- Taís Luso
Está
claro que as crianças
de hoje não escapam de comparações com a
geração que lhes antecedeu.
A diferença é muito grande, mesmo porque os
pais também mudaram muito seus hábitos, a
informática revolucionou o mundo, tornando
todos um pouco mais solitários.
Criancinhas
de 1 ano de idade já estão
com celular nas mãos, clicando e olhando para
a tela como se fosse um
desenho animado.
Isso em plena formação do cérebro, o
que não é nada bom.
Será
a atual geração mais
feliz do que as
duas últimas ?
Serão adultos mais felizes? Ou mais criativos, quem sabe!? O que
poderá acontecer com
essa total
informatização na
cabeça das crianças,
eu não sei muito bem o tamanho do estrago.
Conheci muitas crianças
que cresceram
engessadas
na
telinha. Não sei como estão suas mentes,
suas emoções, suas
aptidões, seus sonhos.
Torço para que fiquem bem e sejam felizes. Atualmente as crianças crescem
sem pegar uma boneca, um
carrinho, livros,
brinquedos, joguinhos concretos ou
interagindo com
outros amiguinhos. Crescerão
meio solitárias, na
frente da tela. Cada um com seu celular, - ausentes.
Quando
vejo uma criança
pequena com celular na mão,
faço força para que meu semblante não se
mostre aos pais. Não
acho nada engraçadinho! Mas, cada
um no seu mundo e que sigam
na
vida, pois de nada adiantará falar aos
pais sobre aquelas cabecinhas em desenvolvimento.
Hoje,
ser pai e mãe é
complicado. Os pais precisam ter uma
mente de 'agente investigativo'.
Sentir de longe onde
está o perigo para seus filhos, principalmente se ficarem soltas na Internet.
O
que outras gerações tinham de bom foi
uma infância real: à
noite, na mais tenra idade, nossas mães
cantavam as
canções do bicho-papão, do
boi da cara preta, da
rosa despedaçada, do
pau no gato e outras do gênero. Sim,
não eram nada
pedagógicas as canções, mas
garanto que não fiquei traumatizada.
Minha
geração queria crescer e
imitar
os pais. Eu me
lambuzava com o batom de minha mãe, calçava seus sapatos de salto
alto e ia para a frente da nossa casa
mostrar a minha pretensa maturidade, o
quanto eu tinha amadurecido. Essa era a nossa sensualidade, bem
infantil. Ia para a biblioteca de meu pai e
ali eu achava que alguém iria acreditar que eu estava entendendo
alguma coisa, com 8 ou 10
anos! Tudo imitação. Boa e saudável, era o nosso mundo do faz de conta.
Sim,
minha geração imitava os pais, eles eram
nossa inspiração,
nossos heróis. Hoje,
nossas crianças
têm outros ídolos,
e por muitos deles eu não tenho nenhuma simpatia pelo que são, pelo que fazem e pelo que representam para as crianças. É
outro mundo, um tempo mais frouxo.
Torço pelo novo mundo dos pequenos. Que façam bem suas escolhas. Que sejam seletivos.
Torço pelo novo mundo dos pequenos. Que façam bem suas escolhas. Que sejam seletivos.
_________________//__________________
Che belli quei bambini. Io sono contrario al cellulare ai bambini.
ResponderExcluirBuona domenica
I anticipate that internet and smartphones will create serious problems for children to become good individuals.
ResponderExcluirTaís, cada vez mais vemos criancinhas com celulares, tablets nas mãos... Livros são esquecidos por muitos pais, talvez porque nem eles os leiam... Acredito que apesar de TANTO TER essa geração de hoje, não conseguem SER felizes como antes, onde brincar era bem, movimentado, ativo, haviam muito mais joelhos esfolados,mas carinhas mais felizes! Pena, mas são os novos tempos. Hoje engessados pela insegurança, trancados em casa om tv, celulares... Mudará novamente um dia? Não veremos! Só podemos torcer! beijos, chica
ResponderExcluirQue beleza de texto...Adorei :))
ResponderExcluirHoje:- Sinto que nas nuvens estão ausentes |Poetizando e Encantando|
Bjos
Votos dum óptimo Domingo.
Minha querida amiga Taís,
ResponderExcluirEm 8/1/2018, no DOUG BLOG, abordei o tema: "Os Perigos da Geração Z", essa "galerinha" que fica conectada muito tempo, usando tablets, celulares e outros eletrônicos, o que muitos pesquisadores-pedagogos, acreditam que possa vir a atrasar o desenvolvimento de suas habilidades de linguagem, por exemplo.
Mas, a tecnologia, age de maneira mais profunda, pois, ela priva muitas crianças (e adultos também), de interagir. Assim, pais e filhos ficam todos bitolados na frente do celular, com seus "dedos nervosos", lesando dessa maneira o convívio social primário e, sociabilizar é importantíssimo para a construção do caráter de uma criança.
Falta de tempo sempre existiu nas relações entre pais e filhos. As nossas "babás", que outrora foram as boas e velhas televisões de tubo, hoje são os modernos "Smartphones", com tela "touch screen". A diferença, é que as mães da nossa geração, geralmente eram donas de casa e assistiam a TV com os filhos (quando os serviços domésticos davam uma atrégua, obviamente). No Mundo contemporâneo (onde as mulheres são "emponderadas", cientes sobre a luta pelos seus direitos ), tem nesse "emponderamento" um preço a ser pago... Hoje, as mães modernas, precisam trabalhar fora (por "N" motivos) e o principal deles, é ajudar nas despesas da casa.
Assim sendo, deixo uma questão para ti: "Seria o fim dos tempos"... Ou o início de um novo? Onde as crianças não se lambuzam mais com os batons das mães e, os seus heróis possíveis, estão todos no "Universo Marvel" (?)...
Beijos e um excelente domingo!!!
Bom dia Taís.
ResponderExcluirUma bela postagem. Muito me preocupa a tão criação de hoje. Crianças sendo muito cobrada, e com acesso livre a tecnologia. Minha filha foi criada por mim sozinha e teve uma criação ao ar livre sendo criança, brincando de boneca, pega- pega etc. Lógico uma boa educação, cursos de balé, inglês etc. Usando o virtual com moderação e sempre de olho onde ela estava acessando. Muitos diziam quê era invacao de privacidade. Era responsabilidade. Graças a Deus se tornou uma pessoa consciente e responsável. Crianças precisam de bons exemplos e vigilância total de tratando ao acesso à internet. Tudo com equilíbrio é aceitável, mas sem controle se tornaram adultos solitários ou pior problemáticos. O difícil é conversar sobre isso com pais desta nova geração. Feliz domingo. Abraços.
Oi Tais, excelente texto!!
ResponderExcluirTodo tempo tem suas vantagens e desvantagens, assim caminha a humanidade. Minha geração (nasci em 62) pegou uma transição importante, toda essa tecnologia...O futuro é uma incógnita, a tendência é vivermos em "bolhas" com medo do mundo real, com todos seus perigos e falta de humanidade. Como saber o que causará mais danos?
Ter e criar uma criança hoje em dia é de uma coragem que exige muita responsabilidade.
Ótimo domingo, abração!
É mesma uma vergonha para explicar aos jovens que eu ainda apreendi escrever com lousa e estilo. Eles riem na cara de incredibilidade.
ResponderExcluirUma semana boa
Mientras más están "comunicados" los niños de hoy,amiga Tais, más "incomunicados" se encuentran.
ResponderExcluirResulta bueno bien empleado, pero en caso contrario puede llegar a ser muy nefasto.
Abrazo austral.
Pena que haja um exagero e não me parece que as crianças venham a ser adultos felizes!!! Bj
ResponderExcluirNa “internet” são tantas as mais-valias como os prejuízos, dado que dificilmente se conseguem inculcar, minimamente, regras de utilização da “WWW” nos nossos alunos e jovens, tendo em conta não só o carácter altamente viciante deste meio de comunicação, mas também a diversidade ímpar de matérias e recursos disponíveis, cada qual o mais aliciante, perigoso ou conspurcador de hábitos, atitudes e tendências, como é o caso da pornografia, sempre execrável e abjecta, mas sub-reptícia, latejante e insidiosa.
ResponderExcluirEncontramo-nos perante um desolador quadro de dessimbolização, o que configura um evidente retrocesso civilizacional, de clara alienação, já que os indivíduos cada vez escrevem pior, vão lendo menos ou mesmo nada (literatura consensual), comunicam de forma pobremente sígnica e interjeccional, isto é, afastam-se cada vez mais do outro, isolam-se sem se darem conta, deixando assim de viver, de compreender o seu papel existencial e de perceber o que querem para a sua própria vida.
Um texto actualíssimo, amiga Taís.
Oi Taís
ResponderExcluirEu não tenho celular (detesto), gosto do blog e esporadicamente vou no YouTube.
Fico nervosa e vou correndo para meus livros.
Bem, eu nunca gostei de boneca, mas apreciava uma bicicleta e levei muitos tombos até aprender.kkk
Hoje a criança não brinca mais, mas mexem muitos os dedinhos no teclado.
Beijos no coração
Lua Singular
Um texto bem reflexivo e alertador, expressando a preocupação com a tecnologia sendo usada por crianças bem pequeninas e as consequências deste uso na formação delas. Quando tem pais que se preocupam em acompanhar e ver de perto o que as crianças estão vendo na internet é um pouquinho menos preocupante, mas, quando não tem nenhum adulto por perto, que mostre preocupação, que tenha cuidado e veja o conteúdo que elas estão acessando, aí a coisa fica pretíssima, pois perigo e malefícios é que mais se encontra nesses avanços tecnológicos.
ResponderExcluirBeijos e feliz semana!
Querida Tais, este texto que muito bem escreveste, veio ao encontro das preocupações do pediatra da Beatriz quando há dias fomos com ela à consuta de um ano. O que ele disse foi precisamente o que fazemos e o que fez o meu filho com o Lucas e a Eduaarda ( 12 e 1o anos ) . Ele disse que a criança deve fazer as refeições, na cadeirinha, junto dos pais, mas sem tablets, smartfones ou televisão e é isso que estamis a fazer. Pequenina ainda, ela não pode ver o avô com o tablet ou celular na mão, pois quer logo pegar; os botões, as luzinhas, etc, são um chamriz e é natural que prendam a atenção dos mais pequeninos, Sentamos a Beatriz na cadeirinha e colocamos na mesinha alguns brinquedos para que ela ze distraia, mas nunca esses aparelhos. O problema é que os pais também estão " viciados " nas novas tecnologias e, então, é comum ver-se, nos restaurantes, pais e filhos fixados nos aparelhinhos enquanto esperam a comida. Muitas vezes penso que, quando saia para comer fora com os meus filhos, ficava arrependida, pois eles não paravam quietos e tinhamos que estar sempre a repreendê-los e a correr atrás deles; prometia a mim mesmo comer sempre em casa, pois teria muito mais sossego. Era duro, mas era saudável; hoje, vejo com satisfação que os meus filhos fazem de tudo para que os meus netos usem as novas tecnologias com equilibrio. Sabemos que não os podemos afastar desses aparelhinhos que vieram para facilitar as nossas vidas, mas podemos, de certeza ensiná-los a usá-los com sensatez. Querida amiga, um tema muito pertinente que nos preocupa, mas...será que aflige os pais de hoje? Muitos dizem: " ainda bem que existe o tablet...assim possao comer sossegada " . De quem é a culpa ? Infelizmente, de quem tem o dever de educar, dos pais. As crianças são vitimas de adultos que não sabem usufruir das novas tecnologias com o equilibrio desejado. Boa noite, querida amiga e obrigada por nos teres trazido um tema tão importante. Beijinhos
ResponderExcluirEmilia
Boa noite de Domingo, querida amiga Taís!
ResponderExcluirA primeira vez que vi uma criancinha de ano e meio com o tal dos joguinhos no celular foi num voo, para os pais ficarem tranquilos, rs...
Como temos coisas lindas a nos lembramos, como rodas, piques, brincadeiras de todo tipo e nada de ficarmos presos à tele, embora a tivéssemos numa certa altura (eu) ou a games, claro!
Tivemos infância e eles não saberão o que é infância, tolherão suas melhores emoções... pois vivem matematicamente frios e calculistas desde pequeninos...
Também aprendem a matar assim como se fosse um joguinho na vida real pois desde cedo estão na prática dos gatilhos nos games...
Uma criança matando outra já está ocorrendo...
Uma crônica que alerta para um gravíssimo problema bem atual.
Como sempre, você sabe o que postar e porque o faz com relação à data que se aproxima.
Viva nossa infância feliz, mesmo sem tantos aparatos e vivida na simplicidade!
Tive apenas duas bonequinhas que me lembre... um jipinho e joguinhos de quebra-cabeça e pega varetas...
Bem, outra era... rs...
Tenha uma nova semana feliz!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
P.S. Muito importante: líamos muito assim que éramos alfabetizados... Fez e faz toda diferença no meu modo de pensar, amiga.
Que horror lo que estamos viviendo con las tecnologías, se lo estamos poniendo muy fácil a los niños, pero al mismo tiempo muy difícil, cada vez según las estadísticas los niños tienen el cerebro más pequeño, con los móviles y tablets se los estamos dando todo hecho.
ResponderExcluirFeliz semana amiga.
Un beso
Taís,
ResponderExcluirEu não comparo a criação dos meus filhos com a criação das minhas netas,
por exemplo.
Eu deixei o trabalho para ser esposa e mãe em tempo integral,
nossa situação financeira permitia isso. Então nossos dois filhos
tiveram atenção 100%. Eu sempre administrei o que eles viam na televisão
e em que hora viam, tanto na sala quanto em seus quartos.
Na época do vídeo game foi da mesma forma e em 1997 quando
adquirimos nosso primeiro computador também não tive problema.
Eles nunca tiveram como castigo o ficar sem televisão ou sem
usar o computador. Com as netas eu não interfiro no ensinamento
dos pais. Os dois trabalham muito pois são professores de arte circense
e tem empresa de entretenimento trabalhando até finais de semana.
Se eu não comparo, eu digo uma coisa com certeza: Eu não queria
estar na pele dos pais de hoje, pois há muita informação para os pequenos
absorverem e para os pais administrarem.
Prefiro ser Avó e ir fazendo a minha parte levemente.
Uma diferença acentuada hoje é que: As crianças tem voz
e já participam das decisões da família, o que na antigamente
era impensável. Criança só tinha a responsabilidade de
ser criança.
Adorei a publicação.
Bjins
CatiahoAlc.
Tais realmente a reflexão terá razão de ser, no entanto temos de ver que a realidade é muito outra e como optimista que sou, tenho fé de adaptação aos novos tempos, às novas realidades. Além de acompanhar, atentamente a juventude (acho-me no dever de aprender a ser novo)através de uma neta de 16 anos, o que reparo é que não haverá isolamento, porquanto, través do Wothsap, está muito nos seus contactos. Depois os primeiros seis anos deste século, mercê de AVC, dormi 18 horas/dia e creio que não se imaginará o quão difícil é nesta época se fazer uma reciclagem de seis anos. Isto para frisar que os novos já nascem com a nova realidade e por isso, são os mais velhos que ter de subir a este tempo deles, à modernidade. O próprio ensino escolar já é outro, pelo menos nesta Europa moderna. É que aqui na Europa há já uma adaptação à globalização. Afinal é disso que se trata.
ResponderExcluirReportando-me, o poema é em jeito de reportagem, pois nasce de uma observação bastante repetida, diariamente.
bjs
Mudou tudo tanto… Também me interrogo sobre o mal que fará à mente das crianças que começam a usar telemóveis e internet cada vez mais cedo. Cabe aos pais essa preocupação, mas muitos querem os filhos "quietos" para não terem trabalho… Eu não tive histórias para dormir (as vicissitudes da vida não o permitiram) mas contei-as e li-as aos meu filhos… Mais uma crónica para reflexão, minha Amiga Taís.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Bela crônica Taís. Profunda, verdadeira e bem pertinente. Resta-nos torcer por um futuro bem promissor para essas crianças.
ResponderExcluirBeijos e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Creo que les metemos muy pronto con las nuevas tecnologías. Se debería animar a otro tipo de juegos mas saludables.
ResponderExcluirSaludos.
Vizinha/Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirTudo isto é uma incógnita...
Tenho dúvidas e esperanças, medos e
otimismo.
Só o tempo responderá. Estou torcendo,
claro, pelo melhor !
Uma feliz semana e um fraternal abraço,
Amiga !
Sinval.
Tais, minha amiga
ResponderExcluircom um lucidez penetrante a minha amiga "colocou o dedo na ferida", como por cá se diz! realmente, também penso que o verdadeiro problema da educação face à proliferação de "gadgets" informáticos reside efectivamente no facto de as crianças deixarem de imitar os pois e professores, para elegerem como modelo outros ídolos, que não merecem a mínima simpatia.
excelente, amiga Tais
beijo
Querida Taís
ResponderExcluirEste é o admirável mundo novo, não tanto como Aldous Huxley o imaginou mas para lá caminhamos com as devidas adaptações de discurso. Já nada é o que era, as tradições andam pelas ruas da amargura e as crianças vão seguindo o rumo que, muitas vezes, os próprios adultos lhes traçam.
É necessário pararmos um pouco para reflectirmos sobre que mundo queremos legar aos nossos filhos e netos.
Adorei o seu texto, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
"os pais", deve ler-se!
ResponderExcluirpeço desculpa.
Sua crônica me transportou ao passado, o quanto gostava de brincar com os pertences de minha mãe. Realmente, não temos amplitude da qualidade de vida pessoal e relacional das crianças atuais, só nos resta desejar que, os bons afetos, a alegria e realização não os abandonem. bjs
ResponderExcluirA nova geração está facilitando muito as coisas paras as crianças! beijos
ResponderExcluirOlá, Tais!
ResponderExcluirExcelente crónica para ler e reflectir.
Sabes que sou avó de duas netas de 3 e 8 anos. Adoro estar com elas mas logo entristeço pois elas estão cada vez menos comigo. Sempre de tablets nas mãos (as duas, repara bem), os pais nada dizem (assim as mantêm sossegadas) e eu começo a não saber o que fazer e dizer. Quando me separo delas sinto de imediato o coração transbordar de saudades e de muita preocupação.
Sou do tempo da «imitação boa e saudável», em que navegavamos um mar de palavras e soltavamos a imaginação. Não me dei mal!
Beijo, querida amiga.
No tempo da minha infância aqui em Portugal havia muita miséria. Muitas das crianças não frequentavam a escola como eu não frequentei, andavam descalças como eu também andei até aos 10 anos de idade. Com a revolução do dia 25 de Abril de 1974, tudo mudou e mudou para melhor. Muito embora nunca ninguém esteja contente. Os que menos têm querem ter mais. Os que mais têm muito mais querem ter. Agora toda a gente e ainda bem, tem uma casa para morar, própria ou de renda, toda a gente tem um bom telemóvel, toda agente tem um carro ou mais do que um! Há escolas para todos!
ResponderExcluirTenha uma boa Quarta-feira amiga Tais Luso. Beijos.
Taís:
ResponderExcluires inevitable que los niños estén rodeados de pantallas. No sabemos cómo será su futuro, pero creo que los niños tienen que jugar más en la calle, con otros niños, a juegos de contacto físico y manipulativos. Las pantallas seguirán ahí, pero si crecen sin jugar con otros niños, eso ya no se recupera.
Abraços e beijos.
Taís!
ResponderExcluirComungo das suas preocupações. Aliás, tivemos uma visita de 2 familiares (jovens de 15/17 anos) e, não sendo excepção no uso do tablete tiveram logo o veredito da minha mulher.3o minutos de leitura(livro) 5 minutos de bónus para tablete.
Os pais, perguntaram logo como é que ela consegui isso? Resposta, negociando!
A maioria do jovens dormem mal porque vêem muita televisão e ecrãs de telemóveis, computadores.
Ensiná-los a gerir prioridades é educá-los para a vida.
abraço,
Tudo isso é verdade.O meu neto mais velho,já me disse;-É uma´seca ter de ir ao Blog ver os trabalhos do Avô...!?, porque não começa a coloca-los antes
ResponderExcluirno Instagram, pois é onde o pessoal se encontra.....Será que vou brevemente
acabar com os 'Blogs'. Tive de colocar o Windows 10, e a confusão é tal,que
me custa a acertar com isto. Entreguei o trabalho a um curioso (sabido) e
parece que tenho de voltar ao princípio.Como eles dizem...uma seca....
Um abraço Amiga.
Deixe-me contar uma cena a que assisti no verão.
ResponderExcluirFomos lanchar a uma casa de chá. Ao lado da nossa mesa estava sentado um casal com um bebé, numa daquelas cadeiras altas que existem em muitos estabelecimentos.
Pai e mãe sentados um em frente do outro, teclando em seus telemóveis (celulares) e o menino, aparentando um ano e meio (mais ou menos) gritando a plenos pulmões.
Passados 2 ou 3 minutos o pai deu-lhe o seu telemóvel, e o menino calou-se instantaneamente; a mãe nem levantou os olhos do telemóvel.
Uns momentos depois o pai agarrou de novo no seu telemóvel e o menino retomou a gritaria. Visivelmente incomodado o pai deu-lhe de novo o telemóvel, e a mãe continuou, impávida e serena, teclando.
Tomámos o café rapidamente e saímos, nós, sim, incomodados com a cena a que assistíramos.
E aqui tem um exemplo dos jovens pais e dos jovens filhos de hoje.
Os pais, na casa dos vinte e poucos anos, já são viciados. O que dizer dos que lhes sucedem?
Futuro? Não prevejo nada de bom, socialmente.
Minha querida, pessoalmente acho que as crianças eram mais felizes antigamente, quando brincavam na rua...
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Com a sua excelente crónica muito me veio à mente.
ResponderExcluirFalo de 3 gerações: eu e meus irmãos(hoje de 70 e 80 anos)tivemos a grande de sorte de termos connosco uma senhora que nos contava imensas histórias e que nos levava a ler muitas outras e que temos transmitido a filhos e netos, brincávamos muito ao ar livre e em casa aprendemos os trabalhos ditos de menina e de artes ditas de meninos; tudo isto passei aos nossos 5 filhos (47 a 56) e com alegria digo que todos têm umas excelentes "mãos"; já a 3ª geração (11 a 29) usa, abusa mas que também já utiliza profissionalmente informática, net e etc, mas com alegria minha também vários eles herdaram dos pais "jeito de mãos". Bisnetos ainda não há...
Sou uma mãe orgulhosa!!
Beijos Taís
Como sempre minha amiga uma excelente crónica.
ResponderExcluirOs tempos de hoje são completamente diferentes, junta-se a evolução tecnológica ao receio de deixar as crianças brincar na rua e cria-se uma geração mais individualista e completamente dependente do mundo informático.
Beijinhos
Maria
Nada saudável, digo eu. Ter regras é essencial. Haja tempo de brincar, de dormir, de conversar ... Somos responsáveis pela forma com educamos a nova geração e temos que ver o mundo à nossa volta e interagir com os que nos são próximos. Sabemos, por experiência própria, que os telemóveis são viciantes. Comecemos por ter regras também.
ResponderExcluirBoa e oportuna crónica!
Beijinhos, querida Taiz.
Olá, Tais,
ResponderExcluirSe me permite vou entrar para matar a saudade. Ler a sua mais saudável crônica e pensar... Um amigo português sempre brinca comigo com duas coisas: cada vez que me encontra comemora meu aniversário. Como se fosse aquele o dia, me entendeu? e me diz que pensar é mais caro. Acho que não quero pensar sobre "as nossas crianças de hoje" porque só me vem à cabeça a música de Belchior "Como os nossos pais. Mas a transformação do mundo com as novas tecnologias é uma realidade que nos assusta. À minha geração, é bom que se diga... Há muito que e educação mudou de status...
Um beijo, minha amiga!
Mudou tudo radicalmente, incluindo a alimentação. O excesso de açúcar disfarçado em refrigerantes, gelados e outros produtos do género, tornaram as crianças hiperativas.
ResponderExcluirE os pais, nos apartamentos, ficam muito satisfeitos quando elas estão quietinhas com as tais maquinetas eletrónicas que pioram o quadro...
É necessário que se façam estudos sérios sobre esta questão que também me parece muito grave.
Um tema atual e pertinente tratado com o necessário discernimento.
Desejo-vos um dia da criança muito agradável e feliz.
Beijos, querida Amiga.
~~~
Infância tem que ter livros, parques, brinquedos, lápis de cor. A tecnologia faz parte, mas tem limites, tem riscos e não pode ser a única forma de diversão.
ResponderExcluirNão precisaria dizer que esta é uma crônica dos dias atuais. Aliás, a crônica encaixa-se nos últimos dez anos deste século. Então posso dizer que esse mal atinge não apenas as crianças de dois anos ou mais, mas também aos adolescentes e jovens adultos. Dizer, por outro lado, que essa tecnologia não nos deu grandes benefícios seria uma afirmação falsa. Acontece que tais benefícios não deixam de contabilizar o grande número de pessoas que, ou deixaram para trás os livros ou nunca chegaram a abrir um único livro. Resumo: há lucros e perdas.
ResponderExcluirParabéns por mais uma bela crônica, atual, como disse, e necessária.
Um beijinho daqui do escritório.
Bom dia Taís querida,
ResponderExcluirMuito boa e oportuna sua crônica, como sempre!Senti uma dor ao ver a última imagem, e olhe que tal imagem está sendo visualizada todos os dias ao vivo, e as vistas dessas crianças? Já não sei quais os benefícios dessa tecnologia, para esses pequenos é cegueira precoce, sem dúvida, antes tínhamos banguelos, agora cegos tb.
Na China as crianças só podem ter uma hora diária pra usufruir da net.Isso sim que são pais cuidadosos.
Parabéns plo tema abordado querida.
Bjs e bom findi!
Concordo completamente com tudo o que diz.
ResponderExcluirAté me arrepia ver as fotos que colocou: os bebés a olhar para o ecrã!
Vamos ver como será o futuro e como governarão o mundo as crianças criadas com os ecrãs na mão. Serão melhores? Mais pacíficas? Mais cuidadosas com o ambiente?...Esperemos que sim...
Um beijinho e desejo-lhe uma boa semana:))
boa noite Taís, aqui uma preocupação e critica aos comportamentos, que bem sabemos levam culpa os pais. Às vezes pensamos, que não tem como fugir à esta massificação e ou globalização, que vem um massacre tecnológico da área da informação atropelada. Pais precisam mesmo da tal atenção afiada e decisiva sem medo de traumas e ou outros sentimentos. Crianças sem freios e entregues às telinhas e navegando em zonas onde moram os perigos.Lembrar nossa infância é viajar lindamente num mundo infantil de inocência e pureza. O que será amanhã é o que preocupa amiga.
ResponderExcluirBoa cronica amiga.
Uma boa semana para você e o amigo Pedro.
Beijo
Maravilhosa nova semana Tais!
ResponderExcluirBjins
CatiahoAlc.
Ei Tais! Que vidinha complicada estão tendo essas crianças! Sem brincadeiras devidamentes infantis, coladas numa telinha onde a realidade e´deturpada e engessada a grossos modos. Não tolero crianças grudadas no celular ou qualquer aparato tecnológico o dia inteiro.Virou uma bagunça mental e, cada vez estamos tendo jovens com problemas sérios de precocidades além do que imaginamos. Creio que a verdadeira infância se perdeu lá atrás , na nossa época de boas e divertidas brincadeiras. Grande beijo.
ResponderExcluirRostos que plasmam felicidade, fruto dessa ingenuidade da infância: que bonito.
ResponderExcluirComo não, estou plenamente conforme com aquilo que dizes.
Chegará o momento em que manter um controle é tarefa difícil, mas convém não desviar o olhar.
Depois, a incógnita desse futuro, mas a tranquilidade do bem feito.
Comprovo que alguns dos meus comentários não ficam registados. O meu desejo é que sigas bem.
Beijinhos
Boa tarde Tais,
ResponderExcluirComo sempre uma grande Crónica!
O que me preocupa na geração atual é que em vez de educação e diálogo com os filhos lhes seja logo ministrado quase à nascença as telinhas para os aquietar.
As crianças crescem sem regras, nervosas e inquietas.
Um beijinho.
Ailime