- Taís Luso
Pois
é, as crianças cresceram, e missão cumprida! Estou escrevendo
sobre a 'mulher e o ninho vazio', após arrumar um armário. Comecei a ver nossos álbuns
de família que vieram ansiosos para minhas mãos. Sentei-me e
recordei novamente as viagens com nossos filhos ainda pequenos, felizes e sorrindo, deixando ali as lembranças do nosso passado. Nem parece
que estão adultos, formados e responsáveis por suas vidas. Dá
saudade de tudo? Sim, muitas, mas também dá muita satisfação em vê-los
muito bem. Missão cumprida.
A
Síndrome do Ninho Vazio é
bem conhecida. É assim chamada no Brasil quando os filhos deixam a
casa dos pais, seja porque casam ou porque querem morar sozinhos, cuidar de suas vidas, de seu trabalho. Normal. Mas essa síndrome acomete às mães que ficam com a sensação
de abandono ou sentem-se inúteis. Mulheres que viveram em torno dos filhos, para suas famílias, mas esqueceram um pouquinho delas.
É
para essa época que as mães devem se preparar; é preciso viver uma
nova etapa da vida com alegria, com projetos realizáveis. A
liberdade também está com os pais após a missão cumprida.
Programem-se, essa etapa da vida pode ser ótima, sem rotular de A Melhor Idade, não é por aí minha visão. Melhor
idade é um momento muito relativo, existe gente com 30 anos que não
está na sua melhor idade e pessoas com 60, 70, 80 que poderão estar muito bem. Nada é regra exata quando se fala em idade. Em tempo. Não sei quem foi o infeliz que inventou essa, mas não estava no seu melhor momento, meio falhado das ideias. Não concordo com esses conceitos pejorativos de Terceira Idade, Melhor Idade, Quarta idade e o escambau.
Essa nova fase não é bem-aceita por todas mulheres. Muitas ficam com depressão ou abatidas, como se a vida
tivesse um único sentido: o de procriar. Criar. Falta, nesse novo momento, outro sentido para suas vidas. Viagens, cursos, leituras,
pinturas, encontro com os filhos, netos e um descanso do cotidiano
trabalhoso.
Quanto
aos homens, continuarão seu trabalho, certamente não perceberão a mulher ansiosa e triste que vive ao seu lado. As mães
sabem disfarçar quando a alma chora e sabem silenciar a tristeza do
Ninho Vazio. Mas a situação
só mudará quando essas mulheres se conscientizarem que há muita vida pela frente; quando
passarem a
viver toda a plenitude que lhes foi dada, amando, mas sem dependência,
aproveitando todos os momentos possíveis. A coisa não é muito fácil.
Lembro
do querido poeta Mário
Quintana ao dizer:
"Morrer não importa, o diabo é deixar de viver!”
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Amiga mas que post tao bonito da para pensar mt parabens como sempre mt bem escrito bjs
ResponderExcluirPor isso mesmo vou em Outubro a Portugal visitar os meus pais e irmã.
ResponderExcluirBjs
Um belíssimo texto:)) Obrigada pela partilha:))
ResponderExcluirBjos
Votos de uma óptima Terça - Feira.
Arrumar armários, gavetas, encontrar fotos antigas dos filhos e até dos netos é bom, mas dá uma baita saudade. Era tão legal o tempo em que apenas colocávamos os 4 dentro de uma "fubiquinha" e lá íamos sempre todos juntos. Mas, a vida tem o seu ciclo, fases... Temos que bem aproveitar cada uma delas, isso é o certo! Tentemos nos aprimorar nisso e Quintana tem razão> Temos mesmo é que VIVER..Fazer de conta, VEGETAR, não vale! beijo, lindo dia! chica
ResponderExcluirBom dia amiga Taís!
ResponderExcluirO ninho vazio é muito triste,eu graças a Deus não sinto isso,estou sempre junto a minha única filha,apesar dela ter deixado o ninho há 13 anos para se casar,esse vazio não existe,estamos sempre juntas.
Amei o texto.
Bjs-Carmen Lúcia.
Oi Taís! Tenho só um filho e que vive comigo, mas é livre para voar assim que se sentir disposto, for necessário ou conveniente. Acho que à minha geração já não se aplica tanto a síndrome do ninho vazio, as pessoas devem aprender a viver sós também, estar junto é legal, mas não o tempo todo e qdo isso acontece os espaços devem ser bem definidos.
ResponderExcluirMinha mãe tem 80 e não quer morar comigo, enquanto ela estiver lúcida eu respeito a escolha dela.
Ninhos são feitos e desfeitos o tempo todo, aproveitemos o melhor de cada etapa!
Adorei seu texto e a reflexão!
Abraço!
Así es la vida, Tais. Das en el clavo cuando recuerdas que hay personas de 30 años acongojadas y otras de más de 60 que están muy bien. Somos miles de millones de personas en este mundo, muchas historias se repiten, otras se distancian de lo habitual.Como alguien dijo, cada individuo es en sí todo un universo.
ResponderExcluirAbrazo austral.
Parabéns Tais, pela excelente crónica sobre uma realidade que afecta MUITAS mães.
ResponderExcluirEu, estou na lista. Os filhos saíram e deixaram o “ninho vazio”. Muitos anos já passaram, mas a sensação de preocupação, ansiedade, saudade, tristeza, continua a desestabilizar-me emocionalmente.
Como tu dizes “a coisa não é muito fácil”.
Querida amiga, desta vez arrumaste o teu armário e desarrumaste o meu pensamento. Agora vou arrumá-lo... lembrando a tua crónica e a frase do Quintana.
Beijo.
Querida Teresa, o meu objetivo com essa crônica é de ajudar mulheres que sofrem pelo 'ninho vazio'. Nós, mulheres, temos tantas coisas boas para vivermos, considero a mulher um ser tão forte, com tanta garra que em cada uma vejo um ser muito especial. A maternidade nos completa, é uma sensação muito forte em nossas vidas, mas os filhos precisam voar, caso contrário se sentirão incapazes. Nos Estados Unidos, com 18 anos os filhos vão embora de casa, é a cultura deles, mas os elos continuam, nada se destrói. Aqui no Brasil, onde conheço bem, vejo ainda esse problema, e a mulher não se completa por inteiro. Mas vejo que essa última geração, a dos nossos filhos, já é diferente, o que acho bom, mas o problema não são eles, é ver a tristeza de uma mãe que quer os pintinhos ao seu redor sempre!
ExcluirBeijo, querida.
Um texto muito interessante.
ResponderExcluirNão senti essa síndrome. Ou nem tive tempo para senti-la. Porque quando o Pedro foi casou, eu ainda estava empregada e tinha que cuidar da minha mãe paralisada com um ataque de AVC. Fiquei pior uns anos depois, quando a empresa onde trabalhava faliu, mas nessa altura, nasceu a minha neta e fiquei com ela até aos 4 anos altura em que foi para a pré primária. E entre a neta e a mãe, ocupavam-me todo o tempo e eu só queria uns momentos de descanso. Depois a neta foi para a escola a mãe morreu e eu comecei a fazer tudo o que gostava de fazer e nunca tinha tido tempo para fazer. Pintar, escrever, fazer artesanato. Uns tempos mais tarde, inscrevi-me numa Universidade Sénior, conheci novas pessoas, fiz visitas de estudo, tenho aprendido imenso. E agora vem aí outra neta...
Abraço
Muy cierto lo que dices. Pasado el chock del nido vacío cuando toca, porque toca y hay que atravesarlo, se puede sentir como un desgarro, (así lo sentí yo), la mujer debe realizar cosas que le gusten, tener planes, intereses. Como tu dices viajar, arte, cerámocs, pintura, lectura, etc etc.
ResponderExcluirA mi tampoco me gustan esos términos como Tercera edad, etc.
Son tontos.
Beijo
Boa noite!
ResponderExcluirHoje foram muitas emoções! Graças a Deus meu dia foi bastante feliz, peço a Deus que continue se estendendo nessa noite e durante toda minha vida.
Com certeza o motivo da minha felicidade, também foi você que dedicou um tempo a mim, me parabenizando com mensagem maravilhosa, indo a minha festinha virtual, que do fundo do coração, gostaria que fosse real.
Obrigada por ser esse presente em minha vida. Meus dias tem sido mais ameno, pois sei que além dos amigos reais, tenho os virtuais, tão importantes quanto os demais.
Obrigada! Que Deus continue nos abençoando e nos guiando em nossa vida.
Desculpe vir agradecer com uma mensagem colada, são muitos agradecimentos em todas as redes sociais que participo e meu coração me pede para agradecer um a um.
Receba o meu abraço e a minha eterna gratidão. Beijo no coração.
Bom dia Taís
ResponderExcluirUma exelente crônica. Os filhos não são nossa propriedade. Os criarmos para seguir seu rumo na hora certa. Muitos pais oprimem os filhos para mantê-lo perto. Tem um caso familiar assim. E é muito triste. A própria mãe faz de tudo para a filha não ter sucesso para voltar ao lar dela. Eu amo minha filha. Mas procuro ao máximo deixar ela livre. Torcendo para ela ser feliz e se realizar em todos os sentidos. Não deve ser algo fácil ver o ninho vazio. Mas como falou a satisfação de ver o dever cumprido deve ser uma maravilha e os laços nunca acaba. A vida contínua. Enorme abraço.
Sei bem o que isso é mas tento estar o mais perto e aproveitar o mais possível a companhia deles... Bj
ResponderExcluirGostei bastante deste belo texto minha amiga.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Já tinha saudades de ler seus textos Taís!
ResponderExcluirMuito interessante!
Amo ter minhas filhas por perto e até ver elas amam andar com os pais.
Bjs
😉
Olhar D'Ouro - bLoG
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Un saludo desde Almería España
ResponderExcluirEs una fase de la vida que generación tras generación debe ocurrir. Lo que nos muestras sientes tu ahora en otros tiempos lo sintieron tus padres y lo sentirán tus hijos.
ResponderExcluirSaludos.
Mais uma bela e oportuna a sua crónica.
ResponderExcluirCá por casa o ninho em 13 anos foi-se esvaziando: uma (muito longe) ...dois...três...quatro e...cinco. Mas não era só a mãe a sentir o ninho a ficar mais vazio, o pai também o sentia. Felizmente todas as semanas vinham jantar trazendo os netos. Até que o Pai/Avô também foi...e ainda hoje que éramos só 13 à mesa foram falados ou falaram de viva voz (maravilha de whatsapp...) sempre com a lembrança dele.
Beijos Taís
Taís:
ResponderExcluirtambién yo he entrado en esa fase del "nido vacío". Da tristeza ver la habitación vacía, los juguetes guardados, las fotos...
Beijos e abraços.
this is sensitive post my friend!
ResponderExcluiri found your blog absolutely beautiful!
Tais, minha amiga
ResponderExcluiruma crónica que é um verdadeiro tratado da "arte" de envelhecer
ou melhor dito, um tratado da "arte" de viver, pois como bem diz o seu poeta o que importa é "não deixar de vivar"
gostei muito, amiga
beijo
"é não deixar de viver", entenda-se ...
ExcluirTaís, mas que excelente texto: pertinente, actual, pedagógico, sensível, inteligente, objectivo e preocupado.
ResponderExcluirTambém por cá o fenómeno a que se refere se chama "A Síndroma do Ninho Vazio". Pessoalmente, e embora me sinta um pai orgulhoso dos três filhos que criei com a participação da mãe, considero, também, difícil ter de suportar esta sensação de vazio, que as memórias, por si só, não compensam, embora seja melhor revê-las do que não as possuir, de todo.
Mas, tem razão, a vida deve ser olhada de frente e, a fase actual é só mais um desafio ao qual devemos responder sem dramas e com vontade efectiva de continuar a viver saudavelmente.
Um óptimo fim-de-semana.
Ninho vazio? Não. Ele está sempre ocupado, dependendo de quem por ali passou. A alma fica gravada nas paredes, querida amiga Taís. Belo texto!
ResponderExcluirBeijo
Querida Tais, me ha hecho reír tu inicio "después de arreglar unos armarios...", porque yo podría continuar: "Yo estaba haciendo croquetas...", algo muy cierto.
ResponderExcluirLo que cuentas es real y mucho más en unos casos que en otros. Igual que pasa con los hombres, ya que lo importante para no sufrir ese síndrome es tener algo creativo en la mente que absorba todo ese maravilloso potencial que empleamos en criar a los hijos. Porque por mucha vida profesional que lleven algunos padres y madres, jamás se acercará a la riqueza de registros que necesitamos cualquiera de nosotros para intentar hacer hombres y mujeres de bien.
Si Dios quiere que la salud nos respete a toda la familia, podremos pasar largos años muy buenos.
Un abrazo.
Excelente descrição nas lembranças do percurso desde o ninho até ao voo natural.
ResponderExcluirTudo me é tão familiar que não importava repartir toda esta meditação sobre as saudades das realizações e o dever cumprido com êxito.
Parabéns.
Beijo
SOL
Felizmente, hoje em dia já existem muitas mulheres que sabem aproveitar o tempo que as ocupava a cuidar dos filhos. A sua excelente crónica toca num ponto sensível, por também há mulheres que sentem esse vazio, embora cada vez os filhos saiam cada vez mais tarde de casa, o que não quer dizer que façam companhia às mães… É sempre um gosto enorme lê-la, minha Amiga Tais. Um bom fim de semana.
ResponderExcluirO ninho era vazio e as andorinhas nunca mais voltaram ao ninho
ResponderExcluirbjos
Mais uma brilhante reflexão.
ResponderExcluirNa vida há momentos para tudo e quando chega a altura dos filhos seguirem o seu caminho, há que ficar feliz por termos cumprido o nosso papel, o melhor que soubemos e à que seguir em frente. Vamos continuar a apoiá-los sempre que necessitem, mas há tantas coisas para fazer, para apreciar e para viver.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Tais,
ResponderExcluirPenso que viver cada fase
é a garantia de alimentar "se não(s)" ou e "se"(s).
Sempre que me indagam se não tenho saudade do tempo
que os filhos eram pequenos, nem titubeio e respondo: NÃO.
Vivi integralmente cada fase e hoje me alegro
curtindo as netas, que já estiveram longe, hoje estão
perto e que amanhã poderão estar longe geograficamente
ou afetivamente. Aproveito o agora com alegria perto ou longe
seja dos filhos ou das netas.
Gostei do que disse o Jorge.
Aqui em casa os dois filhos foram viver suas vidas ao mesmo
tempo: um casou e outro foi morar fora por questões profissionais.
Eu e o par fomos para SP e na volta a casa estava só para nós dois.
Tivemos filhos cedo, então agora sim! a casa era só nossa! E agora que
a idade chega e vai cobrando seu preço, seguimos vivemos do nosso jeito.
Adorei a maneira como você expôs o assunto: com delicadeza e sutileza.
Há muito a ser lido e escrito sobre esse assunto. Grata.
Ótimo fim de
semana, ta bão?
Bjins
CatiahoAlc.
http://reflexosespelhandoespalhandoamigos.blogspot.com/
https://frasesemreflexos.blogspot.com/
Adorei ler a sua crónica, Tais... de facto um síndrome, partilhado por muitas mulheres... e talvez mais, por aquelas que sentiram a maternidade, como a fase que mais as realizou interiormente... e provavelmente, possam ter tido a oportunidade de desfrutar verdadeiramente mais desta fase, dedicando-lhe mais tempo... hoje em dia, com tantos pais ainda numa etapa laboral bem activa... já se celebra... quando o último filhote sai de casa... estou-me a lembrar de um artigo que li, há pouco tempo atrás num outro blogue (de humor), em que um casal, começou a celebrar a data... em que recuperou a paz e a tranquilidade da sua casa, quando o último filhote saiu... organizando uma mega festa... que seria o primeiro aniversário... de muitos... afirmavam eles... :-)) outro prisma... quando o sentimento prevalecente, parece ser o de verdadeiro alívio... por os ver porta fora... :-D
ResponderExcluirNo fundo, um tema que nos induz... a outro tema... a como não deixar a solidão e a nostalgia invadir-nos, à medida que a vida muda, nas suas várias fases... e a mantermos o gosto pela vida, em todas elas... difícil... mas com o estado de espírito adequado... assistimos a fenómenos verdadeiramente inspiradores... Diane Keaton está a fazer o maior sucesso como influencer aos 73 anos, Baddie Winkle de 90 começou a ser o maior sucesso desde há 5 anos atrás, Betty White continua imparável na sua actividade profissional aos 97, e uma série de modelos com mais de 70 anos viram a sua carreira iniciar-se recentemente... porque a indústria da cosmética de repente lembrou-se que as mulheres de mais idade, são um filão em termos de mercado por explorar... até Isabella Rossellini aos 67 anos voltou a ser contratada pela mesma marca que a despediu aos 43 por já ser "velha" nessa altura...
Tudo isto para dizer... que o ninho vazio... será uma fase, como outra qualquer da nossa vida... o que importa, é saber continuar de alma cheia, com projectos e actividades, que nos preencham, realizem e ocupem, em cada dia...
Beijinhos, Tais! Bom fim de semana!
Ana
Perfeito, Ana, tive de rir no teu começo, o caso da festa! rss Não faz muito que nos EUA os pais entraram com uma Ação na Justiça porque o filho não queria sair de casa... rsss nunca vi nada igual! E ganharam a ação. Só que a criança tinha 30 anos! Hoje não é incomum os filhos ficarem desempregados ou se divorciarem e voltarem para a casa dos pais.
ExcluirBeijinho, Ana. Olha essa:
https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/mundo-insolito/2018-05-23/pais-processam-filho.html
Eu lembro deste caso... só não sabia ainda, qual teria sido o desfecho!...
ExcluirVai que o filho recorre da sentença?... E se a justiça por lá for tão rápida como por cá... ainda o filho chega à idade da reforma, em casa dos pais...
Beijinhos! Ando um pouco ausente, por estes dias... uma série de exames e consultas de rotina, da minha mãe, nesta semana... hoje um break... porque é feriado!... E amanhã pela fresca da manhã... a correr de novo para a clínica de cardiologia, para devolver o holter do exame de 24horas... e prosseguir os exames que faltam...
Ana
Hola hace tiempo que no se de ti espero que estes bien.
ResponderExcluirTe escribo para comentarte que he escrito un libro de poemas por si lo deseas criticar
muchas gracias
Besos
https://editorialcirculorojo.com/se-vende/
Boa noite Taís,
ResponderExcluirSua crônica retrata muito bem tal situação, existem mães que qdo os filhos criam asas e vão viver suas vidas, sentem-se exaamene assim, parece quue o mundo acabou e que nada mais apraz o seu viver, nõ é por ai tem tto a fazer na hora do ninho vazio, o que não falta são cursos, viagens, leituras e por ai vai.É preciso se programar para esse momento. Crônica verdadeira, um belo grito de alerta para que a deprê não se aprochegue.
Qto a esses rótulos de melhor idade e outros, acho fajutice tb,estou na fx dos 70 , com CA de mama e estou tranquila e feliz com emu amado., é tudo muio relativo.
Adoro ler-te!
bjs minha flor.
Essa síndrome não bem gerida por todas as mães principalmente por aquelas que sempre viveram em função dos filhos. Quando eles criam asas vem a tal deprê a rondar a pobre mulher que não tem um outro projeto de vida. Quanto aos rótulos também discordo. Há pessoas velhas com pouca idade e há jovens com idade avançada. É isso que faz da vida um lugar maravilhoso para se viver. Belíssima crônica minha amiga
ResponderExcluirBejinhos e um ótimo final de semana
Parabéns, Taís. Pela persistência em seguir registrando a vida, os pensamentos sobre a vida. Essa ingrata, como muitas vezes pensamos.
ResponderExcluirSíndrome do ninho vazio - sabe que eu não tinha pensado nisso? E eu tenho um filho que mora sozinho. Apesar dos seus quarenta anos de idade, vivo me preocupando com ele. É como se os filhos não crescessem nunca.
O que eu não tenho é a sensação de me sentir inútil. Talvez algo impotente, como se um pai tivesse a sensação de que deve ser todo poderoso para cuidar dos filhos. "Nossos filhos não são nossos filhos" (é de Kalil Gibran, não?), são flechas atiradas para o seu destino.
Sim, você falava mais sobre as mulheres. Mas eu geralmente, em muitas coisas, não vejo diferença.
Um abraço. Bom domingo.
Oi Tais, muita LUZ.
ResponderExcluirEtapas da vida. Ninho vazio, precisa ser preenchido.
Gosto da casa cheio, mas essa ideia de ninho vazio me preocupa um pouco.
Estou arrumando meios de preenche-lo.
Adoro ver meus álbuns e recordar.
Um abraço.
Querida Tais, uma cronica muito pertinente numa época em que os " ninhos " demoram mais a ficarem vazios e, embora seja triste ver as " crias " arranjarem o seu próprio ninho, também não é fácil continuar a tratar deles, numa fase em que precisamos de sossego, numa fase em que sentimos necessidade de fazer os nossos próprios horários, sem aquela hora certinha para as refeições, sem aquela preocupação de fazer a comida que os filhos gostam. Estou nessa fase e gosto muito e sempre digo " gostaria que o tempo parasse aqui, que nem voltasse para trás e nem andasse para a frente; adoro ver os filhos criados, já também com as suas " crias" ; é uma alegria quando estão cá todos, mas também é bom, quando voltam para o seu ninho e o meu fica em sossego, podendo de novo ver as noticias ou aquele filme que sei que vai passar na televisão. O meu filho é mais velho cinco anos do que a minha filha e, quando " voou ", apesar de continuar com a irmã em casa, senti a casa bastante vazia, porque ele enchia-a com as suas brincadeiras ( é muito brincalhão ), com a sua desarrumação ; depois que ele foi, os tapetes estavam sempre no lugar ( por onde passava, enroscava-os todos ), a cama estava sempre arrumadinha, não havia louça suja na pia e copos no quarto; a irmã era muito mais arrumadinha e mais quieta e a casa, mesmo com a presença dela, ficava muito mais silenciosa; com o tempo fui -me habituando a esse silêncio, a essa arrumação e cá estou com o meu ninho " mais ou menos vazio, mas satisfeita por ver que o " trabalho feito " com eles deu os resultados esperados e que o que lhes ensinei está a ser posto em pratica nos filhos; muitas vezes digo que, quando os contrariava, quando os aconselhava, quando tinha que lhes dar um " tapinha " pensava que nem sequer me oiviam, que estava a irritar-me à toa mas agora vejo, com
ResponderExcluirmuito agrado, que tudo entrou na cabecinha deles e que todos os meus " nãos", todos os castigos que precisei dar-lhes foram necessários e que não poderia ter agido de forma diferente hoje sabem educar os meus netos, porque eu também soube impor limites, embora muitas vezes me tivesse sentido mal pelas repressões que tinha que lhes fazer. Amiga, também concordo que não há maneira de se saber qual é a melhor idade e que é um disparate classificá-la com esses " rótulos " considero-me na melhor fase, como já disse acima, porque tenho saúde, e ainda muita disposição para fazer com os meus dias aquilo que me apetecer; como também ja disse, gostaria de ter um botão que fizesse o tempo parar agora, porque tenho consciência de que as pernas vão ficar mais fraquinhas, as costas mais curvadas e a lucidez cada vez mais prejudicada e isso vai com certeza abalar a estrutura do meu ninho, construido com tanto carinho e trabalho ; tenho medo que venha aquela tempestade, com rajadas de vento tão fortes que não haja forma de segurar o meu ninho lá em cima da bela árvore onde tem estado. Essa tempestade chegará, com toda a certeza, mas enquanto não vem, vou continuar a " curtir" o meu ninhinho agora mais preenchido com as gracinha da Beatriz. A vida é assim...com as suas etapas e em todas elas há coisas boas que ficam para trás e que nos deixam nostálgicas, quando, por exemplo, um álbum de fotografias nos vem parar às mãos; sempre uma lágrimazita faz questão de cair e nós deixamos que caiam, não uma, mas todas as que quiserem descer rosto abaixo. Amiga, adorei este teu texto e, quase que a lágrima desceu, mas...segurei-a a tempo. Um beijinho e obrigada! Foi um bom momento
Emilia
Que belíssimo comentário, querida amiga, uma verdadeira crônica poética!
ExcluirBeijinhos, que teu ninho se sustente por muitos anos, ele não cairá tão cedo, não, tem a fofinha da Beatriz dando-lhe sustentação. E na verdade, quando sabemos desfrutar desse novo momento, tudo fica muito bem!
Obrigada, querida Amiga, pelas palavras que me deixas e que muito contribuem para que eu continue neste mundo dos blogues. Mas, agora, como sempre, vamos às correcções
ExcluirOuviam...diferente; hoje..
repreensões. ...
beijinhos e que o teu ninho continue forte , no lugar bonito onde, de certeza, o construiste
Emilia
Mais um texto muitíssimo bom. Concordo c você, a vida pode ser muito bem vivida não fase do ninho vazio. Há encantos mil nesse tempo, mas, para isso, precisamos de “cabeça e coração “ abertos às novidades de uma nova realidade. Compreensão do ciclo natural da vida e uma boa autoestima são fatores importantes nesse processo.
ResponderExcluirO meu abraço...
# Deixei resposta no “Fragmentos Poéticos” quanto à viagem ao Japão.
Eles sabem melhor que ninguém, quando estão preparados
ResponderExcluirpara deixar o ninho.....Eu por mim, espero continuar por cá....,
não para fazer papel de 'mãe galinha'....., mas porque fiquei
com a frase de Quintana na cabeça...hahaha.....
Beijo
Querida Vizinha/Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirÉ um assunto para profundas reflexões...
Os filhos deixam o espaço físico do "ninho", mas
não abandonam o amor que sentem pelos pais.
A missão foi cumprida. Restou a saudade, que poderá
ser suprida, sempre que possível. Que bpm que seja
assim ! Há saudade que não pode ...
Parabéns pelo belo texto, Amiga. Uma ótima semana e
um fraternal abraço.
Sinval.
Quando a gente entender e apreciar a impermanência da vida, a morte será só mais uma experiência. Um belíssimo texto, Taís!
ResponderExcluirPara muitos, esta é uma etapa difícil, para mulher que se dedica inteiramente aos filhos, principalmente. O casal também pode ficar abalado, pois terao que se voltar um para outro e, alguns, percebem-se totalmente como desconhecidos. Uma boa temática sempre. bjs
ResponderExcluir