Cinco Moças de Guaratinguetá - Di Cavalcanti / no Das Artes |
- Tais Luso de Carvalho
Há muitos anos que venho observando o uso de umas frases que considero muito desagradáveis, mas ainda em uso, infelizmente:
O que tenho de dizer, digo na cara, sou muito sincera!
Virgem Maria!! Eu aprendi que há situações e momentos em nossas vidas que pedem mais a nossa sensibilidade, na convivência com os outros, do que mostrar um balaio cheio da nossa sinceridade, e que nem sempre podemos usá-la. E darei um exemplo: jamais alguém deve chegar para uma pessoa, que fez uma cirurgia estética e, em nome de sua sinceridade, dizer-lhe que seu nariz anterior era mais harmonioso com seu rosto. Por que dizer isso depois do fato consumado? Trará o outro nariz de volta? Mas vi acontecer!
Essas criaturas estão equivocadas, em certas ocasiões a sinceridade é grossura. Uma pessoa desse tipo jamais será bem-vinda no meio familiar ou social. Com o tempo vamos cansando.
Ora, se alguém em algum momento, sem que eu tenha dado motivo, me diz que não vai com a minha cara, não sei que reação eu terei... E são nessas horas que somos impulsivos, e que vem o imprevisível. Ninguém está preparado para ouvir indelicadezas, e sem saber a razão dessa indelicadeza!
Existem coisas ditas que só servem para incomodar. E que não modificará nada. É o peso das palavras e das atitudes. Precisamos ter mais alegria de viver. Que coisa triste certas atitudes, e que nos pegam desprevenidos.
Há coisas que só o tempo ensina, e uma delas é não furungar nos problemas particulares dos outros.
A paz é encantadora, e seguirei aprendendo a cultivar a minha paz.
Existem atitudes altamente provocativas, a agressividade, a intolerância, a arrogância nunca foram bem-aceitas num convívio saudável. A sinceridade deve ser acompanhada do respeito, da delicadeza e da educação. Temos de ver se a outra pessoa está pedindo tanta sinceridade, ou apenas uma opinião:
Olha, vou ser bem sincera com você!
Não se espera outra coisa quando se pede uma opinião ou um conselho! A sinceridade desassociada da sensibilidade e dos cuidados, magoa. E irrita muito!
Ninguém precisa colocar força demais na sua sinceridade. Muitas vezes, as pessoas estão precisando de carinho, de desabafar com amigos, e não ver o tamanho de nossa sinceridade que desfila sobre o manto da verdade, mas não ajudará em nada. Por isso acentuo bastante a sensibilidade.
Acredito que um dia as coisas melhorem, simplesmente porque acredito em gente especial.
Ainda existe.
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Boa noite de paz, querida amiga Taís!
ResponderExcluirVárias vezes você bate numa tecla excelente aqui no virtual (que deve ser regra de boa convivência no real também), mas parece que nem lemos direito o conteúdo de suas crônicas, continuamos ofendendo por prazer e denegrindo imagens das pessoas como se fosse nossa insulina. Um verdadeiro desfile de pessoas mal amadas, sem ética nenhuma, cheia de indelicadezas de alma que dá até tristeza.
Não é a maioria, absolutamente, senão não estaríamos por aqui a blogr anos a fio e a nos incentivarmos com os amigos leais que respeitam nossos sentimentos e nos tratam tão bem, como deve ser em todos os seguimentos da sociedade e também daqui.
Gosto muito de como usa as palavras corretas em seus textos. INDELICADEZAS.
Se uma pessoa não é conveniente, não temos que ser iguais. Cada um dá o que tem e, se somos sinceros, não nos igualemos aos insensíveis de coração jamais.
Por questão de sermos leais ao que somos devemos tratar o melhor possivel a cada um e a sinceridade não é mesmo falta de educação com que vemos certas pesoas nos tratarem ou se tratarem. É tão triste, amiga!
A vida é tão curta e de repente quem está não mais está ainda mais com tantos vírus a nos cercarem.
O fino trato é digno do que cada um dá ou tem.
Jamais me meto onde não sou chamada... é uma mania terrível a de dar palpites na vida alheia ainda com a desculpa esfarrapada de mau caráter: "gosto muito de você por isso falo", quanta mentira miserável... a pessoa gosta mesmo é de maltratar e se arvorar em juiz de todos achando que sabe melhor do que todo mundo sobre todas as coisas.
Excelente mensagem, amiga, uma vez mais!
Quiçá cheguemos todos a um nível de fineza virtual e real que dará gosto aos que se cercarem de nossa aura. Tomara!
Já é tempo de paramos de fazer sofrerem as pessoas com quem convivemos até diariamente.
Tenha dias novos abençoados com saúde e paz junto aos seus amados!
Beijinhos carinhosos de estima e gratidão
Muito bem ccolocadas tuas opalavras! Creio que muitas vezes, se não perguntadas, melhor ficar quietas e se perguntadas, desconversar... POdemos dar opiniões e nos ralar,rs... Melhor comer em tranca,rs...Até nos palpites devem ser bem medidas as palavras...Concordo com a Roselia: cada um só pode dar o que tem e de uma mamoeiro, nunca nascerão jacas...
ResponderExcluirbeijos, ótima semana,chica
Olá Tais!
ResponderExcluirUma crónica muito ajustada à realidade dos nossos dias.
Por vezes, o sermos sinceros e não sermos sensíveis a determinados assuntos, como esse exemplo da cirurgia estética, pode ser desagradável e causar mossa a essas pessoas.
No entanto, o ser sincero noutro contexto, que não tenha a ver com assuntos de carácter pessoal, mas sim, com nossa visão do mundo e sociedade, devemos ser sinceros. Mesmo que isso tenha o seu custo. Mas não devemos omitir o que na realidade sentimos.
Mais uma excelente crónica, como nos habituou.
Votos de uma excelente semana, com muita saúde!
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Olá Taís! Estava com saudade de tuas reflexões! Andei meio afastada por conta do trabalho... Mas,já voltei!
ResponderExcluirConfesso que esta frase também me traz um grande incômodo. Não consigo conceber esta sinceridade que destrói, magoa e acaba trazendo tristezas. Por aqui, continuo buscando as gentilezas e os caminhos da paz!
Abraço grande!
Atravessei a leitura da sua crônica pensando “mais do que nunca preciso medir as palavras”, sopesadas talvez traduzam bem o queira dizer endossando palavra por palavra do que sabiamente minha amiga diz. Faz tempo que muitos perderam a noção do equilíbrio, da moderação, da sensatez... o que é pior, fazem-no coberto de razão que não há espaço para sofrear-lhe o impulso. Resta-nos o silêncio e aplaudir mais uma vez que você soado a tecla certa...
ResponderExcluirUm beijo, minha amiga Tais!
Verdade Tais , eu li em algum lugar que a gente aprende as palavras para melhorar os olhos e com os olhos a sensibilidade. Há de se ter bom senso na hora de usar de sinceridade que tem que ser na dose certa ,porque é tênue a linha que separa sinceridade franqueza e grosseria . Desse grupo a gente tem que fugir.
ResponderExcluirSempre uma boa crônica Taís.
Fica meu abraço e desejos de uma feliz semana .
Gente que desconhece o significado de mentira piedosa e que não tem o mínimo tacto.
ResponderExcluirBjs
Perfeita Crônica Taís.
ResponderExcluirAs palavras sempre devem ser policiadas ao proferidas. Sinceridade não rima com insensibilidade disse muito bem, como as ilustrações de atitudes elencadas.
Um mundo tão pesado que vivemos, é preciso buscar a suavidade, leveza e harmonia.
Se se consegue esta paz, é primordial defende-la e se assim for afastar de gente de alma sebosa, de sinceridade tresloucada.
Uma feliz semana com leveza e as delicadezas.
Beijo de paz amiga.
Nella vita è necessaria un pò di diplomazia nei discorsi, senza affrontare con durezza argomenti delicati.
ResponderExcluirSempre bello leggerti, un caro saluto,silvia
Mais uma excelente crónica cheia de motivos de reflexão. A sinceridade para com os outros não pode ser ofensa e motivo de magoar, embora haja quem se aproveite para o fazer sob a capa de uma verdade em que nem essas pessoas acreditam. Gosto sempre da sensibilidade com que aborda temas como este.
ResponderExcluirQue tenha uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Excelente escrito, muy bueno para reflexionar.
ResponderExcluirA veces es necesario una mentira piadosa, aunque yo prefiera la verdad, comprendo que a veces hay que ser cuidadosos con la verdades.
Excelente Tais, como siempre. Un beso
Minha querida Taís,
ResponderExcluirBem disse com grande sabedoria, “Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde”:
“Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal!”
Temos de saber medir tudo nessa vida. Dia desses, escutei o seguinte: — Douglas, Você é Mestre em filosofia, mas, filosofia serve para que no dia a dia das pessoas? - Deveria ter sido sincero e respondido este energúmeno, que a Filosofia consiste (segundo “Pitágoras”), no amor pela sabedoria, experimentado apenas pelo ser humano consciente de sua própria ignorância. Porém, estaria pregando no deserto, então preferi dar as costas como resposta.
O Mundo anda doente não só do vírus, mas também, das opiniões inadvertidas, não desejadas e irrefletidas, pois, a maioria das pessoas, olha do lado errado do espelho.
Ultrapassamos todos os limites, muitos perderam o senso comum e, quando tudo foge do controle, nem sinceridade, tão pouco sensibilidade colocam as coisas no lugar outra vez.
A Filosofia combate a fleuma, nos mantendo cativos na realidade empírica que nos diz que sinceridade demais, é uma baita falta de educação... E o tal do “Politicamente Correto”, nem deveria existir, pois, algo que seja correto, SINCERAMENTE, nunca poderá ser político.
Beijos e cuide-se!!!
Olá,Taís!
ResponderExcluirPois é, sinceridade aliada à sensibilidade tem um efeito ótimo. Palavras colocadas na hora certa e com respeito são valiosas, sim. Mas, tem gente sem noção que fala sem querer ou querendo mesmo, haja paciência e "desconto" nesses casos. Procuro manter a paz e o rebolado nas convivências e relacionamentos. Rsss...
Crônica da hora!
Bjs
Querida Taís,
ResponderExcluirFelizmente também acredito que existe gente especial e sensível, por isso venho aqui "conversar" consigo.
As palavras ferem muitas vezes mais que os atos, infelizmente há quem não tenha "filtro" e diz tudo que foi acumulando ao longo da vida, principalmente frustração e raiva sob o disfarce da sinceridade.
Acho que tenho uma grande capacidade de aceitar uma opinião diferente da minha, sempre com respeito e diálogo, mas quando ultrapassam o meu limite, afasto-me simplesmente para sempre.
Quando dou conselhos, tento me colocar no lugar do outro, e não dizer o que não gostaria que me dissessem.
Desculpe estar a personalizar esta sua brilhante crónica que mais uma vez foca de forma inteligente e sensata, um assunto bem pertinente.
Grande beijinho minha amiga, com o desejo que esteja bem junto dos seus.
Como sempre a Taís traz-nos excelentes exemplos de formas de ser e estar que raiam os limites da conveniência, bem como formas correctas de viver em sociedade.
ResponderExcluirEfectivamente, existem pessoas que pecam por, em nome dessa tal sinceridade e transparência, melindrar a sensibilidade alheia, assim como outras que usam a hipocrisia para serem socialmente correctas.
Creio que podemos ser sinceras sem melindrar nem ofender. Eu tenho tendência para me afastar dos dois extremos na convivência desse tipo de personalidades, tanto as «sinceras» demais quanto as que são santinhas ( sonsas) . Enfim, neste mundo há de tudo.
Até quem tenha telhados de vidro e goste de andar à pedrada, outros, que atiram a pedra e escondem a mão.
Bater com a mão no peito e dizer: "Mea culpa", é que há pouco quem.
Beijinhos e muita saúde, querida Cronista.
Amiga, quis dizer... "limites da inconveniência", como bem deve ter deduzido. :)
ExcluirBeijinho
Olá! Bom tema de crónica!
ResponderExcluirDo lido,
retiro isto
"A sinceridade deve ser acompanhada do respeito, da delicadeza e da educação"
eu acrescentaria
uma pitada de ironia
A ironia, não sarcástica
desarma
A ironia, bem humorada
não ridiculariza
Assim, "bato" em muita gente
mas sou bem aceite, quer por quem leva a sova
quer por quem está à volta
Verdade!
Juro!
Beijo
Por desgracia suele ocurrir y más a menudo de lo que desearíamos. Al parecer, decir que soy franco y honesto y te digo lo que realmente pienso es alardear de sinceridad hacia esa otra persona, nunca más lejos de la realidad. Dependiendo en todo momento de la conversación sobre la que recae la honestidad y la franqueza, se debería de actuar con más tacto y delicadeza. "Dime de lo que presumes y te diré de lo que careces".
ResponderExcluirUn gran abrazo Taís.
Cara Taís.
ResponderExcluirA verdade sai da boca das crianças
Saudação
Bom dia Taís,
ResponderExcluirMais uma magnífica Crónica!
No trato com o outro usemos de delicadeza e não provoquemos incómodos com palavras ou expressões que acabam por magoar.
É que a palavra dita jamais volta atrás!
Dar opinião sem que seja pedida, jamais e o mundo anda cheio de pessoas que "gosta de dizer coisas" sem nexo e que ferem.
Haja sensibilidade no trato uns com os outros.
Um beijinho e continuação de boa semana.
Ailime
Como nos dices en ocasiones debemos dejar la sinceridad a un lado y mas si no se le ha preguntado.
ResponderExcluirSaludos.
A veces, la sinceridad puede ser motivo de ofensa.
ResponderExcluirSobre todo, cuando no nos han pedido una opinión.
Es muy importante la sinceridad pero también debemos de ser benévolos.
Muy buena tu gran reflexión.
Un beso, querida Tais.
Olá, Tais.
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo esta excelente crónica, que muito apreciei, e desejar a continuação de ótima!
Beijinhos.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
"O que tenho de dizer, digo na cara, sou muito sincera!" Hummm!
ResponderExcluirOra bem e aqui vou ser sincera consigo Taís, concordo totalmente com a sua tese
esclarecedora das nuances entre sinceridade e indelicadeza,
pois é, essas pessoas que apregoam ser tão sinceras, raramente mantém as amizades por muito tempo, ninguém está pronto ou pronta para aturar tanta sinceridade!
e com a agravante que em geral, não aceitam quando alguém lhes devolve a sinceridade ou as/os trata da mesma maneira!
isso é uma realidade que tenho presenciado!
continuação de bom ano amiga,
e de boas crónicas sempre delicadas e inspiradoras:)
beijinhos
Tem pessoas que perdem a oportunidade de ficarem caladas.
ResponderExcluirÉ lamentável.
Excelente a sua crônica, querida Taís
Tenha uma excelente tarde.
Beijinhos
Verena.
Muito boa feflexião, amiga Tais.
ResponderExcluirA veçes pecamos de sinceros. Dim que a melhor palavra é a que está por dizer.
Mas ninguém somos perfectos/as!
Ha momentos, cuando se nos pede uma opinião, sem ánimo de ofender, queremos ser sinceros e não hipócritas...
Está bem usar o sentido comúm ou essa sensibilidade que você menciona e ver o sentido da nossa sinceridade, se pode ferir mais que ajudar.
Um beijinho e bo fim de semana.
Gostei desta crónica e à que ter nesta vida algum tacto nos contactos.
ResponderExcluirUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Olá Taís,
ResponderExcluirExcelente texto. Há pessoas que não têm modos e nem noção do que subtileza.
Sei o que é ouvir algo desagradável. Eu já tinha uns kilinhos a mais antes da pandemia, mas durante esta eu engordei mais. Sentia-me mal e com vergonha do meu corpo na praia. Nos últimos meses de 2020 decidi fazer uma dieta, foi uma dieta exagerada e rigorosa, mas perdi 9kg em dois meses. Um dia fui ter com uma amiga dos tempos do liceu que é comerciante e quando ela me viu, exclamou de forma muito depreciativa, - para quê fizeste dieta, olha como ficaste, magra com a cara engelhada.
Nem se importou com outra pessoa que estava presente. Fiquei constrangida e ofendida.
As pessoas devem pensar no que dizem.
Beijinhos e bom fim de semana.
Gostei muito de ler. Bem verdadeiras as suas palavras. Acima de tudo, no trato com os outros, devemos ter sensibilidade na sinceridade que usamos.
ResponderExcluirBeijinhos e bom fim-de-semana!
Olá, Tais!
ResponderExcluirUma belíssima crônica para uma grande reflexão
Amiga, para você e sua família
Um bom final de semana com saúde e paz.
Beijinhos.
Olá Tais!
ResponderExcluirPassando por aqui, agradecendo a visita e gentil comentário no meu cantinho, e desejar um Feliz fim de semana com muita saúde!
Beijinhos.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Es, como todos los suyos, un tema lleno de interés. Es fundamental el respeto en las relaciones humanas. El que guardamos y el que recibimos. Si todos tuviéramos claro que nadie está en posesión de la verdad absoluta, no caeríamos con tanta frecuencia en el error de dar opiniones, a la ligera. Todos conocemos a ciertas personas que están especializadas en ver todo lo que está mal sin tener en cuenta que eso que dicen, con frecuencia, es solo una opinión sin contrastar. Pienso que sienten placer amargando la vida de su prójimo. Confieso que no me gustan.
ResponderExcluirSolo quiero poner de relieve que su actitud es positiva. "No juzgues y no serás juzgado".
Gracias por sus amables palabras en "El canto del raitán". Mientras pueda, lo mantendré activo y creo que debería prestarle más atención a la escritura porque pienso que es algo que ayuda a mantener más despierta nuestra mente.
Un abrazo.
yotalmente de acordo,
ResponderExcluiraliás. gostamos de dizer que o "calado é o melhor"
beijo, amiga
Tais, eu considero-me uma pessoa sincera, mas, com o tempo,fui aprendendo a usar essa minha maneira de ser só em determinadas situações e com pessoas que são especiais e importantes para mim. Há muito que tomei a decisão de me sentar num café , por exemplo, só com pessoas que merecem a minha confiança, pessoas que me sabem escutar e que dali não sairá nada do " desabafo " que fiz, pessoas que saberão ser sinceras se lhes pedir opinião sobre um assunto qualquer, pessoas que gostarão que eu lhes diga, com sinceridade aquilo que penso; se, por acaso acontecer de me encontrar com outro tipo de gente ( já tive casos assim..) limito-me a ouvir o que dizem e, fico caladinha ou, se questionada sobre o assunto da conversa, oncordo sorrindo, porque sei que não vale a pena agir de outra forma; são pessoas que não querem a nossa opinião sincera e, se a damos, aborrecem - se e lá se vai a amizade que julgava existir; digo " julgava " porque, pessoas assim, na minha opinião, não são Amigas, são pessoas conhecidas que por acaso se encontram e resolvem conversar. Amigo, conversa, escuta e, quando questionado, responde com sinceridade, sem magoar. Por isso, costumo dividir as pessoas em conhecidos, amigos e AMIGOS e estes últimos considero como os meus amigos verdadeiros que me dedicam uma Amizade sincera e recebem o mesmo da minha parte. Destes, querdida Tais, tenho talvez uma meia dúzia e, embora só te conheça pelas palavras, tu estás incluida neste grupo, pequenino, mas muito, muito bom. Sempre fui assim? Não, Tais! Já tive a " lingua bem pertinho da boca " sempre pronta a sair, mas, com o passar dos anos fui aprendendo que, em determinadas circunstâncias é melhor empurrá-la para dento e fechar a boca, nem que tenha de a agrafar. A idade tem de servir para alguma coisa, não é verdade? E aqui está o relato fiel e sincero da tua Amiga, sobre este tema tão pertinente, aliás, como o são todos os que abordas nas tuas crónicas. Deixo-te um abraço enorme, do tamanho do mundo e carregadinho de amizade, muito sincera
ResponderExcluirEmilia 🙏 🌻 👏
Há quem se orgulhe dessa frontalidade, dessa falta de educação ou sensibilidade. A sinceridade deve ser usada quando não agrida emocionalmente ou apenas quando for útil para o visado.
ResponderExcluirConcordo em absoluto, por isso, com o seu ponto de vista.
Excelente crónica.
Bom domingo e boa semana, amiga Taís.
Beijo.
Concordo plenamente consigo, a sinceridade tem de estar sempre acompanhada da delicadeza, sensibilidade e atenção aos sentimentos e situação por que a outra pessoa está a passar.
ResponderExcluirExcelente reflexão.
Beijinhos
Diz-se que a mentira causa mais estragos do que a sinceridade... mas há sinceridades, que roçam a pura agressão com igual entusiasmo... quando é mesmo essa a intenção de quem as diz... há contextos para a verdade pura... para as meias verdades... e para as mentiras piedosas...
ResponderExcluirPor mais que nos acenem com a bandeirola da sinceridade... devemos saber distinguir o tipo de pessoa que a usa. Sabemos que há pessoas que mesmo que nos confrontem com a sua opinião, o fazem para nosso bem... e há pessoas que o fazem, para deixar sua marca em nós, em fogo lento... e se sabemos disso... vamos facilitar-lhes tal prazer?
Nas redes sociais, por exemplo... prolifera a "sinceridade"... de quem gosta de fazer da sua opinião, puro arsenal bélico apontado, para alguém...
Eu recuso-me a dar importância a todas as sinceridades... apenas valem as das pessoas que realmente me são importantes... da sinceridade das restantes... deixo-as falar... pois numa grande parte das vezes, estarão dizendo até o contrário do que pensam...
Se elas não filtram o que dizem... devemos ser nós a filtrar o que estamos dispostos a ouvir, para não sermos saco de pancada... opiniões verdadeiras de quem nos quer bem... e ruído, de quem não nos conhece a fundo... mas ainda assim tem sempre uma opinião preparada para tentar nos acertar... Devemos relativizar... pois afinal, como dizemos por cá... os cães ladram, e a caravana passa!...
Adorei sua crónica, Tais! Um tema bem pertinente, face a tantas sinceridades... que vemos e sabemos que proliferaram... com outras intenções...
Beijinhos! Feliz domingo!
Ana
Concordo, ainda existe.
ResponderExcluirA sinceridade é essencial , sem dúvida, mas não se deve esquecer o facto de a sensibilidade também o ser.
E mesmo quando o que se tem que dizer com sinceridade não é muito agradável, temos de o fazer da mais cuidada maneira possível.
Por vezes fico siderada como o que oiço.
Minha querida Taís, é sempre um gosto ler as suas reflexões.
Grande abraço e muitas alegrias nesta semana que começa.
Estas frases deberían estar prohibidas, ¡y penadas!
ResponderExcluirCuando es@s individu@s sueltan sus "sinceridades", deberíamos darles la respuesta que vi dar a una señora muy anciana a una joven engreída que aún me hace reír cuando la recuerdo: "Oiga, joven, ¿Quién le ha pedido a usted que sea sincera? Mienta usted, querida, como hacemos todos, yo la primera. Si le digo que esa falda tan corta con esos muslos suyos le queda muy bien..."
Besos, Tais.
Cierto. Además ¿por qué dar una opinión a alguien que no te la pide?
ResponderExcluirBesos
Taís:
ResponderExcluiruna vez más estoy de acuerdo con tus palabras.
Hay que ser, ante todo, educado, para no herir la sensibilidad de los demás.
Abraços.