obra de Saito Norihiko /1957, Japão
SONÊTO Nº XV
José Albano 1882 / 1923
Amar é ter no peito uma esperança,
Uma ilusão dulcíssima e um desejo
Dalgum sonho ditoso e benfazejo,
O qual, por ser um sonho, não se alcança.
É sentir uma dor suave e mansa
Que não se acaba, um gozo tão sobejo,
Que desatina, uma ousadia e um pejo,
Um descuido e um cuidado sem mudança.
Amar é bendizer o sofrimento
Que cresce dentro da alma e se dilata,
Sem nunca lamentar o mal cruento.
É bendizer a sorte dura e ingrata,
É bendizer o dia, hora e momento
Em que nasceu a mágoa que nos mata.
SONÊTO Nº XV
José Albano 1882 / 1923
Amar é ter no peito uma esperança,
Uma ilusão dulcíssima e um desejo
Dalgum sonho ditoso e benfazejo,
O qual, por ser um sonho, não se alcança.
É sentir uma dor suave e mansa
Que não se acaba, um gozo tão sobejo,
Que desatina, uma ousadia e um pejo,
Um descuido e um cuidado sem mudança.
Amar é bendizer o sofrimento
Que cresce dentro da alma e se dilata,
Sem nunca lamentar o mal cruento.
É bendizer a sorte dura e ingrata,
É bendizer o dia, hora e momento
Em que nasceu a mágoa que nos mata.
-
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís