TROLLTUNGA - a montanha mais temida / Noruega
- Taís Luso
Ter
medo é necessário, serve como alerta às bobagens que costumamos
fazer. Pessoas arriscam-se ao enfrentar o desconhecido ou
dedicando-se, com mais força, aos esportes radicais. Deve ser maravilhoso esse
desafio, uma dose de sei lá o quê, com uma pitada de loucura.
E
pensando nisso, me veio à mente alguns medos que justificam uma
perplexidade, um assombro, uma taquicardia a ser superada.
Recordo
que minha primeira viajem de avião foi frustrante; só fui comer do
outro lado do Atlântico; atravessei o oceano enjoada e calada.
Romântico foi o fato de me ver sobre as nuvens e com o Atlântico
aos meus pés, poeticamente.
Lembro
do momento, antes do voo, em que a aeromoça mostrou, com muito
charme, a porta de emergência, o salva-vidas e várias recomendações
para qualquer problema no mar. E pensei: caracas, o que eu vim fazer
aqui? Fiquei paralisada e pensei: se correr o bicho pega, se ficar o
bicho come. Não dava mais para descer do avião.
Deu
medo, sim. E se o comandante falhasse? O computador, o motor, a
torre, um raio… Que Deus me receba em seus braços - pensei. Já
estava voando.
Lá
embaixo o oceano, tão lindo! Quantos poemas inspiram… Mas tenho
fobia, não sou amiga dos mares e oceanos, embora tenha aprendido a nadar no
mar. Mas aquela imensidão que cruza a linha do infinito me deixa
desconfortável. Jamais cruzaria oceanos em transatlânticos. Mas
nada contra o lindo mar, o problema está em mim.
Outros
medos que mexem muito conosco, são coisas penduradas nas alturas:
passarelas nos penhascos, pisos
em vidros e
nas alturas, pontes que balançam e que
tiram a segurança. É uma sensação horrorosa de impotência, de
conscientização de que não somos nada, um grão diante da natureza. E isso mexe
com toda a estrutura psíquica de gente que tem algum problema com
altura. Já andei em 'Montanha Russa' em Disco Mexicano, em Roda
Gigante e o charme desses brinquedos são os gritos apavorados. É a
vida por um fio.
Mas
o ser humano é assim, quando está numa calmaria, diz que a vida
está monótona; quando entra numa 'fria', estufa o peito, grita e
murcha.
E
seja o que Deus quiser!
Observando a paisagem
Piso de vidro
Limpando vidros nas alturas...
__________________//______________________
Boa noite de serenidade, querida amiga Taís!
ResponderExcluirSinceramente não suporto nenhum tipo de radicais.
Só de ver suas fotos, sinto medo... Nervoso...
Quanto às viagens de navio ou de avião, tranquilo para mim, engraçado isso, não?
Gosto de partir e voltar...
A Pandemia sim é terrível e Deus nos cuide a
todos, amiga.
Muito boa sua crônica.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Quella passerella in vetro deve essere una meraviglia.
ResponderExcluirBuon giovedi.
Na primeira viagem de avião o que me assustou mais foi a descolagem.
ResponderExcluirSe o nervo intestinal não soltou naquele dia nunca mais solta :)))
Beijos
ResponderExcluirComo é possível a pessoa desafiara assim a sua própria vida?
Já andei várias vezes de avião. Confesso que nunca tive medo, nem receio, nem outra coisa qualquer parecida, como tremor por exemplo.
.
Abraço
Belo artigo, como sempre. Eu já tive medos que considerava inultrapassáveis tais como nadar sem pé e a vertigem das alturas. Um verdadeiro pânico. Fui lutando e um belo dia atirei-me para a parte funda da piscina. Não sei onde fui buscar a coragem, mas depois passei a entrar de salto. Perdi, também, o medo das alturas com o meu marido. Ele enlaçava-me pela cintura e, quando eu dava conta, já estava rente ao abismo. Fui-me sentindo ave. Quanto mais medo se tem mais se gosta.
ResponderExcluirDevo dizer que nunca senti perigo. Era tudo seguro, era tudo tão belo, e ele estava atento. Foram experiências que devo registar também, querida Taís. Boa dica!
Andar de avião, era tal a vontade que, a primeira vez, não tive medo. Meia hora de Lisboa ao Porto, na TAP. Quase só tive tempo de tomar um café, mas gostei imenso.
Terno abraço, querida amiga.
Eu tenho medos de riscos ..Já fui bem mais aventureira, mas hoje tenho medo até de minha sombra,rs bjs, lindo fds! chica
ResponderExcluirEstive três anos na FAP. O meu desejo era voar, sonhava com voar! Nasci a dois passo do que hoje é o Aeroporto Sá Carneiro, do Porto, em Pedras Rubras, e que então não passava dum aerodromo. Desde o quintal de casa via como os aviões parecia que tropeçavam com o telhado de casa. Por fim sonhos cumpridos.
ResponderExcluirMedo, não coneço, e oxalá não chegue nunca asentir. Sei que pode existir o risco, mas que também pode ser superado.
Tudo o que expões é certo, e muita gente passa por isso, mas é só por uma falta de conmhecimento desse possivel risco.
Abraços de vida, querida amiga
Olá Taís querida,
ResponderExcluirNossa! Tenho fobia, a exemplo a foto do rapaz limpando janela sem segurança, me dói a alma, tenho medo do mar, muito medo, de altura não tenho, adoro qdo estou voando olhar o mar lá em baixo, já fiquei presa em elevador no 23º andar e encarei 15 minutos sem pânico, esporte radicias nunca me encheram os olhos.
Excelente crônica.
Bjs e boa tarde.
Das alturas, confesso que tenho medo, muito medo. E não me apanham em certos sítios como o da passarela chinesa com fundo de vidro...
ResponderExcluirDe avião, perdi o medo. Andei tantas vezes (por motivos profissionais) que era como andar de autocarro (ónibus).
Gostei do seu post, ele embora recorde alguns medos...
Continuação de boa semana, querida amiga Taís.
Beijo.
Taís, alguns medos se justificam, outros não,da mesma forma que os dominamos ou não...Depende das circunstâncias. Lembro que quando era moça tinha pavor só de me imaginar grávida e o parto, mas quando aconteceu não tive o menor medo.
ResponderExcluirAssim como você tenho medo de altura desde que caí da escada há uns 20 anos, pior é que sinto pavor de ver os outros nas alturas, é uma angustia. Curioso é que quando criança subia nos lugares mais difíceis e perigosos sem me preocupar com o perigo iminente, acho que criança se acha inatingível.
Beirando os 58, confesso que tenho medos na mesma proporção de meus limites físicos, prefiro ser medrosa do que me arriscar, machucar e dar trabalho para os outros depois.
Adorei o texto, leve e agradável leitura!
Abraço!
Oi Taís,
ResponderExcluirtambém fico desconfortável, medrosa mesmo, em grandes alturas, porém, ironicamente não sinto medo em avião, vá-se entender...Não sou afeita a montanhas russas estratosféricas. Prefiro assistir do chão, o povo, aos berros nos carrinhos.Ás vezes, a gente entra em roubadas, como a que me meti na Disney com minha neta num passeio por dentro do mundo do Harry Poter.Eu estava achando que ia andar de trenzinho por cenários, mas, de repente o trenzinho entrou num túnel escuro e começou a subir e descer vertiginosamente, um horror.
Depois disso, eu perguntava na entrada como era o passeio a ser visitado.
Bjos,
Calu
En avión nunca viaje en barco me di unos paseo por un canal y en el mar cerca de la costa no estaba el mar plano pero tampoco estaba de temer.
ResponderExcluirDe todas fotos que nos dejas quizás la única en la que podría salir es en la pasarela de cristal, en las otras como decimos por aquí "ni harto de vino".
Saludos.
Querida Taís,
ResponderExcluirA adrenalina permite a alguns, no ato de desafiar o medo. E por mais contraditório que possa parecer, muitos acham no medo, uma boa sensação.
Mas, alguém totalmente desprovido de medo, se torna dentro da sociedade, uma pessoa perigosa, pois, gente destemida demais, sente prazer nas aventuraras. Tem uma frase minha que diz:
“O destemido, sente prazer no aventurar-se... No ultrapassar a média do bom senso!”
O pior medo que o ser humano pode sentir, é o de ser probo, pois, como tão bem disse “Ruy Barbosa”:
“De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto!”
Uma bela crônica (com umas fotos, um tanto quanto FAKES) 😂😂😂
Beijos e cuide-se, pois, no Sul, agora o vírus também resolveu bater forte!!!
Los miedos también son obstáculos que debemos atravesar y tú lo has hecho de forma excelente. Yo también tengo miedo a las alturas, entiendo tu texto. Saludos desde El Blog de Boris Estebitan.
ResponderExcluirDa minha primeira experiência de voo, só me lembro de me sentir abafado como se eu estivesse a entrar numa toca.Mas confesso nunca tive de sobrevoar o oceano
ResponderExcluirbjs
há sempre um "limpa vidros" ou algo parecido a estragar a "festa"
ResponderExcluirda adrenalina. maldade sua, minha amiga... rss
adorei o texto. brilhante.
a amiga Tais em todo seu esplendor de admirável cronista.
beijos
Boa tarde, querida Tais, ah!o medo é um sentimento comum a todo ser humano, mas permite nos protegermos de possíveis perigos do cotidiano. Penso que o medo nos ajuda a sermos mais ponderados com os acidentes da vida.Quem jamais sentiu um medinho na vida?
ResponderExcluirGosto das alturas, mas não andaria naquelas passarelas com piso de vidro, passo longe de brinquedos que mexem com meu medo como: montanha russa.Ainda quero voar de asa delta rssssssssssss Sua crônica sempre muito inspiradora. Beijos!
Vês, eu e Manuel Veiga, lado a lado. Gente boa o portuga. Alma sensível e generosa.
ResponderExcluirDeixemos o Manuel flanar. As fotos são de tirar o fôlego, mas nunca enfrentei tais perigos. E Montanha Russa, uma única vez. E nunca mais aventuras desse tipo. E os meus medos por eles andam? Sabe que não os sei. Mas, como diz o Manuel, amigo comum, as suas crônicas estão sempre buscando prodígios, medos, perfídias, amarguras etc. para tirar o leitor da sua zona de conforto!
Este é o meu medo, a cada crônica, eu digo: lá vem Taís me tirar da minha zona de conforto, risos!
Um beijo, minha amiga!
Sobre o medo...
ResponderExcluirO medo
(versão actualizada)
Rir? Sorrir?
Sorrir de um medo?
Desse medo
que resulta
do nosso próprio enredo?
Em criança, nesse tempo
o medo fazia parte do crescimento
Vencíamos o medo, íamos crescendo
Hoje, ao certo, não sei definir o medo
Só sei que gostaria
que o medo pudesse ser
qualquer coisa de tangível,
de apalpar, de cheirar e de se ver
E se o fosse, que fosse redondo,
que ao rolar o fizesse com estrondo
E que se tivesse cheiro,
que fosse o do sebo salazarento
E que ao tacto se sentisse a impressão
do fogo vivo das fogueiras da inquisição
Depois, o medo podia ser apontado
e, sei lá, esmagado ou até cortado
Ver-se-ia que o medo
Não tendo nada dentro
Se libertaria o Mundo
deste medo tão profundo
Rogério Pereira
Boa noite Taís
ResponderExcluirNão tenho medo de muita coisa. Amo voar, gosto de está em alto mar. O resto não sei se temo porquê nunca me aventurei. Eu tenho medo e da maldade dos seres humanos. Um feliz fds. Enorme abraço.
Dizem que o homem é incendiário aos vinte anos e bombeiro aos quarenta. Nunca tive medo de altura, mas a partir de algum tempo comecei a temer até degrau de escada e chega a me dar vertigem só em ver esses malucos às alturas. Espero que vocês estejam bem. Como diz o Mané - nós estamos bem ( bem encagaçados )com essa praga chinesa; e fazendo os deveres de casa direitinho, por necessário. Esperamos que vocês também se cuidem. Agradecemos a visita tua com as palavras de carinho. Abraços. Laerte, Sandra e Arthur.
ResponderExcluirTenho medos e um deles tem a ver com alturas!!! Bj
ResponderExcluirQue fotos maravilhosas. Eu nunca tive medo da altura, mas hoje meu labirinto já me deixa bem insegura. Penso que cada um tem seus medo e que eles também nos protege. Voei desde menina, adorava esta experiência, mas comia tanto que passava mal. Hoje quando viajo fico um pouco ansiosa depois relaxo, mas quando há turbulências fico assustada. Não sou muito ousada e nunca o me lancei aos esportes radicais. Bjs Bom final de semana
ResponderExcluirO medo, a dor física, a ansiedade-sinal, sim, são tudo mecanismos de defesa que ajudam a espécie humana a manter a devida homeostase, caso contrário, já estaríamos extintos...
ResponderExcluirUm texto (como sempre) de flagrante actualidade, a chamar a atenção do leitor para os assunto que realmente importam.
Gostei muito, amiga Thaís.
Bom fim-de-semana.
O medo, a dor física e ansiedade-sinal são tudo mecanismos de defesa capazes de manterem o equilíbrio homeostático dos nosso psiquismo, caso contrário já se teria extinguido a espécie humana.
ResponderExcluirUm belo texto, repleto de flagrante actualidade, numa altura em que o ser humano se tem vindo a tornar mais e mais suicidário.
Gostei imenso.
Um bom fim-de-semana.
Humberto Maranduva
Tais fui lendo com a atenção que me merecem as suas crónicas de, que sempre gosto (continuo sendo fã). De emoções fortes nunca me entusiasmei, mas de viagens de avião sempre me sinto tranquilo. Viagens de barco então acho excelente, de duas viagens que fiz, entre Luanda e Lisboa, mesmo em aventuras, como haver temporais nas duas vezes, sendo que num desses, em que era habitual, haver centenas de de militares em cada refeição, um dia houve, que só apareceram dois e um era eu. O paquete baloiçava tanto que, que tive de utilizar uma das mãos a segurar o prato, para não deslizar na mesa. Na outra viagem, houve fogo a bordo, que muitos temiam o pior, houve mesmo gente a entrar em pânico. Ainda assim, para mim, viajar de barco é o máximo.
ResponderExcluirReportando-me: confinamento tive já três meses se sair de casa, mas nesta altura já vou vou saindo, sempre por perto, para fazer exercício.
Beijos
Oi mãe!
ResponderExcluirUm texto mais uma vez muito bem escrito. Entretanto, apesar de não ser o objetivo, ri bastante enquanto o lia, pois lembrei de algumas situações que passei na infância em razão do que eu aprontava. Daí a primeira coisa que me passou pela cabeça foi a frase que dizias: "Tem medo, mas não tem vergonha, né?" O problema é que tu não te segurava, muitas vezes, e começavas a rir, também! Aliás, estou escrevendo e rindo ao mesmo tempo!
Parabéns pelo texto.
Beijo!
rsss, pois é, o que foste lembrar!! Sim, eu dava a bronca e depois ria. E muitas vezes ia rir longe, não podia comprometer a minha imagem de 'educadora', rsss. Mas contudo saíste um excelente filho e uma pessoa de grande valor.
ExcluirSou tua maior fã!
Beijo, gostei da surpresa por aqui!
Olá Taís, tai um assunto que fujo esportes radicais e aventuras turísticas. Ultima que fiz foi para agradar uma namorada no Tivoli parque no Rio, que sofrer aquele na montanha russa. E estas imagens apresentadas dá medo só de ver e achar, que é mentira.
ResponderExcluirO medo é do homem, e lembro do Belchior (Pequeno Mapa do Tempo) quando você relata sua primeira viagem de avião. Com licença vou colocar um trecho da canção:
(Eu tenho medo e medo está por fora
O medo anda por dentro do teu coração
Eu tenho medo de que chegue a hora
Em que eu precise entrar no avião
Eu tenho medo de abrir a porta
Que dá pro sertão da minha solidão)
Muito interessante sua cronica com o belo toque de humor amiga.
Uma boa semana para a família.
Beijo amiga
Os nossos medos. E eu tenho tantos que nem conto... Mas tornam-nos mais prudentes.
ResponderExcluirComo sempre um crónica magnífica com excelentes fotografias, minha Amiga Taís.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Ciao Tais, buona serata.
ResponderExcluirQuando eu era menina dizia que não tinha medo de nada. Era tão inocente. Hoje tenho tantos medos. Porem nem todos os medos são saudáveis e nos livram de certos perigos.
ResponderExcluirÀs vezes acontece precisamente o contrário, e eu conheci alguns casos de heroísmo baseados precisamente no medo. Meu marido foi louvado por um ato de heroísmo na Guiné durante a guerra colonial, que salvou de morte certa vários companheiros numa emboscada. E ainda hoje ele diz que nunca teve tanto medo na sua vida e que foi precisamente esse medo que o obrigou a agir. E conheci outros casos assim.
Abraço e saúde
Querida Vikzinha / Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirAo ver as imagens postadas, senti minha
base tremer...
Tenho medo de sentir insegurança, seja
qual for a situação.
Parabens pelo tema abordado. Uma feliz
semana e um fraternal abraço !
Sinval.
Olá querida Tais,
ResponderExcluirEu me identifico com esse medo de atravessar o Atlantico, principalmente de avião, juro, morro de medo só de pensar, e eu também sei nadar. Sei lá, o que é isso, viu,
Enfim, medo mesmo é do coronavirus que se tornou bem real na nossa familia.Que triste!
Adorável a sua crônica com imagens que só de olhar dá medo!
Tenha uma ótima semana com saude, paz e bem!
Beijinhos
Termos medo faz parte da vida, só não podemos ser reféns dele.
ResponderExcluirOlá, Taís
ResponderExcluir"se correr o bicho pega, se ficar o bicho come" como gostei de ler.
"Não dava mais para descer do avião", pois, nem adianta dizer onde é a porta porque não há cais de estação ou apeadeiro para sair. Também aprendi a nadar no mar mas assusta ter de ficar de molho durante horas, dias, quem sabe? O certo é que a gente vai, arrisca e, depois, não adianta cismar o assunto na hora. O que tiver de ser, será.
Gostei muito de voltar. Lê-la vale a pena.
E como vai essa bagunça por aí. Espero que as dificuldades sejam superadas e a saúde preservada em si e em todos os seus entes queridos.
Beijo.
Ni loca me verías en un lugar así. Sufro de vértigo. Beijos
ResponderExcluirSou medrosa, super medrosa, admito!
ResponderExcluirTenho medo de quase tudo. Medo até de que os meus medos causem medo ao Medo e ele me provoque mais medo.
Percebes-me amiga? Não! Não te preocupes, que eu ainda não pirei! Mas confesso que é bom ficar imaginando como seria o Medo sentindo medo.
O meu medo maior? Morte violenta... help!!!!
Bela crónica amadinha, as usual!
Beijo, bom fim-de-semana.
Boa noite Taís,
ResponderExcluirO medo, esse monstro que
me mete medo.
Já tive alguns medos que graças a Deus consegui ultrapassar, mas, neste momento, ando com medo do medo. A Pandemia tem exercido em mim grande ansiedade e o medo tomou conta de mim. No entanto, tento não perder o controlo e estou-o enfrentado. Espero dar cabo dele:))!
Beijinhos,
Ailime
Sem dúvida! O medo é mesmo uma defesa... que nos vem lembrar, que o mérito não está em não ter medo. Mas sim, em saber conviver com nossos medos, e ainda assim, fazer-lhes frente... a alguns deles, pelo menos!...
ResponderExcluirEu continuo com a minha fobia a insectos... mas este ano, permiti-me a ter um ninho de abelhas numa das minhas floreiras... ignorei o meu medo (até porque abelha é um bichinho que zela para que o nosso mundo não acabe)... e o meu receio, não me deu problema... muitos dos nossos medos serão algo só nosso... às vezes... é mesmo possível conviver com os nossos medos, se não lhes dermos mais espaço, do que eles já reclamam...
Adorei sua crónica, Tais... e a abordagem do tema... que me mostrou... que jamais conseguirei deixar meus vidros do lado de fora... tão limpos assim!... :-)) como na última imagem... alguns medos... serão mesmo inultrapassáveis!
Beijinhos
Ana
Só de olhar as imagens que escolheu, sinto arrepios. O medo tem dois lados. Um que nos faz repensar escolhas e nos ajuda. Outro, que nos afasta de grandes momentos. Não sou fã de viagens aéreas e estar em um cruzeiro, vixe, nem em pesadelos. O mar é minha paixão, mas pertinho, onde posso colocar os pés com tranquilidade. Não nasci com espírito aventureiro rss. Bjs.
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