Idiota / Iberê Camargo - 1991 |
por Tais Luso de Carvalho
Estava há pouco no computador, fazendo a matéria do Iberê Camargo - quando toca o telefone. Atendo. Uma voz consternada:
- Sra. Taís?
- Sim...
- Aqui é do Crematório... Pela nossa agenda estamos vendo que a senhora usou de nossos serviços no ano de 2007, certo?
- Certo, mas qual é o problema? Fiquei devendo alguma coisa?
- Não senhora, tudo bem; estamos querendo agendar uma visita em sua casa para quando chegar a hora, que infelizmente chega para todos...
- Cumequié??
- A senhora sabe que isso é natural...
- Moça, natural é pra você que lida todos os dias com isso; pra mim é antinatural! Por enquanto estamos todos pensando numa vida infinita! Tchau.
Deus do céus. Por um momento tive a sensação de que iria morrer logo... Confesso que fiquei olhando para o retrato de meus pais - na prateleira, acima do pc - e ouvindo aquela voz lá do além que me pegou desprevenida. De onde surgiu aquela voz fantasmagórica e consternada? Só faltou a Marcha Fúnebre para fechar com chave de ouro toda a chorumela pra me vender o 'meu velório'.
Confesso que fiquei incomodada; quem disse que estou pensando em deixar tudo prontinho? Quem disse que quero comprar jazigos, ser cremada ou conhecer algo do gênero? Quem disse que estou pensando em morrer? Não decidi nadinha, ainda, moça! E não inventem de telefonar no meu aniversário me desejando muitos anos de vida. Pode dar azar. Enquanto eu tiver vida quero comprar felicidade, podem me telefonar para este serviço. Aceito a chamada a cobrar.
Penso que isso não é serviço que se ofereça por telefone. Ninguém espera mais nada, ninguém dá um tempo. Se o negócio é vender caixão, cremação ou jazigo que anunciem lá nos quintos, mas que este tipo de serviço não invada a casa da gente, ainda mais com uma voz que deve ter escapado de alguma catacumba.
A morte é inevitável, mas é algo delicado e dramático para venderem com tanta naturalidade. Lembro do dia que meu pai comprou o seu lugarzinho e perguntou em tom de brincadeira se eu não queria aproveitar... O vendedor estava lá, em sua casa. Disparei feito cavalo xucro.
Posso achar natural, mas entre o achar e o sentir vai uma longa distância.
Deixem-me pensar que me eternizarei por aqui. Não quero pensar na minha hora...
Assunto dos mais inconvenientes...rs. Serio, penso que isso as pessoas decidem de acordo com suas idéias e não com as "idéias" dos fornecedores de caixão, túmulo ou cremação. Quem quiser cuidar do seu antes que cuide, quem não quiser...
ResponderExcluirbeijos
Querida Tais..
ResponderExcluirSempre me rendo as suas belas cronicas, a sua maneira de escrever dos fatos mais inusitados do nosso dia a dia.
Compartilho totalmente da sua opinião. Super de mau gosto este telemarketing.
U, beijo..te admito e fico sempre muito feliz com sua visita!
Um beijo..bom domingo!!
MA Ferreia
Taís, e eu que recebi um cartão VIP de uma funerária aqui de POA, levei um baita susto rsrsrs.
ResponderExcluirOlha as pessoas fogem de assuntos fúnebres pq nossa cultura foi criada como algo terrível e assim não aceitamos a morte de uma forma real. Abraço Cy.
ResponderExcluir(risos)... Ainda não acharam meu número e espero que nunca achem. Pouco me importa se alguém vai ficar apertado para pagar meu enterro. Aliás eu sempre digo que se for pra me dar flores, que o deem em vida, pois quando morrer nem vou saber.
ResponderExcluirFreud diz que o homem não acredita na sua própria morte, e por mais que ele a afirme, mas a nega... Parece mesmo que isso só acontece com os outros, não me vejo precisando desses serviços.
Sinceramente, queria ficar pra semente, ainda estou convencendo Deus, que posso dar uma boa safra.
O assunto nao é dos melhores, mas sua crônica é ótima Tais.
Beijokas e uma boa tarde de domingo pra você.
Vim aqui para avisar que te deixei algo em meu blog. Uma singela lembrança, breve homenagem, só para dizer um pouco da sua importância. Esta na minha última postagem, de hoje, dia 26/06: "Singela homenagem, sinceros agradecimentos". Ao clicar no seu nome, o seu perfil aparecerá, para que os outros leitores possam assim como eu, te conhecer e apreciar. Bom, espero que goste das palavras por mim deixadas, são sinceras e de coração.
ResponderExcluirEnfim, você é muito especial.
Beijos,
Débora.
PARA DÉBORA ANDRADE:
ResponderExcluirOi, amiga, muito obrigada pela gentileza. Sinto-me honrada e muito contente por esta demonstração de carinho. E agradeço por contar sempre com uma leitora como você, sensível e inteligente.
Meu carinho pra você, também.
Tais
Concordo plenamente com você, Taís
ResponderExcluirEste pessoal é de um tremendo mau gosto
Adoro este seu jeito divertido de escrever
Tenha uma linda semana
Beijinhos de
Verena e Bichinhos
Oi Tais
ResponderExcluirAté que você foi educada com a moça da funerária...rsrs
Acho que a vida é muito curta para gente se preocupar morte. Quando ela chegar, chegou. Enquanto isso quero viver da melhor forma que puder.
Também não gostaria de comprar meu velório e enterro, não. Nada contra quem faz isso, é até uma questão de praticidade. Mas também prefiro não pensar nisso.
Muito bom te ler!
Tenha uma ótima semana
Deva
Taís, esse seu texto é daqueles que a gente lê e dá uma vontade de ser a autora. Magnífico!
ResponderExcluirBeijos
Sensacional!!!
ResponderExcluirTaís Luso essa é uma das pérolas do seu blog. Li em voz alta para Loyde que também adorou!
Essa semana mandei um email para um amigo e eu falava de postura diante da vida " vivo olhando para o passado, viajo em alta velocidade, cada vez mais rápido dentro do túnel escuro da vida futura. Sei que o túnel não tem saída, a colisâo é inevitável... Mas não olho para frente. olho para trás, os faróis acesos iluminando o momento presente e passado, repensando e mudando os fatos consumados que acontecaram hoje, ontem, há 50 anos. Podemos viver melhor o hoje e reviver melhor o ontem quando passamos a achar que tudo foi melhor do que achávamos... Mas sobre a morte cada vez mais próxima, fatal, inexorável, não precisamos nos apressar - ela será uma surpresa!
Oh Taís....São aqueles confessos amigos
ResponderExcluirque dispensamos de ter por perto...
Não...não vou gargalhar,pois pode
sobrar para mim....
Beijo
Amiga , kkkkkkkkkkk vc é 1000 ! Vim aqui neste friozão porque sabia que valeria a pena teria boas risadas.
ResponderExcluirVou te contar uma proesa que aconteceu por aqui - resolveram inaugurar uma funerária com as atendentes todas chiquérrimas uniformizadas em tons roza/roxo, flores, comes e bebes, kkkkk.
Passei na frente e falei para meu marido qual é o loco que vai entrar lá para conhecer os serviços, resumindo o negócio não prosperou.
Outra coisa que deixo como sugestão a você é escreva sobre as ligações rídiculas nos oferencendo seguro de vida - outro dia falei para uma moça do Bradesco "Para que preciso de seguro se só vai ser útil depois da morte? Você acha que não tenho mais nada para fazer com o meu dinheiro? Fiquei furiosa mas depois comecei a rir porque é outra coisa horrenda, rs,rs.
Bjão linda e boa semana.
Oi, Tais! Eu também fui uma vítima recente desse assédio "mortal".rsrs. Veja mais ou menos como foi o meu diálogo:
ResponderExcluirPor menos de 1 real por dia, segundo a moça, eu poderia garantir este conforto na hora do desconforto
- Mas, minha filha, eu não vou me preocupar com isso, é coisa para os outros que vão ficar...
- O senhor sabe como é, nos momentos mais difíceis ninguém tem "cabeça" para essas providências, é um constrangimento... E a gente cuida de tudo, basta uma ligação e daí pra frente é tudo por nossa conta.
- Mas, minha filha, se alguém tiver que ligar pra vocês, o desconforto já estará estabelecido. Ou a própria partida já não é um desconforto? (Pra vocês deve ser um conforto, né? Pensei mas não disse).
- Como seria? - Alô, é da funerária? Olha, pessoal, o fulano de tal, contrato número tal acaba de ser agraciado com seus serviços de segurança contra constrangimentos. Faleceu em tal lugar. Podem ir lá e tomar todas as providências. Isso eu disse.
- A gente precisa pagar antecipado para isso? E tem mais: eu vou ter que ficar me lembrando todos os meses que tenho uma prestação do meu enterro para pagar até o dia que eu não precisar mais me lembrar e alguém fazer isso por mim? Isso também eu disse.
- Sei que é uma situação delicada, senhor, mas, pense bem, o senhor ou qualquer membro da família que for contratado terá direito ao caixão, uma coroa de flores com nossas “homenagens”, suporte, um par de castiçais com velas, o transporte e o sepultamento sem que algum familiar tenha que desembolsar mais nada além desses 29,90 por mês.
- Tá bem, já anotei o nome de sua empresa aqui. Vou avisar pra todo mundo que conheço que não quero as suas “homenagens.” Não quero nem de graça! Pelo menos nos próximos 40 anos!
Abraços . Paz e bem.
Como o capitalismo mais cruel e selvagem esfria ate mesmo os mais calorosos (e tenebrosos) pensamentos humanos...
ResponderExcluirBeijao
Roy
CREDO!!! Sabemos de tudo ,mas deixa isso pros outros resolverem,né?
ResponderExcluirAfinal, não precisamos resolver todos os problemas sempre,né?srsr Linda crônica! beijos,chica
Querida Taís,
ResponderExcluirO Xixo é um "sialata"...rsrs
Eis o motivo que eu gosto tanto dele
Beijinho querida
Verena
Ainda estou me acostumando com esse negócio de funerária. Em minha infância, em outra terra, na grande caatinga piauiense, caixão era encomenda pós-morte, de que cuidava o carpiteiro local, que fazia o serviço bondosamente, ele sabendo que podia não receber o que precisava e os enlutados bem certos de que podiam pagar o quanto pudesse.
ResponderExcluirNão vejo essa bondade onde moro atualmente, embora possa não estar extinta. Mas é verdade que não há muitos com essa preocupação. Quando há um morto aqui ou ali, logo aparecem vereadores para cuidar do caso, em algumas casas estão já a honrar compromissos tacitamente assumidos em pleitos anteriores; em outros lares, a "bondade" visa, tacitamente, garantir o sucesso de pleitos futuros. Acho isso abominável, mas é por isso e por outras razões que vivo tranquilo... Depois que se morre, que importância tem a política suja?
Afemaria...
ResponderExcluirEu mudava até o número do telefone se fosse preciso...
Mas em todo caso, para não correr o risco de partir de um jeito que eu não gostaria, já avisei em tom fantasmagórico que prefiro ser cremada, sabe...
Mas não vou pagar eu mesma, lógico, essa conta fica paras os vivos que me amam, haha!
Bjoo!
Taís,
ResponderExcluirPara mim a morte é um problema também. Só que, diferente de vc que prefere não tocar no assunto, eu já me sinto melhor mergulhando nele. E é o que faço ao escrever sobre Ela, a Vilã maior, a Dama cruel, sorrateira, que vem quando se menos espera... Sim, seja nos contos ou nas crônicas, meu assunto recorrente é esse, a morte. Com isso arregimentei uma incrível legião de não-leitores. São milhões, senão bilhões espalhados pelo mundo.
Vamos que vamos... Fugindo ou não, um dia Ela nos alcança, desgraçadamente.
Como disse um pensador que não me recordo o nome:
"O que me incomoda na morte é saber que eu vou partir, enquanto todos eles vão continuar a se divertir por aqui"
bjo
Cesar
kkkkkkkkkk...concordo plenamente Thaís. Teria dado a mesma resposta. Eu sou aquela que nem gosto de falar sobre compromissos de semana em final de semana ou feriado.
ResponderExcluirLembrei que quando eu, uma mineira toda, mudei para Aacaju e passava pelas ruas e via os caixões de defunto na vitrine das funerárias, com o preço, promoção e tudo pendurado.......kkkkk....achei e ainda acho o fim da picada. Até hj tem aqui. É só passar na rua Laranjeiras que estão lá nem sei quanas lojas de caixão....kkkkk
Beijos e vida longa querida!
;D
Carla
Desculpa mais conseguistes me fazer rir.A concorrência e a comercialização estão chegando as raias do absurdo.Sou solicitada muito pelo telefone para comprar isto ou aquilo, mas graças a Deus ainda não houve nenhuma venda fúnebre.Comprar por antecipação prevendo um acontecimento tão funesto, não dá.Para nós, amiga, vida longa!Quando for será.Adoro a maneira que escreves, fazendo do cotidiano um momento de reflexão, de humorismo, e de encanto.Bjs Eloah
ResponderExcluirHehehe!...
ResponderExcluirConcordo com você, Tais,em gênero, número e grau!...rs
Uma coisa é ter certeza, outra coisa é antecipar, né?
Uma besteira que eu já fiz (e que nunca mais faço!), é colocar o nome e telefone naqueles livros de visitas que ficam nos velórios.
Há muito tempo atrás, fomos ao velório de um amigo, e, como vi as pessoas assinando o tal livro (que, pensava eu, ia ficar com a família...e, ponto final!), botei lá meu nome e o telefone, que era pedido. Me lembro que só não coloquei meu enderêço, pois também havia um espaço reservado pra isso...
Após uns 3 meses, recebi um telefonema, com uma voz cavernosa (se bobear, foi essa mesmo que te ligou...rs), me oferecendo um jazigo.
Quando lhe perguntei como é que ela havia me encontrado, ela me esclareceu que foi através desse "bendito" livro de assinaturas.
Papel de bobo a gente só faz uma vez na vida, não é não?
Daqui pra frente, Tô fora!!!
Beijão pra você, menina.
Amo seus textos!
Cid@
A minha mulher recebeu a visita de um desses papa-defuntos e comprou um lugarzinho lá na fazenda do já era, isso com direito a tudo, inclusive uma banda de forró para festejar a mudança do desgraçado. Eu já falei para os que vão ficar, que quando eu for podem me jogar no rio que cruza à cidade, e fica perto da nossa casa, pois assim, mesmo depois de morto, poderei servir de alimento para os peixes, se eles não rejeitarem, é claro. Rsrs. Bela crônica. Adorei!
ResponderExcluirBeijos e muita paz pra ti.
Furtado.
Sou contra, a domicílio, mas que mais dia menos dia temos que procurar, sou de acordo que temos.
ResponderExcluirTenho o meu plano, com a famíla, pago direitinho e pronto. Quando o dia chegar, a tranquilidade será companheira das lágrimas.
Fiz isso, pensando nos que ficam,
só isso. Assim, relaxo e vou vivendo a vida sem pensar no desfecho rsrsrs
Boa matéria, Taís
Beijos
A morte é tão natural como nascer, sabemos disso,mas confesso que ter urubús na porta não é nada agradável. Esses serviços tem um papel à cumprir, mas fala sáerio, eles passam dos limites,aqui em sampa, era algo tenebroso, disputavam cadáveres na porrada, atualmente a Máfia foi extinta e as coisas acontecem na medida certa da dor.
ResponderExcluirExcelente o seu texto.
(como sempre)
beijinho
MUITA SAÚDE E VIDA FELIZ PRA VOCÊ!
Amiga, isso é uma tragicomédia! rsrsrs A abordagem da tal vendedora é de morrer de rir. rsrsrsrs Imagine quantas vezes já mandaram essa operadora de telemarketing "para o inferno", coitada... rsrsrs "Natural", numa situação como essa. rsrsrs
ResponderExcluirQuando eu bater a cassuleta, sei que é meio desagradável, mas deixo aos meus essa tarefa. Não serei eu aquela que há de reservar terreno em cemitério, ou deixar documento dizendo que prefere pegar um bronze no crematório, ou ainda, como vi certa vez num programa de televisão, escolher e guardar a urna funerária em casa. Que escolham o que quiserem!
Minha única preocupação é que, antes que me enfiem numa caixa, me enterrem, ou me transformem em churrasquinho em pó, tenham a certeza de que eu esteja mortinha da silva.
Não tenho medo da morte em si, - tenho medo é que haja muita dor, sofrimento, quando chegar a hora.
Penso que, apesar da morte ser um mercado que enriqueceu e continua a enriquecer muita gente, vendas antecipadas, via telemarketing, é um negócio que nasceu morto. Não faz sucesso nem entre consumidores compulsivos. rsrsrs
Bjs, querida amiga. Boa semana. Inté!
Amiga, não esquenta, não!
ResponderExcluirJá fizeram essa safadeza(perdoe-me o termo) comigo por várias vezes.
Eu acho que essa "gente" é que está morta em espírito, pode crer.
Você e todos que lutamos por um país melhor é que estamos vivinhos.
Beijinhos
Tais,simplesmente sensacional sua cronica!Eu tb concordo que telemarking já é chato,de caixão,cemiterio,cremação,então...nemse fala!Muito inspirada!Bjs,
ResponderExcluirOlá Taís,
ResponderExcluirSaudades de ler suas crônicas que tem sempre este seu jeitinho especial de transformar o trágico com uma pitado do cômico.
Amei sua crônica!
Beijos minha amiga
Bom dia amiga, vim agradecer a voce por sua linda presença no meu cantinho e fazer parte dos meus 200 seguidores! Venha pegar o selinho dos 200 seguidores que eu fiz com muito carinho. Tenha um lindo dia
ResponderExcluirAbraço amigo!
Maria Alice
, mais alto o coqueiro, maior é o tombo do tonto,
ResponderExcluirafinal, todo mundo é igual
quando o tombo termina com terra por cima e na horizontal...
Estive por aqui numa mistura de espírito e matéria.
Abração.
Cruel - o assunto e o telefonema.
ResponderExcluirMas tua crônica, um espetáculo, como todas que leio e, como disse a Néia, dá vontade que fosse da gente!
Esta é uma das razões pela qual te trouxe este mimo , uma forma de te dizer que admiro vc e tua habilidade com as palavras.
Um beijo, com afeto, carinho e admiração!
Oi Taís, olha eu aqui outra vez me deliciando com suas crônicas, você tem toda razão, e repito o que falou o Antônio Machado no comentário dele:Podemos viver melhor o hoje e reviver melhor o ontem quando passamos a achar que tudo foi melhor do que achávamos... Mas sobre a morte cada vez mais próxima, fatal, inexorável, não precisamos nos apressar - ela será uma surpresa!
ResponderExcluirUm abraço fraterno
Magnólia
Querida Taís,como é compensador visitar seu espaço,pois sempre aprendo algo novo aqui,e suas crônicas hein! Como sempre textos ricos de um cotidiano conhecido,mas que nos levam a refletir nossa maneira de viver.Um grande abraço!
ResponderExcluirCompartilho do mesmo pensamento Taís, esses dias estava dizendo: não tenho medo de morrer, mas me angustia a maneira como isso vai acontecer. Porém, enquanto não acontece, deixa eu pensar na vida... Um grande beijo.
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