís,
    Uma Crónica belíssima, muito completa sobre os problemas que o divórcio acarreta.
    Não há dúvida que os filhos são as primeiras vítimas do processo e ficam marcados para toda a vida, quando não há o bom senso necessário para preservá-los de tantos problemas.
    E cada vez há mais separações e acabam por sofrer todos. O problema de dois se multiplica e traz grandes estragos. Uma pena.
    Um beijinho e continuação de boa semana.
    Ailime

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  27. Por desgracia es lo más común. Ni siquiera por los hijos son capaces de comportarse educadamente. A veces parece mentira que no quede ni una pizca de amor.
    Abrazos.

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  28. Tudo o que você diz é a mais pura verdade!
    Pude ver de perto o uanto é verdade durante a separação de um casal que conheço. A família dele fez da imagem da esposa a coisa mais feia possível: "Só queria dinheiro, e quando viu que não ia conseguir, abandonou o coitadinho..." "Ela nunca estava satisfeita com nada!" "Nunca gostei dela, na verdade, sempre achei ela muito falsa!" Bem, apenas alguns meses depois, o coitadinho estava já feliz da vida, casado com outra - que provavelmente, já fazia parte da vida dele antes da separação.
    O mais interessante, é que todos esses comentários ferinos sobre a mulher vieram das outras mulheres da família!

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  29. Esta crônica, por certo, chamará a atenção de homens e mulheres que vivem ou que viveram momentos difíceis nos seus conturbados relacionamentos, vivendo sob o mesmo teto, sejam casais que vivem sob União Estável ou os que são casados. Eles, por certo compreenderão com clareza o que é abordado na crônica da talentosa cronista, pois enquanto duram as desavenças familiares nem homem, nem mulher poderão dizer que vivem num Paraíso. Os advogados especializados em Direito de Família compreendem muito bem a relação conflituosa que vivem casais que não se entendem. Também os psicólogos conhecem muito bem esses casos tão difíceis de serem tratados. Qualquer um desses especialistas sabe que esses relacionamentos acabarão, muitos deles, em separação judicial. Uma crônica da melhor qualidade para ser lida e relida por casais que vivem em harmonia e pelos que passam por todas essas dificuldades narradas na crônica.
    Parabéns, minha cronista favorita!
    Beijinho daqui do escritório.

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  30. Oi, Tais!
    Como dizem, amor e ódio andam juntos. A melhor separação é quando ambos viraram amigos, ou irmãos, ou mãe e filho... rs.
    Beijus,

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  31. As relações deterioram-se.
    E só as mais fortes resistem.
    Bjs

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  32. Vizinha / Escritora, Taís Luso !
    Eta tema infernal, este que abordas...
    É uma briga sem fim e sem esquecimento,
    onde todos tem razão e culpa.
    As feridas se tranformam em profundas chagas,
    e jamais cicatrizam.
    O ódio é o substituto do amor, e está sempre de
    plantão, atento a qualquer novidade, em desagrado.
    Aqui,em minha Cidade, após umaa áudiência, que
    fixou a pensão alimentícia, a mulher foi
    assassinada pelo marido, à frente do Fórum.
    Parabéns,amiga. O tema serve de alerta...
    Uma ótima semana, com saúde e alegria !
    Um fraternal abraço !
    Sinval.

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  33. O amor, pode ser infinito, querida amiga Taís!
    Mas regra não é não! Não mesmo. Bela postagem, pegou fundo!
    Beijo
    Jorge

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  34. E como estes tempos de confinamento e convívio forçado, precipitaram tantas separações!...
    Um tema bem actual, nestes tempos atribulados, infelizmente... pelos piores motivos... em que, de crise em crise... muitos casais, terminaram na derradeira... a conjugal!...
    Excelente abordagem do tema, Tais! Beijinhos! Continuação de uma feliz semana!
    Ana

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  35. Querida Taís,
    Escrevi no “G1” (sobre este tema), dia desses e aqui, coloco parte do meu relato jornalístico, ilustrando este comentário.
    Segundo levantamentos estatísticos do “CNB - Colégio Notarial do Brasil”, as separações conjugais deram um salto gigantesco desde o começo da pandemia.
    O isolamento social, ajudou com que casais que só se viam no período noturno (após o dia de trabalho fora de casa), passassem a conviver 24 horas juntos em casa e o “Home Office”, ajudou muito a aceleração dos divórcios no Mundo.
    Em números estatísticos, no “Brasil”, aumentaram 54% os divórcios entre (maio de 2020/maio 2021). Em números absolutos, as separações saltaram de 4.641 para 7.213, segundo levantamentos do (CNB).
    No total, 24 dos 27 estados brasileiros registraram crescimento de divórcios em (2021), frente ao ano anterior (2020), com destaque para “Amazonas e Piauí”, que mais que dobraram este numero de separações legais. “Amapá, Mato Grosso do Sul e Rondônia”, foram os únicos estados que apresentaram queda.
    Com a flexibilização do isolamento social, a quantidade de casais que buscaram (e ainda buscam), advogados para tratar da separação conjugal, subiu ainda mais, principalmente devido aos casos de violência doméstica, que também deram um salto abissal, neste período virótico que ainda vivemos.
    São tempos distópicos em todos os sentidos, minha amiga Taís.
    Beijos, cuide-se e mantenha-se casada!!!

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  36. Olá Taís.
    Boa crônica desta fissura que tantos estragos provocam.
    Diz o ditado em briga de marido e mulher ninguém mete a colher.
    Mas as crianças sempre pagam alto por esta fissura amiga.
    Um bom e belo fim de semana para vocês.
    Beijo amiga.

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  37. Olá amiga, Tais.
    Infelizmente vim aqui desta vez, o tradutor não foi eficaz na tradução de sua entrada, então não pude ler. Tenha um ótimo final de semana, desejo muitas felicidades.

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    Respostas
    1. É, muitas vezes não dá certo, Himawan, mas agradeço muito sua visita, tem uma outra maneira de traduzir, clique no texto e com o botão esquerdo do mouse, vá em traduzir texto. Tenho feito assim.
      Felicidades pra você!

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  38. Olá, amiga Tais!
    Muito Obrigado pela visita, e gentil comentário quem deixou no meu cantinho.
    Venho desejar, um feliz fim de semana, com muita saúde.

    Beijinhos!

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  39. O fim da relação amorosa é, de facto, dramático e passa para situações de irremediável conflito quando se torna litigioso.
    O seu texto põe o dedo na ferida de uma questão que, nos tempos que correm, se tem tornado mais comum e problemático.
    Abraço amigo.
    Juvenal Nunes

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  40. Puxa, realmente, separações trazem complicações e desavenças terríveis. Infelizmente, ocorrem os motivos para casamentos desfeitos. Tantas dores poderiam ser evitadas!
    Ótima reflexão pude fazer agora aqui.
    Bom fim de sábado. Bjs

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  41. Unha crónica que da no clavo. Desafortunadamente, isse é o lixeiro do cacarexado amor, a onde vai parar depois de que se trocou en odio.
    Síntome contenta de saber que ha gente que nao faz isso. Que se separam amicablemente e continúam a se ajudar cas crianças e a partilhar tempo com elas.
    Mais, a imensa maioría fica muito mal. E ahí, como dí, os/as poetas, nao tenhen par dizer do amor que se trocou odio e causa estragos em tuda a familia.
    Feliz domingo.
    Beijinhos

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  42. OLÁ TAÍS

    VERO...Não preciso falar sobre o início dos relacionamentos; todos os amores são iguais, só se enxerga qualidades. O amor é o bálsamo dos deuses, quando tudo dá certo.

    ASSIM começa a sua crónica e voltando umas décadas atrás eu hoje penso que o que senti não foi amor mas sim ilusão, dos meus 16 anos e casamento aos 17 anos.
    Hoje arrependidíssima de tudo, vivo um inferno na minha vida
    enfim...mudemos de assunto

    Parabéns pela linda crónica
    Obrigada pela partilha

    Hoje deixo aqui o link do outro blog que fiz ontem mesmo, o artigo
    http://tempolivremundo.blogspot.com/

    continuação do acompanhamento da minha viagem pela TURQUIA 
    já que comecei não quero deixar sem continuidade, 
    sei que estou atrasada
    e já ando há 1 ano a fazer a descrição da viagem,
    mas a alguém irá despertar interesse com certeza
    Espero que goste

    Beijinho da Tulipa

    AH este tbm não viu ainda:
    http://orientevsocidente.blogspot.com/

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  43. Olá, amiga Tais!
    Muito Obrigado, pela visita e gentil comentário.
    Votos de uma excelente semana, com tudo de bom.

    Beijinhos!

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  44. Olá, Tais!

    Uma separação envolve diversos sentimentos. Eu estou divorciada há 11 anos, após um casamento de 24 anos.
    Embora tenhamos nos separado de forma amigável, no início houve mágoa e tristeza, que foram cedendo com o passar do tempo. Felizmmente conseguimos manter um bom relacionamento e amizade.

    Um abraço,
    Sônia

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  45. É comum que sentimentos de amor e ódio façam parte dos relacionamentos românticos, por mais contraditório que isso pareça.
    É sempre complicado, e mais dramático parte das vezes quando existem filhos.
    Bem actual o que escreveu.
    De facto quando aquilo que nos une é menos, que aquilo que nos separa, tenho para mim que não vale a pena.
    Pena acabar o amor e grande parte das vezes o respeito e principalmente quando existem filhos fazerem deles armas de arremesso.
    brisas doces *

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís