- Taís Luso de Carvalho
Ao iniciar essa crônica lembrei-me do filme Tempos Modernos - com Charlie Chaplin. Estamos parecidos com aquela época.
Tenho constatado muita ansiedade e muita pressa nas pessoas ao desempenharem suas funções: falam rápido, agem rápido, pensam rápido. Ainda não captei onde pretendem ir nessa velocidade.
Faço força para não assimilar essa pressa em viver. Vejo muita ansiedade nos supermercados, em lojas, nos celulares, e até nos e-mails. Está difícil pensar mais lento, viver mais tranquila.
Estava eu, no espaço dos congelados do supermercado, quando uma senhora desnorteada e apressada deu-me uma esbarrada com seu carrinho machucando meu pé. Pediu-me mil desculpas, e ficou por isso mesmo. Continuou enlouquecida.
Há anos que recebo e-mails econômicos de algumas pessoas. Não chegam a cinco palavras. As vezes duas. Dá para ver que a pessoa está estressada e difícil de comunicação.
Na era das redes sociais o curtir virou moda e exemplo para outras coisas. Não precisa nada além do curtir e das dezenas de Aplicativos que nos oferecem todos os dias para não perdermos tempo na rua.
Na internet, os textos precisam ser curtinhos; as músicas atuais não podem passar de 2 a 3 minutos no máximo, caso contrário as rádios não tocam. Os jovens querem músicas curtas, escutei sobre esse assunto, numa rádio bem conceituada.
Hoje, tempo é dinheiro, é trabalho, é atividade. O lazer e as palavras gentis ficam para depois. Também se vê muito pressa no Whatsapp, a objetividade impera. Não há mais tempo a desfrutar.
Sinto viver num mundo alucinado, longe estamos da época de nossos pais, que tiveram infância, juventude, sonhos e paz.
E nossos médicos? Alguns ainda conservam a tranquilidade para conversar, de ouvir nossas dúvidas, de se compadecerem de nossos medos e de falar um tiquinho sobre o cotidiano. É raro, mas esses existem. Encontrar um médico amigo vale ouro.
As empregadas domésticas são um caso à parte, já chegam no emprego saindo! Uma pressa enorme para pegar o tal do ônibus das 16:00 ou 17:00 horas. Quando me dou conta, fiquei o dia atrás da mulher com o objetivo de cuidar para não me quebrar a casa inteira.
Seria bom curtir a vida com mais calma, já que nada é tão seguro, e o que interessa é a vida, é nossa saúde física e mental.
Portanto, pergunto o porquê de tanta pressa se quando menos esperamos, nossa vida se vai num sopro? Para onde vamos?
Tenho uma tia com 102 anos, lúcida, feliz e com seus afetos em dia. Gostaria de viver tanto quanto ela. Quem sabe, dando uma freada nos meus afazeres...e jogando algumas coisas para o alto...Vou nessa.
Tempos Modernos - 1936 / Charlie Chaplin
Awesome blog
ResponderExcluirBom dia de serenidade, querida amiga Taís!
ResponderExcluirNão aguento pessoas apressadas, cheguei a conclusão de que correm de si mesmas. Têm algo dentro delas que as fazem fugir de si. Enchem-se de afazeres para diminuir o tempo com elas em seu interior. Precisam se sufocar de tarefas para minimizar seu vazio existencial.
Tenho pena, não aproveitam os momentos mais lindos que jamais voltarão e um dia quiçá verão os estragos que fizeram a si própria.
Haverão de ter desperdiçado o mais preciso da vida: o sabor.
Gostei muito do tema abordado aqui. Muito atual e nem a Pandemia ajudou às pessoas a se curarem da afobação. Lamentável o estrago que faz o tal do milhão de amigos quando, na realidade, não têm nenhum quase que pare, que de atenção. Só fogo de palha e quando se enjoam deletam, excluem o outro para não os incomodarem mais. Como o outro se sente, seus sentimentos não contam.
A efemeridade tomou conta da humanidade onde os símbolos, nem sempre sinceros, tomam conta do abraço carinhoso, do olho no olho, do carinho bem feito, só "tapinhas nas costas", não mais.
Sua crônica revela nossas angústias e tristezas dos que apreciam e necessitam de uma amizade verdadeira e de tarefas bem cumpridas, sem pressa.
Mas, já faz tempo que "tempo é dinheiro", como dizem os apressados em forma de gente...
Tenha dias abençoados!
Beijinhos ternos de paz e bem
Olá Taís.
ResponderExcluirFalei que só voltaria em janeiro mas já estou de volta, senti saudades, hehe.
Então, que postagem interessante.
Realmente vivemos essa realidade, o tempo moderno exige muito de nós.
E fiquei curiosa pra conhecer sua tia, lúcida aos 102 anos, nossa isso é muito raro. Rsrs
Olha estou com novidades lá no blog, eu mudei o nome: não é mais Minha Literaturinha é Menina Maria, a alegria de Deus. Na última postagem eu explico por que mudei.
Está com um banner novo, todo colorido depois você olha lá. Espero que goste.
Abraços querida, amei estar aqui, amo osa seus textos estava com saudades.
Tens toda razão,Tais... Mas a pressa faz parte dos dias! Só não sei se é apenas pressa ou falta de paciência...E confesso,sou das rapidinhas, por força dos meus 4 filhinhos em 5 anos, sem ajuda, precisava ser rápida e assim continuo,rs...
ResponderExcluirE ouvimos a mesma rádio..
Foi ontem ouvi o nosso Macedão falando do tempo das músicas... Até isso! Bah!
E que bom tua tia está tão bem, vivendo do jeito e tempo dela!
beijos, lindo dia! chica
Querida Amiga, ao ver o video de Charlie Chaplin, como não podia deixar de ser, algumas passagens fizeram-me rir e isso foi muito bom para aquecer a manhã fria ; fiquei mais bem-disposta, pois o frio tem o condão de me irritar. O filme mostra-nos que, infelizmente, o ser humano não muda e por isso vamos continuar a ser atropelados pelos apressadinhos, se não corrermos como eles e, sinceramente, não me apetece nada correr, pois o tempo corre muito, por mim e por ele; chega de correria! Com o video também chegámos à triste conclusão que sempre houve, há e continuará a haver patrões desumanos que só visam o lucro em detrimento do bem-estar dos seus funcionários ; claro que têm de obter lucro para, assim, poderem dar emprego, mas as minimas condições de vida e de trabalho aos seus colaboradores são obrigatórias. Enquanto eles trabalham até à exaustão, o patrão fica na sua secretária tentando resolver o quebra cabeças, porque, para ele, se os lucros não forem " astronómicos " o " puzzle " torna-se, definitavente incompleto; podemos ver também que todas as gerações têm os seus " tempos modernos" os nossos pais ficavam espantados com certas" modernices", aos nossos avós elas eram uma grande" escandaleira " e nós, já nos surpreendemos com certas atitudes dos nossos filhos e netos que consideramos exageradas e por demais avançadas, Quantas vezes não nos vemos a dizer " ...agora é assim...temos que aceitar .."? Muitas vezes ja disse isso e ainda me considero nova, moderna , evoluida, embora tenha a noção que já há quem, perto de mim, me considerade " out ". Vês aqui outra modernice? " Out...in.. smartphone e outros disparates semelhantes? "Pois...para muitos mais uma prova de que estou ultrapassada ...
ResponderExcluirResumindo o que já vai muito longo, Tais querida, continuemos na nossa calminha, porque a idade já nos dá o direito de vivermos como nos apetecer e, se não quisermos ser atropelados, mudamos de calçada ou então encostamo-nos à parede, deixando espaço mais do que suficiente para os corredores de maratona. Combinado, Amiga? Na hora certa, a vida arrasta-nos para o precipício, não pprecisamos de correr nessa direcção Mas, antes de terminar, tenho que te dizer que li tudo e vi o filme até ao fim, sem pressa e, claro, agradece-te pelo tema pertinente e deixar -te um enorme abraço carregadinho de amizade Um abraço longo...demorado...
Emilia 🏃♂️ ⏳ ♥️
Aí está, Taís, nesta tua bela crônica, a realidade, no que diz respeito à Internet. Os seus usuários vivem em plena velocidade, como se tivessem de tirar o pai da forca. É uma pena que seja assim, que as pessoas não saibam aproveitar todas as facilidades disponíveis. Tanto na Internet como nos computadores. Elas poderiam praticar a arte de escrever, mas preferem os textos muito curtos, que pouco ou nada dizem. Pior é que isso não acontece apenas com os jovens. Dias destes procurei me aprofundar num determinado assunto, com uma amiga, uma senhora de 50 anos, e tive como resposta: “Beleza”.
ResponderExcluirGostei da crônica e da homenagem ao grande e inigualável Charles Chaplin.
Um beijinho daqui do escritório.
Bom dia Taís,
ResponderExcluirÉ bem assim como diz na sua excelente Crónica!
Anda tudo numa velocidade louca, não prestando atenção para ninguém. Agora que se aproxima o Natal vai ser uma loucura na compra dos presentes.
Tenho dado comigo a pensar para fazer tudo com calma, sem pressa, (sou ansiosa), porque o tempo se esvai num ápice!
Temos que ser bons para nós e consequentemente para os outros.
Ainda sou do tempo em que as férias grandes da escola (três meses) pareciam uma eternidade! Como os tempos mudaram!
Vamos agir com calma, sem estresse!
Parabém por sua tia com 102 anos!
Beijinhos e continuação de boa semana.
Ailime
Qué grande Charles Chaplin!!.
ResponderExcluirY qué razón tienes en todo lo que dices.
Deberíamos vivir la vida con tranquilidad y saboreando cada instante que nos regala.
Una de mis tías falleció con casi 104 años. Nos ha dejado un gran ejemplo que cómo saber aprovechar la vida.
Un beso, Tais. Siempre bello visitarte.
A vida está cada vez mais stressante. Já é raro ver algum a caminhar devagar a olhar uma montra. A verdade é que, se uma pessoa entra numa loga e mexe aqui, ali, e acolá, enerva que está para vender. E muitas vezes não leva nada mas mexeu em tudo.
ResponderExcluirNos supermercados, Vê-se muita gente a apalpar a fruta, incluindo bananas, laranjas, ameixas. Andam de máscara e depois mexem na fruta, apalpam-na e, levam um melão ou nem isso.
Na net passa-se um caso engraçado. Alguém lê um texto muito comprido? Lesse o principio, umas linhas do meio, e o fim. É a minha opinião. Claro que eu li TODO o seu texto e porquê? Porque sei que escreve muito bem e os seus textosa são dignos de serem lidos. Mas será que todas as pessoas que a visitam leiem do princípio ao fim? Confesso que duvido
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Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Concordo com tudo que escrevestes nesta perfeita crônica, Tais
ResponderExcluirExistem médicos que quando você chega, para se consultar, a receita ja está pronta...rs.
Gostei de saber que sua tia está tão bem. Assim é ótimo envelhecer.
Deixo um beijinho e o meu carinho.
Verena.
Querida amiga Tais, li com calma, li os comentários, leio tudo, leio jornais, os comentários das pessoas em tudo, somente para poder estar por dentro de todas as ações e reações, concordo contigo nesse belo texto.
ResponderExcluirMas também entendo que, as mudanças estão gritantes, "tempos modernos", bem assim, o título diz tudo!
Viver a vida com todas as suas nuances, nem todos vivem mesmo, me sinto feliz o tempo todo por ser uma pessoa que observa, percebe, vê e sente, estar em mim me leva a estar em todos, assim como estou aqui te "curtindo" querida amiga!
Abraços bem apertados sempre!
No me extraña que la gente está estresada, si quiere hacer en poco tiempo, un sin fín de cosas.
ResponderExcluirLas cosas tranquilamente, se hacen mucho mejor.
Besos
Bela crônica! O filme antigo
ResponderExcluirLembro-me bem - é divino
À época, quando menino,
Eu muito o amei. Não consigo
Entender, mas há comigo
Certo resquício da infância
Que me comove na ansia
De querer ver a razão
Que enche o meu coração
De amor trazido à distância.
E o teu texto perfeito
Por ser a constatação
Do jeito que as coisas são
Tratadas com tanta pressa
Ao jovem pouco interessa
Os detalhes do que é belo
E querem um dado singelo
Jogado ao alto e à beça.
Muito boa postagem, amiga Tais. Parabéns. Abraços. Laerte
Pensar começa a ser demodée.
ResponderExcluirMuito mais fácil seguir a linguagem dos zeros e uns.
Beijos
Siamo tutti portati a una vita frenetica, ma in realtà, con la calma sarebbe tutto più equilibrato e vantaggioso per il nostro organismo...
ResponderExcluirUn caro saluto,silvia
Há realmente um caos nos dias apressados. Temos que reaprender a lentidão para que a vida nos dê a satisfação plena de cada dia. Não estou nas redes sociais, mas posso imaginar a pressa de mensagens... A sua crónica é bem o retrato daquilo observamos com tudo a ter que ser feito apressadamente.
ResponderExcluirTudo de bom para você minha Amiga Taís.
Um beijo.
Apressados e mal apreçados, valorizamos o desvalor do ter em detrimento do ser.
ResponderExcluirUm abraço. Tudo de bom.
APON NA ARTE DA VIDA 💗 Textos para sentir e pensar & Nossos Vídeos no Youtube.
Así es amiga Taís, realmente estamos viviendo un tiempo de locos, todo son prisas, todos están nerviosos, a la más mínima saltan y pueden provocar una terrible discusión incluyendo la agresión física.
ResponderExcluirEl otro día sin ir más lejos en un autobús, por el mero hecho de un hombre decirle a un pasajero que se pusiera la mascarilla, le propino una tremenda paliza. Hemos perdido el norte el sur y cualquier latitud.
Me temo que se debería hacer un estudio en muy profundidad para tratar el tema y ver qué es lo que está sucediendo a esta sociedad de hoy día.
Un gran abrazo Taís y buen resto de semana.
Oi, Taís. Uau, realmente, os tempos modernos são apressados e estressantes! Fico no meio termo, acompanhando tudo como posso, mas procurando manter a calma, isso com um pouco de “alienação”, rsss, e curtindo a vida na sua essência.
ResponderExcluirBoa quarta-feira. Bjs
Olá Tais!
ResponderExcluirNovos tempos, novas vontades. Hoje o stress e a impaciência toma conta das pessoas. Nada se faz com tranquilidade, não há tempo a perder. São assim os dias de hoje.
Já dizia Camões há muitos séculos. "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades". E assim é.
Excelente crónica!
Continuação de boa semana, com muita saúde
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Olá, amiga Taís.
ResponderExcluirSe existem momentos na minha vida, em que me incluo no grupo dos stressados, outros há em que me muno de todo o tempo do mundo, para interagir e comunicar. Tanto na blogosfera em sempre arranjo um tempinho para responder a quem teve a amabilidade de comentar, quanto na vida real. Afinal, viver não é só desfrutar de calmaria e olhar placidamente as paisagens que nos rodeiam ou dos lugares que visitamos. Viver com tempo, traquilidade e paz, requer alguma sabedoria à qual só acedemos depois de vividos os anos apressados.
Talvez por isso, tenhamos mais apreço pelos momentos que dedicamos a brincar com os netos e nos faltou no tempo em que criámos os filhos. Acho que é um pouco por aí. :)
Um abraço com todo o tempo do mundo!
Beijinhos e muita Saúde, Taís.
Você tem toda a razão, Taís. Esse ritmo frenético em que vivemos, esse culto à velocidade, tem cobrado de nós um preço muito alto. Como seria bom se pudéssemos apreciar o tempo em vez de apenas contá-lo; se pudéssemos fazer tudo da melhor maneira possível em vez de o mais rápido possível, a qualidade pela quantidade. Mas alguém meteu na nossa cabeça que o mais rápido é sempre o melhor. E bem sabemos que não é, e isso tem nos debilitado física e psiquicamente. Com a pandemia, o ficar em casa nos levou a rever alguns valores que exigem muito esforço de nós e que, no fim das contas, nos dão um sentimento de desvalia, como se não tivéssemos tempo para viver, apenas para existir. Você conhece o "slow living"(viver desacelerado)? É um movimento mundial contra o ritmo veloz em que vivemos. Acho ótimo, mas como viver desacelerado em um mundo tão veloz? Não me olhe assim, não tenho respostas, só perguntas. Só sei que desacelerar tem a ver com o uso consciente do tempo e não é tarefa tão simples. A meu ver, os médicos e as empregadas domésticas são duas pontas da mesma meada, fininha e frágil, mas que nunca irá arrebentar, pois ambos puxam para o mesmo lado, na contramão dos valores de ofício que deveriam cultivar, pois é seu ganha-pão.
ResponderExcluirAdorei tua crônica, Taís. Aprecio demais sua forma de desenvolver o "enredo", rs.
Bjs e fique com Deus.
Marli
Si que es cierto que vivimos a una velocidad de vértigo.
ResponderExcluirSaludos.
Boa noite querida Taís.
ResponderExcluirComo sempre com crônicas bem escritas. É amiga eu fico no meio termo. Quando procuro fazer tudo ao mesmo tempo, com alguns dias o meu corpo reclama e sou obrigada por força maior a diminuir o ritmo. Quanto às empregadas as daqui é o oposto ficam fazendo mole até a esperada hora de ir embora rsrs. Duas pessoas que oro para não perder a paciência, uma diz quê tem lúpus, mas só vive alcoolizada, todas as vezes quê a mando embora, chora tanto que desisto. Já tentei demitir de várias formas, pessoalmente , pelo telefone, wapp, não deu certo, acabo desistindo. Agora conseguir meio termo três vezes por semana, mas é um martilho aguentar. A outra é a rapidinha quê na verdade não faz nada quê preste, se ela pudesse adiantava o horário para ir embora e eu conto os minutos para quê ela suma kkk. É até parece que não presto rs. Que saudade da rapidinha da Bete, toda louquinha, quê roubava porcarias e dizia quê era neco (nome quê dava ao ladrão imaginário) Mas na verdade fazia tudo corretamente. A demitir porquê se recusou a usar máscara. Agora sem ela só vivo apressada, sem tempo para nada, com o agravante do meu irmão quê as vezes delira e até Márcia tem mais juízo quê ele. As vezes a vida realmente não nos da possibilidade de sermos mais tranquilos nos afazeres diários. Mas temos quê aprender a ser como sua avo se quisermos ser feliz e viver plenamente a vida. Lembrança ao Pedro. Enorme abraço. Desculpa o longo comentário.
Hoje em dia
ResponderExcluirocorre-me, sobre a vida
uma expressão
adaptada a essa corrida
"Ai vai ser tão bom, não foi?"
Olá Taís!
ResponderExcluirAdorei o seu texto, muito bom! Tocou-me!
Na verdade sou assim, um pouco acelerada também, mas fiquei assim quando a minha filha era pequena, no primeiro ciclo da escola e eu trabalhava e estudava na universidade. Às vezes tenho consciência disso, de andar sempre com pressa e tento controlar-me!
Muito boa reflexão, daqui pra frente vou fazer o possível para andar mais calma!
Isso do texto ter de ser curto é verdade, na universidade a minha professora dizia isto, um texto na internet muito longo as pessoas não querem ler, acho que até os vídeos no youtube já há esta preocupação também.
Beijinhos
É por aí, dirão os apressados. E os estressados. E você está certa, Taís os tempos modernos de Chaplin estão de volta. Não me assusta. Nunca tive pressa.
ResponderExcluirNuma atividade em sala de aula, como aluno, já adulto, todos deveriam dirigir-se à mesa da professora e escolher um limão. Depois sentar-se e examinar todos os detalhes do seu limão e devolvê-lo à cesta. Depois voltaríamos à mesa para pegá-lo de volta. Fui o último a voltar à cesta e peguei o meu limão de volta. Era ele. Pode acreditar... não tenho pressa. Claro que as coisas não são tão simples, mas me esforço para não me estressar e não ter pressa.
Ainda é o meu lema, risos
Um beijo, amiga!
yo creo que es el estrés por cumplir las labores de día a día a veces sientes que el tiempo pasa muy rápido y no has hecho un motón de cosas. Pero yo creo que hay tomarse el tiempo para hacer las c osas bien. Te mando un beso
ResponderExcluirTaís,
ResponderExcluirVivi na correria até 2006,
sempre fui eficiente.
Mas um trágico incidente com
tentativa de sequestro e assalto
nós tirou da correria.
Saímos RJ e viemos para o ES.
Aqui parei de correr ou de me envolver em questões de sobrevivência.
E é estranho mas foi na calmaria que me tornei Escritora e Editora
Hoje a correria é da vida dos dois filhos. Um mora perto e é personal,
Já o outro mora em SP onde tudo é corrido.
Lendo seu texto fiz essa viagem no tempo com Vc.
A pandemia parou a todos.
Talvez tenha sido para essa reflexão: calma como diz a nova canção da Marisa Monte, conhece?.
Obrigada por essa prosa
Bjins
CatiahoAlc.
La imagen de Charlot llevándose a casa el tic de apretar la tuerca con la llave, es una estampa que me ha acompañado desde que lo vi de niña, salvándome muchas veces del estrés y haciéndome cambiar de actitud ante el exceso de actividad buscando el relax.
ResponderExcluirAl nombrar a tu tía he recordado a mi madre, que nos dejó con 90 años. Y a pesar de una vida difícil, sabía darle a cada cosa su espacio. En mi casa la cocina siempre ha sido para todos una religión y yo la jefa. Pero si un día estoy sola, jamás cocino, soy capaz de comerme cualquier cosa cruda antes que encender un fogón. Mi madre, que siempre trabajó al límite, nos dejaba preparados por la noche exquisitos platos para que los tuviéramos hechos al día siguiente, y cuando sólo lo hizo para ella, siguió con la misma costumbre, cocinando cada día una receta para ella sola, pausada, mimando con placer le minúscula olla y disfrutando su arte.
No sé hacia dónde vamos...
As pessoas vão acelerando a sua vida a cada ano. Resta saber é quando ultrapassaremos a velocidade do som ou até mesmo da luz...
ResponderExcluirHá várias explicações para a pressa mais ou menos generalizada em que as pessoas vivem, mas há antídotos para toda esta loucura. Uma delas é sabermos gerir melhor o nosso tempo (deixar de fazer algumas coisas que sejam pouco ou nada interessantes, por exemplo).
Gostei da sua crónica, muito boa e pertinente.
Bom fim de semana, amiga Taís.
Beijo.
Bom dia, minha querida amiga.
ResponderExcluirMinha ausência é porque fiz cirurgia no olho esquerdo, há tempos eu estava protelando. Agora estou retornando a escrita e luzes, mas muito devagar.
Sua crônica é espetacular. Tem razão, o momento de hoje nos causa medo.A pressa caminha junto com a ansiedade, depressão e tantas doenças desta época "maluca".Eu quero viver muito ainda, tenho falado muito neste assunto, o que demonstra que não estou vivendo um dia de cada vez.Assisti ao vídeo, muito interessante, eu já o conhecia ,mas Charles Chaplin é atual sempre.Obrigada pela partilha. Fique bem. Grande abraço! Obs:estou indo aos poucos visitando os amigos do blog.
Olá Tais!
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo esta excelente crónica, que muito apreciei, e desejar um Feliz fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Olá, Taís!
ResponderExcluirAdorei sua crônica, até me reconheci na senhora do supermercado, já que ultimamente sempre faço a compra às pressas. Do mais, tento fazer as coisas de forma mais tranquila.
Sim, a vida passa num sopro e na correria muitas vezes esquecemos o que realmente tem importância ao nosso coração.
Bjs
Oi Taís, tudo bem?
ResponderExcluirEu vi seu comentário lá no meu novo blog, fiquei muito feliz.
Então, eu percebi mesmo que meu blog estava com esse problema e já corrigi.
Foi só trocar de layout que ele voltou ao normal. Aliás, já aconteceu isso antes, o Alécio do blog Rebeldia com sutileza me avisou através do meu Instagram! Rsrs
Ainda bem que eu descobri como corrige.
E ele até me passou o whatsapp e conversamos muito foi uma alegria!
É esse convite que quero te fazer Taís, acho você tão legal, inteligente, culta admiro tanto você que gostaria de conversar via whatsapp, você aceitaria?
Bom vou deixar meu número aqui: (35) 997074608.
Caso aceite, me manda um oi lá, vou ficar muito feliz!!! Pra mim vai ser uma honra!!!
Abraços e bom fim de semana.
Tem mercado que serve para
ResponderExcluirpalco de hilárias histórias.
Beijos e beijos, muitos.
Olá Tais, voçe não escatima palabras e sempre nos deija textos completos sem regatear tempo.
ResponderExcluirCompre ler o libro de un tal Honorak "Elogio á lentitude"
Tem tuda a ração e aínda mais.
Gosto das duas crónicas "críticas" que nos fam reflectir sobre o que se passa no mundo.
Um praçer ler e apreender do que nos dí.
Beijinhos
Viver desacelerada, viver no meu tempo. Aposentei-me com esta intenção e comecei a traçar meu caminho. Em 2020 este era meu principal objetivo, a pandemia, de certa forma, atravessou este intento, mas de certa forma, a minha escolha ainda foi por este caminho. No entanto, apesar de, sinto-me às vezes ansiosa e percebo que é pelo entorno que permanece nos instigando a velocidade . Uma crônica para muitas reflexões. Bjsss
ResponderExcluirOlá Tais!
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito apreciei, e desejar uma excelente semana com muita saúde.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
A vida efêmera e nós correria Taís.
ResponderExcluirCreio que levamos a sério a máxima desastrada de que temos de matar um leão por dia.
Corre-se para o nada. Muito comum no transito, uma pessoa fazer perfeitas manobras arriscadas para nos ultrapassar e quando chegamos num semáforo olha o individuo do nosso lado. De que valeu a pressa?
Perfeita crônica Taís, a cada dia a pressa nos engole e temos que nos policiar para não nos tornarmos máquina, como diria Chaplin.
Vamos frear amiga para não abalroar pela travessia.
Beijo de paz amiga.
Atualizando por aqui.
Taís:
ResponderExcluirtodos, absolutamente todo está acelerado. Al día siguiente de Todos los Santos, ya están colocados en las tiendas todos los adornos de Navidad. ¡Una locura!
Abraços.
Querida amiga Taís
ResponderExcluirLonge vão os tempos da fruição pura e simples do tempo, de um fim de tarde,
de um pôr-do-sol, de uma alvorada. Toda a gente corre numa pressa desenfreada, sem vagar para dois dedos de conversa de modo despreocupado.
Gostei muito desta Crónica que foca um dos males dos tempos modernos, que tanto mal nos faz.
Beijinhos
Olinda
Vivemos correndo... extremamente ocupados, na grande maioria das vezes com muito pouca coisa que realmente nos dê satisfação... talvez porque se tenha colocado a fasquia demasiado alta... e agora temos de entrar na roda para manter tal... e sentirmos que somos um verdadeiro exemplo para o mundo... mas a falhar redondamente para nós mesmos, em tantas vertentes, muitas vezes... mas na correria... quem nota?
ResponderExcluirVivemos a era da superficialidade e da dispersão... somos modernos... e tão pouco felizes... acho que o constante rodopio, já virou técnica de disfarce, para nos evitarmos de questionar sobre tantas áreas da nossa vida que sentimos não nos satisfazerem... porque se pararmos... temos de encetar alguma mudança... e nem todos se sentem preparados para tal... só os verdadeiramente corajosos...
Mais uma belíssima crónica, Tais, que sempre nos ajuda a compreendermo-nos um pouco mais...
Beijinhos
Ana