Parque Farroupilha - Porto Alegre / Brasil |
Um domingo muito ensolarado, daqueles dias com ares de primavera, as crianças passeando, gente sorrindo com os olhos. Os cachorros caminhavam na guia e olhavam para seus donos como se quisessem contar da sua felicidade. Lá estávamos nós no parque, aproveitando momentos simples da vida, porém lindos e intensos. Muitas pessoas de máscara, e alguns sem máscara, expondo uma certa ignorância e egoísmo.
Estamos aprendendo a pedir pouco, um domingo maravilhoso bastou para ficarmos felizes. Como estamos ainda no inverno, aquele dia de domingo deixou o inverno desmoralizado, 25 graus, mesmo assim fui de botas. E caminhando entre as árvores, não me dei conta e afundei meu pé num formigueiro! Fiz um rebuliço na casa das amigas, e aquilo não tinha perdão, foi como um terremoto. Olhei para aquele formigueiro desorientado e logo consegui ter a dimensão do nosso comportamento no mundo atual. As formigas são conhecidas pelo seu trabalho, pela sua organização e disciplina, cada uma delas sabe de sua tarefa. Conosco já não é bem assim. Mas bastou a invasão de uma bota desconhecida para ficarem desnorteadas. Eu, Inimiga!
E assim também estamos nós, um tanto sem rumo, evitando as pessoas e as aglomerações. Mas, às vezes, fazendo bobagens.
Na volta do parque, entramos no supermercado, vi que todos que lá estavam tiveram a mesma ideia, naquela hora o supermercado estaria mais vazio! Negativo. Pedro ficou ansioso para sair o mais rápido possível. Quando olhei, o homem estava chegando na fila dos caixas! Fiquei meio desnorteada, não sei fazer nada na pressa: peguei alguns temperos, peguei um vidro grande de champignons, o conhaque, fui pegando, rapidamente, os outros ingredientes que estavam naquele corredor. Estávamos como aquelas formigas do parque, desorientados. Saímos bem rápido.
Chegamos em casa, guardei as compras e comecei o estrogonofe, as tirinhas de filé já estavam cortadas, tudo já preparado. Abri o vidro de champignons e… não eram champignons! Era um vidro com ovos de codorna! Como estava no mesmo lugar dos champignons, peguei sem conferir.
Pronto, acabei com o estrogonofe! Um prato que idealizei para ser gostoso... deu "Zebra".
Tive de improvisar um não sei o quê!!
É horrível quando acontece mas nada como dar a volta... 😊
ResponderExcluirrssssssssss...Acontece! Mas inovar vale,quem sabe crias uma nova moda?
ResponderExcluirE realemtne estamso assim...Hoje fomos aproveitar o dia lindo..Sempre nos horários com menos gente e só ap ar livre. E estamos como formigas que ficam atrapalhadas ao ver gente chegando, invadindo ,"nosso "espaço... Acho que estaremos assim por muito tempo! Eu,de bicho do mato , pareço ter feito PHD ,me aperfeiçoei em não aglomerar ... beijos, bons pratos por aí! chica
Que coisa chata Taís!
ResponderExcluirBem que poderia voltar e trocar não fosse longe de casa. Mas creio que a improvisação saiu bem, Pedro deve ter dado uma força,rsrs.
Fiquei imaginando as pobres formigas na correria ao ver aquele salto penetrando na casa e desfazendo toda arrumação. As aglomerações estão por todos os lados Taís, ainda mais que uma falsa calmaria se apresenta apesar da Delta.
Mas façamos nossa parte e que tenhamos sorte.
Uma boa e leve semana com paz.
Beijo amiga.
"Nunca imaginei que, por causa do isolamento social imposto pela pandemia causada pelo coronavírus, uma simples ida ao supermercado fosse virar quase que um ato libertário."
ResponderExcluirBoa noite de paz de domingo, querida amiga Taís!
Uma maravilha a foto com cores tênues, os reflexos tão perfeitos. Que lindeza!
Hoje ousei entrar um tiquinho aqui na rede da esquina por ser domingo, poucas pessoas logo na abertura, peguei correndo algo e me esqueci da ricota, que suplício ter que voltar ao laticínio pertinho do caixa.
Estamos os sensatos cheios de cuidados necessários para nosso próprio bem.
Ri com sua troca que, afinal, deu certo...
Só ficou a vontade do gostinho ímpar do champion...
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho de gratidão
Olá, Tais!
ResponderExcluirEstas coisas às vezes acontecem. Programamos tudo direitinho, e surgem estes contratempos. Depois há que improvisar.
Votos de uma excelente semana com muita saúde.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Uy a veces las cosas no salen como deseamos pero eso consiste la vida. Te mando unb eso y ten una buena semana
ResponderExcluirImprovisar é preciso :)))
ResponderExcluirBeijos, boa semana
Gosto muito da foto. E também não sei fazer nada com pressa e detesto ir ao super com o marido, pois compro três ou quatro coisas e ele vai-se por na fila da caixa e a maior parte das vezes fica sempre alguma coisa que me fazia falta esquecida. Menos mal que tenho o super a menos de cem metros de casa, e quando dou pela falta digo-lhe e ele vai lá buscar.
ResponderExcluirAbraço, saúde e boa semana
Viver é já por si um improviso. Gostei da sua analogia com as formigas quando lhes estragam o formigueiro. Assim andamos nós todos desorientados à espera que tudo se resolva bem. Está a ser difícil. Continue a cuidar-se minha Amiga Taís.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Un bello parque y un hermoso paseo. Las cosas más insignificantes de la vida son las que realmente nos hacen felices, simplemente debemos saber apreciarlas.
ResponderExcluirLas pobres hormigas pronto reaccionarán y se pondrán todas al unísono para reconstruir su casa, ¡son tan distintas a lo humanos! Ellas, si representan una comunidad.
En la comida muchas veces una buena improvisación es lo mejor.
Un gran abrazo amiga Taís y disfruta de esos lindos días.
Um belo texto de que gostei bastante.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
O passeio rendeu uma crônica maravilhosa, amei!!
ResponderExcluirTaís, ainda bem que estava de botas, imagine se fosse um sapato aberto? Já me aconteceu e garanto que é terrível a resposta imediata das formigas! :D
Antes da pandemia já andava evitando lugares lotados, não tenho firmeza nas pernas por causa dos joelhos, agora então...além do medo de ser derrubada, tenho medo do vírus.
Amiga, atualmente uma ida ao mercado ou parque pode render uma aventura!
Abração, boa semana para vocês!
Coitada de você, Taís
ResponderExcluirMesmo assim tenho certeza que preparastes um delicioso não sei o quê...rs
Ir ao supermercado exige calma.
Tenha uma abençoada nova semana.
Mil beijinhos
Verena.
Cozinhar é um dom para poucos Taís e ainda com supermercados cheios e formigas imprevisíveis é um conjunto não muito harmonioso rs
ResponderExcluirSabe que só ultimamente me interessei pela cozinha_ talvez por ver tantos programas culinários., ou talvez pela sensibilidade aos aromas das especiarias.
Cresci sem mãe e a cozinha foi o último lugar que meu pai me apresentou, todo desajeitado, e mais tarde com o trabalho em dois períodos cozinhar era sacrifício.rs
Não há nenhuma modéstia aí né Tais seu estrogonofe no mínimo ficou gostoso sim, apesar dos ovos de codorna rs
Foi um domingo feliz com certeza! e que venha outros e outros !
Meu abraço.
Boa tarde Taís,
ResponderExcluirUma crónica que adorei pela gargalhada que soltei! Perdoe-me, mas até teve graça.
Mas é mesmo assim, estamos como as formigas desorientadas, principalmente quando os aglomerados são multo grandes.
São situações que a todos acontecem e não há como improvisar!
Decerto que saí um prato saboroso.
Um beijinho e uma boa semana.
Ailime
Foi um domingo bem movimentado, lol
ResponderExcluirCoitadas das formigas. Estavam lá tão sossegadinhas. Decerto que não precisavam de ver por ali uma bota atrevida, lol.
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Cordiais cumprimentos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Qual frustração
ResponderExcluirqual quê?
Só quem não percebe nada de formigueiros
é que poderia pensar
que uma distraída bota
poderia dar conta
de tão organizado colectivo.
Quando puder passe a receita
do seu improviso
(aposto que deu bom petisco)
ExcluirTirinhas de filé, uns 'ovitos' de codorna, quibe picado, milho e tudo que tiver em casa de verdura, inclusive pimentão amarelo e vermelho, pique e junte tudo que tiver de verdura na geladeira!!
Para dourar o filé, e ficar tri de bonito, junte uma colher de mel aos temperos e...pimenta a gosto. Não esqueça o tempero japonês Shoyu ou o agridoce Tarê ! Ficará um prato agri-doce rsssssss Se usar o Tarê não coloque o mel.
Arroz: tempere a gosto e corte pedacinhos de brócolis!
Um festival de legumes.
Esse prato, conforme a quantidade de verduras, dá para dias! rss Congele!!
Batata palha.
Bom apetite e coma "não sei o quê" !!!!
Ei, Tais! Começou bagunçando com o formigueiro e terminou bagunçando com o almoço. rsrs Querida amiga, sabes muito bem que se tratando de supermercado, não tem jeito. Sempre está cheio, não importando a situação. Vamos nos cuidando, mas tem situações que devemos manter a calma, senão , já era estrogonofe! rsrs Grande beijo.
ResponderExcluir"Estamos aprendendo a pedir pouco, um domingo maravilhoso bastou para ficarmos felizes
ResponderExcluirQuerida Táis,
a normalidade de passear pelo parque num belo domingo de sol, é algo que aprendemos a valorizar, porque de repente, alguma "bota nos pisa" e ficamos logo desorientados, como as formiguinhas que acidentalmente pisou.
Acho, que até já temos medo de viver, pelo menos a vida a que estávamos habituados.
Ontem por exemplo, fui com o meu filho, logo cedinho ao abrir das lojas, comprar-lhe roupa, o que já não fazíamos à quase dois anos, sempre com receio e ansiedade.
Não sou mais a mesma pessoa, mas olho á volta e acho que todo o mundo está passando pelo mesmo.
Bem, mas pelo menos o improvisado jantar deu certo ? :)
Um grande beijinho e muita saúde querida Táis.
La imagen es preciosa.
ResponderExcluirUnas horas felices con algo tan sencillo...
Y, a veces, es bueno improvisar.
Me gustó mucho leer tu crónica.
Un beso, Tais.
Oi, Taís!
ResponderExcluirAhhh pensei que era só eu que faço dessas coisas ultimamente!
Acho que muitos de nós estão assim, preocupados demais com o entorno, porque realmente existe muita gente sem noção e civilidade, e isso nos aflige de tal modo que o que queremos logo é resolver a coisa e voltar pra nossa casa segura.
Também fico desorientada se entrar em algum lugar hoje com muita gente e foi o que aconteceu na semana passada ao inaugurar na minha cidade uma loja que eu amo e que vou sempre em Sampa, a tal Daiso japonesa. Ela tem de tudo que a gente curte pra dentro de casa, mas a daqui inaugurou e eu quebrei a cara, porque achei que o horário das 13hs estaria vazia, que nada! O povo tava lá em peso e eu agarrei duas coisas que gosto muito, as tais colheres de arroz e me mandei dali em disparada. kkkkkkkk Acho que estamos ficando neuróticas de verdade!
É melhor falar da beleza deste parque que já estive nele por duas vezes e é realmente maravilhoso. Faço ideia agora com a chegada dos Ipês amarelos e da proximidade da primavera.
Que a primavera venha com boas novas e esperança para todos nós!
um abraço com carinho e boa noite!
É como diz, qualquer pequena areia pode emperrar a engrenagem.
ResponderExcluirAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Gostei muito dista postagem, de um día de domingo, do tempovque fazía, da obsevação da gente...não de meter seu pé no formigueiro, fiz-me lembrar meu post, O formigueiro.O do super, cantas vezes pensamos: a ista hora estará vazío e não é asim, as presas, o colherbo que não era mas tufo foi bem lá na sua cozinha...
ResponderExcluirUn día da súa vida, o cotidiam, aquelo simples que temos perto e que narralo é um desafogo e um deleite para quem lee.
Uma crónica sem conflictos.
Bo mes de setembro no Porto Alegre.
Beijinhos
Olá, Tais!
ResponderExcluirPois é, estas coisas acontecem quando menos se espera. É o dia a dia e as duas vertigens!...
Continuação de ótima semana!
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Sei, para improviso não há receita, mas sabemos que não improviso no sentido da dramaturgia sem um projeto, um planejamento, um modo de encaminhar o improviso, portanto, gostaria de experimentar a receita de “não sei o quê?”. É claro que haverá toque baiano na receita. Pode ser uma pitadinha de pimenta malagueta para ficar mais picante o prato. Gostei da foto do parque Farroupilha. Gostei, como disse a amiga Graça, da analogia com a desorientação das formigas. E claro, da presença de espírito para transformar um domingo de sol no inverno gaúcho numa crônica bem espirituosa, com a sua verve.
ResponderExcluirCuide-se, minha amiga! E não me falte. Aguardo a receita! Risos!
Beijo,
ExcluirTirinhas de filé, uns 'ovitos' de codorna, quibe picado, milho e tudo que tiver em casa de verdura, inclusive pimentão amarelo e vermelho, pique e junte tudo que tiver de verdura na geladeira!!
Para dourar o filé, e ficar tri de bonito, junte uma colher de mel aos temperos e...pimenta a gosto. Não esqueça o tempero japonês Shoyu ou o agridoce Tarê ! Ficará um prato agri-doce rsssssss Se usar o Tarê não coloque o mel.
Arroz: tempere a gosto e corte pedacinhos de brócolis!
Um festival de legumes.
Esse prato, conforme a quantidade de verduras, dá para dias! rss Congele!!
Batata palha.
Bom apetite e coma "não sei o quê" !!!!
Ô minha Taís, que maravilha! Agora vou ter que ir para cozinha e testar o prato... Que ninguém nos leia, Pedro passa bem, rss. Ele não tem do que se queixar com os teus "improvisos" para substituir um estrogonofe e aproveitar os ovos de codorna “levados” pela pressa. Obrigado pelo teu senso de humor. minha amiga! Todo o meu carinho para os dois. Ia dizer gaúchos, mas Pedro é catarinense, não é?
ExcluirA vida levada a sério custa muito para vive-la! Ainda bem que sabemos aproveitá-la! rss!
Cuide-se e bem! E do Pedro, rss.
La frustración sirve para que cuando la rompamos nos sintamos completamente realizados.
ResponderExcluirCuidate, besos
" Estamos aprendendo a pedir pouco ", mas, não achas, Amiga , que estamos a desaprender muitas coisas importantes? Por exemplo, andar na rua; onde se viu uma pessoa meter o pé num formigueiro? Isso só prova que o confinamento a que o virus nos tem obrigado nos tirou a capacidade de ver onde colocamos os pezinhos, além de outras tantas, como cumprimentar quem por nós passa, fazer um carinho a uma criança que brinca num parque e até afagar um desses cachorrinhos que por lá andavam; estamos de tal maneira atordoados que, quando isto tudo passar vamos sentir-nos ainda mais perdidos; imagina...há quanto tempo não recebemos amigos para jantar? Há quanto tempo não visitamos os nossos parentes? E um abraço daqueles bem apertados? Acho que já não lembro do último que dei, Amiga!!! Está tudo muito estranho, mas vamos sentir muita estranheza quando a dita " normalidade " voltar; vamos ficar, como " bois a olhar para um palácio " quando encontrarmos um amigo na rua, sem sabermos se o cumprimentamos ou se ficamos a um metro de distância de olhos arregalados a olhar para ele. Tenho pensado muito nisso e para não perder o jeito por completo, já vou arriscando um abraço não muito apertado, com máscara e o rosto afastado o mais possivel. Há que começar a treinar...
ResponderExcluirO que me parece não precisar de treino é o teu estrogonofe que, apesar da troca de um dos " elementos " deve ter ficado uma delicia, apesar do mel adicionado aos temperos, coisa que nunca me passaria pela cabeça; mel, para mim, é só para acalmar a tosse ou para aliviar os sintomas de um resfriado. Mas, gostos não se discutem, não é mesmo ? Sabes o que deverias fazer, agora que estás mais calma? Voltar ao parque, procurar as coitadinhas das formigas, pedir desculpa pelo acidente e oferecer ajuda para a reforma da casinha. A situação não está para brincadeiras e esses bichinhos são incansáveis, trabalhando de sol a sol; elas vão entender o teu mau jeito. Amiga, espero que estejas bem e que, apesar dos problemas, continues com a boa disposição que mostras nesta crónica. " Tristezas não pagam dividas " já diz o povo e com muita sabedoria. Beijinhos aos meus dois grandes Amigos e...inté
Emilia
Tu és um amor, adoro comida agridoce, aqui comemos muita comida japonesa, e eles cozinham muita coisa com esse molho ou sabor agridoce que é incrível. E com pimenta ainda melhor!
ExcluirTá bom, estou pensando em voltar ao parque fazer as pazes com o formigueiro, ver se as amigas estão bem, se não ficaram com problemas emocionais!! rss
Serei solidária! Depois te conto.
Beijinho, querida!! cuida-te, vamos ter de enfrentar essa pandemia com medo e humor, tipo assim agridoce...rs
Querida Taís
ResponderExcluirEis uma bela Crónica, que trata daquilo que agora sentimos no nosso quotidiano, uma certa desorientação, perdendo o jeito de lidarmos uns com os outros.
Entramos e saímos dos sítios apressadamente e acabamos por não fazer tudo o que queríamos fazer. Receio que, com o tempo, caiamos redondos nessa forma de estar e nos esqueçamos de como é que era.
Reflexão necessária, realmente. Gostei muito.
Beijos
Olinda
Tais,
ResponderExcluirSabe que acho que desapendemos a
viver livres. Parece que estamos
fazendo algo errado.
Mas tenho certeza que as coisas
vão se arrumar e nós vamos
seguir gratos
por termos sobrevivido.
Adorei o improviso!
Bjins e grata essa
delícia de texto.
Bjins
CatiahoAlc.
Adorei sua crónica, Tais, que me veio recordar um episódio caricato... uma ocasião há muitos anos atrás, a minha mãe comprou uma caixa de ovos de codorniz, na altura da Páscoa, pensando dar para oferecer... julgando que era uma caixinha de chocolates!... :-)) na hora de ir à caixa embrulhar... foi então que se me soaram cá dentro todas as sirenes de aviso... calhou a eu reparar... porque senão, a moça que estava fazendo os embrulhos, também achava super natural, embrulhar uma caixinha... de ovinhos... sem serem de Páscoa! É no que dá fazermos compras numa mercearia, que recebe sempre muitas novidades importadas, e não estarmos nem sempre familiarizadas com as mais recentes novidades e embalagens!... A minha mãe ficou para morrer, quando se deu conta do erro... e da confusão que podia ter dado... :-))
ResponderExcluirAinda hoje rimos imenso, deste episódio, quando nos lembramos... e também a pessoa que se livrou, de trincar... ovo cru, como oferta de Páscoa!... :-)) Pois no final, levou mesmo com uma caixa de ovos de chocolate... mas com direito a história divertida, incluída!... :-D
Eu também me desoriento nas pressas... por isso sei bem dar o valor!...
Ultimamente tenho uma técnica, para ir às compras... nunca as deixar para sextas, sábados ou domingos... e sempre que possível ir à hora de almoço... faço as compras sem muita confusão... e sendo um dia de almoço bem ligeiro... e rápido, e com direito a muitos sumos... serve de detox... e funcionando como um dois em um... o mais perfeito possível, que estes tempos atribulados, vão dando para arranjar... e aos quais a gente vai tendo de se adaptar...
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
Tais, minha amiga
ResponderExcluirestou certo que com a sua criatividade, talento e bom gosto "inventou" um prato de alta cozinha"-
um texto bem interessante, que é um prazer ler
beijo
Buenas tardes, amiga Taís, paso a saludarte y desearte un buen fin de semana con mucha precaución que, este maldito virus ha llegado para quedarse.
ResponderExcluirUn fuerte abrazo desde Alicante-España.
Ótima crônica, com muita realidade; a metáfora das formigas perfeita. Este momento, que necessita de nosso extremo cuidado, qualquer ameaça nos deixa desnorteados e algo dá errado. Bjsss
ResponderExcluirOlá, Tais!
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo esta excelente crónica, que muito apreciei, e desejar um feliz fim de semana, com muita saúde!
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Tais,
ResponderExcluirAdorei a sua crônica
Na próxima vez deixa o marido tomando conta do carro e vá as compras.
Marido tem pressa.
Eu nem saio de casa, pois quase não consigo andar, mas ele sabe o que nós gostamos de comer e traz tudo certinho.
Domingo vou fazer uma comida, foi criação minha. N'outro dia deixo a receita minha, fica caro,mas é uma delícia.
Beijos
Lua Singular
Olá, Tais!
ResponderExcluirGosto muito de ler suas belas crônicas!
Desejando um lindo fim de semana a você e sua família.
Beijinhos
Querida Taís,
ResponderExcluirJá misturaram “chiclete com banana, na canção de: Jackson do Pandeiro”...
♫Eu só boto bebop no meu samba / Quando Tio Sam tocar um tamborim / Quando ele pegar
No pandeiro e no zabumba / Quando ele aprender / Que o samba não é rumba...♫ - E que “champignons não são ovos de codorna”. 😂😂😂
Esta crônica foi bem arquitetada, na caminhada, no acolhimento do improviso, construída num pensamento... Num desabafo compartilhado (pelos passos acelerados de ti e das formigas do parque). E já em casa, o “Strogonoff” se “estragou num trocadilho infame”, dos ovos de codorna “do Seu Onofre”, que azedou tudo. 😂😂😂
Beijos e boa semana que enceta!!!