- Tais Luso de Carvalho
Estávamos, eu e Pedro conversando sobre nossos medos na infância e de nossos aprontes. Somos de uma geração que teve infância, geração de crianças mais saudáveis que sonhavam com aventuras, brinquedos e que aprontavam um monte - aquela coisa de moleque.
Mas nossa geração também teve algumas coisas muito esquisitas. Muitas crianças - e não sei qual a razão -, iam junto com os pais para os velórios dos familiares, questão de educação, de nossa cultura, sei lá...
Bem, após eu ter aprontado muito, quando criança, após ter apertado em dezenas de campainhas dos apartamentos do meu bairro e sair correndo com as amiguinhas, depois de ouvir a mulherada berrar quem é, quem é? Chegou o dia do troco: comparecer a um velório.
Tá bom; lá fui eu... Santa Madre!! Levei meses pra voltar a dormir... Fui chegando e dei de cara com os sapatos do mortinho: marrom, já meio chumbado. Tive a sensação que aqueles sapatos também morreram. Não teriam mais condições de andar. Lembro que pensei naquele momento: Nossa Senhora, como deve ter caminhado esse sapatinho!
Lembro que fiquei olhando o caixão: duas velas enormes prestavam sua homenagem àquele falecido de mãos brancas e cruzadas sobre o peito. E a viúva beijando com ternura o gélido rosto.
Notei muitos abraços e soluços ali por perto, enquanto nos distantes cantos, abertos sorrisos. Eu não estava na idade de entender o espírito da coisa, de entender o ser humano na sua essência, só achei tudo muito estranho: num canto morava a tristeza; no outro, sorrisos meio contidos, o social! Eu não sabia que se podia rir em velórios...
E continuei ali, explorando um mundo desconhecido. Levantava os olhos e via muita gente chorando, aquela cena não era para criança. Tentaram me acalmar... Pô: vi uma criatura deitada, fria, de mãos cruzadas, de sapato surrado gente soluçando ao redor e queriam que eu me acalmasse? Fiquei chocada. Tiraram-me dali e me deram um chazinho, balinhas e muito carinho na sala reservada aos parentes.
Mas tudo passa, e hoje dá pra encarar um corpo sem vida, constatar o fim de tudo. Ou o começo... Dá para filosofar, tentar entender ou não entender nada da finitude. O que é possível é tentar confortar os parentes que ficam na mais profunda dor.
Mas que esse momento da despedida faz um estrago na nossa cabeça, não tenho dúvida. Aceitar e lidar com isso tudo é muito difícil, não é pra qualquer cabeça. É coisa que só a Fé é capaz de apaziguar os corações em sofrimento. E tentar entender um pouco da coisa.
É um processo muito doloroso, mas acaba nos fortalecendo. Mas o mistério, sempre continuará.
29 de agosto de 2024
VIVÊNCIAS DA INFÂNCIA
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Imagine o que é perder um amigo na adolescência (acidente de mota) e passar por esse trauma.
ResponderExcluirBeijo, bfds
Siempre es duro perder alguien a cualquier edad. Te mando un beso
ResponderExcluirTaís:
ResponderExcluircreo que también tuve sentimientos parecidos a los que nos cuentas la primera vez que me llevaron a un velatorio. También yo era muy niño.
!Es tan duro enfrentarse a la muerte, sobre todo para un niño!
Ótimo final de semana para vocês!
A morte faz parte da vida e, por muito que nos custe, temos de estar preparados para a enfrentar.
ResponderExcluirNunca sabemos como é que as crianças vão reagir e o testemunho que dá dessa experiência enquanto criança revela apenas uma das reações possíveis.
É a vida nas suas diferentes facetas.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Bah,Taís! Eu lembro de um velório às antigas, numa casa ainda e graças à Deus, eu e todas as crianças, ficamos apenas na curiosidade daquele morto, pois só as pontas dos sapatos pudemos ver... Ficamos brincando no pátio, rindo, fazendo a maiorr festa!
ResponderExcluirAinda bem não houve o trauma que teve seu tempo de vir...
Adorei tuas lembranças! beijos, chica
Bom.dia de Paz, querida amiga Taís!
ResponderExcluirMeu primeiro velório foi da minha avó e em casa... ela se foi e um grupo de senhoras rezando o terço com uma vela na mão dela. Foi horrível e eu tinha dezesseis anos.
Um tema duro mesmo tendo fé.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos
Olá, amiga Taís
ResponderExcluirNão gosto de velórios. E a razão é traumática efetivamente. Como relata nesta sua crónica, também me afetou muito a morte do meu pai. Tinha eu 11 anos. A partir daí, nunca mais fui a nenhum velório. É complicado lidar com a morte no seu estado final. E os velórios são isso mesmo.
A vida tem destas coisas, e a morte também.
Deixo os meus votos de feliz fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Olá Taís.
ResponderExcluirGosto muito de ler sobre a infância das pessoas. Gosto de ler biografias. Acho tão interessante a história de vida das pessoas! Deve ser por isso que estou sempre a escrever minhas "lembranças"...rs
Meu filho aos 3 e 6 anos compareceu ao velório dos meus pais, que morreram com uma diferença de dois anos. Não sei se ele ficou muito impressionado, apesar que com 3 anos creio que não dá ainda para entender bem a morte. Já com os 6 a coisa pode ser diferente. Mas não percebi nada de extraordinário em suas reações. Acho que ele tem uma tendência a ser realista. Ele diz que sempre espera o pior pois quando o melhor vier ele estará no lucro...olha, não sei se esse é bom jeito de encarar a vida, já falei isso para ele. Tem 13 anos. Mas acho que de certa forma ele pode estar minimamente certo. Quando se espera tudo e não se recebe nada a frustração é bem maior do que quando não se espera nada e se recebe alguma coisa.
ótimo te ler, abraços.
Prezada Taís,
ResponderExcluirEnquanto você escreve, pode evocar tristeza e também risos.
Nunca gostei de um velório.
Quando eu tinha 14 anos e estava no ensino médio, fui com meu melhor amigo ao velório do meu avô. Ele estava em uma pequena sala com outro idoso magro de 'aparência cômica'. O guardião liliputiano abriu a porta e disse: Venha ver! Isso desencadeou uma risada imparável em mim, pois mentalmente me preparei para essa visão muito sombria ... Nunca esquecerei isso.
Nós dois não queremos um velório e o desejo de Pieter já foi realizado...
Abraços,
Mariette
Tua crónica, remete-me para vivência minha. Vivi minha infância e adolescência, num terceiro andar com vista para o cemitério (lado dos jazigos). Teria eu 8 ou 9 anos e ia eu e a minha vizinha (com idade perto da minha) para a porta do cemitério. Esperando um funeral. Quando chegava um, a urna era retirada do carro funerário e colocada numa geringonça de quatro rodados empurrada pelos familiares próximos. Atrás seguiam outros familiares, amigos e ex-colegas do defunto. No fim daquela triste romagem, ia eu e ela. Simulando tristeza e consternação. Perto da cova, era aberta a urna e as cenas eram lancinantes ...
ResponderExcluirAcreditas que partilhávamos com sinceridade aquela dor?
Eramos crianças e foi dessa maneira que nos auto-educámos para lidar com a perda!
Abraço triste
Minha querida amiga Taís,
ResponderExcluirVou me focar no ponto do velório: hoje em dia, as pessoas não ficam somente sentadas sorrindo nos cantos de salas, que antes eram usadas para enlutados, carpideiras e para “beber o morto”. Atualmente parentes e amigos da família do falecido fazem transmissões ao vivo pela Web, em LIVES (em tempo real). Talvez seja por isso que os falecidos da era digital sejam colocados no caixão sem sapatos, com os pés descalços e cobertos de lírios e crisântemos, porque, não ficaria bem mostrar um par de sapatos completamente rotos na Web. OREMOS!!!
Tenho um aforismo que diz:
“A vida são coleções de incertezas e a morte, é a última delas!”
É sempre um prazer ler os teus textos.
Beijos e ótimo final de agosto!!!
A Morte é a parte da vida em que já não tomamos quaisquer decisões pessoais.
ResponderExcluirDepois de ver mortos meio estropiados e "representar" que não sentia nada, acabei por ceder deixando desabar a máscara que o Dever de então me fez assumir.
Pessoalmente, na actualidade, estou incapaz de estar presente num velório. Talvez vá compreendendo porque desfaleço; mas o respeito é assumido como Dever.
Agradam-me as tuas edificantes Crónicas.
Beijo,
SOL da Esteva
É certo, faz-nos fortes e mais ainda se os enfrentamos sós.
ResponderExcluirEu olhava entre a gente e nem quería ver, mas sentia curiosidade.
Perdi um amigo, nessa infância, mas segue vivo na minha memoria o amigo Juvenal.
Grande abraço para um Sábado feliz.
Desde luego ese encuentro con la muerte en nuestra infancia por la escenificación nos pudo dejar secuelas. En mi caso no fue por la asistencia a un velatorio fue el ver el rostro del fallecido a poco mas de un metro con los signos que le pudo dejar la viruela y no volví a mirar un cadáver hasta que en una ocasión dijo mi madre que la señora parecía estar maquillada con mejillas sonrosadas y labios rojos. Aun así pasaron años a que mirase un cadáver.
ResponderExcluirSaludos.
Historias del pasado, que has sabido acompañar, con una buena imgen.
ResponderExcluirUn abrazo.
Não tenho lembrança de velório,quando criança., Taís .Lembro muitas vezes que meu dizia ''não é coisa para criança.' Mais tarde,já adolescente, presenciei alguns de amigos e da família , que eram velados na igreja numa cerimônia de consternação , todos com semblantes tristes. E, nunca me aproximei ,nunca, ficava sentada nas úlitmas cadeiras e ia embora assim que a homenagem encerrava.Nunca quis olhar de perto Nunca entendi essa curiosidade que para mim era uma penitência . A pouco perdi uma amiga muito querida. Perdi? não deve ser este o termo,porque nunca perdemos a quem amamos,só nos separamos. A despedida era num local apropriado (do cemitério), e chegamos cedo , havia poucas pessoas, a sala ainda estava vazia ,e acompanhei o filho até bem proxima dela _ não a reconheci, pensei entramos no local errado_fiquei extremamente abalada, mas era ali mesmo. Nunca mais pretendo olhar uma pessoa querida sem vida.Lembrei do meu pai que dizia : isso não é coisa de criança . E, apesar de ter crescido senti que ainda não era coisa para olhar , continuo preferindo lembrar das pessoas em vida.
ResponderExcluirDeixando um carinho pra ti Taís e desejando ótima fim de semna.
Bom dia de domingo no feliz setembro para vocês Taís.
ResponderExcluirLá no meu interior do interior das Minas Gerais esta coisa era horripilante para crianças, pois ir era um dever dos vivos como dizia meu pai. Lá o defunto ficava numa cama mesmo coberto por um lençol, enquanto o carpinteiro fazia o caixão no quintal da casa, eu menino até gostava de ver a arte e daquele grupinho que ficava contando piadas, mas olhar a cara do defunto nem pensar.
A finitude estava ali tesa e rodeada de pessoas numa tentativa vã de consolar os familiares. Havia farta comida, sanduiche de pão com mortadela. Era um mistura de festa e solidão no mesmo salão.
Uma cronica para me fazer viajar no tempo.
Bjs de paz amiga
Levou-me de volta ao passado ... ainda sinto o aperto no peito .
ResponderExcluirBeijinhos, amiga. Bom mês!
Olá, amiga Taís
ResponderExcluirPassando por aqui, para deixar os meus votos de uma feliz semana com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
O primeiro velório a que assisti foi o do meu pai. Eu tinha sete anos e o que me impressionava mais era ver a minha mãe chorar. A sua crónica levou-me a esse tempo onde quase acabou a minha meninice. Que gosto ler o que escreve, minha Amiga Taís.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Comprendo tu sentimiento infantil ante la muerte, eran épocas donde los niños acompañabamos a nuestros padres a los velorios y a los cementerios. Entender ciertos misterios es dificil, vida y muerte lo son.
ResponderExcluirAbrazo.
Concordo, em tudo, com a nossa. amiga Graça Pires...mas o meu primeiro velório, aos seis anos, foi o do meu avô materno.
ResponderExcluirQue encanto a sua prosa, mas tão emocionalmente verdadeira.
Um beijo
Después de una temporada de vacaciones, vengo a visitarte y leer tu crónica tan buena.
ResponderExcluirTe deseo un mes de Septiembre lleno de cosas lindas.
Un beso.
Querida amiga Tais, acho que sempre podemos achar que a morte é algo que sempre nos deixa tristes, embora saibamos que faz parte da vida, viver e morrer, enfim...
ResponderExcluirQuando crianças, não sentimos como os adultos, pois achamos que "ela" não nos assusta tanto!
Gostei de ler aqui, emocinalmente verdadeira essa constatação!
Abraços bem apertados querida amiga!
Olá querida Taís!
ResponderExcluirTambém estou de acordo que levar uma criança pequena para um velório não é a melhor das atitudes. É difícil para uma criança entender todo o contexto e podem ficar marcas que ficam na sua memória para sempre.
Enfim... vivências de uma criança! ☹️
Desejo-lhe uma ótima semana, abraços!
Apesar de ser apologista que levar uma criança para um velório possa não ser uma boa ideia, a verdade é que por vezes, e dependendo a maturidade da criança, pode até fazer sentido!
ResponderExcluirBeijos e Abraços,
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Teria sete ou oito anos quando passei por cemitério onde estava um velório e eu quis ver e isso foi-me permitido: só me lembro de que era uma senhora parecendo dormir.
ResponderExcluirO choque maior de ver um corpo foi quando minha madrinha morreu, pois o cancro tinha-se desfigurado totalmente .
Nunca mais vi ninguém morto, com excepção de meus pais.
Minha querida, abraço com carinho.
Boa tarde, Tais
ResponderExcluirÓtima crônica. Os momentos da infância são inesqueciveis, eu também apertava as campainhas das casas e saia correndo com os meus irmãos e amigos. No quintal da minha casa tinha um balanço de pneu, amarrado na árvore, como a gente se divertia, brincávamos na frente de casa até tarde. Gostei de recordar aqui esse tempo maravilhoso, um forte abraço.
Olá, amiga Taís
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e desejar um feliz fim de semana com tudo de bom.
Beijinhos com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://solaastuaspalavras.blogspot.com
Relendo, com um ligeiro e incómodo arrepio, acreditando que um dia deixarei para trás o meu trauma.
ResponderExcluirBeijo,
SOL da Esteva
Na vida tudo tem jeito só não tem jeito para morte.
ResponderExcluirVelórios já fui a muitos, Taís
Excelente a sua crônica.
Tenha um abençoado fim de semana
Beijinhos
Verena
Querida Taís
ResponderExcluirUma Crónica que mexe connosco, mas a morte faz parte da vida.
As sociedades ocidentais não sabem lidar com esta realidade, nem
nunca saberemos, penso eu. Em contrapartida, tenho reparado que
nos funerais discute-se tudo e mais alguma coisa e por fim as pessoas
perdem a noção do sítio onde estão. Até parece um encontro social
de pessoas que não se veem há muito.
Em relação às crianças não sei bem se devem assistir a funerais.
Nunca levei a minha filha a nenhum.
Em criança, lembro-me de ir com a minha irmã mais velha, quase
adolescente, apresentar pêsames e quando lá chegámos atrapalhou-se
e deu os parabéns. Tivemos de sair de lá em passo de corrida...
Que tenha um bom fim-de-semana, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
Olá Taís*
ResponderExcluir"Começamos a morrer no momento em que nascemos, e o fim é o desfecho do início"
Marcus Manilius
Costumo dizer que tenho uma grande curiosidade com a morte
Nunca foi tabu para mim desde pequena o assunto sobre a morte.
Não gosto de ver a pessoa morta.
Prefiro antes ficar com a lembrança da pessoa em vida
Gostei muito do que escreveu.
Grata pela sua passagem pelo Parapeito.
Abraço e brisas doces ****
Eu não tive problemas desses. Aos 7 anos lidava com a morte como um profissional da saúde que vê morrer gente diariamente. O motivo é muito simples, eu fazia parte da "equipa" que acompanhava os funerais dos anjinhos quando a mortalidade infantil era enorme, numa época em que quase toda a gente tinha muitos filhos (alguns chegavam à dúzia...).
ResponderExcluirExcelente crónica, gostei de ler.
Boa semana.
Beijos, minha amiga.
Taís!!!
ResponderExcluirTanta coisa faz uma criança
sentir medo, mas sempre
provocado por um adulto.
Pois criança nasce pura,
uma verdadeira página em branco para
coisas ruins. Nós adultos é que para
dar limite a alguma ação é que vamos
inventando: o velho do saco,
a loira do banheiro, a semente que
vai germinar na barriga. Eu morria
de medo de engolir qualquer caroço.
Mas é bom frisar que medo é diferente
de trauma. Amo animais, mas tenho
trauma de cachorros, pois bem pequena
na idade de já ir até a quitanda sozinha,
passando pela propriedade linda de uma
família japonesa na cidade de Magé/RJ,
não percebi o portão entreaberto, e de lá saíram
6 cães pastores alemão, me cercaram e me
morderam, minha sorte foi que a dona da propriedade
veio correndo, os pôs para dentro e me levou até
a farmácia que e a em frente, depois me levou em casa.
Mas quem disse que me curei do trauma?
Até hoje qualquer cão de qualquer tamanho que
olha pra mim ou me cheira, eu congelo e suo frio.
Sabendo dessa diferença, hoje avó eu procuro
desfazer os medos que tentam por em
minhas netas. Pois há medos e medos,
é bom aprender a discernir o mito do real.
Porque medos reais existem sim e temos
todo direito de os ter.
Adorei ler como sempre.
Bjins de ótima nova semana.
CatiahoAlc.
Não me lembro de ter ido a nenhum funeral quando era criança, se para nós adultos já é difícil encarar a dor, a tristeza e a morte, para uma criança deve ser bem perturbador.
ResponderExcluirJá reparei que dependendo das causas da morte e da idade do falecido, assim é o espirito de quem vai velar, por isso se vê de um lado a dor tremenda para os familiares diretos, mas do outro lado, para as outras pessoas não tão chegadas, não havendo motivo de alegria, há por vezes um reencontro daí haver tanto para falar.
Interessante crónica.
Beijinhos
Sabemos la fortaleza moral de que disponemos cuando nos vemos obligados a pesarla, a medirla.
ResponderExcluirBellos recuerdos de infancia que nos refuerzan. Un beso, querida Tais.