- Taís Luso de Carvalho
Em meados do século XIV o continente europeu ficou marcado como uma época de grande sofrimento. Em 1347 a Itália era próspera, populosa e atraia muitos forasteiros.
A mais terrível peste que abateu a Europa e dizimou um terço de sua população foi a "Peste Bubônica", também chamada de Peste Negra – devido às enormes manchas escuras que se faziam presentem por todo o corpo dos infectados.
A praga, espalhou-se pela Europa vinda da Ásia central que transitavam pela rota da seda, de regiões isoladas da China e Índia, num processo de interação comercial entre Oriente e Ocidente.
Na Sicília, no porto de Messina, os mercantes italianos, que retornavam do mar Negro, já se encontravam contaminados, devido aos ratos que eram hospedeiros das pulgas infectadas.
Num clima de fanatismo religioso, desolação e resignação, e já no ano de 1350, o papa Clemente VI, anunciava o Ano Santo instruindo os peregrinos a rumarem na direção de Roma, onde receberiam o direito ao paraíso sem passar pelo temido purgatório. A convocação causou um enorme êxodo e contribuiu ainda mais para o alastramento da peste, uma vez que muitos já estavam infectados.
Em 2 meses a peste se espalhou pela Itália, Espanha, Inglaterra, França, Áustria, Hungria, Suíça, Alemanha, Escandinávia e países bálticos.
Os ratos estavam contaminados com a bactéria Yersinia pestis, porém na época nada sabiam sobre isso. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Nada era capaz de interromper a voracidade com que a pandemia se disseminava. A peste era voraz, atacava os nódulos linfáticos, a virilha e pescoço. Febre alta e o aparecimento de bolhas, pus, sangue e vômito provocavam a morte em menos de 24 horas.
Estes roedores encontraram em muitas cidades europeias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. A população de ratos, aumentou significativamente.
Os abastados foram os primeiros a tentarem fugir da peste, abandonando os locais onde havia maior infecção. O clima era de terror, fazendo com que muitos se exilassem em seus próprios lares. Advogados se esquivavam de fazer os testamentos dos moribundos; clérigos se esquivam a dar a extrema-unção; trabalhadores fugiam dos campos para outras cidades; cidadãos se evitavam; parentes mantinham-se distantes.
Esfomeados, adoentados e fracos, os europeus não mais enterravam seus mortos, que eram milhares por dia. Os corpos iam-se avolumando nas ruas, fedendo de forma insuportável e atraindo cada vez mais ratos, e insetos proliferadores de doenças. Imigrantes, viajantes e peregrinos nenhum desses eram bem-vindos em meio à turbulência causada pela praga.
A violência tornou-se evidente. Não havia dúvida que a discriminação e a perseguição com outras etnias também eram evidentes. Tinha de haver culpados e bodes expiatórios. E cometiam-se injustiças. Barbáries.
Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas coletivas, apenas enrolados em panos.
Vendo esse cenário, e vencendo sua própria dor, fome e doença, um homem resolveu minimizar o problema, passou, mesmo contra a visão da igreja e dos homens, a incinerar os corpos caídos nas ruas. Promovia imensas fogueiras que, com o gás natural dos corpos, atingiam proporções alarmantes. Essa queima dos corpos diminuiu consideravelmente o cheiro nas ruas e afastou os ratos causadores da peste. Com essa determinação, esse homem devolveu aos homens a vontade de lutar.
O homem que incinerava os corpos chamava-se Lázaro, posteriormente canonizado pela igreja católica. A morte de um terço da população europeia, resultou em escassez de mão de obra e provavelmente contribuiu para profundas mudanças sociais e sensíveis melhorias.
No ano de 1351 a Peste Negra cedeu; a Europa dilacerada, após 5 anos de horror, levou séculos para se refazer. O medo pairava, fecharam-se para visitantes - atitude justificada pelo medo da volta de uma nova pandemia.
Uno, por un momento imagina lo que puedo ser aquella época, sin medios, con terror... tuvo que ser terrorífico. Por el bien de la humanidad esperemos que cosas semejantes no vuelva a suceder, aunque en los tiempos que corren nunca se puede saber. Creíamos estar preparados y nos damos cuenta de nuestra fragilidad ante cualquier tipo de pandemia.
ResponderExcluirDios quiera que podamos erradicar pronto la actual.
Un abrazo amiga Tais y buena semana entrante.
Que triste acontecimento naquela ápoca e não lembrava dessa parte da história do Lázaro.
ResponderExcluirAgora temos outra peste por aqui...
Não é bubônica, mas burrônica e tem dois pés...
Antes que fale muito,deixo beijos, chica
Taís, bem lembrado por aqui as misérias que nosso mundo já passou!
ResponderExcluirEsta peste negra foi terrível e ainda mais com os poucos recursos e conhecimentos que tinham, amontoando corpos nas ruas que poluiam e traziam mais doenças.
Deus nos livre dessas pestes! A que estamos vivenciando, talvez faça parte do mundo capitalista de hoje, sem critérios, sem amor aos seres humanos, só o vil metal é o que interessa. Este maldito vírus chinês será debelado com vacinas, tenho certeza disso, mas se continuarem nesse afã capitalista, mais e mais vírus serão espalhados pelo globo.
Um bom domingo pra você e família! bjs
Sempre que venho aqui eu aprendo de verdade. Muito obrigada por essa aula!
ResponderExcluirBoa noite de domingo, querida amiga Taís!
ResponderExcluirDebrucei-me sobre outras Pandemias noutros dias e vi que uma maior delas levou dez anos. A última, dois anos. A atual já está bem avançada... Creio que chegará aos dois também, oxalá me engane.
Não creio no fim do mundo por Pandemias, só por algo atômico, talvez e provável...
Já vimos coisas horríveis na que vivemos, mas na Peste Negra foi horrível.
Uma estranha "coincidência" são os países que deram origem às Pandemias...
Vi o vídeo, mas pulei a parte inicial.
A ciência é crível para mim. Não a nego jamais.
Nesta, mesmo vacinados, continuaremos confinados. Não temos ainda uma clara visão do futuro do seu final.
Quando parece que se abrem as fronteiras, novos focos. Imagino o tempo que poderemos ainda ter que suportar (literalmente), visto que no sentido profundo, ser suporte, não sabemos ser muitas vezes e não o temos tampouco.
Foi muito bom pôr aqui a terrível peste aparentemente muito pior que a nossa. O demônio invisível continua em sua ação sorrateira a exterminar muitos viventes.
Sabe, amiga? Penso que não devemos reclamar agora,penso eu, houve piores e, se resistirmos, vamos ainda agradecer muito.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos carinhosos e fraternos
Às queridas amigas Roselia e Emília:
ExcluirResolvi fazer essa postagem mais por uma situação que vivemos aqui no Brasil. O que aconteceu na Idade Média, a "Peste Negra", serve como alerta para o que os brasileiros estão passando com a Pandemia, Novo Coronavírus, que está bem distante de ser controlado.
Em pleno séc. 21 estamos perto de 500 mil mortes e ainda somos vítimas de um "Negacionismo" por parte do Presidente da República em combate ao vírus, quando, por outro lado, cientistas renomados dizem que o combate ao vírus dá-se com "vacina, uso de máscara, uso de álcool gel e distanciamento social". A comunidade Científica Mundial não aprovou medicação preventiva para tratamento da doença. Estamos todos muito preocupados e sem tranquilidade.
Beijos, amigas.
Cruz credo, Amiga....que tema tão aterrorizante, num periodo em que estamos todos bastante traumatizados com a pandemia que tem tolhido os nossos passos, no entanto, pensando bem, foi bom teres trazido aqui a peste negra para que paremos de nos queixar. Comparado com tudo o que nos relatas, isto que nos está a acontecer não é nada e é bom que pensemos que os povos de outras épocas sofreram muito mais e não tinham as condições que hoje temos, em todos os aspectos. Quando li o titulo do teu post, Amiga, confesso, arrepiei, mas depois tive de reconhecer a sua utilidade, pelo menos para mim, pois ignorava muitos factos aqui relatados e " ser ignorante" é coisa que não me agrada nada, por isso, estás perdoada. Perdoada estás também, por teres abordado na publicação anterior outro assunto que me aborrece, as " malditas " compras ; verdade, não gosto e, se encontro uma dessas vendedoras, saio logo pela porta fora. Cruz credo!!! Que coisa!!!
ResponderExcluirBem...já disse tudo e só me resta agradecer as informações aqui dadas e deixar aos meus dois queridos Amigos um abraço do tamanho do mundo e os votos de que estejam bem de SAÚDE. Gostaria de pedir desculpas ao Pedro pela ausência lá no veredas, mas, a minha função de vovó, nem sempre me permite ser tão assidua quanto desejaria. Umas vezes é a neta, outras, o desânimo e assim vão correndo os dias. Os Amigos entendem, não é verdade? Sei que sim!. Boa noite!
Emilia ♥️ 🌻
Você tem toda razão, querida amiga Taís.
ExcluirRecebi as duas doses e vou continuar com os cuidados de há mais de ano. A ciência está do nosso lado, ainda bem e, aqui, o governador do meu Estado também, por sorte nossa... vacina para todos urgente. Já se perdeu muito tempo com a desumanidade, insensibilidade e crueldade de terceiros... Basta!
Suas crônicas são lúcidas e perfeitas sempre. É uma escritora eloquente e sua leitura é compreensível aos extremos. Parabéns e obrigada pela palavra enriquecedora, amiga.
Além da preocupação, meu coração está de luto permanente, não há como ser diferente nem fingir uma felicidade para engambelar como se fosse um beijinho para sarar nosso machucado da alma. Esperança sim, positividade tóxica não. Você tem toda razão da preocupação, não é "pré ocupação", é a nossa realidade, infelizmente.
Seja feliz e abençoada!
Beijinhos fraternos de paz e bem
E fizeste muito bem, querida Amiga! Há muita gente que " abusa " e acha que não se passa nada. Conheço de perto algumas pessoas que não quiseram vacinar-se e são de risco. Não entendo ! Enquanto houver pessoas assim, não nos livramos do virus. Aqui, agora, já está praticamente tudo liberado, mas os meus cuidados continuam os mesmos; ainda não me sinto completamente segura. Amiga, foi a brincar que disse " cruz credo...que tema!!!?" É assustafor, mas tem de ser relembrado, sempre. Um beijinho e uma semana o mais serena possivel.
ExcluirEmilia
É possível que a Peste Negra pareça mais grave que a Covid 19. Provavelmente seria combatida com eficácia se naquela época, na Idade Média, já existisse vacinas eficientes como as que temos hoje, fruto do trabalho de cientistas de vários países, Estados Unidos, China, Reino Unido, Rússia, Brasil. Além disso o que preconizam os cientistas, para dar apoio à vacina, é o uso de Máscara, a Higiene das mãos e o Distanciamento Social.
ResponderExcluirPelas diferenças existentes entre o século em que vivemos e a Idade Média, no que diz respeito à Ciência, pode-se pensar que a Peste Negra foi mais grave do que o Covid 19, mas penso que foi menos grave, pois se na atual Pandemia não tivéssemos esse avanço científico o tempo para combater o Coronavírus poderia ser bem superior à bactéria da Idade Média.
Então, Taís, temos de torcer para que o Presidente da República reveja a sua posição de Negacionista à vacina e às medidas não farmacológicas acima mencionadas. Aliás, o que importa mais é a evolução da ciência, quer se trate de vírus, quer se trate de bactérias.
Parabéns pela importante e oportuna postagem.
Beijinho daqui do escritório.
Qualquer semelhança com a actualidade não terá sido mera coincidência...
ResponderExcluirBjs, boa semana
Buon inizio settimana.
ResponderExcluirUma excelente lição de História, minha Amiga Taís. Realmente a peste negra foi terrível e por certo os relatos ficam aquém de tudo o que aconteceu. Esta tragédia que nos cerca chamada Covid 19 também está a fazer inúmeros estragos, mas hoje a ciência está mais preparada para a combater. E vamos esperar que as vacinas façam o seu trabalho com eficácia.
ResponderExcluirContinue a cuidar-se bem.
Uma boa semana.
Um beijo.
Olá, amiga Tais!
ResponderExcluirUm pedaço de história que nunca esquece. Todavia, estamos hoje em dia a viver outro tipo de peste. O Covid 19. Que tem dizimado milhões de pessoas por todo todo o mundo. Aí no Brasil, é um exemplo desta realidade.
Excelente crónica minha amiga! É sempre bom avivar a memória esquecida.
Beijinhos, e ótima semana!
Uma lição de história faz sempre bem, minha amiga Taís. Sem educação, sobretudo, em nosso país estamos sujeitos a uma política deliberada de aniquilamento da população, pois é o que faz o detentor do poder. E não fosse Lázaro, e não fossem os especialistas que tudo fazem para se sobreporem aos negacionistas. Mas haveremos de ter as vacinas em quantidade suficiente para a nossa população porque a eleição se aproxima.
ResponderExcluirVocê é uma cronista maravilhosa, fez um recorte que nos permitiu conhecer na medida certa o drama da Peste Negra e avaliar o drama que vivemos hoje ao compararmos as duas epidemias.
Vamos em frente. Cuide-se direitinho, risos!
Uma boa semana para todos!
Um beijo,
Como nos recuerda esta pandemia que nos narras a la que estamos pasando que aunque menos atroz que aquella en numero de muertos al tener una sanidad mejor.
ResponderExcluirLa actual creo que si muchos seriamos un poco mas conscientes el numero de victimas serían aun menos.
Espero que la cifra de victimas bajen en todo el mundo y las farmacéuticas no miren tanto por sus beneficios a corto plazo facilitando las mismas.
Saludos.
Querida Taís
ResponderExcluirRealmente, a peste negra fez inúmeras vítimas num tempo em que a ciência ainda não tinha ferramentas necessárias para lhe fazer frente. E a própria mentalidade, a forma como eram vistas essas desgraças, tendo como base a religião, de que eram castigos pelos pecados cometidos, era motivo suficiente para que o mal lavrasse sem controlo. Felizmente, em todos os tempos há pessoas que vêem para além do seu tempo. E apareceu esse homem que viu numa solução simples o remédio para a pandemia.
Hoje, com a ciência avançada, notamos que certas mentes continuam fechadas. É isso que devemos temer. Quando a vontade dos homens se impõe por esta ou aquela razão, então sim, caminharemos para o abismo sem apelo nem agravo.
Os exemplos do passado deveriam servir para gerir o presente. Mas em tudo o que acontece raramente a História ou os historiadores são chamados.
De louvar ter trazido este tema, querida amiga.
Obrigada.
Beijinhos
Olinda
triste sim é mas é a verdade desejo uma feliz semana bjs saude
ResponderExcluirBoa tarde Taís. Parece que algumas situações como essa se repetem em várias gerações.
ResponderExcluirComo a historia se repite. Mudan as condiçoes mais o resto é igual. As pandemias são asim.
ResponderExcluirAgardemos que a actual não se alongue no tempo ja que temos mais medios para lutar.
Unha boa crónica que nos refresca a memoria.
Grazas por partilhar.
Bejs
Boa tarde amiga Taís,
ResponderExcluirMais uma postagem interessante para reflectirmos.
O COVID-19 é um alerta para a humanidade evoluir e entender que, como disse o historiador Frank Snowden:
“Longe de ser um produto exclusivo das sociedades ‘atrasadas’, os surtos de doenças mortais são, quando muito, um subproduto negativo do progresso humano. Ao alterar ecossistemas e apagar fronteiras naturais, os seres humanos têm se exposto continuamente a germes, vírus e bactérias que evoluem para explorar suas vulnerabilidades.”
O coronavírus não é mais um inimigo sorrateiro. Seremos capazes de derrotá-lo e preparar-nos para outros que nos esperam pacientemente em silêncio?
Um beijinho, feliz semana!
Oi Tais! Um post para lermos com muita atenção, aprendermos a refletir nas lições deixadas, mesmo tendo acontecido há tanto tempo, e olha que naqueles tempos não tinham a informação que temos hoje...E isso me assusta muito, deveríamos ser muito mais sensatos ao lidar com uma pandemia. Observa, aprender e agir.
ResponderExcluirAdorei a leitura, amanhã vou assistir o documentário.
Abração!
Foi terrível o que se passou na Europa com a peste negra e agora temos a nível mundial este vírus. Espero que já esteja de passagem pois já fez bastantes estragos.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Buona giornata ��
ResponderExcluirPuestos a echar una mirada al pasado, de siempre encontraremos algo que acabe con la vida y mantenga la estabilidad del planeta.
ResponderExcluirLas fuerzas de la naturaleza hacen una parte, cantidad de vidas se han perdido con terremotos y maremotos, las guerras diezman la población y, por si fuera poco, vienen las pestes y las pandemias que arrebatan nuestras vidas sin compasión.
Hoy nos toca vivir combatiendo este virus que tantas y tantas vidas se llevó, mañana aparecerá otra cosa y, mientras tanto, demos gracias a la vida por seguir estando sanos y con ilusión.
Cariños.
Kasioles
Parabéns pelo excelente postagem, Taís
ResponderExcluirAprendo muito aqui no seu blog.
É triste saber que certas pessoas não levem a pandemia do coronavírus a serio.
Enfim,vamos nos cuidando e esperando que esta peste um dia tenha fim.
Um beijinho carinhoso
Verena.
Boa tarde Taís,
ResponderExcluirExcelente Crónica sobre a Peste Negra que devastou a Europa, num tempo em que a Ciência ainda estava longe de ser o que é hoje.
De qualquer forma alguns (ir)responsáveis deveriam tirar lições de situações como esta para prevenir e tratar o que está a acontecer no presente. A História é fonte conhecimento para melhor entendermos o presente e prepararmos o futuro.
Um beijinho e parabéns por esta magnífica Crónica!
Ailime
Um texto super-reflexivo. Triste o que ocorreu na Peste Negra. A pandemia atual também é bastante cruel, tomara passe rápida. Lembrei- me agora do livro "Ensaio Sobre a Cegueira"/Saramago, relata caos e a essência do ser humano. Misericórdia!
ResponderExcluirO meu abraço
A peste negra foi mesmo devastadora.
ResponderExcluirExcelente crónica, que ajuda (?) a relativizar a pandemia que atravessamos.
Continuação de boa semana, amiga Taís.
Beijo.
Toda peste tem seus rastros de destruição, assim como vivemos com esta Covid que tem feito seus estragos e afastados pessoas, como jamais imaginávamos Taís.
ResponderExcluirQue belo relato em crônica para contextualizar. E que sirva de referencia sobre as ações que precisam e devem ser tomadas.
Grato pela partilha, salvei o filme para ver.
Um bom lindo fim de semana com leveza.
Beijo amiga
Querida Taís,
ResponderExcluirPor dever de ofício, estou falando/escrevendo sobre pandemia, desde o seu começo, ficando mesmo inevitável, não “espirrar em nossos blogs” este tipo de assunto.
Acho que sou quem mais abordou o tema pandemia na “blogosfera”, mas, quais conclusões tiramos... Poucas, não é mesmo?
Deixo uma sugestão de texto do ®DOUG BLOG (já no “Vinte Vinte” pandêmico), para quem quiser se aprofundar no tema aqui abordado.
https://blog-dougblog.blogspot.com/2020/04/liberdade-onde-foi-parar-o-nosso-bat-sinal-de-vida.html
Beijos, bom final de semana e cuide-se!!!
A descrição é tão realista, que estamos perante um relato histórico, sem dúvida.
ResponderExcluirOs ratos que conviviam com os humanos quase como animais domésticos foram alvo de feroz perseguição...
Pandemias, epidemias e doenças mortais estão intimamente ligadas à história da evolução da medicina...
O contributo de Pasteur (1822 - 1895) foi imenso, a primeira vacina elaborada foi contra a raiva!
E, sim, a exterminação completa do Covid 19 vai demorar anos e é bom habituarmo-nos a esse destino.
Gostei de ler uma abordagem tão completa ao problema das pandemias...
Que tudo melhore para nós e para o mundo. Beijos, estimada cronista.
~~~~~~
Gostei muito do texto Thais. Uma descrição pormenorizada da realidade da época, falta de saneamento e higiene. No meio desta Pandemia até nos esquecemos de outras que nos afligiram e que demoraram mais tempo para uma cura.
ResponderExcluirPS - Só hoje reparei que não estava seguindo o blog. Mas já estou!
Bom fim-de-semana!
Vanessa Casais
Olá, amiga Tais!
ResponderExcluirÉ sempre um grande prazer, vir aqui beber um pouco de história. Neste caso, sobre a peste negra.
Excelente crónica!
Votos de um excelente fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos!
Crônica linda e o conteúdo
ResponderExcluirÉ um enorme pesadelo,
Cujo vídeo, ao vê-lo
Abala a alma e sobretudo,
Nos embarga e feito mudo
Nosso grito silencia
Ao sentir a pandemia
Mais terrível, cujo horror
É mais pungente que a dor
E com nada se associa!...
Bela postagem, Tais! Hoje se dispõe de mais recursos mas na Idade Média... Parabéns! Abraço. Laerte.
Adorei por demais, o seu post, Tais! Aprende-se muito com o passado, que encerra preciosas lições... se às vezes, mergulhássemos na história, muitos erros presentes seriam evitados!...
ResponderExcluirHá um ano, seria pura especulação... mas parece que cada vez mais evidências surgem, apontando para que este vírus possa ter origem modificada... e não me surpreenderia... a bacteriologia, é um mundo... que passando tão despercebido... causa tantos estragos ou mais ainda, como qualquer outro arsenal bélico... apenas, não dá para ver dele grande coisa em paradas militares... imaginando as tropas, com frasquinhos na mão... todos sorridentes, em desfile...
Enfim!... Mudando mas não muito de assunto... cientistas estão ressuscitando bactérias, com dezenas de milhares de anos... como se não chegasse já o processo dos degelos, que estão fazendo isso mesmo, à margem de qualquer estudo... pelo que este tipo de estudos laboratoriais, com uma pandemia em curso... parece que tem tudo para dar certo... para partirmos para Marte... o tal planeta que parece ter fungos, na sua superfície... e talvez tenha sido de lá que nos tenham chegado os cogumelos... já que realmente muitas das suas espécies encerram um aspecto bem alienígena...
E com um ano e meio de pandemia... tem gente ainda que não defende vacinas... bem... médicos, dizem que Covid em alto grau, pode potenciar distúrbio neurológico... pode ser uma explicação, para certos comportamentos e atitudes... que nesta altura do campeonato, não são mais desculpáveis, nem explicáveis... como o negacionismo, puro e duro!
Até vermos, as vacinas estão resultando... mas é preciso que o mundo se vacine... pois se milhões continuarem por vacinar em muitos cantos do mundo... o vírus não é mesmo nada parvo... evolui adoidadamente, para uma versão bem mais aprimorada e melhorada de si mesmo...
Vamos neste processo de vírus global há um ano e meio... olhando para o historial de cima... foram cinco anos... mas com tanta gente ainda por vacinar... será realista pensarmos, que se o mundo normalizar em 2024... será uma grande, grande sorte... até lá, só a vacinação sem parar... e o estudo comprovado da eficácia e durabilidade das vacinas, que exige mais algum tempo... nos livrará desta...
Fui por estes dias vacinada, com a primeira dose da Pfizer... estou aguardando o final do mês, para tomar a segunda... pelo menos, para respirar mais fundo de alívio... já vai dando... mas nas minhas incursões no exterior, não vou abandonar nenhum dos cuidados habituais... uso de duas máscaras em simultâneo (que as novas estirpes continuarão a surgir), e um spray de álcool... pois por cá, os casos continuam a subir, atingindo agora quem não está vacinado, o pessoal dos 20 aos 29, sobretudo, e com menos consciência cívica... e que andaram a comemorar acontecimentos futebolísticos, em massa, não há muitas semanas atrás, aqui na região de Lisboa...
Beijinhos, Tais! Bom fim de semana! Depois de almoço, volto aqui, a comentar o que mais me escapou...
Ana
Aprender até morrer...
ResponderExcluirExcelente, Tais.
Beijo.