- Taís Luso
Li
um excelente conto
do saudoso Moacyr Scliar,
médico e escritor gaúcho, membro da Academia Brasileira de Letras. O título do conto é 'Os
Turistas Secretos', e do qual não dá para esquecer!
Trata-se
de um casal que não tinha condições financeiras para viajar como os seus amigos. Sentiam-se, o marido e a esposa, um tanto desconfortáveis. O primo pobre do grupo.
Pois
bem, esse casal pensou numa saída para suas frustrações e um certo desconforto:
contaram a todos os seus amigos que iriam viajar no mês
seguinte para a Europa. E veio um óhhh!!! Aquela coisa gentil, coisa de turista para turista;
aquela forcinha básica para elevar as criaturas.
O marido e a mulher despediram-se dos amigos, fizeram compras no supermercado para 30 dias e passaram um mês, trancados dentro de casa, assistindo a muitos documentários dos países que fariam
parte da rota escolhida. Nada, se via naquela casa: nem luzes, nem ruídos,
nem sombras! Ficaram isolados por um mês.
Passados
os 30 dias abriram
as janelas, as pesadas cortinas e telefonaram aos amigos, com a típica alegria de chegada, avisando do retorno!!
Saudosos, os amigos foram se reunir na casa do casal para saber das novidades. O feliz casal começou a contar toda a viagem que não existiu; contaram sobre os museus que visitaram, teatros e passeios. Dessa maneira resolveram seu problema, e ficaram em igualdade! Emergiram!!
Saudosos, os amigos foram se reunir na casa do casal para saber das novidades. O feliz casal começou a contar toda a viagem que não existiu; contaram sobre os museus que visitaram, teatros e passeios. Dessa maneira resolveram seu problema, e ficaram em igualdade! Emergiram!!
Esse
tipo de gente não existe
apenas no conto
de Moacyr Scliar:
o mundo está
cheio delas.
Muita gente, quando volta dos quintos dos infernos, conta aos
amigos e parentes que estiveram
no paraíso. E loucos
para postarem as novidades no Facebook!
É
preciso passar um encantamento, um certo valeu
a pena.
Conheci, há anos, um casal em que a mulher tinha um sonho de consumo: andar de gôndola sobre as águas de Veneza! Lá foram eles para Veneza realizar o sonho da deslumbrada criatura. Na
primeira voltinha a beldade enjoou tanto
que vomitou o mundo!
Tiveram de descer; o tal sonho acabou em
dois toques. Porém, contaram aos quatro ventos que
foi tudo maravilhoso, um passeio de gôndola inesquecível!
Muitas
pessoas viajam com a esperança de mudarem algumas coisas em suas vidas, em suas cabecinhas. Mas não; uma viagem não muda ninguém, todos voltamos iguaizinhos! Voltamos tão iguais como partimos: com os mesmos problemas, as mesmas dúvidas, as mesmas
fraquezas, as mesmas virtudes ou as mesmas inseguranças. Viajar não é psicoterapia; é lazer, é conhecimento, e traremos uma bagagem cultural excelente, sem dúvida. E valerá sempre.
Mas
de uma coisa tenho certeza: eu adoraria ter participado da reunião pós-viagem daquele casal do Moacyr Scliar,
quanta coisa não aprenderia sobre o ser
humano? E a diversão seria certa,
inesquecível!
_______________________________________
Instrumentista Katica Illényi
O
Theremin é um instrumento eletrônico
controlado sem
qualquer contato físico pelo músico. Seu inventor foi o
russo, Léon Theremin em 1928.
Consiste de 2 antenas
de metal que percebem as mãos do músico e controlam as oscilações
de frequência, percebe
o volume e a amplitude,
sem toque algum. É maravilhoso!
A história do Theremin, aqui.
A história do Theremin, aqui.
________________//______________
Moacir Scliar sempre maravilhoso... E Que coisa isso! Imagina ficar trancafiado em casa só pra aparecer, fazer de conta, cumprir tabela...Aff! Eu fora! Mas há quem precise de artifícios assim pra sentir-se à altura dos post dos outros. Que triste, não? Adorei o instrumento, som angelical! beijos, tudo de bom, ainda EM CASA ! chica
ResponderExcluirExistem pessoas que mentem tão facilmente e bem que até eles se convencem que estão a falar verdade.
ResponderExcluir.
Uma noite feliz
Cumprimentos
Querida Taís,
ResponderExcluirEu sempre viajei muito. E na minha “mala sempre pronta, passaporte e check-in”, consegui me transformar de diversas maneiras, enquanto estive em muitos locais deste Mundo.
Pois é, aprendemos tanto com algumas pessoas que encontramos, diante de suas culturas. A troca pessoal e coloquial, é o que mais agrega nas viagens.
Mas, existem muitas maneiras de se conhecer um país, uma cidade, ou um vilarejo que seja. Há quem goste de se planejar meses antes da viagem, para poder sair por um longo período. Mas, com o tempo curto (somente das férias de trabalho), é preciso escolher a rota certa. Por várias razões, seja lá onde estivermos, fugir dos roteiros de viagem estabelecidos (por agências de viagem/turismo), são ótimas formas de interagir com a cultura local e sair do mesmismo dos guias turísticos.
Mas, em tempos da “COVID-19”, nada como viajar nas páginas dos bons e velhos livros, como os de: “Moacyr Scliar”, por exemplo.
Bela crônica.
Beijos! E continue “viajando” dentro de casa no momento.
Tais, antes de mais nada , que fantástico essa música e instrumento que não conhecia.
ResponderExcluirO ser humano e suas fragilidades quando se distancia de sua essência, do que tem realmente valor...Morre-se sem ter se sentido feliz, pois em sua visão só se é feliz pelo olhar do outros, pela aprovação. Cada um deveria ser feliz pelo que sente, com o que é.
Adorei a reflexão!
Abraço!
Boa noite de paz, querida amiga Taís!
ResponderExcluirQue enlevo na noite o som musical!
Um doce encanto que relaxa muito e o espírito fica como uma prece serena.
Quanto aos exibicionistas, nem percamos nosso tempo precioso.
Enfim, vamos viajando na mente, na imaginação do coração e, quando for possivel, voltar aos lugares que possamos conhecer, sem detrimento ao que seja essencial.
Saúde e cuidados, amiga!
Tenha uma noite abençoada!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Pra mim viajar é terapia sim...E eu volto sempre mudada de algum jeito.
ResponderExcluirAmiga, te recebo com alegria no blog, mas não esqueça de assinar, ok?
ExcluirBem-vinda.
Querida amiga Tais!
ResponderExcluirQue gostoso ler aqui essa crônica é apropriada para os que não aceitam a própria vida como ela é, acho até que em tempos um pouco atrás,(agora não dá nem para pensar) viajar nem era mais tão status assim, pois quem quer viaja, pelo fato de saber planejar direitinho, mas em meu conceito isso só vale se for para o nosso prazer, sem querer ostentar!
Assimilaste muito bem o belo conto de Moacyr Scliar, amei ler!
Amei o vídeo, que coisa boa, só com os movimentos das mãos e saiu essa linda música!
Aqui sempre é um prazer de visitar, comentar, deixo meu abraço sempre bem apertado!
Continuemos nos cuidando!
Quando ouço alguém a "contar vantagem" fico sempre desconfiado.
ResponderExcluirNão é preciso colocar-se em bicos dos pés.
Ser discreto é sempre uma virtude.
Bjs
Acho que o 'casal' perdeu 30 dias de vida trancafiados voluntariamente em um cômodo escuro. A pior das escravidões, é preocupar-se com as opiniões alheias.
ResponderExcluirMas eu adoro viajar. Eu e meu marido começamos tarde na vida a fazer essas viagens internacionais - fomos praticamente intimados a sermos padrinhos de casamento na Itália em 2017. Dali em diante, começamos a viajar todo ano. Ainda conseguimos viajar em 2020, antes da pandemia, e ao voltarmos, uma semana depois decretaram a quarentena.
Parece que nossas viagens ficarão interrompidas durante algum tempo. E elas mal tinham começado.
O fato é que os canais cheiram mal em Veneza e eu também vomitei, mas isso faz justamente a história da viagem muito mais interessante para contar, porque todo mundo sabe que Veneza é linda, mas nem todo mundo sabe que Veneza fede.
ResponderExcluirCumprimentos
Tais,
ResponderExcluirAdorei ler toda a crônica.
E vejo por dois âmbitos:
Como pessoa e como escritora.
Como escritora vejo esse argumento:
Pode ser que esse casal do texto tenha se
sentido menosprezado em algum momento e resolveram
agir dessa forma. Ou por outro lado
eles poderiam viver uma vida que não lhes pertencia.
Já como pessoa: Aqui em casa nós viajávamos bastante
antes da pandemia. Uma vez por mês aqui mesmo no nosso
lugar e mais espaçadamente para nos encontrar
com a famíliamiga e amada que vive longe 700km de nós.
Algumas vezes íamos para a cidade
deles onde poderíamos ficar ou partir juntos
em um só carro para outro lugar, e outras vezes nos
encontrávamos no meio do caminho para as duas famílias.
Entretanto as despesas eram rachadas e
quando não tínhamos condição, nós falávamos
e espaçávamos o tempo para o reencontro, temos mais de
dez anos assim.
Quanto a viajar mudar a gente ou não:depende.
Quando nosso filhos eram crianças, viajar era descansar
a mente e corpo para mais um ano letivo
e de trabalho. Depois dos filhos adultos passamos
viajamos só por lazer e prazer.
No meu caso em particular e até antes da pandemia
sempre que viajamos para encontrar especialmente essa
famíliaamiga e amada era uma tempo de mudança de ciclo
e eu sempre voltei pronta para enfrentar a nova fase da
vida.
Adorei ler e pensar em como é bom viajar, saudades pois
esse ano ainda não sai do meu lugar...
Bjins e perdoa a extensão do comentário.
CatiahoAlc.
Oi, Cátia, esse conto que li, do Moacyr Scliar acho fenomenal porque aborda um outro ângulo da questão: o que aquele casal fez para se livrar das amarras! Pessoalmente acho absurdo, pois opto por viver minhas verdades e não a dos outros. Também viajei bastante, fiquei 2 meses na Alemanha quando ainda solteira e outras viagens, tanto como criança com meus pais e como solteira e como já casada e com filhos, viajamos. Mas continuo defendendo meu ponto de vista, viajar não pode ser uma 'terapia de apoio' pensando que arruma cabecinhas complicadas, deve ser sempre lazer, negócios ou viagem de estudos, cultural etc. É óbvio que é uma delícia viajar, os que puderem, devem viajar!
ExcluirBeijinhos, sempre uma delícia tua presença aqui.
Concordo Taís:
Excluir"viajar não pode e "não deve"
ser uma 'terapia de apoio' .
Bjins
As suas crónicas sãos sempre encantadoras Taís!
ResponderExcluire essa da viagem entre muros de janelas cerradas, é uma experiência incrível para o nosso imaginário!!!
olhe que ainda não tinha pensado que o meu sonho de viajar numa gôndola de Veneza poderia terminar em terríveis vómitos!
então beijinhos, acho que faltei às publicações anteriores:)
Angela
Mentira tem perna curta, lá diz o ditado.
ResponderExcluirNão consigo imaginar alguém a fazer o que fez o casal do conto.
Acredito que mentes retorcidas inventem viagens para impressionar os seguidores das redes sociais. Eu sei lá, há gente que vive de mentirinha.
Gostei do que li e do que ouvi, querida amiga. Muito!
Beijo, protege-te.
Foi um conto de Scliar; mas o que penso é que para viajarmos temos de estar muito bem de espírito, de humor, de saúde, caso contrário jamais será uma viagem totalmente aproveitável. Teresa, tem gente que nem precisa viajar para viver de mentirinha. Apenas existem!
ExcluirBeijinho, querida amiga.
acho que deve ser uma leitura maravillosa! mais e verdade, esta cheio de gente assim, Sofhie Kinsella tem uma novela da uma garota que tem un instagram de filme, mais na verdade ela mora num quarto! ha gente que vive da aparienca mesma!!! Gostei demais do post! beijo!
ResponderExcluirQuerida Taís
ResponderExcluirIsso é o que podemos chamar de viver de ilusões.
Querer ser quem não é e difundir um modo de vida que nunca existiu
Mas essas aparências são tênues e se perdem no meio de uma boa prosa
Uma crônica espetacular minha amiga
Beijinhos
Não conhecia o Theremin. Adorei. E esse conto é realmente incrível e bem imaginado. É o jogo do parecer e do ser. Chega a quarentena para nos encerrarmos em casa.
ResponderExcluirPor mim, adoro viajar, mas nos próximos tempos será difícil.
Beijos, querida Taís.
Olá Taís,
ResponderExcluirQue coisa maluca essa de ficar trancados 30 dias para mentir aos amigos sobre uma viagem que não existiu.
E tem gente que mente na cara dura só pra manter as aparências!
Viajar é tudo de bom, e como me acrescenta!
Parabéns Taís, bela crônica!!
Beijos!
Ai, Taís como gostei desta sua Crónica! Retrata situações que existirão e mostra bem a nossa complexidade. Concordo consigo: levamos nas nossas viagens, se viajarmos de facto, os nossos problemas os quais voltarão connosco. Traremos mais conhecimento e algumas experiências que, talvez, nos permitirão ver o mundo de uma forma mais leve, com propensão para compreendermos melhor os pontos de vista do outro. Mas isso dependerá de cada um de nós e da nossa abertura de espírito.
ResponderExcluirBeijinhos
Olinda
Querida Taís
ResponderExcluirFantástico esse instrumento! Os acordes que a instrumentista nos oferece são lindíssimos. Adorei conhecer :)
Obrigada. Bj
Na verdade, há muita gente que só viaja para fazer currículo... e poder fazer inveja aos amigos. Vi muitos assim, que só faziam fotos e vídeos e nem sequer ouviam as explicações dos guias turísticos nem prestavam qualquer atenção às coisas com interesse histórico e/ou cultural.
ResponderExcluirVi também pessoas dessas nas visitas à EXPO98 que se fez em Lisboa. Muitas delas entravam nos pavilhões, pediam o carimbo na caderneta e saíam todos felizes por terem feito mais uma visita sem terem visto nada.
Enfim, o mundo está cheio de pessoas superficiais. Mas era bem pior se fossem bandidos...
Excelente crónica, como sempre.
Continuação de boa semana, querida amiga Taís.
Beijo.
passando para desejar um feliz dia bjs lindo
ResponderExcluir"porto das crónicas" elevado ao superlativo. amiga Tais
ResponderExcluirem inteligência
em oportunidade
em finíssima ironia
mesclada de uma amável insubmissão perante a "inevitabilidade"
dos dias que correm...
para o comum dos mortais, não mais "SER", nem sequer "TER", não é verdade, Tais?
basta consumir os seus sinais...
(a música sublinha a ironia)
crónica de excelência, minha amiga
parabéns!
beijo
Esta sua crónica é bem interessante. Há realmente pessoas que vivem para se exibirem para os outros. E conseguem mentir sem que ninguém perceba?
ResponderExcluirAchei o Theremin um instrumento musical mágico com um som lindíssimo.
Um beijo, minha Amiga Taís.
Este gaúcho de quatros costados revelando a alma da gente, desnudando histórias, criando outras ricas de prosápias, que imitam a vida. É tão verdadeiro o que nos conta Moacir e o que nos faz pensar sobre a necessidade da exibição de alguns.
ResponderExcluirParecia que o casal teve a viagem ao alcance das mãos.
Sabia que sorri muito, pois acabei de fazer uma viagem pela Toscana, com um vídeo interessante com detalhes inimagináveis. Só interior da Catedral de Siena vale o passeio.
A minha sorte é que já passei da idade das tentações (algumas, risos), melhor para mim!
Um beijo, minha amiga Taís!
Oi Tais. Existem pessoas que sentem necessidades de mentir. E acabam acreditando em suas próprias mentiras. Esse é um dos exenplos desse dito popular. Mais um dia a casa cai. Rsrsrs Bom domingo querida
ResponderExcluirHay gente que cuando van algún lugar lo publican a los cuatro vientos. En mi circulo hay personas que creen que yo no salgo sin ir mas lejos un compañero de trabajo me dijo el otro día que mis desplazamientos con coche son cortos al no gustarme presumir.
ResponderExcluirLo del blog como digo solo es para dar a conocer el patrimonio histórico, artístico y natural de mi entorno.
Saludos.
Boa noite Taís Luso.
ResponderExcluirQuando consigo viajar vou para o RS visitar minha filha e arejar um pouco a cabeça. É triste quem precisa criar uma falsa aparência para pertencer a um grupo, esse conto do Moacyr Scliar conta verdades.
Lindo e mágico esse instrumento Theremin, não conhecia.
Boa semana.Bjs.🌻
No es mi caso, cuando viajo. Disfruto mucho del lugar que visito y las fotos que capturo es para recordar esos buenos momentos-
ResponderExcluirAhora con lo que está ocurriendo, no me apetece mucho viajar. A ver si acaba de una vez la amenaza que tenemos con el coronavirus, entonces será el momento de poder viajar.
Besos
Na realidade, estou convencido de que a maioria das pessoas não viaja por diversão nem para recuperar as energias esvaídas ao longo de um ano de trabalho. Fogem, elas fogem, fundamentalmente, de si próprias, não conseguindo, como é óbvio atingir os objectivos sonhados. Contudo, pior do que fugir de si próprio em viagem, é aquele que se mantém preso à sua centrípeta loucura.
ResponderExcluirUm abraço, Tais.
Boa tarde, querida Taís
ResponderExcluirMuito divertido este conto.
Tive que rir.
Você já notou que nas redes sociais todos são muito felizes?
Tudo é festa!
Fazer o que?
Adorei a dica do documentário, querida.
Vou ver.
Tenha uma ótima nova semana.
Muitos beijinhos
Verena.
Eu gosto de viajar e me encanto com muitas pequenas coisas, mas esta sou eu, a viagem apenas me soma mais encantos, rsrs. Sou contemplativa, gosto de novidades, apesar de ficar um pouco ansiosa antes de viajar. Que casal! Que conto! Amei, e a música um deleite, pode-se viajar através desta sonoridade.
ResponderExcluirDiria que é uma história de todos os dias
ResponderExcluire muito actual.....
Mais uma bela crónica
Abraço
Querida Vizinha / Escritora, Taís LUso !
ResponderExcluirA Vaidade, a inveja e outras "assombrações", próprias do ser
humano, respondem por esses disparates, dignos de compaixão.
A humildade e a verdade são antídotos para essas anomalias,
divisas da loucura e da imbecilidade.
Parabéns, Amiga.
Um belo texto !
Fraternal abraço e um feliz final de semana !
Sinval.
Um retrato super assertivo, de muitas viagens de agora, certamente...
ResponderExcluirMuitos inventarão forma de estar em sítios que nunca foram... outros vão a lugares, só para dizer que foram... mas sem deles verdadeiramente terem apreciado ou desfrutado...
Nossa! A criatividade, jamais acaba no mundo dos humanos... nem sempre para o melhor... mas ás vezes para inventar no seu melhor... só para ficar bem perante os demais!... :-))
Mais uma crónica fantástica, Tais, que adorei apreciar!
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana