- Taís Luso de Carvalho
Pouco se fala das coisas bem simples da vida, mas estão aí e fazem parte do nosso cotidiano.
Há uns dias, desceu por aqui, uma chuvarada de assustar, daquelas chuvas que vem rápido, e sem muitos avisos. Mas assusta e faz um estrago enorme. Pegou muita gente desprevenida. E observando uma chuva dessas, vindo sem avisar e vendo as atitudes apressadas das pessoas, na tentativa de se protegerem, não deixa de ser angustiante, visto cá de cima, da minha janela. As árvores, também enlouqueceram deixando qualquer quadro mais caótico.
Fiquei na janela observando aquela chuva tocada a vento forte e me senti como um cachorro perdigueiro, com todos os sentidos em alerta. Uma moça, já com os pés e roupas encharcadas, tentava proteger a cabeça com uma pequena pasta. Fiquei olhando enquanto pensava naquele ato estranho. Observei como é instintivo o ser humano proteger a cabeça. Deve ser isso, não vejo outra razão, uma vez que a chuva descia sem piedade e a mulher parecia um submarino.
Logo atrás, vinha um pedido de carona pra dividir um guarda-chuva – que mal dava pra um. Mas houve solidariedade com a mulher de saia longa. As árvores estavam aflitas, soltando suas flores e sementes redondas que cobriam o chão, preparando, sem piedade, alguns tropeços aos desavisados, de que o chão estava liso.
A mulher de saia longa resvalou como se estivesse pisando numa casca de banana. A imensa saia parecia um abajur, subiu... que situação! Coitada. E eu aqui, com vontade de avisar que o negócio lá estava tipo tobogã... Uns, correndo desatinados, enquanto uma senhora de bengala não tinha alternativa. Que agonia.
Um pouco à frente, dois velhinhos bem abraçados, tão enrolados que eu não consegui ver quem protegia quem. Mas seguiram, enrolados como duas serpentes, bonito de ver aquilo.
Senti de longe um amor protetor, preocupado e solidário. Ali, fiquei com pena. Pensei baixinho: amor assim não deveria acabar... Segui seus passos até desaparecerem entre as árvores da minha rua.
A balburdia dos carros, a impaciência dos motoristas, as buzinadas, a falta de gentileza, tudo muito neurótico. Naquela hora, ninguém era de ninguém, e a rua sempre dos mais poderosos, dentro de seus carros. Quanta diferença pude ver!
Mas no caos, sempre se descobre algo especial. Com o tempo esquecerei de tudo, menos dos velhinhos da minha rua que exalavam um amor lindo. Só de olhar e seguir aquela imagem valeu eu ter ficado aquele tempo na janela, até vê-los desaparecer.
Boa noite de domingo, querida amiga Taís!
ResponderExcluirCreio que nem preciso lhe dizer que me emocionei.
Já me conhece há um bom tempo...
Entretanto, não foi só pelo lado afetivo tão lindo da sua crônica, mas também por lembrar de como torci para ver "meu velhinho", que se foi há treze anos, assim unido com quem ele amava independentemente. Não consegui, mas o que mais me emociona na rua é ver velhinhos de mãos dadas.
De fato, como diz sua crônica, não deveria morrer um Amor puro.
Enfim, o tumulto do temporal é um cenário até propício para o que quis dar enfoque maior: o Amor que supera obstáculos, desafios de toda sorte, tempestades e outros...
Muito obrigada pela sensibilidade que teve para com o Amor num mundo que parece vencem os desamorizados.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho fraterno
😘🕊️💙💐
"Com o tempo esquecerei de tudo, menos dos velhinhos da minha rua que exalavam um amor lindo. Só de olhar e seguir aquela imagem valeu eu ter ficado aquele tempo na janela, até vê-los desaparecer."
ResponderExcluirQuem dera
aqui onde impera
a seca
ver tal
da minha janela
Querida Taís,
ResponderExcluirBem, um derramamento tão repentino de fato criou várias imagens do comportamento humano.
Isso é vida pura — reações espontâneas!
Abraços,
Mariette
Uy que linda historia en esos momentos se ve el amor. Te mando un beso.
ResponderExcluirLembrei Macau em dias de tufão.
ResponderExcluirE o salve-se quem puder.
Beijo, boa semana
Também gosto de observar a rua em dias de chuva.
ResponderExcluirBem verdade, se soubermos olhar até no meio do caos, podemos encontrar beleza, como esse amor lindo dos dois velhinhos.
Boa semana
Beijinhos
Bom dia, minha Amiga Tais. Desejo que esteja bem. Lindíssima a sua crónica onde a sua capacidade de observação é aqui bem demonstrada. Também me sensibilizaram os dois velhinhos bem abraçados, tão enrolados que não conseguia ver quem protegia quem...
ResponderExcluirUma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
Igual à Taís, na excelente descrição das cenas que observou da sua janela, e das pessoas que foram apanhadas de surpresa, por essa chuvada tropical, só conheci outra pessoa que, infelizmente, Deus já lá tem. É como se estivessemos a presenciar tudo in loco.
ResponderExcluirPois é querida amiga, foi com um amor igual a esse, dos dois idosos, enlaçados e unidos em mútua protecção contra a chuva e o vento e, provavelmente, contra todos os dissabores da vida, que eu um dia sonhei...Mas Deus não quis.
Um beijinho enorme e grato, por estes momentos de um retalho de várias vidas, incluindo a da Taís. (Assistindo a tudo da sua janela e sentindo-se impotente para ajudar.)
Boa semana, minha amiga!
Taís, emocionante tua crônica! Essas cenas do cotidiano nos fazem ver de tudo um pouco e em geral não vemos o amor circulando tão verdadeiro assim,tão cúmplice e cuidadoso! Tão bom ter e sentir esse cuidado. Aqui nós cuidamos um ao outro, sempre juntinhos...Adorei te ler,mais uma vez! Ótima semana! beijos, chica
ResponderExcluirCrónica muito interessante e que acontece nestes tempos chuvosos. E que por vezes, surgem estes fascinantes acontecimentos de solidariedade e amor pelo seu semelhante.
ResponderExcluirGostei muito, amiga Tais.
Votos de uma excelente semana, com muita saúde!
Beijinhos.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Quantas vivências na paisagem plasmada por uma chuva, cada um imprimindo na paisagem o seu lidar. Que bom; o mais importante para ter sido percebido e compartilhado pela cronista; a mais concreta poesia do amor, do carinho daquele casal de idosos.
ResponderExcluirTenha uma boa semana, amiga.
Um abraço. Tudo de bom.
APON NA ARTE DA VIDA 💗 Textos para sentir e pensar & Nossos Vídeos no Youtube.
Beautiful blog
ResponderExcluirLo mejor, en una situación así. Es entrar en el establecimiento comercial más cercano y si se trata de una cafetería mucho mejor.
ResponderExcluirQue tengas una buena semana. Besos.
Olá Taís, como sempre acho bem engraçadas as suas crônicas
ResponderExcluirAdorei sobre o casalzinho enrolado feito serpente
Chuva "brava" dá medo né amiga
Apesar que amo chuva. Mas uma chuva mais comportada.
Ainda bem que você estava bem protegida na janela. kk
abraços boa semana
hola Tais los desastres naturales van casi siempre acompañados de los humanos , en ellos se puede ver la valentia .el amor y el desamparo a que estamos entregados según sea la catastrofe aqui el agua es un elemento desatado que ni se salvan los mas precavidos para ello en un segundo todo esta por los suelos y poco se puede hacer nada mas que apelar a la divina providencia ...excelente relato Tais pleno de ternura y de cariño hacia las victimas a las cuales no habia nada que hacer ...te deso Tais una feliz semana , y un fuerte abrazo de luz y esperanza. jr.
ResponderExcluirBom dia, Tais
ResponderExcluirLinda crônica, quem ama, cuida, um forte abraço.
Me ha gustado mucho tu historia. Muy bonita, emocionante y real.
ResponderExcluirUn beso. Felices días.
Quem como a Taís tem um dom nato para escrever sobre tantos assuntos, então esta cena de grande chuvada foi mais uma muito interessante crónica!
ResponderExcluirQuando li o título "um amor visto da janela" rapidamente o associei a cenas, e muitas delas contadas e passadas com os meus Pais, de namoros à janela. Aqui em Portugal, muitos casamentos foram feitos após muitas juras de amor da rua para a janela do r/c, primeiro, segundo e.. andares.
Beijos e boa semana (com menos chuvadas)
Oi rainha das crônicas! Boa tarde! Pra que coisa mais cotidiana que a crônica, com seus olhos experimentados e sensíveis, e a janela de repente se assemelha a uma monitor de TV ou um quadro vivo. Pois é, "quem tem olhos pra ver que veja, quem tem ouvidos pra ouvi que ouça", Mateus 13:16.
ResponderExcluirMais um lindo texto, para refletir!
ResponderExcluirBjxxx
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Boa tarde amiga belo texto para refletir bjs
ResponderExcluirAssim como eles, o amor também envelheceu e criou raízes, lançando exemplos através de atitudes mais modernas. Bela crônica Taís. Parabéns!
ResponderExcluirBeijos e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Tais, é impossível não observar, quando estamos diante da janela. Seus olhos vagaram, fizeram registros, sensibilizaram-na. E lhe trouxeram essa imagem linda, que fico a imaginar, do casal de velhinhos. Das lembranças que guardamos com prazer estão as que nos tocam, como a que descreveu. Uma crônica encantadora. Bjs.
ResponderExcluirHa sido un relato divertido de una situación inesperada y muy molesta. Sus observaciones, como siempre, muy atinadas. Con una bonita historia. No era posible ver quien protegía al otro. Lo importante es que se protegían, se cuidaban y ponían en evidencia su cariño. Un abrazo.
ResponderExcluirno meio da tempestade, brilhou o sol do amor do casal de velhinhos:)
ResponderExcluirbonito Taís, gostei do texto
pena que não nos possas enviar um pouco das chuva que tanta falta no faz,
o verão é longo e seco por estas bandas, e os incêndios das florestas alegram-se com as alterações do clima como lhe chamam, aos picos de calor que se sucedem,
enfim, esperemos que o outono seja mais protetor da natureza
e das fontes
beijinho, votos de boa semana
Boa noite, Taís!
ResponderExcluirEm meio às turbulências da vida, ver/ter um amor assim verdadeiro é maravilhoso.
Minha emoção se abre em sorriso quando os vejo assim, velhinhos e de mãos dadas.
Dentre tristezas e alegrias, sua crônica ficou magnífica.
Beijo!
PS: Obrigada pela resposta sobre o Das Artes.
Renata
Taís,
ResponderExcluirVim deixar um beijo
e dizer que estive em viagem a trabalho
nos últimos 20 dias, no RJ.
Logo escreverei a respeito.
Ainda não vou comentar
sobre e bem escrito texto.
Logo volto aqui, ta bão?
Bjins
CatiahoAlc.
É mesmo lindo de ver quando o amor permanece na velhice, querida Taís.
ResponderExcluirPena que não é sempre que isto acontece.
Tenha uma linda tardinha.
Beijinhos
Verena.
Passando para desejar uma boa semana!
ResponderExcluirBjxxx
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Estos días que de repente nos cae el diluvio de repente puede originar escenas como las que nos describes.
ResponderExcluirSaludos.
Essa é uma crônica pela qual tiro o chapéu.
ResponderExcluirUma crônica lindíssima, como raramente se lê, quer
na Internet, quer em livros.
Um olhar da janela do nosso apartamento, numa tarde
chuvosa, com a chuva empurrada pelo vento forte, até
envolver as duas personagens principais da crônica.
A beleza do cotidiano, num dia chuvoso, com um fundo
filosófico, analisando e interpretando importantes fatos do
cotidiano.
Aplausos para o talento que não me canso de admirar.
Um beijinho daqui do escritório.
Oi, Taís!
ResponderExcluirUma crônica deliciosa de ler! Na infância fiz muito olhar pela janela em dias de chuva, sentir o cheiro da terra molhada e algumas vezes fugir para correr junto com a enxurrada; Tive uma infância típica de interior. Sua crônica me transportou para lá.
Incrível suas observações. Essa de proteger a cabeça foi uma grande constatação pois nunca havia pensado o motivo de apenas proteger a cabeça :D
Ah, o amor! Sempre admirável... Eterno enquanto dure, como disse o poeta. Infelizmente no final, sempre existe a separação e a solidão. Já vi muitos casos de pessoas mais velhas que faleceram e logo em seguida, seu par também partiu.
Não tenho muita sorte, Taís! Sempre quando chove, estou sem guarda-chuvas. Me identifiquei com sua crônica :)
Beijus,
Gostei desta excelente crónica.
ResponderExcluirUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Olá, Tais. Boa tarde.
ResponderExcluirA tua sensibilidade às coisas do cotidiano vistas pela janela
encantou meu coração. É uma belíssima narrativa que leva o
privilegiado leitor a ponderar que, apesar de inevitáveis
adversidades, a vida vale a pena e a felicidade se faz presente
nas coisas simples que existem.
Meus efusivos parabéns, fraternal abraço e que Deus
continue a te proporcionar inspirações iluminadas como esta.
Me encantó tu relato y he disfrutado cada una de las escenas y emociones sentidas por ti como si yo las viviese y como a ti, la más recordada será el abrazo de esos dos ancianos y la protección que por el amor querian darse....eso son los momentos especiales de la vida, donde lo que parece algo natural y simple tomam la grandiosidad de los actos más bellos
ResponderExcluirUn abrazo amiga y gracias por compartir
Olá, amiga Tais!
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Uma crônica poética, Taís em meio aos caos que a a natureza
ResponderExcluirprovoca com a chuvarada e ventos a mil por hora, tem sempre o pitoresco.
Nesses momentos a situação cria cenas fortes e sublimes ,como a
do casal de velhinhos. que presenciou Nossas janelas tem histórias..
É um tanto angustiante esses movimentos climáticos, quando o mar
se agiganta e quando a tempestade surge com raios e trovões, mas nada me assusta tanto como a ventania carregando árvores e telhados.
É alarmante.!
Gosto do seu cotidiano, Taís. Sempre te proporciona algo inusitado e
gosto de vir te ver.
Deixo um abraço., desejando feliz fim de semana
.
Excwlwntw crónica, minha amiga, descreve com tal vivacidade que nos sentimos envolvidos pela sua escrita.
ResponderExcluirgostei muito. parabéns.
beijo
"excelente" deve ler ler-se,
ExcluirGostei demais, Tais, fizeste uma descrição detalhada de um cotidiano interrompido por uma tempestade com um olhar atento e humano, tão necessário em nossos dias. Enxerguei todas as cenas descritas com precisão. Espero que todos os personagens tenham afinal chegado em casa em segurança. Ótima semana para ti, beijos ;)
ResponderExcluirDespués de unos días de inactividad pasando a saludar a los amigos.
ResponderExcluirPor dura que sea la vida siempre existe algo o alguien por lo que merece vivir y luchar. La vida es maravillosa para aquellos que como tú encuentra y descubre el verdadero significado en un mal día lluvioso y lo convierte en algo excepcional.
Un placer leerte amiga Taís.
Un fuerte abrazo y feliz semana.
Passando para desejar uma boa semana!
ResponderExcluirBjxxx
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Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, agradecendo a visita e gentil comentário no meu cantinho, e desejar uma excelente semana, com muita saúde.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Uma excelente crônica, Taís!
ResponderExcluirAo observar o caos que acontecia lá fora por causa da chuva,
Foi bom porque você pode observar a solidariedade de um desconhecido
oferecendo carona a moça, visto que ele tinha apenas um pequeno guarda-chuva e o casal de velhinhos tentando se protegerem da chuva.
Ah, o amor é lindo e nos dá lição para a vida!
Obrigada pela visita a minha página.
Votos de boa semana.
Beijinhos
I enjoyed your lovely story. Tais.
ResponderExcluirAnd that photo of the two umbrellas is beautiful.
Por vezes ainda descobrimos a célebre solidariedade humana, de que tanto se fala e tão pouco se pratica.
ResponderExcluirGostei de ler a sua crónica.
Desejo-lhe uma boa semana!
Muito boa tarde!
Boa tarde Tais
ResponderExcluirUma crónica que faz gosto ler, muito bem escrita e que acaba com a ternura que a autora vislumbrou naquele casal.
Gostei demais.
Desejo que tenha uma óptima semana com saúde e harmonia.
Um beijo
:)
Olá Taís, boa tarde !
ResponderExcluirDevo te dizer que me senti aí na sua janela. Pude até, sentir no rosto a aragem fresca e úmida produzida pela chuva. E senti seu enternecer, ao observar os transeuntes na rua correndo ou tentando se proteger. Sabe por que ? Porque sua descrição é linda, emotiva , cujos valores bonitos de sua alma estão expressos nas palavras. Impossível não se transportar em pensamento e pela imaginação para dentro dessa doce crônica. Sou sua fã. Parabéns.
Beijo carinhoso.
É lindo ver assim um "amor que quase já não se usa mais"...
ResponderExcluirGostei muito da sua crónica, muito bem realista. Visualizei cada cena como se estivesse vendo da sua janela.
Beijinhos.
Em primeiro lugar, amiga, que bela imagem dos guarda-chuvas você conseguiu! E que bela imagem da situação você conseguiu transmitir. Muito boa mesmo, li em um fôlego só e senti o amor que você percebeu na sua janela. As janelas guardam muitas memórias. Um beijo
ResponderExcluirA foto é um mimo... e esse amor antigo toca o coração.
ResponderExcluirMinha amiga, beijinho abraçado com voto de feliz Setembro.
Por vezes conseguimos passar uns momentos bastante interessantes apenas porque paramos e observamos. Não é curioso?
ResponderExcluirBeijinhos
Coisas de Feltro
Boa noite, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
"[...] amor assim não deveria acabar...[...]". Que rica e preciosa Crónica/Relato.
ResponderExcluirNotável a sensibilidade que te consegue fazer distinguir.
Fico sem palavras para além da marca que se me gravou na Alma.
Parabéns, Taís.
Beijo
SOL da Esteva
Querida amiga Taís
ResponderExcluirSaber ver é uma alta qualidade. Do seu ponto de observação
conseguiu ler o mundo em cada gesto. Viu como nos atrapalhamos
quando as coisas saem dos eixos e temos de enfrentar uma chuvada
ou outro imprevisto qualquer. Aí as nossas debilidades ficam à mostra.
Mas também são momentos únicos em que somos capazes de
atitudes de grande altruísmo. No caso desta excelente Crónica foi
o Amor recíproco de dois seres que se protegem mutuamente. Uma
afeição que se foi cimentando pela vida.
Adorei, minha amiga. Um texto magnífico.
Beijinhos
Olinda
Hoje finalmente por aqui... está um dia assim! De chuva!... E depois de uma ausência da mesma tão prolongada... tudo me soa a poesia... mesmo a balburdia dos carros, os desatinos do transito... com os respectivos adjectivos qualificativos que voam de um para o outro lado, que nem bola no Open de Wimbledon. E isto porque a chuva sabe a novidade... e a continuidade... mas amanhã... talvez já mergulhe na normalidade dos dias... com as tradicionais insensibilidades quotidianas...
ResponderExcluirAdorei a sua crónica, Tais... com a história deste amor... à prova de qualquer caos... que nos faz acreditar, que quando tudo nos parece fora dos eixos... são as "nossas" pessoas, que fazem tudo continuar a ter sentido...
Um beijinho!
Ana
Nice post thank you David
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