- Tais Luso de Carvalho
Quantas vezes na vida a gente escuta: Mas tu estás vivo, criatura!? Estava acostumada a escutar isso carinhosamente, em tom de brincadeira - uma alegria pelo reencontro saudável. Mas hoje escutei de outra maneira, e me deixou um pouco indignada.
Numa das farmácias do meu bairro trabalha um atendente que conheço há anos, homem de meia idade, educado no seu ofício, atencioso, mas que esteve afastado 4 meses por motivo de doença.
Todos gostam de comprar com ele: não enrola, não empurra remédios similares no lugar dos genéricos e nem genéricos no lugar dos de referência. E não vende gato por lebre. Procura dar o que se pede.
Estava eu lá, quando, de repente, passa na porta da farmácia uma lambisgoia destrambelhada, daquelas que precisam falar qualquer coisa, desde que falem. Precisam articular a arcada e soltar um grunhido. Lá da porta, colocou a mão no quadril e gritou para esse atendente:
– E daí, Nereu, tu ainda não morreu, homem?
E seguiu andando sem ter dado um tchau para a criatura, na sua primeira semana de retorno ao trabalho, ainda fragilizado. O coitado ficou lá, olhando para porta, perplexo. O que ele esperava eram palavras de boas-vindas. De carinho.
Pois é, e eu ali, o que dizer numa hora dessas? Falar mal da mulher já não se fazia necessário. E nem dar força para ele, num ato de compaixão. Mas, o mundo está cheio de gente desse tipo e as situações ficam desastrosas. E só devemos colocar isso no balaio das perdas. E assim ficou o homem lá, meio carente de afetos e com suas cicatrizes. Só consegui dizer a ele…
– Não ligue, não leve a maluca a sério…
Concordou com um sorriso tímido. Quando ficamos doentes e frágeis por longo tempo, quando emergimos das profundezas é que aprendemos melhor a separar o joio do trigo e a descartar as ervas daninhas. Mas acredito que ele deverá se refazer da grossura, já deve ter um certo traquejo com essa gente rude, sem neurônios e sem afetos.
Bom domingo de paz, querida amiga Taís!
ResponderExcluirConfesso que, quando crescer, quero ser exatamente assim como encerrou sua crônica:
"acredito que ele deverá se refazer da grossura, já deve ter um certo traquejo com essa gente sem neurônios e sem afetos."
Estou me refazendo há algum tempo...
Gente insensível e sem afeto longe de nós.
A maturidade vem pelo menos para nós. Deus nos dá traquejo sim, para nossa sorte.
Excelente abordagem!
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos
Bah, Taís! Mesmo em férias vim te ler,adorei! Pena que há quem fale como metralhadoras,apenas por falar! Aff... Essa imagem é De uma cidadezinha linda que adorei conhecer! Beijos praianos, chica
ResponderExcluirQue fuerte Tais, a esas personas ni caso, están idas de la cabeza y la educación y el Amor no lo han conocido nunca. Me apena el hombre, pobre, como bien dices en esos momentos siempre se espera que den la bienvenida y dar Amor y calor. Me ha dado mucha pena pensar como se quedaría el pobre hombre. Feliz domingo Tais, un fuerte abrazo amiga.
ResponderExcluirEsa señora, por decir algo, seguro que no sabía el daño que podian hacer sus palabras, menos mal que el señor de la farmacia lo toleró con elegancia
ResponderExcluirEl mundo está lleno de personas sin escrupulos ni sentimientos y debemos capearlos como mejor se pueda
Un abrazo querida amiga
Boa tarde de domingo e bom início de semana.
ResponderExcluirTaís, é muito difícil e complicado lidar com o ser humano. Obrigado pela visita e carinho.
Luiz Gomes.
Infelizmente o mundo está cheio de gente assim... fora de orbita e ausente de noção... que gosta de pisotear na fragilidade...
ResponderExcluirEnfim! A fila anda... e um dia a gozadora, também será gozada... é só aguardar na fila, que a vez dela chegará...
Adorei a crónica! Assistimos a muitas variantes deste género de situação... no dia a dia, infelizmente!
Beijinhos! Feliz domingo... de Óscares na Passadeira Vermelha!... :-)) Aqui calha sempre pela madrugada adentro!... :-(
Ana
Esta perdeu a oportunidade de ficar calada, querida Taís
ResponderExcluirAs pessoas andam completamente sem noção.
Tenha um abençoado domingo
Beijinhos
Verena.
Amiga Tais, nem vou ler os comentários das leitoras que me precederam para não me dexar influenciar, mas li atentamente todas as palavras que a amiga escreveu.
ResponderExcluirNão sei explicar porquê - e não sendo eu capaz de fazer semelhante saudação ao farmacéutico cuja ausência foi provocada por doença - não consigo encarar essa frase, no mínimo disparatada, com tanta dureza e inflexibilidade.
Sabe, querida Tais? Quem não tem não pode dar. Existem pessoas a quem faltam palavras para expressar até um sentimento de alegria. Quem sabe, nessa esfusiante frase, a senhora ao gritar: "....tu ainda não morreu, homem?", não quisesse expressar: "Quem bom ver você de novo por cá, Neneu!".
Quem nunca recebeu afecto nem boa palavras, dificilmente consegue transmitir palavras afectuosas, mesmo que sinta alegria e rejubile com o bem dos demais.
Resumindo, minha amiga, neste mundo de Cristo, desigual e tão carente de tudo,
correndo até o risco de ser mal interpretada pela Tais, só me apetece dizer:
"Quem nunca errou que atire a primeira pedra".
Lamento, mas estou mais virada para 'perdoar' ou relevar (esquecer) a frase infeliz da estouvada conhecida de Seu Nereu. Acho que ele também...
Deixo um beijo amigo e o desejo de uma óptima semana, querida Tais.
Janita querida amiga, essa posição vai da sensibilidade de cada pessoa, eu não gostaria de escutar isso se eu tivesse um câncer para curar, ou algo de grave, como foi o caso. Eu preferia que ela entrasse e me desse um abraço sem precisar dizer nada. Confesso que não seguraria minhas lágrimas. Não é o caso de perdão, tudo tem limite. E aquela hora não era hora, a farmácia com gente estranha… Sou mais reservada em certas ocasiões, como nessa em que a coisa foi meio complicada. É a minha maneira de sentir. Garanto que a emoção dele, com um simples abraço, mostraria muita gratidão.
ExcluirBeijinho, querida, uma ótima semana!
Amiga Tais.
ExcluirTudo o que escrevi foi baseado em hipotécticas conjecturas. Não assisti à cena, desconheço se a protagonista que deu azo a esta crónica, estava a par da gravidade da doença do senhor Nereu, apenas não gosto de 'crucificar' seja quem for por uma frase infeliz e, talvez, dita sem pensar, sem a maldade que lhe está a ser atribuida. A sensibilidade nem sempre está presente quando necessária, o que pressinto é que a intenção da mulher pode não ter sido a de ferir intencionalmente, só alguém de muito má índole faria tal coisa.
Se me permite, quando referi a falta de palavras não quis dizer ausência de vocabulário, o factor surpresa pode ter deixado a mulher eufórica e aquela deselegância foi a primeira coisa que lhe saiu.
Quanto ao abraço em silêncio, isso acontece quando se tem alguma intimidade com a outra pessoa, coisa que eu não sei...nem ninguém aqui.
Quero deixar bem claro que não defendo essas leviandades susceptíveis de ferir a sensibilidade alheia, mas também não me vejo nem sinto, no papel de juiz de valores. Lamento.
Obrigada e um forte abraço, querida Tais.
Si a personas como esas si que se las puede decir eso de porque no te callas o como en ocasiones solemos decir aquí "metete la lengua en el ... (lugar donde la espalda pierde su nombre)".
ResponderExcluirPor un momento el titulo lo que dijo nuestro Rey emérito a Hugo Chaves en una cumbre iberoamericana.
Saludos.
Existem pessoas que caladas são umas poetas
ResponderExcluirÉ o caso dessa senhora que falou baboseira
Enfim...
Cumprimentos poéticos
Prezada Taís,
ResponderExcluirOh, essas pessoas rudes uma vez estarão diante de seu juiz final!
Até hoje, não ouvi uma única palavra da mulher que me atingiu tão cruelmente com seu carro...
Apenas orando por força para viver essas semanas, meses de dor e desconforto.
Abraços,
Mariette
Visitei aquela farmácia da foto há já alguns anos.
ResponderExcluirFlorença chama por mim outra vez.
Beijo, boa semana
Há gente muito desastrada naquilo que diz aos outros. São pessoas que não param para pensar. A sua crónica é cheia de humanidade, minha Amiga Taís.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e desejar uma excelente semana, com muita saúde.
Beijinhos.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Olá Taís, que absurdo, coitado do atendente da farmácia, já estava sensibilizado pela enfermidade, e ainda tem que escutar isso?
ResponderExcluirSempre tem essas pessoas. Saiba que eu já atendi muita gente desse tipo em uma farmácia onde trabalhei por dois anos.
Mas tinha muita gente boa e alegre como você Taís, esses clientes bons equilibram tudo e pode ter certeza que você foi um consolo na vida dele, assim como muitos eram na minha,
Abraços e boa semana.
Olá, Taís.
ResponderExcluirCostumo dizer que somos moldados pela vivência. Sempre fui muito tímido (pois é, nem parece), mas apanhei um tiquim da vida, e em cada surra, fui me modificando. Quem me lê não me vê, e ao me ver, estranha a pessoa que sou. Quando escrevo, solto toda a gentileza que aprendi pela vida. Eu abraço, e abraço forte, todo aquele que se propõe a me seguir. Já na vida... afff. Aprendi a me defender, e o tapa que dou vai na mesma intensidade, ou o dobro, daquele que me dão.
Faz muito tempo que não levo desaforo para casa, e uma pessoa dessas, que faz uma brincadeira desmedida, receberia o troco na hora. Seria um "tomate crú" atrás do outro. Pessoinha sem noção, sem um pingo de sensibilidade. É por essas e outras que nosso mundo anda tão acabrunhado.
Perdoa, Taís, mas algumas coisas me tiram do eixo, e essa é uma delas. Tá vendo? Tuas crônicas fazem isso... fazem seu leitor mostrar quem realmente é... rsrs.
Grande abraço, Taís.
Marcio
Nada como ter cuidado por vezes :)
ResponderExcluirhttp://retromaggie.blogspot.com/
penso que são fases da vida já foi mega tímida hoje em dia não sou assim falo imenso
ResponderExcluirhttp://retromaggie.blogspot.com/
Ótimo foco da sua crônica. Com há pessoas "destrambelhadas" ou que não têm semancol de que estão sendo grosseiras. Nunca sabemos o porque disto, mas existem muitas destas. Boa noite, bjsss
ResponderExcluirHay gente que por ser disque sincera es hiriente y nada empatica. Te mando un beso.
ResponderExcluirExistem criaturas sem nexo nem noção da nada ... e, infelizmente, vivem entre nós!
ResponderExcluirAbraço grande, minha amiga, e a minha solidariedade para com a vítima.
Disse o poeta Eugénio de Andrade
ResponderExcluir“São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.”
Digo eu
Há palavras venenosas. Palavras que deviam voltar à boca de quem as proferiu e sufocá-la no seu próprio veneno.
Já agora
Firenze (Florença) é uma cidade belíssima, inesquecível. Visitei em 1992, amava voltar.
Lambisgoias destrambelhadas há aí, há aqui, há no mundo todo.
Magnífica crónica, querida amiga.
Beijos, boa semana.
Por desgracia, existen muchas personas así. No poseen sensibilidad y su comportamiento es muy desagradable. No tienen ninguna diplomacia.
ResponderExcluirGran texto.
Un beso, Tais. Feliz semana.
hoy en dia Tais es lo que impera , y la empatia para ponerse en el
ResponderExcluirlugar de quien te habla o escucha falla ...excelente relato dentro de
la farmacia en donde se cree que sea generico o no son ellos los
que sanan ...es una encantadora farmacia la de Forence , y me ha
gustado conocerla..Tais nunca se sabe lo que sera mejor pero en
cualquier caso tu consejo es lo más corecto cuando uno calla dos
no pueden enfrentarse...feliz semana Tais para ti y todos los de
tu famila , vuestro amigo . jr.
Só me ocorre dizer que a boca fala do que o coração está cheio...
ResponderExcluirBeijinhos, amiga Taís!
Há muitas pessoas desse tipo e o que temos que fazer é ignorá-las.
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts e novidades! Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
Taís,
ResponderExcluirAdorei ler e como
sempre fala do nosso dia a dia.
Aqui nomeu bairro temos o
Seu Edson. ele é porteiro do
espaço do correio.
Um dia nos esbarramos na rua
e eudisse - Bom dia seu Edson,
Ele respondeu e perguntou:- a Sra me desculpa,
mas preciso fazer uma pergunta. Como a Sra
Sabe meu nome?
E assim conversamos um pouco;
Deveria ser assim, não é Taís? Com
Empatia.
Bjins com afeto
de volta a meus sonhos
e delírios
CatiahoAlc.
Minha querida amiga Tais,
ResponderExcluirEm qualquer lugar vamos encontrar pessoas sem empatia nenhuma, sem educação, sem respeito e sensibilidade. Vejo isso sempre quando saio na rua, são motoristas que furam sinal vermelho, clientes grosseiros no mercado, vizinhos escandalosos com os seus carros ouvindo música ruim em altos decibéis, ou seja, infelizmente temos que conviver com figuras indigestas o tempo todo. Acho que a educação familiar se perdeu ao longo dos anos e hoje vivemos no meio de pessoas abrutalhadas e sem noção nenhuma. Adorei o seu texto desabafo.
Um beijo
Obrigada pelo teu comentário.
ResponderExcluirbeijinhos
http://retromaggie.blogspot.com/
Boa tarde Taís
ResponderExcluirNa verdade há gente que não mede o que diz e que tanto pode fazer sofrer o outro,como neste caso, em que o senhor necessitava de alento.
O melhor é mesmo não dar importância, mas o que é certo a palavra dita não volta atrás e deixa mossa.
Bela Crónica, como sempre.
Beijinhos,
Ailime
No nosso dia a dia, encontramos pessoas inconvenientes, que não têm o bom senso, o respeito e a consideração devidas, que chateiam e aborrecem os outros. Uma pessoa assim não tem “simancol”. Parece não desconfiar que está sendo desagradável e irritante. Bom, foi um assunto interessante para sua tão bem escrita crônica. Pelo menos para isso serviu. rsrsrs Um grande beijo Tais!
ResponderExcluirClaro que não gostei do jeito da lambisgoia, mas gostei da valorização da palavra lambisgoia para dar a César o que é de César. Também gostei da expressão de Ailime "palavra dita não volta atrás e deixa mossa". Mas a lambisgoia não deixou mossa, se o deixou o indiviíduo da lanternagem ou funileiro já deu um jeito. E me lembrei de Helena, uma gauchinha, incrível, que uma vez me disse: "também aproveito uma coisinhas dos e nos comentários para fazer como Lavoisier: Nada se perde, tudo se transforma. É o que o você fez. Transformou um "dito infeliz" numa crônica tratando da falta de empatia com uma empatia incrível. Lelena ia gostar...
ResponderExcluirUma bom resto de semana, minha amiga Taís!
Um beijo,
Bom dia, Taís
ResponderExcluirÓtima crônica, em Provérbios 16:24 diz: "Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e remédio para o corpo". Se a pessoa não tem nada de bom para falar ao outro é melhor calar, como é importante pensar antes de dizer algo que machuque, um forte abraço.
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Infelizmente há muitas pessoas desagradáveis por este mundo, que acabam magoando os outros.
ResponderExcluirExcelente crónica.
Beijinhos e bom fim de semana
Gracias Tais, buen escrito con reflexión para aprender a dejar ir los comentarios negativos y a esas personas que que sólo restan y jamás suman. Muy bien escrito y sin duda para aprender lecciones de vida. Me ha gustado mucho cómo seduces con esa paz en tus palabras y olvidar lo que no nos aporta nada bueno.
ResponderExcluirAbrazos! 🌹
Bom dia, querida Taís!
ResponderExcluirBela crônica!
Infelizmente, a educação é bom senso não é para todos!
Na situação do rapaz, uma palavra de forca, ânimo, seria bem melhor!
Mas, tem gente que sente prazer em magoar as pessoas.
É a realidade de alguns.
Desejos de uma feliz semana para você e família.
Beijinhos.
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar uma ótima semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Qué falta de empatía tienen algunas personas.
ResponderExcluirGente muy desagradable que no aporta nada a la convivencia.
Abrazos
Pasando a saludar después de una corta ausencia a los amigos/as.
ResponderExcluirPor desgracia eso se suele dar con bastante frecuencia. No cabe duda que deja la impronta de una muy mala educación y gran falta de empatía, esa, que está cada día más carente en el devenir de nuestros días.
Un gran abrazo, amiga Tais y te deseo una feliz semana amiga.
Qué texto más ajustado, Tais. Lo de "chismosa salvaje" me ha gustado. Define muy bien a ciert@s element@s cobardes que nunca dirían nada ofensivo a quien consideran fuerte o poderoso, pero sí a quien se encuentra en horas bajas, doliente y sin fuerzas.
ResponderExcluirA ellos sería bueno aplicarles el dicho que utilizan en Andalucía para referirse a la pedagogía que necesita la mala gente: "Leña al mono hasta que hable inglés".
Un beso y un saludo para tu vecino farmaceútico..
hola Tais vengo a desearos una feliz semana Santa ...leer en tu bella biblioteca
ResponderExcluiry desearte alegria , recogimiento y mucha Paz, vuestro amigo .jr.
Sabes Taís já me aconteceu coisa semelhante há já uns anitos; na rua encontrei um amiga que não via há muito tempo e ela , antes que que eu falasse alguma coisa disse " ainda estás viva..... há quanto tempo nâo te vejo ..." Eu respondi:" pois olha, eu nunca tive dúvidas que estivesses viva porque não fui ao teu funeral " Rimos as duas e dpois cumprimentamo-nos, como amigas que somos até hoje . Não levei a mal porque sei que foi uma maneira de mostrar o espanto por me encontrar. Respondi-lhe do mesmo modo e pronto . Ás vezes, a intimidade que temos com determinadas pessoas leva-nos a ter uma atitudes um tanto ou quanto esquisitas, mas sem querer ofender. São frases infelizes que nos saem . Pelo menos, o caso que aqui descreves deu para uma cronica super interessante Eu tenho saído muito pouco e por isso há muito não encontro essa Amiga; vive noutra cidade, mas sei que está bem vivinha, pois seria avisada se já não andasse por cá Beijinhos, Taís e um outono agradável, sem grandes problemas e muita saúde, sempre
ResponderExcluirEmilia
Un articolo intenso, e piacevole nella sua densa lettura
ResponderExcluirUn caro saluto,silvia
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Há muita gente sem qualquer tipo de sensibilidade .
ResponderExcluirMinha mãe costumava dizer que era bem melhor ficar de boca fechada, se não tivesse nada de bom grado para dizer.
As pessoas não entendem que ás vezes as palavras podem ser punhais.
Abraço e brisas doces **