- Taís Luso
Fico muito aflita e também comovida ao ver uma ambulância nas ruas pedindo passagem para salvar uma vida: a vida que leva consigo. E hoje, a mesma agonia se repetiu. De minha janela vi a ansiedade e o tumulto. Gostaria de ser um guarda de trânsito nessas horas para colocar ordem no pedaço, abrir espaço para a vida passar. Mas daqui, do 9º andar, só restou aflição.
É angustiante ver uma ambulância abrir a sirene e uma fila enorme de carros trancados no semáforo. Uns ajudavam a buzinar na tentativa de passar a urgência; outros subiam no canteiro central ao querer dar passagem à vida. Tão arrasador ver aquilo!
Aliviei minha agonia quando vi, mais adiante, os primeiros carros saírem da inércia e, com coragem, invadirem a movimentada avenida que cruza minha rua. Isso também me emocionou. A coragem e a solidariedade emocionam. Ao assistir todo esse mexe-mexe, minha garganta trancou e veio uma enorme vontade de chorar. O choro é a última instância da emoção. Difícil trancá-lo.
Agora, ao escrever nessa tela branca, deixo registrado mais um pedaço do cotidiano, mais um relato que vai se juntando a outros como se fosse uma colcha de retalhos, ou um quebra-cabeça indecifrável da sociedade em que vivemos.
Não estou muito habituada a ver cenas comoventes. O que vejo mais são assaltantes correndo e trombadas nas ruas para roubarem celulares; estou habituada em ver, em outras regiões do país, a conhecida bala perdida. Estou cansada com a frieza das notícias sobre crimes. Estou cansada ao ver o povo desrespeitado e gente dormindo pelos cantos. O que vejo é uma impunidade estarrecedora. Tenho medo de me acostumar com um modo de viver que jamais aceitarei. É muito descaso das autoridades. Tenho medo da indiferença. Mas hoje vi que ainda não me verguei – o que me deixa um pouco mais feliz.
Triste será o dia em que eu notar a diminuição de minhas emoções. Mas muito mais triste será quando eu não tiver mais vontade de chorar; quando a Justiça ficar cega de vez. Aí, não fará mais diferença alguma em tê-la.
E não estamos muito longe disso.
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Já ouviste falar de " normose", minha grande Amiga? Poie existe e é a facilidade com que nós passamos a considerar normal aquilo que nunca o deveria ser. E, dizes tu, " não estamos longe disso " e tens razão, porque a maioria já não se choca com idosos " puxando carroça abarrotada de cartões e" e ainda buzina para que não atrapalhe o trânsito ( cronica tua, não ? ), com crianças pedindo nos semáforos, com pessoas dormindo nas calçadas: para muitos isso virou acontecimento normal e encolhem os ombros, desviam o olhar e seguem em frente. Mas, Amiga, tenho a certeza que nunca sofrerås desse mal e saberás olhar para esse gesto de muitos automobilistas, desviando-se o mais possivel para a ambulância passar; continuarás a chorar quando o coração te doer e eu, Taís, continuarei a tentar que a " normose " não me contagie, continuarei a sensibilizar-me com a dor dos outros, tentarei ser o mais solidária possivel, por mais noção que tenha de que pouco posso fazer. Contaste-me uma vez o teu medo pela atitude belissima de uma pessoa e, podes crer, Amiga, não esqueci o caso echo que te deve encher de orgulho. É assim que tem de ser e o medo não deve impedir que façamos o que o nosso coração manda. Também tenho muito medo, por causa desta maldita pandemia, mas há atitudes que têm de ser tomadas para que possamos dormir em paz e para que as lágrimas corram rosto abaixo, de tristeza, mas ao mesmo tempo de emoção por termos sido capazes de fazer o que tinha de ser feito. Esta tua crónica deixou-me nostálgica, mas ainda bem....é sinal de que ainda não perdi o que de mais bonito temos dentro de nós, a capacidade de nos preocuparmos com o sofrimento dos outros, sofrimento que, nestes tempos, tem sido tremendo. Obrigada, Taís por me dares a conhecer, mais uma vez, esta tua bela faceta, a de uma pesso plena de essência, de humanidade. Um beijinho carregadinho de amizade e boa noite.
ResponderExcluirEmilia🙏🙏🌻🌷
Boa noite de serenidade, querida amiga Taís!
ResponderExcluirO penúltimo parágrafo está cheio de pistas de como anda o mundo, mas com a esperança firme de não ter perdido a emoção.
Que tesouro adquirido!
Sim, pessoas insensíveis nos rondam, mas que sejamos firmes nas emoções diante da dor alheia.
Muito convém o respeito pela vida.
Abordou um tema relevante na indiferença que temos visto por aí com pessoas sem máscaras... Um desrespeito à vida na atual conjuntura.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno
Para dar passagem a uma ambulância já cheguei a dar um toque noutro carro.
ResponderExcluirBeijo
Taís, como tu, cada vez que ouço o som de ambulâncias ou carro de bombeiros, gelo,me dá um frio na alma e faço uma oração por quem está ali e também para que os bombeiros cheguem a tempo e fiquem bem ,eles também. Infelizmente vemos muitos seres FRIOS, insensíveis...E a Justiça está quase cega... Tenhamos mantidas em nós, as emoções, senão a coisa fica ainda pior! Lindo te ler e adorei os comentários até agora da Emília e Roselia. beijos, lindo dia! chica
ResponderExcluir.Não dar passagem a uma ambulância que sinaliza a sua marcha, é não respeitar a sua vida, bem como, a vida dos outros. Simplesmente lamentável.
ResponderExcluir.
As maiores felicidades
Abraço
Por lo que conozco de ti - y ya son años- te lo certifica esta psicóloga: estas muy lejos de "Tenher indiferença"
ResponderExcluirBeijos e abraços
é uma coisa que faço sempre é dar passagem pois nunca se sabe o que pode acontecer mesmo se estou num somafro vermelho e que esta verde para mim eu deixo passar em primeiro hoje eles amanha eu quem sabe mas nem todos sao assim coragem amiga muita força tudo de bom muita saude bjs lindo post
ResponderExcluirMe trajiste a la memoria alguna de las veces que cuando conducía vi una ambulancia pidiendo paso. La primera en una autopista cuatro carriles repletos y la ambulancia por el centro y dejando camino libre, en la segunda ocasión parado en un semáforo en rojo yo parado como es normal y al verla me lo pase para dar paso y desplazándome por carretera irme hacia el arcén para dejar camino.
ResponderExcluirSaludos.
Tais, o ser humano é mesmo imprevisível, tanto para o bem quanto para o mal!
ResponderExcluirTenho um certo trauma de ambulância, quando meu pai estava em tratamento e não podia se locomover, o transporte era feito por ambulância, uma vez por atraso deles e para não perder a consulta, o motorista ligou a sirene...Nem tenho palavras para explicar a sensação de estar ali dentro daquela ambulância, depois até tentei escrever algo que está em rascunho no blog e nunca mais consegui entrar. Desculpe o desabafo.
A justiça não é tão justa, dependo do caráter de quem está atrás dela e do poder.
Adorei o post, abração!
Tais, a sirene sempre me causa agonia, ainda que não esteja vendo o veículo . Meu primeiro pensamento é o de ambulância, o que me leva a orar por quem ali está sendo levado. Já estive em uma, acompanhando minha mãe em transferência de hospital, nos últimos dias de sua vida. Terrível. E já estive passando esse sufoco no trânsito. Trabalhei muitos anos na Avenida Paulista, rota para vários hospitais. Já subi em ilha, já tive que me adiantar além da faixa, sempre com o coração aos pulos.
ResponderExcluirSabe, creio que existem dois grupos de pessoas. Um, que se torna mais duro com o passar do tempo, de tanto presenciar fatos abomináveis que não conseguiria mudar. Outro, ao qual pertenço, que só vê sua sensibilidade aumentar, que chora com facilidade e que, ao encontrar desabrigados debaixo das pontes, ao perceber que o direito não faz justiça, que muitos perdem a vida ou entes queridos por ações atabalhoadas de policiais, que as coisas não mudam, que percebe o enfraquecimento da esperança, sofrem.
Entendo, perfeitamente, sua crônica desabafo, que mostra o sentir de uma cidadã que não está indiferente aos numerosos problemas sociais da atualidade. Grande beijo, querida.
No que respeita a ambulâncias, o que aqui se verifica, na maioria das vezes, é que todos tentam facilitar e arranjar espaço para elas passarem.
ResponderExcluirQuanto ao resto... infelizmente o mundo não apresenta melhorias, nem mesmo perante a enorme desgraça que avassala todos os países e que deveria fazer-nos reflectir um pouco em como a vida é efémera. Aparece um inimigo invisível e poff! tudo se vai.
Mas... não podemos desistir de nos indignar. Isso seria o mesmo que renunciar a viver.
As notícias na TV mostram-nos o Brasil em 3º.lugar no número de infectados, mortos, etc., logo a seguir à USA (1º.) e India (2º.).
A si, amiga, e a toda a família desejo que saiam incólumes desta pandemia.
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
ResponderExcluirTens toda razão, Taís
A falta de respeito de certas pessoas é lamentável.
Gostei muito de ler a sua crônica repleta de verdades.
Um beijinho carinhoso
Verena.
ResponderExcluirEu concordo com suas palavras. Vivemos em um mundo que está perdendo humanidade. Somos indiferentes. Neste ano podemos ver coisas muito tristes que atingem fortemente nossas vidas. Acordamos e sabíamos que não somos invencíveis como pensávamos. e que precisamos uns dos outros. Porque senão uma vida compassiva e humana não é possível, se não somos capazes de nos respeitar.
Esperançosamente, após o Covid, acordaremos em um mundo melhor e mais humano. Grande beijo, amei seu relato.
Pois é Taís,
ResponderExcluirAcredito que somos do time que não
vai baixar a cabeça e jogar a toalha.
Vamos resistir seja na torcida para que
as coisas melhorem ou mesmo na vontade de viver.
Acabo de entrar para a estatística, mesmo
com todos os cuidados e reclusão ao não me senti
bem fui ao hospital e fui blindada com um teste
positivo para covid eu e meu esposo. Passei uma semana
cruel, não precisei ficar internada, mas sofri e
ainda trago em mim sintomas respiratórios. mas estou
me me recuperando muito bem.
Estou relatando isso Tais querida,
para dizer que somos pessoas que lutam
e que vamos vencer.
Adorei ler mais essa sua bem escrita
crônica.
Bjins
CatiahoAlc.
Cátia querida, que notícia ruim, amiga! Desejo a vocês, você e seu marido, uma boa recuperação, menos sofrida e bastante rápida! Claro que isso que desejo irá acontecer, mas cuidem-se bem, descansem, protejam-se, pois pouco conhecemos desse inimigo. Todo cuidado é pouco. Espero receber notícias e torço por vocês.
ExcluirBeijo, querida.
Taís, essa é minha amiga Catiaho, que
Excluirjunto com seu marido são vítimas da
pandemia da qual se recuperam graças
a Deus. Eu não podia passar por esta
página sem render minhas homenagens a
ela a quem devo muito do seu tempo e
da sua amizade. Pra ela e pra ele eu
deixo o meu beijo e os votos de boa e
rápida recuperação.
Taís, obrigado. Muito obrigado pelo
espaço que me deu.
Fico sempre emocionado ao ver uma ambulância aos ziguezagues por entre o transito na urgência de chegar ao hospital.
ResponderExcluirUm abraço e bom fim-de-semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
O exemplo da solidariedade que se gera para facilitar a passagem das ambulâncias é um sinal de esperança para uma sociedade melhor. Mas quando nos ficamos pela esperança é porque não vemos ninguém a tratar como deve ser os males que a sociedade tem.
ResponderExcluirExcelente crónica, gostei de ler.
Bom fim de semana, querida amiga Taís.
Beijo.
Em todo Mundo, num qualquer lugar, há sempre um grito
ResponderExcluir(ou um murmúrio) solidário com tua indignação...
mesmo sem saber, minha amiga.
um dia o "direito à indignação"
será inscrito na Lei Fundamental das Nações
o probleminha é não estarmos cá, para ver ... rs
bela, sensivel e inteligente crónica
gostei muito, Tais.
que nunca a voz te doa, como por aqui se diz.
beijos
Boa noite querida Taís,
ResponderExcluirLendo sua crônica abordando um comovente tema, na minha vida laborativa passei por essas aflições ao vivo dentro de ambulâncias no Rio de Janeiro, segurando a mão do paciente agonizando e o trânsito parado. Entendo perfeitamente a sua aflição, muita sensibilidade a invadir seu coração querida.
Penso que todos estamos cansados e desiludidos com essa corja de políticos tipo os três macaquinhos (cego, surdo e mudo). Só Deus na causa.
Obrigada pela passagem e leitura em meu blog.
Um beijo grande e bom findi!
Uau, que texto cheio de sentimentos.
ResponderExcluirA vida pede passagem, pede urgências afetivas, valores éticos e morais, amor...
Me entristece demais quando percebo que a dor do outro não dói em quem está ao redor, é vista como algo banal, comum.
Muito reflexiva sua crônica, Tais, como todas que tenho o prazer de ler aqui.
Um abraço com carinho,
Sonia
Embora precisássemos uns dos outros.O ditado popular continuará a ficar"cada um por si e Deus por nós todos ";
ResponderExcluirCuide-se
Boa tarde Taís! Mais uma vez muito apreciei uma das suas crónicas!
ResponderExcluirE pegando nos seus dizeres:"O choro é a última instância da emoção. Difícil trancá-lo." Sim e também só pelo realismo da sua descrição, como eu estou comovida! Faz agora cerca de seis anos que muitas vezes eu estive dentro de ambulancias... como acompanhante. Oh..e se ainda agora o pudesse estar...
Beijos Tais!
Faço minha as suas palavras,
ExcluirGraça querida. Um beijo pra ti.
Tais, uma beijoca, querida.
Conheci um advogado, um profissional, muito competente. Já o conheci quando beirava os 80 anos. Tratava-me como um filho e à minha filha como uma neta. Ele brincava, mas não permitia intimidade. Como se dissesse, sou mais velho, eu posso. Vocês devem portar-se como filho e neta. Respeito antes de tudo. Fiz para ele cinco livros. Uma das últimas vezes em que estivemos conversando no escritório, me disse; “Zé Carlos, tudo me emociona. Qualquer coisa eu choro. E repetiu “qualquer coisa”. E repetiu... Depois recolheu a um mutismo... Parece que emoções se embotaram... Enquanto chorarmos por qualquer coisa, seria um claro sinal de que as nossas emoções não se embotaram, Taís.
ResponderExcluirDeliciosa crônica, me emocionei... Claro, achei que estou vivo, vivíssimo, e muito esperto como diria a vaquinha falante que a minha filha conserva em seu quarto (ela tem a casa dela, e tem o quarto dela, aqui, risos). A toda hora a vaquinha me diz “Fique ‘espeto’, vovô.
Um bom domingo, minha amiga!
"Tenho medo da indiferença", escreve nesta crónica que faz pensar como nos estamos a tornar cada vez mais egoístas e menos preocupados com os outros. Gosto sempre de lê-la, minha Amiga Taís.
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Nice post
ResponderExcluirSi, Tais. Dios nos libre del acomodamiento, del no sentir cómo se encoge nuestro corazón al ver el sufrimiento ajeno. Es significaría que nos habremos secado por dentro.
ResponderExcluirUn abrazo y buena semana.
Boa tarde Taís,
ResponderExcluirUma crónica cheia de sensibilidade, de humanidade.
Ninguém pode ficar indiferente a que não se possa salvar uma vida por estrangulamento do trânsito ou falta de outro meio qualquer.
Infelizmente ainda acontece e só temos que nos indignar e não calar a voz!
Um beijinho e uma boa semana, com saúde.
Ailime
Boa noite Taís.
ResponderExcluirSempre fui muito controlada emocionalmente, mas a pandemia levou rapidinho meu controle emocional, agora tudo me emociona e tudo me revolta. Uma batalha árdua comigo mesma para sentir compaixão sem absorver a dor alheia. Sentir as perdas sem me desesperar. Ajudar sem me prejudicar. Mas acima de tudo nunca deixar de amar, mesmo quê amar signifique sofrer. Não podemos ficar indiferente aos sofrimento humanos, mas aprendi a não ficar com raiva ao observar a irresponsabilidade de muitos aos cuidados com a contaminação. Quanto ao seu relato com certeza é angustiante vermos uma ambulância e a indiferença de muitos. Agora com a pandemia vernos e todos os dias uma família chorando sua perda e damos conta quê só por estamos aqui já é motivo de gratidão a Deus. Beijos. Obs ando meu afastada do virtual.
Boa noite Taís.
ResponderExcluirCito Sigmund Baumam, vivemos tempos líquidos.
Boa semana. Bjs.
Ei Taís!
ResponderExcluirEstou passando hoje aqui para dizer que
estou(amos) quase boa(ns) de tudo.
Segui(mos) o tratamento certinho
e estamos prosseguindo a vida.
Bjins de ótima noite de
quarta-feira.
CatiahoAlc.
Obs:
ResponderExcluirPubliquei agorinha
no Espelhando;
mas fiz questão de vir aqui.
É triste e angustiante constatar que vivemos num tempo de egoísmo, desrespeito, indiferença, insegurança.
ResponderExcluirExcelente texto, querida amiga. Para ler e reflectir.
Beijo.
È confrangedor saber do mundo do crime e da sua banalização no Brasil As pessoas quase não param nos semáforos porque têm medo. Apercebi-me quando estive no Rio de Janeiro.
ResponderExcluirDar passagem à vida tem que estar interiorizado. Também me emociono quando todos encostam para dar passagem imediata a uma ambulância.
Gosto de passar por aqui e de sentir o pulsar da vida no país irmão.
Beijo e saúde, querida Taís.
Não fosse as emoções, o que seria deste viver?
ResponderExcluirO amor sempre pede passagem embora impedido.
Que mundo é este que o amor urra pela passagem?
Belo olhar sobre o cotidiano de nossas cidades.
Abraços amiga.[
Beijo de paz e tudo de bom para vocês.
A capacidade de nos emocionarmos é um dos sinais vitais de vida!
ResponderExcluirE a amiga Tais ai está em plena vitalidade - como se verifica pelas crónicas -, apesar de tão graves condições de adversas.
Estimo que continue muito bem!!!
Bjinhos
Passei para ver as novidades.
ResponderExcluirAproveito para lhe desejar um bom resto de semana.
Beijo, querida amiga Taís.
Boa noite, Taís,
ResponderExcluirSempre que ouço uma sirene de ambulância, ou a sirene do resgate, fico quase que paralisada já pensando: " Deus os ajude a socorrer!" Que haja tempo de vida! Fico emocionada!
E, agora, lendo sua bela cronica conclui: ainda bem!
Que não percamos os sentires pelo outro e por nós mesmos!
Que não percamos os bons sentidos da vida diante de tanta decepção desse nosso mundão!
Parabéns, tuas cronicas são maravilhosas!
Beijos!
Bom dia , Tais! O desinteressado, muitas vezes, desconhece o que se passa ao redor, pois não faz esforço para tal. No entanto, aquele que prolifera sua indiferença opta por negligenciar quadros que deveria mudar, e permite a queda de tudo que poderia se elevar pelo mínimo de esforço em se importar. Grandiosa postagem, Tais. Grande beijo.
ResponderExcluirBoa tarde, querida amiga Tais, penso que as pessoas que trazem a marca da sensibilidade gravada no coração, jamais deixarão de sentir as lágrimas escorrerem, quando presenciarem um fato comovente, um fato que seja emocionante.Ainda vemos e veremos pessoas insensíveis, que ficarão invisíveis quando uma ambulância ou outro meio de transporte use a sirene para pedir passagem, a qual será para, com certeza, salvar vidas, no entanto sabemos que há mais pessoas que são más, não fazem nada para ajudar o próximo.Ainda veremos muitas cenas, que nos farão chorar, mas creio que haverá muito riso de felicidades.Vamos confiar. Grande abraço!
ResponderExcluirTempos estranhos estes... que nos deixam confrontados com tantas emoções...
ResponderExcluirO meu maior respeito pelo pessoal que corre em nosso auxilio, contra o tempo... e que correm constantes riscos, para mais, em tempos de pandemia...
Adorei a sua crónica, Tais!
Beijinhos! Continuação de uma semana, o melhor possível, neste nosso turbulento mundo... mas ao qual, desde que se tenha alma, é impossível conseguir ser-se-lhe indiferente...
Ana