__ Taís Luso __
Estamos num período de nossas vidas que, queiramos ou não, temos de ter muita paciência em meio a tanta tensão e sofrimento. Não estamos acostumados a ver e conviver com tantas notícias de morte.
Nesta pandemia o contágio se dá em qualquer família. Mas o que tenho visto, diariamente, são pessoas festando, aglomerando-se nas tristes madrugadas do meu país, em inúmeras cidades do Norte ao Sul, mesmo em Lockdown.
Difícil de compreender isso, no dia seguinte essas festas aparecem em outros lugares. Junto a isso chegam, também, as notícias de assaltos, de roubos, de corrupção e de agressões que nunca acabam. O horror dessa pandemia parece que não atinge esse tipo de gente, não chega a comovê-las. Nessa gente a vida continua bruta e inconsequente, continuam a espalhar o vírus e a superlotarem os hospitais.
São nesses momentos que penso o que faremos de nossas vidas. Estamos vivendo hoje, mas o amanhã não sabemos.
Escuto no meu som, Chanson D'enfance, cantado pela Sarah Brightman. Como não me entristecer nesse momento de emoção se nossas vidas estão por um fio? E tão curto é o tempo!
Sinto que usamos nosso tempo para inúmeras discussões, exibicionismos, disputas cansativas, arrogância e muitas mentiras. Além de uma ganância sem limites, que bem conhecemos no meio político. E o vírus, desconhecido, sempre por perto, rondando... Não há trégua de nada. Há muito cansaço.
Caímos num enorme vazio, numa demasiada valorização do supérfluo e uma dependência excessiva da opinião dos outros. Expomos nossas vidas sem pensarmos nas consequências.
- Oi, amiga, tira uma selfie com teu modelito Louis Vuitton, naquela tremenda festa, e toca na rede, sucesso!!
Muitas 'fofoquinhas da vida alheia' não precisavam estar nas mídias nesse período, que nem sei o que pensar. Carecemos de mais seriedade. E nem falo das inúmeras cirurgias suspensas nos dias que correm, por não haver disponibilidade nos hospitais. Diante da insegurança em que vivemos, há coisas que nem deveríamos pensar agora. No momento, nossas vontades devem ser focadas nos protocolos das autoridades, que visam a proteção da vida. E ter esperança. O resto, é o resto.
Ninguém gosta de pensar no tempo que sobra, dá um certo desconforto, mas a vida tem limites. E mais do que nunca, quando sairmos dessa pandemia penso que muitas coisas que fizemos não valerão mais a pena.
Só acontecerão se a alma for muito pequena!
También yo creo que está pandemia nos enseña mucho sobre nosotros mismos y nuestro entorno. Aprendemos además a dar prioridad a lo importante y no a cosas tan tribunales como el selfi a la cartera Vouiton, que además puede ser una copia China barata jajaja. Beijos
ResponderExcluirÉ nos momentos difíceis que o carácter do ser humano se revela. Acontece aos indivíduos e o mesmo acontece aos povos. Quando estive em 1989 em São Paulo, decorria a campanha para a eleição do Fernando Collor de Mello e pelo que a imprensa fez, por aquilo que vi e pelo que passei (e foi mais de um mês), então pensei nesse mesmo "Meu Deus que estão a fazer deste povo irmão?"
ResponderExcluirHoje não me espanta o que aí se passa...
Este mundo, por desgracia vive dos pandemias, la oficial que todos conocemos y la extraoficial que todos sabemos de ella, pero negamos de su existencia. El ser humano, debe cambiar, ha de ser mucho más responsable de sus actos, mucho más civilizado con su casa que es la de todos "nuestra madre tierra" son necesarios muchos cambios importantes y tengo la completa seguridad que llegarán, tal vez tarde, pero llegarán.
ResponderExcluirUn abrazo Tais y buena semana desde tierras alicantinas de España.
" O horror desta pandemia parece que não atinge esse tipo de gente ", claro que não, querida Tais, porque essas pessoas não são " GENTE "; Gente, não rouba, não corrompe, não mata por nada; gente vive tendo em conta, em primeiro lugar, o respeito por tudo e por todos e nesse respeito está implícito o facto de fazermos parte de uma sociedade que nos completa; não vivemos isolados numa ilha e portanto o que pertence ao outro é " sagrado ", tão sagrado quanto ao que a nós pertence. Infelizmente, o virus só ensina aqueles que que já sabem o que têm de fazer para se proteger e para não pôrem a vida dos outros em jogo; esses já mostraram pela sua vida fora que têm em mente o respeito pelo outro, esses sempre souberam ser verdadeiros cidadãos, esses sabem o que é viver em sociedade. Sabes o que lembrei agora, Taís? Quando ia às reuniões da escola dos meus filhos, ficava pasmada com o que via; os pais que lá estavam eram os que não precisariam de estar presentes pois os professores nada tinham a dizer sobre esses estudantes; precisavam, sim, de falar com os pais dos mais problemáticos, mas esses nunca apareciam à s reuniões . O exemplo vem de casa, do lar, da familia , em todos os aspectos da vida, inclusive no comportamento em relação ao virus. . E " a vida tem limites, sim, querida Tais e há semanas que tenho andado muito triste, porque um grande amigo de infância, o irmão da minha cunhada que, como sabes vive no Brasil, está muito mal com um cancro contra o qual luta há vários anos; por causa desta pandemia, nem a minha cunhada pode vir para junto do irmão, nem a mulher e filho o podem visitar no hospital para onde foi na quinta feira passada : pessoa tão boa, tão amiga a quem nós não visitamos há meses também por causa deste maldito virus; com certeza não voltarei a vę-lo, porque, mesmo que volte para casa, o risco de o contaminarmos é grande e portanto teremos que continuar longe dele. E ainda há pessoas a preocuparem - se com selfies, com fococas, com malas Louis vuitton..., pessoas que só se preocupam com os rótulos e esquecem a essência " Amiga, querida, continuemos nós a fazer o que deve ser feito, pois sempre foi essa a nossa atitude e tentemos esquecer essa gentinha que não mudará nunca, a não ser que o virus lhes entre em casa sem se dar ao trabalho de bater à porta. Um beijinho carregadinho de amizade e boa noite. SAÚDE para todos vós, queridos Amigos!
ResponderExcluirEmilia
A vida nos arrasta pela pandemia, Taís. Resta-nos o olhar cansado e a taça cheia de silêncio para enfrentar o que nos espera, pois, infelizmente, não sabemos como será o dia de amanhã. Quem sabe se não aparece um mendigo para dizer que o rei está nu, pois todos já disseram isto e ele não deu importância. Quem sabe o mendigo consiga essa proeza e ele se recomponha e faça o tem de fazer. Quem sabe?
ResponderExcluirPor enquanto o melhor é cuidar-se. E cuidar-se é, antes de tudo, permanecer em casa já que não somos crianças. É o que tenho feito, sobretudo, na fase atual do surto! Portanto, cuidem-se no plural!
Beijos, minha amiga!
Querida Taís, suas palavras ressoam e fazem reflexões profundas sobre a humanidade perdida e desenfreada morro a baixo sem freios e moderação, sem escrúpulos e sem nada. Um imenso vazio em meio a uma solidão nunca vista e aqueles que não veem, é porque ainda não viram o sobrenome na lista da fúria do vírus. Amigos, colegas e parentes já engrossam esta pandemia, que por irresponsabilidade se arrasta com seu vigoroso ferrão a injetar seu veneno. Aqui, ali, lá e acolá o que se vê é uma total irresponsabilidade de todas as classes e assim vamos numa contabilidade, que não fechará positiva.
ResponderExcluirQue façamos nossa parte no cuidar para cuidar.
E amanhã se houver possamos a voltar a sorrir e dançar.
Uma semana mais leve com boas renovadas esperanças amiga.
Beijo de tudo de bom para você e Pedro.
Cuidem-se.
Se TODOS não colaborarmos nunca mais esta maldita pandemia terá fim.
ResponderExcluirEsse foi e é o grande segredo do sucesso de Macau - todos a remar no mesmo sentido.
Beijo
Taís, belo teu texto e nos convida a pensar no momento... Asituação está tremendamente crítica ...Estamos cansdados de em casa ficas. Hoje, exatamente UM ano de reclusão. Mas, temos consciência e repeito pelas vidas... Enquanto isso,festas clandestinas, aglo,merações em parques, continuam iguais... O que o povo tem na cabeça ttão diferente? Acho que sei...è aduilo que FEDE!!! Só pode. Viste aqui no domingo, o deboche com os que trabalham nos hospitais e com os moribundos, tendo buzinaços diante de hospitais onde só dor existe... É o fim. Não espero nada melhor dessa gente... E cada vez mais fico pensando em como será o nosso DEPOIS ...Creio estaremos cheios de medos e cuidados e não teremos mais a espontaneidade de antes ao andar circulando. beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirQuerida Taís
ResponderExcluirAplaudo e concordo com o seu verdadeiro e tão reflexivo texto.
Estou aprendendo a VIVER UM DIA DE CADA VEZ.
Nào podemos mudar a cabeça das pessoas.
Só nos resta fazer a nossa parte e o Depois a Deus pertence.
Um beijinho carinhoso
Verena.
Es necesario ser muy responsables para conseguir que esta triste pandemia tenga su fin.
ResponderExcluirYa es mucho sufrimiento.
Muy bueno tu escrito.
Un beso.
Taís,
ResponderExcluirApenas que dizer que
penso da mesma forma.
Nessa terça-feira
especialmente
estou completamente
chateada com tudo isso.
Mas vamos torcer para
passar, um dia há
de passar.
Bjins e muito obrigada
por estar sempre
lá pelo Espelhando
em especial.
CatiahoAlc.
Cierto hay mucha gente que parece que después de un año no se han enterado de que tenemos un virus peligroso dando vueltas. No solo gente de la que podemos decir son normales y algunos lideres políticos que prefieren no impulsar normas para intentar frenar su expansión.
ResponderExcluirAntes de abrir el blog mire los datos de la zona y vi que si hace unos días cada enfermo contagiaba a 0,5 y hoy a otra persona, aunque siguen bajando los contagios.
Saludos.
Quantas reflexões nesta sua crônica, um desabafo deste sentir que penso que muitos de nós temos. Não dá para entendermos as inconsequências, os descasos diante de tantas vidas perdidas. Quando dairemos deste vazio???
ResponderExcluirOntem escrevi no face:
Um ano de sentimentos intensos doídos e sufocantes.
Um ano de perdas de coisas que pensava serem pequenas ,
mas que nas ausências cresceram de valor.
Perdas de toques, de pessoas, de presenças, de desejos, de mim, de cores de VIDA .
Faço pegadas nas areias, ouço os sussuros das marés e dos ventos e na solitude há um pouco do tudo que perdi.
Tudo virou saudade... neste ano oco de paixões.
Assim me sinto. Vamos fazer a nossa parte...bjs
um texto belo e sensível, amiga Taia.
ResponderExcluirquem poderá nao se sentir desamparado, face ao "insólito" de uma micromilionésima
de matéria viva, abanar os fundamentos das sociedades humanas?
e nesta bagunça serenidade e bom senso é fundamental,
mas bem sabemos que bom senso é mercdoria rara.
beijo, amiga
0 "Nome" das pessoas é sua Vida - merece sempre a melhor atenção e respeito.
Excluire se é nome de amigo/amiga então então é uma relicário ou uma ermida de nossas devoções(pagãs que sejam)
daí a ninha arrelia e mal estar por ter "truncado" o nome da minha querida amiga Tais, de que lhe peço desculpa...
Olá, meu amigo Manuel!
ExcluirQue nada, não se preocupe, isso acontece com todos nós, até de trocar totalmente o nome dos amigos! Eu já fiz...rsss
Beijo, querido amigo, um bom domingo.
"O que faremos da vida?" Pergunta pertinente e oportuna, querida Taís.
ResponderExcluirÉ caso para nos colocarmos esta questão, pois a situação vai piorando
de dia para dia.
Já se passou um ano sobre o surgimento da pandemia e
deveríamos estar mais cuidadosos, mais sábios, diria. Mas, enquanto
uns cumprem com as regras de boas práticas, outros, muitíssimos,
fazem orelhas moucas.
Também nos centros de decisão a confusão campeia. Além de não se
saber muito bem qual o comportamento real do vírus, temos a ajudar
a polémica das vacinas, da sua eficácia, de quem é prioritário,
dos prioritários que vão aumentando, das Farmacêuticas...enfim venha
o diabo e escolha.
Uma Crónica que muito gostei de ler, Taís. Oportunidade para falarmos
daquilo que mais nos preocupa na actualidade.
Beijinhos
Olinda
Pois é, Taís, excelente cronista que és, não poderia esperar melhor crônica que esta, que colhe do cotidiano, este tempo cheio de temor, sem esquecer a esperança.
ResponderExcluirDizes bem que a pandemia não melhorou o caráter de muita gente, que continua atuando como sempre, como seres ambiciosos, cruéis, astutos, prepotentes, aproveitadores etc.
Esperamos por outro lado que, quando passar a pandemia, os povos pensem mais nos seus semelhantes, procurando desenvolver um sentimento de amor e de solidariedade.
Belíssima crônica, parabéns.
Um beijinho daqui do escritório.
Como sempre, um excelente texto para nossa reflexão!
ResponderExcluirconcordo com suas colocações, Tais, essa falta se sensibilidade e esforços em geral é inadmissível, acho que nem os seres primitivos se comportariam dessa forma diante de iminente perigo de morrerem...E nós com tanta "sapiência"...E parece que eles se sentem o máximo, abafando...corajosos!
Sinceramente tenho nojo de quem age assim e não faço questão em minha vida, nem com vacina e vírus "dominado".
Estou cansada dessa vida, sinto pelos jovens que ainda têm valores éticos, terão que encarar e abraçar esta nova sociedade piorada, ao contrário do que se imaginava.
Parabéns pelo texto, abração!
Sinceramente... há muito boa gente que precisava reflectir!!! 😘
ResponderExcluirOlá, minha querida amiga Taís!
ResponderExcluirO mundo anda num reboliço.
E infelizmente ninguém respeita ninguém.
É triste, mas no meio de tanta turbilhão, acredito que o sol voltará a brilhar em nossas vidas.
Basta acreditar!
Um beijinho infinito!
Megy Maia🌼🌟🌼
Amiga Tais.
ResponderExcluirPenso que no meio de tanto caos nesse grande País de Samba e gente de sangue quente, que não nasceu para enfrentar este tipo de moléstia que se previne em clausura, ainda existe uma boa parte da população sensível aos cuidados a ter com esta pandemia que ceifa vidas como a foice ceifa a erva num prado.
O mundo virou um pandemónio universal, um beco sem saída, um labirinto assustador.
O título da sua Crónica resume toda a aflição mundial:
"O QUE FAREMOS DA VIDA?" Sim, o que poderemos fazer face a esta dupla tragédia?
Um beijinho e cuide-se, minha Amiga!
O receio e a nostalgia acompanham-nos. Também vejo, com espanto, o desleixo e a desistência. Cultivemos a paciência e tomemos os cuidados necessários.
ResponderExcluirBela crónica, como sempre. Pena continuar a ser oportuna.
Um beijo, querida Taís.
Acredito, querida amiga Taís, que seja este também o sentimento dos que leram sua crônica. O sentimento de todos, afinal. O momento é duro e doloroso. Saúde para todos!
ResponderExcluirBeijo.
Jorge
Lamento sinceramente, Taís.
ResponderExcluirMuita força e coragem!
Forte abraço
Oi Taís, realmente estamos passando por tempos difíceis. São tantas notícias ruins ao nosso redor que, às vezes dá vontade de se alienar. Fugir. Mas mesmo essa fuga pode ser construtiva, ou pelo menos longe de energias negativas (fugir das fofocas, das brigas). Precisamos nos cuidar, cuidar de quem não se cuidar, e termos paciência porque vai passar.
ResponderExcluirbeijos
Chris
Inventando com a Mamãe / Instagram / Facebook / Pinterest
Parece impossível que passado um ano de pandemia muitas pessoas ainda não tenham aprendido a comportar-se. Isto está a dar cabo da nossa paciência, é verdade, mas se não tivermos cuidado então é que nunca mais acaba. A sua crónica cheia de motivos de reflexão é muito inspiradora. Continue a cuidar-se minha Amiga Tais.
ResponderExcluirUm beijo enorme.
Amiga Taís,
ResponderExcluir"O que faremos da vida ?"
Se todos, nem que fosse por um momento, parassem e reflectissem sobre essa questão, decerto tudo estaria diferente, para melhor.
Estamos todos perante um grande desafio, um desafio de sobrevivência, e se alguns se protegem e protegem quem amam, outros não querem saber, e pior, aproveitam-se desta situação para cometer as maior atrocidades. Lamentável!
Claro, tudo isto nos desgasta e vamos ficando exaustos e deprimidos, mas, a nossa alma, não se pode render.
Querida Taís, vou terminar como a amiga, parafraseando Fernando Pessoa .
" Tudo vale a pena quando a alma não é pequena."
Um beijinho e muita saúde para si e para os seus.
Fê
Olá Taís,
ResponderExcluirnão tinha visto passar a sua crónica tão plena de bom senso!
infelizmente a preocupação é grande,
e parece que algures nos caiu o céu encima da cabeça
não dá para pensar muito, simplesmente seguir as diretivas das autoridades da saúde
que se baseiam em estudos de quem sabe mais do que nós
beijinhos amiga, boa saúde para vocês todos !
Uma séria reflexão sobre o mundo atual e a crise de saúde que atravessamos e que muita gente não leva a sério, tomando atitudes que põem em perigo a sua vida e a dos outros.
ResponderExcluirAbraço e saúde
Vivemos de vida adiada, buscando esperança em teimosa resistência, persistindo em salvar a nossa resiliência e sanidade mental...
ResponderExcluirVivemos um tempo que ficará na História, como mais um dos seus trágicos capítulos.
Uma crónica bem oportuna que nos dá a possibilidade de nos confortarmos mutuamente.
Resistamos!
Bom fim de semana e que as próximas sejam mais animadoras. Beijinhos
~~~~~~~~~~~~~
Querida Taís
ResponderExcluirMuito assertiva e oportuna a tua reflexão.
Parece que o mundo virou de pernas para o ar. Nunca vi tanta inconsciência!
Vê-se por todo - em todos os países - pessoas que não tomam o mínimo de precaução para evitar o contágio. Depois aparecem aqueles - os negacionistas - que afirmam, como se fossem detentores da verdade, que tudo não passa de invenção de quem lucra com as negociatas... enfim, parece que vivem num mundo diferente do nosso, ou então não acreditam nos milhares, ou antes, milhões de mortes por Covid.
Tenho um amigo brasileiro com quem contacto diariamente pelo WhatsApp, que ainda hoje me falou que na Brasil houve 287.499 mortos pela Covid, até ontem.
Estamos mesmo a precisar de reflectir seriamente sobre o assunto.
Estou muito grata pelo teu cuidado com a minha saúde.
Felizmente vou melhorando e acredito que hei-de voltar ao que era "antes de Covid".
As dores nas pernas por vezes são bastante fortes, de modo que decidi consultar a médica fisiatra, que me prescreveu 20 tratamentos e, se depois ainda for necessário fazer mais... assim se fará. Comecei na terça feira desta semana e parece que já sinto melhoras (ou então é a vontade de melhorar...)
Desejo que contigo tudo esteja bem, que consigas chegar a bom termo sem problemas, e o mesmo desejo para a tua família.
Bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Querida amiga Tais,
ResponderExcluirValorizamos a vida
Com a abrupta caída
Nesse vácuo e por um triz
Não foi o fim da descida
Para a morte que condiz
Com essas condições vis
Que vivemos, sem saída.
Estamos num aprendizado
Lutando, feito soldado
Que não enxerga o inimigo.
Graças a Deus eu me Salvo
Por ter em mente um só alvo
Estar sempre em paz comigo.
Querida, a humanidade embruteceu-se muito por falta de fé e excesso de consumo a não ter a quem se comparar por comparar-se com muitos da sociedade de consumo deste planeta lotado ao gargalo. O confinamento na liberdade do meio que tínhamos, fez o homem sem referências pelas inúmeras referências que havia. No confinamento real, o ser ficou mais livre e creio que os seus dois neurônios, nessa hora funcionem e pensem. Por isso creio que a humanidade sairá desta pandemia mais humana. Veremos! Linda e precisa crônica! Parabéns! Abraço fraterno. Laerte.
Infelizmente ainda há gente que não compreendeu que com a pandemia é obrigatório sermos diferentes, principalmente nas atitudes e nos hábitos.
ResponderExcluirExcelente crónica, gostei imenso.
Bom fim de semana, querida amiga Taís.
Beijo.
Olá,querida amiga Taís!
ResponderExcluirLi e reli...
"Diante da insegurança em que vivemos, há coisas que nem deveríamos pensar agora."
Pois é... Muita coisa, em um ano, deveria ter sido minimizads, mas como o ser humano tem ganância em si... Em muitos níveis, querida.
A vida está sendo desrespeitada absurdamente.
Diante de sua crônica, falar mais o quê?
No Brasil, sobretudo, os que ainda vivos estamos deveríamos pelo menos darmos graças a DEUS, amiga.
Fique bem, proteja-se com cuidado.
Seja muito abençoada!
Beijinho fraterno de paz e bem
Olá amiga, bom dia !
ResponderExcluirNavegando pelos blogues, encontrei o seu, e por aqui ficarei. Muito pertinente sua observação, diante do caos sanitário que estamos vivendo no Brasil e mundo. Temos os negacionistas, e o pandemia da falta de empatia. Enfim, cuide-se e seja feliz.
Abraços,
Dan
https://gagopoetico.blogspot.com/2021/03/comida-poesia.html
Infelizmente muita gente julga-se superior aos outros e à Pandemia. Não é. É igual aos outros e mais fraco que a Pandemia. Enquanto não houver respeito e uma mentalidade de entreajuda a Pandemia, com vacinas ou sem vacinas, continuará a matar.
ResponderExcluirGostei muito deste sábio texto.
Feliz fim de semana.
Vivemos tempos absurdos. O mundo anda louco, e temo pelos que ainda temos algum rasgo de sanidade.
ResponderExcluirCuidemo-nos física, mental e espiritualmente.
Beijos.
Querida Tais, leo o seu interesante texto e concordo totalmente co que diz.
ResponderExcluirTocounos isto a viver como nos podería tocar outra cousa. Não é a primeira vez que uma pandemia aparece ainda que não tam globalizada por ser tempos de globalização e em tudas as ocassiãos a gente reagiu de diferente maneira porque sempre aconteze que não tuda é da mesma opinião, incluso nos conflitos e temos que seguir a frente. A vida mudará e ja não faremos o de antes. Isso pasou ao longo da historia da humanidade. Debemos ter força e não desfalezer. A vida segue!
Um grande abraço e bo domingo.
Una fantástica crítica sobre este mal que sufrimos en el mundo.
ResponderExcluirCreo que en todos los países es lo mismo, la pandemia y mala gestión de los políticos que solo se preocupan de haber quien tiene el mejor cargo.
Otra cosa preocupante es el comportamiento de las personas. Creíamos que de esta desgracia iba a salir algo bueno, pero parece que es al revés, la agresividad se ha acrecentado.
Una reflexión estupenda Tais.
Un abrazo y muchas gracias por tu visita.
Vizinha / Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirQue texto, Amiga !
Nem respirei...
Todos estamos assustados, e com razão.
Para alguns, a vida não representa nada.
Assusta-nos a ignorância e a insensibilidade
para com a vida dos outros, pelo menos.
Sei que não é o suficiente para salvar o povo,
mas, continuarei fazendo a minha parte, e
influenciando tantos quanto puder.
Parabéns pelo texto, uma ótima semana, e um
fraternal abraço.
CUIDA-TE.
Sinval.
Querida amiga, hoje o meu comentário ainda é mais pequenino.
ResponderExcluirASSINO POR BAIXO!!!
Mil beijos, cheiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinhos de amizade.
Te cuida amadinha!
Vivemos uma realidade impensável, a nível mundial... mas também não ter havido a pedagogia certa, para abordar a gravidade do problema no seu inicio... ajuda agora a mantê-lo!
ResponderExcluirDesta pandemia... Africa e India, são uma profunda surpresa na abordagem de sucesso, que têm feito para controlar a pandemia. Na India, a polícia anda a distribuir vergastada com paus, na rua a quem passa sem mascara... uma medida, como outra qualquer... para garantir a segurança de todos, quando as pessoas não têm consciência, do mal que as suas acções individuais, podem fazer em termos de saúde pública, para mais em países com parcos recursos, para milhões e milhões de pessoas!
Talvez quem chegasse a casa, depois de um dia inteiro a levar paulada, na rua, por incumprimentos vários... já não entrasse no espírito de partir para uma festa... é triste! Mas às vezes... as pessoas, não compreendem quando se lhes pede algo com boas maneiras, para cumprirem... e bem menos cumprem, quando desde o início lhes dizem estar perante uma gripezinha, sem consequências ... e elas agora estão bem aí... quase 3000 pessoas tombando diariamente, como consequência ... fica muito complicado de explicar para o mundo, o sucesso da politica de desvalorização!...
O que falta fazer no Brasil... será cair na real... e olhar para o que o resto do mundo está fazendo para controlar o vírus... lockdowns e muita pedagogia de prevenção... senão... o esforço de qualquer vacina será inglório... pois o bicharoco, desdobra-se em estirpes e mais estirpes adoidado... e infelizmente até a OMS aponta para o ponto mais preocupante do globo: Brasil! Mérito de alguém isto foi... pois o povo faz agora, o que lhe disseram para fazer, durante meses e meses... ignorar e seguir bailando...
Faço minhas as suas palavras, Tais! Esta pandemia, mostra-nos que estamos nisto todos juntos... ou nos salvamos todos... ou nos condenamos uns aos outros... pois qualquer estirpe deste virus, dá a volta ao mundo em pouco tempo... e se o queremos conservar como pet de estimação, em algum lado... temos de estar preparados para vivermos como toupeiras, para o resto da vida... todos nós! Não há fronteiras, para um vírus!
Beijinhos! Cuidem-se ao máximo!...
Ana
Taís,
ResponderExcluirVim reler seu texto
e deixar meus desejo de
um bom final de domingo
e uma boa nova semana.
Por aqui vivemos tempos
de restrições... e
a vacinação a passos
de
tartaruga...
Bjins
CatiahoAlc.
Pessoas com tanta inconsciência! Não percebo
ResponderExcluircuide-se
Estamos a viver tempos difíceis e impensáveis à uns anos atrás.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
pois minha querida as pessoas estam se nas tintas aqui esta a ficar piore eu é so trabalho e casa ja estou farta pois ja faz um ano mas como sei que é para o meu bem e dos meus entao faço mas bom seija o que fore vamos ter que viver feliz semana bjs saude
ResponderExcluirMinha querida Taís
ResponderExcluirAproveitei vir aqui agradecer as tuas generosas palavras lá na minha "CASA" para ir espreitar o teu outro blog, o que não fazia há um certo tempo.
ADOREI! Um assunto que, à partida, pode parecer constrangedor, originou uma crónica belíssima, que nos remete para uma boa reflexão.
Bem verdadeiras são as tuas palavras - "nem após a morte há igualdade entre as pessoas".
Quando posso - no ano que passou não foi possível, devido ao Corona vírus ... - vou visitar as campas dos meus pais, que estão na minha terra natal - Figueira da Foz. E uma coisa que gosto de fazer é andar pelas ruas do cemitério, admirando os mausoléus. E... lá está a tal diferença, os "ricaços" repousam em capelas de família, ostentando a sua riqueza, até mesmo depois de mortos.
Dá que pensar!
Mas agora não se trata desse assunto.~
Um grato abraço.
Desejo uma semana feliz
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Mientras leía pensaba en que ahora sé muy bien qué es lo que nos va a quedar después de esta experiencia. Ignoro si al final perderemos a tanta gente como da la sensación que pasará. Ni si tendremos suficientes medios para reponernos. Ni si por fin, la ley servirá para castigar a los que están participando del festín, sacando beneficios.
ResponderExcluirDe lo que estoy segura es de la tristeza, la gran tristeza que arrastraremos hasta sabe Dios cuándo. Un abrazo, Tais.
A pandemia tem me dado um grande cansaço emocional. Em meio a tantas perdas e dores, há o descaso, a falta de empatia, as aglomerações, a maldade.
ResponderExcluirTudo isso me faz ficar o mais distante possível dos noticiários.
Oremos para que tudo passe, para que as pessoas aprendam a ser melhores, mais solidárias.
Enquanto isso, façamos nossa parte e sejamos a diferença na vida de alguém.
Um abraço
Ninguém gosta de pensar na morte, mas uma reflexão sobre a brevidade da vida pode ser bom para despertar para o que realmente é importante e significativo nessa nossa experiência humana.
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