- Tais Luso de Carvalho
Hoje em dia o que mais rola na mídia são textos curtos, impactantes e nada de falar de coisas simples, fantasias ingênuas ou sonhos de outrora. Hoje é acessar a mídia e esperar por notícias trágicas.
Na minha cabeça sonhos e metas são diferentes. Os sonhos eram tão valiosos que se tornavam quase inatingíveis. E não tinham preço. No meu tempo de criança as coisas eram mais simples – mas não menos importantes. Deixaram em nós uma estrutura mais romântica.
Mas sobrevivi às mudanças de um mundo onde todos sonhavam. Daquele mundo, pulamos para outro que se tornou uma aldeia onde podemos assistir uma guerra pela televisão, e sentados. A violência banalizou demais. O romantismo sumiu. O que tem para mostrar não são mais as coisas simples da vida, e sim mostrar o terror: as guerras, a violência dos vândalos destruindo cidades e também nossa valiosa história.
Agora, no século 21, ainda vemos coisas escabrosas. Assistimos potentes bombas que arrasam cidades e soterram pessoas. E outras coisas muito mais estranhas de gente um tanto despirocada. Tudo que é anormal sabemos em minutos.
Em minutos ficamos sabendo quem matou quem; quem roubou horrores e saiu-se bem. E por aí segue. Coisas do arco.
Lembro de um poema que li falando das nuvens… E fiquei com a ideia na mente. Nem eu pensava mais nas nuvens. Hoje não se sonha com nuvens, com a lua e nem com as estrelas. Apenas se escuta que cairá um toró que inundará a cidade ou um dilúvio beirando o Apocalipse. Nosso mundo é outro.
Quem já não deitou na relva, quando criança, e ficou a olhar rostos de gente ou cara de bichinhos entre as nuvens? Que gente estranha eram aquelas! E que fantástica sensação em olhar as nuvens formarem mais e mais rostos diferentes. Aquilo fazia parte dos meus sonhos. Coisas tão simples. Pareciam feitos para mim, uma criança que pensava em interagir com as nuvens.
Bons tempos em que eu, na praia, perguntei ao meu pai o que havia lá longe, naquela linha do horizonte, onde céu e mar se encontravam. Aquela linha infinita e misteriosa que me fascinava, também fazia parte dos meus sonhos: um dia eu iria lá... E com esse mar bravo aqui do sul da América, nunca esqueci do poema de Casimiro de Abreu, chamado "Deus", que naquela época me encantou.
Hoje, os sonhos materializaram-se e ficaram fáceis, viraram metas que o dinheiro compra. Deixamos de ser ingênuos e sonhadores. Não sei se a vida ficou mais fácil apesar de vivermos apertando botões para resolvermos os problemas.
Mas aqueles sonhos da minha infância ficaram lá nas nuvens me olhando, ora sorrindo pela minha evolução, ora chorando pelas minhas perdas e emoções.
E tristes, pois nenhum de nós deita mais na relva para olhá-las. Não há mais tempo para descobrirmos o homem de barba e os carneirinhos. Agora é a vez de ver os extermínios nos jogos dos Smartfones.
Os sonhos da minha geração tinham um ingênuo encanto. A esfera branca enigmática, que iluminava as noites dos enamorados, hoje só iluminam os sonhos dos poetas. Nada mais.
Bom dia, querida Taís
ResponderExcluirTempos estranhos estes! Cada um com a cara enfiada no smartfone, é verdade. Nem os passeios e viagens de agora têm o encanto de ver e absorver e maravilhar-nos.
A preocupação de tirar fotos e fazer videos para colocar no insta é mais forte. Olhar para o céu e ver as nuvens, ver as constelações, se vai chover ou não, onde é que isso já vai? O mundo de hoje está de um modo que é de meter medo.
Consumimos desgraças e guerras e cataclismos, o pão nosso de cada dia. Nós que vimos de outros tempos temos estrutura diferente, ainda com capacidade de sonhar e olhar para as coisas simples da vida com olhos de ver.
Enfim...
Bela Crónica, como sempre, com a sua sensibilidade e forma de dizer fantásticas.
Desejo-lhe Boa Páscoa junto aos seus, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
Taís, infelizmente vivemos numa época tão informática e impessoal, que parece ter conseguido eliminar a capacidade de sonhar, das novas gerações.
ResponderExcluirTenha um Feliz Domingo de Páscoa.
Beijinhos
Uma crónica excelente, minha Amiga Taís. Sim, trocamos bem a crueldade deste mundo tão inquietante e tão desigual pelos nossos sonhos de criança, quando sonhar não ia embater nessa realidade feita de tragédias a que assistimos em directo. Poderemos continuar a sonhar? Como poeta lhe respondo que sim, mesmo com o fingimento que aos poetas pertence. Mas a esperança não pode abandonar-nos porque sem ela é tudo muito mais difícil. Que tenha um domingo de Páscoa tranquilo e com conforto e amor.
ResponderExcluirUm beijo.
Aunque no pueda leerte debido a la irritación de ojos que padezco paso a saludarte. La vida nos pasa factura después de tantos años encerrado en despachos entre cuatro paredes castigando la vista.
ResponderExcluirUn abrazo Tais y buen resto de semana así, como buen comienzo de la entrante.
unfortunate, the smartphone have more negative than positive....
ResponderExcluirlove to read your thought about dream....
Have a blessed Easter
Olá Taís,
ResponderExcluirbelo texto para refletirmos, principalmente nesta época do ano em que tanto a natureza como as festividades religiosas nos convidam a renovar, a transformar!
Muitas mensagens são trocadas, mas tenho receio que não passe disto, as pessoas não interiorizam, não meditam, não refletem, não mudam!
Uma Páscoa iluminada!
Beijinhos!
Fui aqui, devolvida por tua prosa , Taís, aos tempos das nuvens dançantes, das formas imaginadas, dos mistérios das ondas do mar; é assim que quero estar, apesar , de também me assustar com as inquietudes destes tempos invertidos para o belo e o bom. Há que se ter firmeza de propósitos em resgatar o sonho em toda sua doçura.
ResponderExcluirSalvemos a poesia que nos habita!
Te desejo uma Feliz e abençoada Páscoa!
Bjos,
Calu
Querida amiga Taís, Feliz Páscoa!
ResponderExcluirUma crônica sobre um assunto que me interessa sobremaneira.
A efemeridade tomou conta das pessoas e temos que lutar para não cedermos às tentações da superficialidade, da falta de solidariedade e do acolhimento, sobretudo.
Em primeiro lugar, acolhermos nossos sonhos mais lindos mesmo que nos julguem tolas, imbecis ou similares...
Sonhar nos leva à autêntica poesia da vida, não a fantasiada ou intelectual sem daquilo nada sentir de verdade no 💙.
Como me fez bem vir aqui.
É preciso ter puro 💙 para ser sensível, ingênuo, valores nobilíssimos que a humanidade foi se afastando pouco a pouco busca do "muito saber", ignorando às verdadeiras delícias da vida.
A simplicidade, que linda é!
Os que realmente mais sabem chegam cada vez mais à conclusão de que o simples satisfaz.
Agradeço muito a Deus pela minha estrutura romântica. Posso distribuir flores mesmo depois de ser apedrejada. É dom que nunca vou poder retribuir ao Criador.
Há quem goste de ficar um bom tempo vendo sangue nas telas ou violências. Não estou falando de ninguém de fora... Tive uma tia que não se conformava de saber do acidente e tinha que ver o acidentado da forma horrível que estivesse. Que mau gosto!
Coisas do tipo roubam nossos sonhos límpidos, deixamos de ser transparentes. Como é indispensável a alvura da nossa mente onde os sonhos se projetam ou não...
Ah! Ingênuo encanto dos contos de fada que, hoje em dia, fazem os seres se sentirem ridículos por Amar... Por se doarem carinho, por não prenderem as emoções sejam quais forem.
Amiga, neste dia de Ressurreição, tenha paz, serenidade e muitos sonhos lindos.
Tenha também uma Oitava pascal abençoada!
Beijinhos Pascais
🍬🐇🌻🕊️😘
Oi Taís! As vezes fico pensando se as crianças de hoje ainda olham para o céu...Sempre olhei e ainda olho, só não me deito (a visão é completamente diferente, maravilhoso) por questões física.
ResponderExcluirO modo de vida mudou junto com a sociedade, sempre terá coisas boas e ruins que todas as gerações vão lembrar com saudade da sua. A gente já viu o futuro, a juventude ainda verá, torço para que vejam um futuro mais leve e ingênuo como relatou, mas pelo andar da carruagem a tendência é só piorar. Assim caminha a humanidade como dizia o título do filme...Triste demais, é tudo cada vez mais líquido e de prazeres momentâneos.
Adorei sua crônica!
Abração, feliz páscoa para vocês!
Lindo teu texto, querida!
ResponderExcluirAinda há tempo de sonhar...
De se iludir com o luar...
De reprogramar a vida
E esquecer a corrida
Do ódio e da intriga.
Esquece tudo; e te liga
Apenas, só em ti mesma.
Dê ao mau, passos de lesma
E ao tamanho da formiga!
Essa crônica, além de bela, lúcida e de alerta, é um coice no "estabelecido" ou reprodução hegemônica (a mídia quer que todos pensem como ela; querem exercer a hegemonia de conhecimento - só o que eles dizem é certo - "o confinamento não permite a transmissão do vírus!"- mentira: propicia!) Nós temos que pensar por conta própria! Não deixemos ninguém pensar por nós! Não somos alienados! Temos dois neurônios ainda... Gostei, Taís! Grato pela partilha. Nossos abraço de boa Páscoa a ti e aos teus! Laerte, Sandra e Arthur!
Que texto lindo me reportando à infância quando ficava horas na janela ou no meio do tempo no sítio dos meus avós, olhando o céu, brincando com os desenhos que meu olhar fazia nas nuvens, bichinhos e mais bichinhos. ô tempo bom, hoje só solidão do isolamento, ansiedade, medo desse vírus que leva nossas amigas, parentes.... Mesmo neste contexto difícil venho lhe desejar uma Feliz Páscoa, abençoada e iluminada pela esperança e certeza de que tudo isso vai passar!
ResponderExcluirAbraços fraternos!
Con este relato me recuerda algo que siendo niño también hice yo el ver formas en las nubes según cambiaban de forma.
ResponderExcluirComo soy de tierra adentro mis puestas de sol eran detrás de los cerros de las localidades cercanas.
Saludos.
Uma crônica para nos tirar do conforto da cadeira e nos fazer pensar sobre as mudanças no comportamento da sociedade. Mudam-se os tempos. Mas não é proibido sonhar. Mais do que nunca é preciso sonhar sem deixar de acompanhar tais mudanças. Nunca estivemos tão perto da Idade Média como hoje. Ainda bem que temos a sua lucidez a denunciar tais mudanças.
ResponderExcluirUm bom domingo de Páscoa, minha amiga.
Cuidem-se.
Um beijo,
"No meu tempo de criança as coisas eram mais simples – mas não menos importantes." e desde lá, ficou-me a confiança com que até hoje venho lutando
ResponderExcluir- e é pelo sonho que vou! E hoje, ressuscitei-me
Eu vivi o mundo dos sonhos e de uma forma que mesmo acorada fantasiava situações, rs,rs. Era romântica, aliás sou romãntica. Procuro me diatanciar um pouco deste cenário que descreveu tão bem, por vezes na poesia, outros em filmes singelos, em romances para me desintoxicar. Os dias já estão muito árido, precisamos colocar cores no nosso cotidiano para não desalentarmos. Vamos sonha!!! bjs
ResponderExcluir(Quem sonhou, só vale, se já sonhou demais) trecho de uma música de Milton Nascimento.
ResponderExcluirSomos de um tempo de feliz idade, de sonhos e fantasias, de coisas simples não findas em nossas memorias. Aí vem saudades amiga neste olhar sobre a vida e o cotidiano.
Ainda nos resta virar o olhar para o que nos agrega.
Feliz Páscoa para vocês.
Beijo amiga.
Que lindo,Taís! Por mais que avanços, tecnologias e rebuscamentos existam, nada substitui a boa e velha simplicidade de ver, sentir, brincar e se contentar com coisas poucas e lindas... Adorei! O mundo prcisa muito disso! bjs, linda semana,chica
ResponderExcluirUma bela crônica _ aquela nostalgia que bate sempre que acendem lembranças e você soube tão bem descrever, Taís. Nada apaga o desejo de sonhar e olhar as nuvens se deslocando e formando os carneirinhos, rs.
ResponderExcluirGostei imensamente e deixo meu abraço torcendo para que nossos sonhos se materializem e o Mundo volte aquela ingenuidade gostosa de deitar na relva e relaxar. Queremos muito!
beijinhos e semana feliz.
Querida amiga Tais, mais uma belíssima crónica, esta... verde e azulinha!
ResponderExcluirE com ela fui até à infância e adolescência, quando deitada na relva via nas nuvens todos os animais que visitava no zoológica e chorava quando o meu pai teimava em dizer que não os via; quando também lhe perguntava onde caiam os barcos que desapareciam no horizonte e ele não parava de rir; quando sonhava e acordava sorrindo; quando não havia televisão a debitar terror. Enfim, era linda a vida na sua ingenuidade e simplicidade.
Hoje é tudo vertiginosamente rápido, escabroso, cruel, falso, impessoal. Os sonhos são pesadelos. O mundo está assustador.
Bem amiga, não percamos a esperança num mundo melhor.
Beijo, saúde, boa semana.
uma amrgura mansa e terna
ResponderExcluirneste olhar "panorâmico" sobre um tempo que nunca mais regressa.
e sabes, amiga Iais, de tão bem descrito, a "coisa" pega-se
e eis-me a dizer-te (um pouco dogmático, perdoa-me) que uma geração sem Memória
é uma geração sem Futuro...
muito bem, Tais! gostei imenso
beijo
Olá Taís, como sempre um assunto pertinente nessa crónica de sonhos desaparecidos
ResponderExcluir"Tudo que é anormal sabemos em minutos..." parece mesmo a caça às desgraças
se ao menos servisse para que as tragédias não se repetissem...
antigamente dizia-se "deixaram acontecer? sim as pessoas ignoravam o que estava se passando..."
hoje não existe essa desculpa, tudo se está vendo, e tudo identificado
e as pessoas ficam stressadas pela quantidade
e vão ao psicólogo e precisam de filmes cada vez mais violentos
porque se ninguém os visse, eles não existiriam
que coisa estranha que vai acontecendo!
beijinhos amiga, boa semana
Boa noite Taís,
ResponderExcluirUma crónica maravilhosa.
Também sou do tempo das coisas simples e belas, como a natureza que me fascinava na beleza das flores minúsculas, o céu estrelado e as esculturas das nuvens, a Lua enorme que brilhava no céu na noite escura, que nos meus cinco, seis anos me faziam questionar quem teria feito tudo aquilo. Descobri Deus na Catequese.
Hoje em vez de sonhos temos pesadelos, que cada vez mais me fazem distanciar dos mídia,selecionando notícias e/ou programas que não me deixem deprimida, o que não é fácil.
É que desejo continuar a sonhar com um mundo melhor.
Beijinhos e saúde.
Ailime
Interesante crónica, Tais. Eu são uma que ainda olha as nuvems, as figuras que formam, como o vento as arrasta, como o sol se esconde tras delas. Olho o ceu porque nél está o tempo que se avecinha, porque moro na natureza do campo.
ResponderExcluirE tambem ainda me sorprendem as linhas do hourizonte.
Abraço, minha amiga do sul do Brasil
Ainda em tempo Pascal deixo um beijinho para você.
ResponderExcluirAplaudo e elogio a sua crônica, querida Taís.
Com carinho
Verena.
Vizinha / Escritora, TaísLuso !, às
ResponderExcluirQuando menino, os adultos me chamavam à atenção, quando me
flagravam pensativo ou distraído, dizendo-me:
"ESTÁS COM A CABEÇA NAS NUVENS,GURI ? "
Eu ficava envergonhado... mas estava certo. Tinha a capacidade
de sonhar, olhando as nuvens...
Lindo texto, Amiga ! Parabens !
Uma ótima semana e um fraternaL abraço ! CUIDA-TE.
Sinval.
Um Mundo DEMASIADO real??
ResponderExcluirBjs
Seu lindo texto me lembra da minha infância, que muitas vezes sentava e deitava em um grande campo observando o movimento das nuvens ao anoitecer ... que memórias doces assim.
ResponderExcluirSaudações da indonésia
Hemos perdido el placer de mirar con asombro.
ResponderExcluirNos ha invadido la mediocridad, la vulgaridad, la violencia...
Nuestra mirada va a ras del suelo y no se arriesga a mirar a las nubes.
Hermoso tu texto.
Abrazos.
Quando você achar que perdeu o chão, que não há mais saída pra você, saiba que a sua força deve estar no Senhor. Ele te sustentará, Ele te levará a pastos verdejantes 💖
ResponderExcluirTaís:
ResponderExcluirhay que seguir soñando. Es bueno tener sueños. No se trata de evadirse de la realidad, sino de sobrellevarla.
¡Vivan los sueños!
Abraços.
impressive reflection....but, I am worry that people will not change....
ResponderExcluirhave a wonderful day
O mundo está girando mais depressa, querida amiga Taís! Temos, ou melhor, somos obrigados a sermos velozes, pena de ultrapassados, ora veja!
ResponderExcluirBeijo,
Jorge
Muitas coisas mudaram... nuns casos para melhor e noutros para pior. Há medida que o tempo passa, o mundo vai ficando diferente.
ResponderExcluirExcelente crónica. Gostei de ler.
Bom fim de semana, minha amiga Taís.
Beijo.
Olá minha linda, Taís!
ResponderExcluirEu continuo a olhar as nuvens e a viajar pelo meu mundo fantasioso!
Adoro sonhar!
Quanto à crueldade ignoro! Doí demais ver inocentes a sofrer!
Um doce beijinho!
Megy Maia💛😊💛
Tais,
ResponderExcluirTenho pensado muito na linha
que seu texto trás.
Tenho conversado com meninas de
10 a 14 anos e fico perplexa
com os assuntos e as aspirações
de futuro. Fiquei observando
4 delas conversando e o assunto
era: instagran, tik tok, seguidores
e melhor pose para story.
Sério! Fiquei muito preocupada,
pois a de 14 anos quer cursar
cinema para ir para o Canadá
e conquistar o galã de sua
série preferida. Não posso
com isso, pois estudar mesmo
não é cogitado, pois só se cursa cinema
depois do ensino médio!
Perfeito e legítimo o seu texto.
Obrigada por ele.
Bjins de bom fim de semana.
CatiahoAlc.
Volvernos niños, esperanzados, sonrientes, con ganas de experimentar y descubrir la belleza alrededor de nosotros es muy sanador y nunca deberíamos dejar de serlo.
ResponderExcluirUn texto muy bello nos dejas Tais, para pensar en nuestra cotidianeidad y volverla mas serena y apacible, mas humana, mas sencilla, lejos de tantas noticias aterradoras que solo acentúan un problema mundial que pasara siempre y cuando estemos fortalecidos y con ganas de vivir. Gracias por tu magnifica cronica!!!Besos
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ResponderExcluirorologi replica
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Añoro mi infancia y tiempos pasados, tan felices sin tanta tecnología.
ResponderExcluirEs muy lindo lo que has escrito. Muy profundo y, sin duda, una gran reflexión.
Un beso, Tais.
Feliz semana.
Hoje vivemos num mundo de notícias permanentes... distorcidas, pela ansia de as vender... pois a imprensa escrita, deu lugar aos jornais on-line na grande maioria...
ResponderExcluirO que se vende? Essencialmente desgraças em primeira mão, e muitos acontecimentos sem grande profundidade... confirmados à posteriori! Os mais novos têm uma extrema dificuldade em se concentrar para ler um livro... habituados que estão permanentemente, com jogos de reflexos rápidos...
O presente não é bom... agora imagine-se um futuro, onde as pessoas deixaram de saber socializar e transmitem os seus sentimentos por linguagem simplificada, likes e emojis... acho que chamam a isso de progresso... de futuro mais tecnológico... baseado no que é imediato, e está em constante alteração, embrulhado em estímulos atractivos de qualquer espécie... onde o facto, perde lugar para o fake boato... e por aí fora!...
Estamos no céu hoje... mas ainda não nos apercebemos, pois ainda conservamos memórias de outros tempos, lugares e de outros valores... Lembramo-nos dos nossos pais e avós... as crianças de agora... lembrar-se-ão vagamente de umas figuras que os impediam de atingir o nível seguinte do jogo em que estavam, que os aborreciam de morte, com temas que não lhes diziam muito, e que os mandavam estudar, lavar os dentes e ir para a cama... onde escondidos, continuam jogando grande parte da noite fora no tablet... é este o espírito da criançada actual... que serão os adultos de amanhã.
Eu pergunto-me... com que sonha esta geração de agora? Eles... que são estimulados, para quase nem dormir... entre jogos e redes sociais que aumentam dia a dia...
Adorei a sua crónica, Tais, que fez uma retrospectiva por um tempo, de bem maior qualidade a todos os níveis.
Beijinhos
Ana
Boa noite Taís
ResponderExcluirBela postagem. Cadê os sonhos? Os sonhos bons, esperança nunca pode deixar de existir. Hoje vemos na ganância a mídia condenando com enorme prazer de julgar. As crianças em vez de bricar vive jogando compulsivamente. Um mundo virado aos averso . Lembrança ao Pedro. Enorme abraço.