- Tais Luso de Carvalho
Pois é, a gente vai vivendo, a vida vai passando, e sempre aparecem pessoas que não reconhecemos mais. E os constrangimentos acontecem com mais frequência: de onde conheço esta criatura?
A pessoa sorri, vem falar… Que situação! E o clima do encontro, inevitavelmente cai. Minha tática é ficar enrolando até dar o clique na minha memória.
Pergunto o que ela tem feito, onde está residindo, como estão os filhos (que filhos?), perguntas rápidas à procura de um indício.
Quem é ela, pelo amor de Deus? - pergunto ao meu inconsciente.
Não poderia lhe dizer que o tempo passou e que não a reconheço. O tempo nos transforma, mas seria indelicadeza.
Existem pessoas que ao envelhecer conservam os mesmos traços; a mesma fisionomia, às vezes mais bonita, como foi o caso de Caetano Veloso.
Tenho uma tia incrível, a tia Isolda. Estávamos num supermercado, no recanto dos vinhos. Estava um pouco afastada dela, mas vi um senhor lhe fazendo uma consulta sobre os vinhos e me aproximei um pouquinho. Esse senhor lhe estendeu a mão para agradecer a dica, e perguntou:
- Dona Isolda, a senhora não está me reconhecendo?
Tia Isolda, mais do que depressa:
- Tais, olha só quem está aqui!! hahaha...
Assim mesmo, bem fingida e desnorteada, transferiu o drama para mim.
Consegui reconhecer a criatura, era o seu antigo vizinho! Reconheci o homem pela boca - tinha uma boca de peixe Baiacu! Não tinha como esquecê-lo. Não sei o que acontece, mas quando reconheço alguém é pela boca ou pelos dentes! Acho que me daria bem se trabalhasse num necrotério. Sou atenta a muitos detalhes, então salvei a titia da enrascada.
Porém, maior vergonha passei com minha melhor amiga de colégio que há muitos anos foi morar em Belo Horizonte. Casou-se e ficou por lá. E, com os filhos já adultos e formados, a família resolveu voltar para Porto Alegre. E certo dia, numa confeitaria...
- Oie, Taiiiis!!! Como estás amiga? Não estás me reconhecendo?
Meu Deus do Céu, fiquei olhando para ela, meio desnorteada.
- Pois é né...
- Sou a Claudinha!
- Báh, trocaste a cor dos cabelos, ficou difícil !
Nossa Senhora!! Piorou, foi um desastre. A amiga engordou uns 30 quilos, as feições já não eram as mesmas e dei a desculpa dos cabelos? Foi trágico, embora minha intenção fosse boa.
Muito difícil esses encontros... a vida vai passando e a memória pouco ajuda. Nem a boca, desta vez, reconheci!
Peixe Baiacu - vizinho da tia Isolda...
Boa noite de domingo, querida amiga Taís!
ResponderExcluirFaz tempo demais que não como baiacu. Gostava muito há trinta anos. Peixe fresco no mercado de peixe.
Tem pessoas que melhoram (desde que não seja artificialmente às custas de mil procedimentos) e outras que só envelhecem pelo fator normal da idade...
Reconhecer pessoas é bom para evitar vexames.
Uma crônica engraçada uma vez mais.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos fraternos
Só tu mesmo,com essa marca da boca de baiacu,rs...Imagino a cena! E é mesmo muito difícil quando não reconhecemos e nem a menor ideia fazemos de quem seja!Aff.. Melhor é confessar! beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirOlá, amiga Tais
ResponderExcluirCrónica muito interessante aqui nos traz.
Por vezes acontecem situações singulares que não estamos à espera.
Cruzamo-nos com alguém que naquele momentos não estamos a conhecer. Depois...com o decorrer do diálogo lá reconhecemos com que estamos a falar.
Gostei de ler, estimada amiga.
Deixo os votos de uma boa semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Minha querida amiga Taís,
ResponderExcluirEu nunca passei por uma situação destas, mas, se acontecer, acho que vou ser sincero e dizer ("desculpe, mas, não recordo de onde nos conhecemos...") - Estes são sintomas desta correria absurda que vivemos e pronto... Perguntar sobre filhos é complicado, perguntar sobre marido e/ou esposa neste mundo de gêneros, piorou... A não ser que estejamos na "América do Trump", porque, lá só existem homens e mulheres.
E quando a pessoa que nos aborda for realmente alguém que não lembramos nem por reza brava, por ser alguém que nunca conhecemos de fato, o que fazer numa situação destas... Já pensou nisso, Taís? 😂😂😂
Beijos e boa semana!!!
El tiempo y la vida nos cambia. te mando un beso.
ResponderExcluirOlha, nem me fala...situação constrangedora. Entrei para a Marinha em 1982 e durante os anos seguintes, sempre via alguns amigos da minha turma. Via como eles iam se modificando ao longo dos anos, porém, a grande maioria eu nunca mais vi - apesar de quê no meio militar, a gente sempre se esbarra com alguém que fez algum curso, ou trabalhou com a gente em algum momento do passado. Pois bem, minha turma de 1982 fez uma reunião em comemoração aos 30 anos de formados. Eu não fui. Depois vi as fotos e....ainda bem que não fui e não passei o constrangimento de não reconhecer a maioria dos companheiros...
ResponderExcluirQuem nunca???
ResponderExcluirBeijo, boa semana
Também me acontece com as pessoas que não vejo há muito tempo. Às vezes elas me reconhecem e eu agora perdi a vergonha e pergunto, pedindo de desculpa, de onde é que nos conhecemos. Isto às vezes ainda me envergonha mais, pois não devia ter esquecido. Sempre um gosto ler as suas crónicas, minha Amiga Taís.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Thanks for your sharing
ResponderExcluirQuerida amiga Tais, sei como é isso, estou até me sentindo bem com o passar do tempo, pois reencontrei duas amigas que não via fazia muito tempo, me lembrei delas, mas tinha esquecido os nomes, elas, nossa, me reconheceram e até me chamaram pelo meu nome!
ResponderExcluirEu fiquei feliz em revê-las e me desculpei pelo fato de não me lembrar dos nomes delas, elas adoraram o reencontro e eu também!
A vida tem disso, o tempo passa rapidamente e só percebemos isso depois que passou mesmo!
Amei ler aqui, como sempre!
Abraços bem apertados!
Tive que rir com a sua crônica, querida Taís.
ResponderExcluirTenho passado por esta situação.
Põe desagradável, nisso.
Tenha uma excelente semana.
Beijinhos
Verena.
Querida Tais, interesante crónica.
ResponderExcluirYo no retengo los rostros pero cunado me encuentro en una situación así , salgo bien.
Sigo la conversación hasta reconocer a la persona y si no lo logro, me disculpo y pregunto quien es.
Te dejo todo mi cariño y besos
♥️¸.•*¨)¸.•*¨)
(¸.•´♥️♥️.¸.•´♥️
Qué certero es tu escrito!!.
ResponderExcluirEl paso del tiempo nos va cambiando y es fácil pasar por esa clase de situaciones.
La verdad que se pasa mal.
Me encantó leerte, Tais.
Un beso y muy feliz semana.
Falando de " trapalhadas", Taís, também tenho as minhas e a que mais cometo é a troca dos nomes de pessoas com quem convivo quase diariamente; impressionante essa minha falha!!! Mas tenho uma história engraçada, uma trapalhada que me deixou feliz, apesar de tudo; antes de contar, convém que diga que estive internada num colégio de freiras por volta dos meus 15 anos; pois bem, há alguns anos, estava eu na praia com umas amigas e volta e meia uma senhora passava na minha frente, várias vezes, até que ganhou coragem, dirigiu-se a mim perguntando se eu tinha estudado no colégio Maria Pia e eu respondi que sim. Quando se sentou junto a mim, olhei bem o rosto dela e reconheci-a, mas não soube dizer o seu nome. Ora, ela conheceu-me, Taís, porque mantenho o mesmo corte de cabelo e, quando comecei a pintá-lo, escolhi a mesma cor, o que não aconteceu com essa amiga. No tempo do colégio ela era moreninha, cabelo curto e escuro, mas na altura do nosso encontro ela usava cabelo comprido, louro e frisado. Como iria reconhecê-la?. Só a carinha era a mesma. Ficamos a conversar muito tempo, a recordar momentos vividos , mas nada de lembrarmos os nomes...
ResponderExcluirFoi uma " trapalhada " muito agradável , como deves imaginar, pois , agora a morar perto da minha cidade, temos conversado por telefone e já nos encontramos outras vezes. O problema, Taís, é a mudança operada em certas pessoas, que, de repente viram louras e outras, que, de tantas plásticas ficam irreconhecíveis. No verão passado fui visitar a senhora que me alugou um quarto, quando estudei no Porto, na altura da faculdade; ela tem agora 86 e nunca mais a vi, depois que fui para o Brasil, mas, se a encontrasse na rua, de certeza que a reconheceria; o rosto está igual, mantem o mesmo corte de cabelo e não engordou nada; adorei revê-la, pois senti-me muito bem na casa dela; chama-se Carlota e quando a tratei por dona, nesse tempo, ela disse: " nem penses....esse tratamento faz-me velha ". E concordo...detesto que aqui, em Portugal, me tratem por D. Emilia. Adorei estas tuas trapalhadas que me fizeram rir, neste dia de inverno, com muita chuva e ventos fortes. Amiga, fica bem, com muitas trapalhadas, muita alegria e, principalmente, saúde para todos vós,
Beijinhos
Emília
Que cierto es que en ocasiones alguien te habla y te quedas mirándolo como un tonto sin saber quien es, Yo que soy despistado y por ejemplo en el colegio tuve unos compañeros, instituto otros y en esta época en donde me alojaba al ser fuera de mi residencia había de otros institutos. A eso sumamos que los primeros años de mi vida laboral fui repartidor ya el numero de persona con las que me relacione es larga.
ResponderExcluirSobre los cambios recuerdo en una cena de antiguos compañeros de colegio unos 20 años después, es decir con entre 35 y 40 años, ya que salimos del colegio con 14 años. A alguno casi no lo reconocía por el cambio físico.
Saludos.
Tal e qual!
ResponderExcluirJá me aconteceu inúmeras vezes e já me atrapalhei em muitas. É um sufoco!
Um beijo
Não foi há muito, aconteceu cruzar-me com alguém que de pronto reconheci, mas nem a associei a nenhum momento, nem me recordei do nome. Quando respondeu ao meu cumprimento, ao ouvir a sua voz, fez-se luz...
ResponderExcluirE esta, hein?
Bjinho
Rindo aqui com a boca de Baiacu, kkkk só você com este humor Taís.
ResponderExcluirMas a tal perda é realmente algo que nos incomoda e nos deixa de saia, calção justo mesmo. Quando volto a minha cidade lá no interior das Gerais, pelas ruas passo por este drama e a tática de de ficar enrolando muitas vezes falha. Eu confesso minha não habilidade de reconhecer pessoas que passam por certas mudanças. Mas fiquei fã da tia Isolda, quero uma para sair comigo, kkkk.
Adorei amiga sua crônica.
Bjs e paz e feliz semana para vocês.
Quem nunca passou por situações assim, já passei muitas, Tais bjs.
ResponderExcluirCaríssima Taís. Bom dia.
ResponderExcluirA sua crônica, além de bela é hilariante e traz à luz
o incômodo dos esquecimentos ao defrontarmos com
pessoas que não vemos há muito tempo.
A situação torna-se ainda mais embaraçosa porque,
como sabemos, o nome de uma pessoa é o que é ela
tem de mais caro, e assim, ficamos constrangidos também
com o receio de demonstrarmos falta de educação, mas
acho que, em se tratando de pessoas esclarecidas, tudo
acaba em risos e é sempre um grande prazer rever as
pessoas que, de alguma forma, tiveram importância em
nossa vida. Afinal, toda amizade tem sua importância.
Com efusivos aplausos desejo-lhe uma semana de muitas
bênçãos e realizações.
Fique com meu abraço de eterno carinho e admiração.
Querida Tais, foi impossível não rir com sua bela crônica. Confesso que até chorei de rir aqui kkkkk muito boa. Eu acho que todo mundo já passou por isso pelo menos uma vez na vida e é muito ruim. A gente coloca o nosso cérebro para trabalhar rápido e exige o tal clique que muitas vezes não vem, um horror kkk Eu ri do início ao fim. Obrigada por isso.
ResponderExcluirBeijo, beijo.
Oi Taís
ResponderExcluirÉ realmente um 'mico' encontrar alguém e não conseguir saber com quem está falando tendo que improvisar um 'Oi ,como vai ?' discreto ... rsrs Tenho mais dificuldade de saber o nome da fulana apesar de reconhece-la. E ,aí vergonha de perguntar 'seu nome é .. e a pobre coitada entende e fala o nome. hehehe Já aconteceu comigo , demorou tanto a conversa e como não lembrava me senti íntima e falei _esqueci seu nome e rimos juntas... ai deus ! que chato !!
Agora essa boca de peixe e trabalhar no necrotério foi demais ... teria de ficar reparando nas bocas rsrs não menina, melhor não !! continua quietinha aí escritora maravilhosa,que é . Amiga suas crônicas arrasam . Amo muito .
Deixo meu abraço e meu carinho
Não se sinta mal, eu sou péssima a reconhecer rostos (mesmo quando não mudam a cor do cabelo), e já passei algumas vergonhas por causa disso!
ResponderExcluirBjxxx,
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Me has hecho reír y además he pasado un rato muy entretenido leyéndote, muchas gracias.
ResponderExcluirTienes razón, muchas personas llegan a mayores y, pese a que la piel se arruga y el cabello blanquea, conservan sus rasgos que las han caracterizado siempre, otras, por el contrario, en nada se parecen a las que, en otro tiempo, hemos conocido.
Yo temo a la obesidad, de siempre he procurado no aumentar mucho de peso.
Te felicito por tu delicadeza al disimular que ya ni la conocías.
Cariños y buena semana.
kasioles
Querida Tais, com receio de ESQUECER digo já que mal acabei de ler esta crónica, hilariante, pesquisei na net a nova fisionomia de Caetano Veloso e constatei que está mesmo um gato. Um gato grisalho e charmoso. Quem diria, né? (Não pesquisei a irmã, juro que não!)
ResponderExcluirPois é, amiga cronista de excelência, a minha memória visual, particularmente para reconhecer rostos e trajectos (nunca sei por onde ando) não é famosa e já me fez passar por situações tanto hilariantes como assustadoras.
O tempo passa e tudo piora. Há dias cruzei-me com uma ex-colega de trabalho. Falámos, recordámos momentos, rimos. Reconheci o seu rosto, mas o nome... nada, sumiu! Ou seja, aos rostos e trajectos que o meu cérebro sempre teve dificuldade em memorizar, juntara-se um nome. Imagina o que é dialogar com um corpo sem nome, um corpo sem identidade. Nessa noite pedi desculpa ao sono e corri tresloucada à procura de um nome. Demorei, mas encontrei. Venha o próximo!
Não tenhamos dúvidas, o tempo abocanha… com boca de Baiacu!
Beijo. Fica bem.
Lembro de pelo menos duas situações desse tipo. Como não sou essencialmente simpático, reagi com frieza ás abordagens. Algum tempo depois, lembrei quem eram os dois. Espero encontrá-los um dia pra pedir desculpas.
ResponderExcluirBom findi.
A wonderfully relatable reflection on the tricks time plays with memory! The mix of humour and nostalgia makes it all the more engaging—who hasn’t had a moment like this?
ResponderExcluirThis is such a relatable and humorous take on those awkward moments when time, memory, and physical changes make it hard to recognise people. It’s fascinating how certain features, like someone's mouth or teeth, can stick in our memory, even when everything else changes. The way the author navigates those uncomfortable encounters shows how much we rely on social cues and how much time truly alters our perception of people. It’s funny how even the best intentions—like trying to explain away a friend's new look—can end up making the situation worse! Time, it seems, has a way of catching us off guard.
ResponderExcluirEs una pena, pero suele pasar....jaja olvidamos de que conocemos al otro y su fisonomía tampoco nos ayuda al haber cambiado tanto, me ha gustado el relato, lo he leído con gisto pero me da cierta tristeza saber que los años nos van anulando..Ún fuerte abrazo querida amiga
ResponderExcluirOlá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e deixar os votos de para um feliz fim de semana. com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
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O tempo aumenta-nos um Ano a cada Ano e não sabemos (mais) como remendar o tempo. Pois é, Taís. A nossa memória "fotográfica" parece não mais reconhecer @s conhcid@s. Assim é a vida, Amiga.
ResponderExcluirAmei esta Postagem real mas divertida.
Beijo,
SOL da Esteva
Taís,
ResponderExcluirEssa é benção das Crônicas:
Nos trazer leveza sob temas muitas vezes
complicados. Sou péssima para guardar
fisionomias. Sou melhor para: sapatos,
pilastras, pontes e assim por diante.
Mas feições:affff.
Passei carões inesquecíveis, 1 por
não não reconhecer a pessoa e outra
por me enganar de pessoa.
O 1 eu mudei do RJ para o ES
e 15 anos já morando aqui passand
por um ponto de ônibus meu marido
para e me confronta: Você
não reconhece? E parou de frente a
um rapaz. Eu sou franca e disse: Não.
Mas é uma desnaturada mesmo,
é seu filho de leite! Imperdoável você!
Disse ele indignado. O rapaz com cara
de susto, eu com cara de não saber
disse: Como eu ia saber, ele era bebê recém nascido,
eu não convivi com ele e nos mais já se passaram quase
20 anos! Desculpa o meu marido. Supliquei eu.
Que vontade de matar meu marido!
A outra foi durante a caminhada diaria na
praia, achei que a mulher que ia passar por mim
era a esposa do meu design gráfico e disse
Ei Gi! A mulher disse secamente e espantada:
Sou Gi no Moça. Que contade de morrer de vergonha
ainda hje passo por ela na caminhada e lembro
da vergonha e ela nem me olha.
Adorei lembrar esses momentos únicos.
Quanto a meu filho de leite, acredita que mesmo
na familia delenão tendo músicos ele
e músico igualzinho a meu filho irmão de leite dele?
Será que passou o gosto pela música
pelo leite? rsrs
Obrigada de verdade.
Bjins de bom fim
de semana.
CatiahôAlc.
entre
sonhos&delírios
Tais, a vida por vezes, faz-nos passar por situações que alteram comportamentos e estética. Nas minhas aulas de adultos pude presenciar situações assim.
ResponderExcluirO caso do Caetano Veloso, que mencionas e tens razão, foi assim, cada dia foi sendo mais doce.
Grande abraço de vida, querida amida de longe.
Jajaja, Taís, me has hecho sonreír...
ResponderExcluirEs verdad, personalmente me ocurre con frecuencia. En mi pueblo de la provincia de Palencia, soy muy conocida por mi blog y haber sido cronista de la villa. Cuando me saluda alguien que no conozco, y no le vuelvo a ver, es imposible reconocerlo. Y cuando nos volvemos a encontrar, soy incapaz de saber quien me saluda. Lo paso fatal. Algunas veces, mientras hablamos, recupero un poco la memoria y se hace la luz. Otras no.
Y también, cuando vuelves a ver a alguien después de mucho tiempo y ha cambiado mucho.
Un abrazo.
Quantas vezes já me aconteceu! Puxa! Tão caricato quando não reconheci um ex apaixonado de adolescência, como não se reconhece uma ex paixão?!... O senhor reconhece-me e eu com cara de tacho nem dou bola até ele insistir, que vergonha passei!, dando a desculpa da cor do cabelo! Ele é que teve de se identificar. Credo, cada vez que me lembro até fico corada!
ResponderExcluirBeijinhos e tudo de bom!
Querida Taís, sua crônica é divertida e sincera! Você descreve com humor e autenticidade as situações embaraçosas de encontrar alguém do passado e não reconhecer de imediato. Adorei suas táticas para tentar lembrar quem são essas pessoas. É um relato muito humano e identificável. Como sempre, com muito esmero! Beijos!
ResponderExcluirBoa noite, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar uma boa semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
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Querida Taís
ResponderExcluirA nossa memória visual por vezes prega-nos partidas.
Ou então as pessoas mudam muito e é uma confusão...
Já me aconteceu também uma situação em que devia
ter reconhecido uma amiga, e eu ali parada a olhar para
ela como se fosse uma desconhecida. E ainda neste
fim-de-semana aconteceu-me o mesmo com um primo.
Enfim...
Minha amiga, como sempre uma Crónica que nos mostra
que tudo pode acontecer nesta vida.
Beijinhos
Olinda
São situações embaraçosas que acontecem a todos.
ResponderExcluirE com a idade o número de casos aumenta...
Magnífica crónica, gostei de ler.
Boa semana.
Beijos.
Lo peor no es
ResponderExcluirenvejecer
sino languidecer
o no reconocerte
ni brisa o prisa
que sonrisa
encana perder
callado silencio
junto al otro precipicio
siendo siempre
revolver volver
más no dejarnos
nunca de soñar
pensar leer la vida
por esto aquellos
u los otros molestos
Marcel Proust convocó
todos sus amigos
y cuando bajo saludarlos
pensó que serian clones
y alli se vió según visiones
él mismo retratado...
Tais nunca pierdas
tus ilusiones piedras
o rosas sean tuyas
luz faros e ilusiones...
ha sido un placer compartir tu relato
el pez que ilustra todo un ser grato...
mis saludos .jr.
Passando para desejar uma boa quarta-feira!
ResponderExcluirBjxxx,
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En cierta ocasión, una señora que me paró por la calle y dijo conocerme, me dijo: tiene
ResponderExcluirla misma cara que cuando la conocí.
Habían pasado trenta años...por eso y quizácomo me conoció, me ha gustado tanto
como cuentas la visita de tu tía.
Un abrazo querida Tais.
Querida Tais, me hiciste reír y eso pasa a cualquier edad, yo no recuerdo rostros pero si la forma de hablar y física.
ResponderExcluirUn día me encontré con una señora mayor, la saludé y me abrazó, me dice Liz como estas? hace año que no nos vemos, le digo como pasa el tiempo, y le pregunté por su hija y me dijo , Liz no tengo hija.
La señora era mi amiga y yo la confundí con su madre y para salir del paso le dije, como habla la gente, me dijeron que habías tenido una hija.
Ella no se dio cuenta de mi equivocación, creo.
Querida Tais, me gusta leerte.
Abrazos y te dejo un besito, me voy con una sonrisa.
Boa tarde Taís.
ResponderExcluirAchei a crónica assertiva muito realista, quantos de nós já aconteceu precisamente a mesma coisa.
E eu que não sei disfarçar, fico com cara de tola,e me desculpo a dizer que não me recordo, quem é. Muitas vezes as pessoas com o passar dos anos, ficam completamente diferentes, como adivinhar?! Mas ao ler esta crónica, ri com vontade, por causa do vizinho da titia com cara de peixe baiacu, eu qe nem conheço esse peixe! rsrsrs
Gostei muito.
Continuaçao de boa semana e um bom fim-de-semana.
Um beijo
:)
Sua crônica é realista e bem humorada. Eu sou uma tristeza para guardar o nome; a fisionomia costumo guardar, mas há pessoas que o tempo transforma absurdamente e o reconhecimento fica difícil. Eu também vou fluindo em conversa, sem muito perguntar e ouvindo o que é dito. Ótima crônica. bjsss
ResponderExcluirTais:
ResponderExcluirantes, en una situación así, me ponía nervioso; pero ahora no, si no me acuerdo de alguien, me disculpo y pregunto quién es. Si la otra persona, se enfada, lo siento.
Cuando me dirijo a alguien que he reconocido después de muchos, años, soy yo el que despeja las dudas: "hola, no sé si te acordarás de mí, soy X Y Z...", así le evito pasar un mal trago. Creo que es lo más adecuado.
Abraços.
Abraços.
Acontece.
ResponderExcluirAo ler as suas palavras, ri por causa do vizinho com cara de peixe.
Quando acontece ou se mantem a conversa ou se diz que não está a ver quem é.
O meu maridU esteve quase 10 min a conversar com uma pessoa e quando eu lhe perguntei quem era ,ele disse qua não fazia ideia :)
Deixo abraço e brisas doces ***
Bom Taís, fiquei me perguntando se nesses tempos de lábios preenchidos com tanto ácido hialurônico e sei lá mais o quê e dentes tingidos ou facetados de um branco descomunal, se sua habilidade de reconhecer pessoas pela boca e dentes se mantém firme!
ResponderExcluirAdorei a inteligência da sua tia Isolda em lhe transferir a embaraçosa situação!
Um abraço.