-Tais Luso
Um triste adeus!
Perdemos hoje, nesta sexta feira 18 de junho de 2010, um escritor excepcional, José Saramago, romancista, prêmio Nobel de 1998, nasceu no ano de 1922 na província de Ribatejo. Todos perderam um intelectual que honrou Portugal e o mundo das letras.
Casado desde 1988 com uma jornalista de Sevilha, Pilar Del Rio, trinta anos mais jovem, o grande amor de sua vida.
Nos últimos anos Saramago teve muitos problemas de saúde, sobretudo respiratórios, o que o levou a constantes internações. Segundo uma nota emitida, o escritor teve uma morte tranquila e serena, se despedindo de entes mais próximos.
Foi condecorado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1998, e é autor de renomados romances como O evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes, Memorial do Convento, A viagem do elefante, A Caverna, entre outros.
A mais recente publicação do escritor foi Caim: neste livro, José Saramago, retorna aos primeiros livros da Bíblia, indo do Éden ao dilúvio, contando com humor o Antigo Testamento, o qual marcaram sua obra.
UM POUCO DA VIDA DE SARAMAGO
Filho e neto de camponeses sem terra, Saramago fez estudos secundários que, por dificuldades econômicas, não pôde prosseguir. Seu primeiro trabalho (emprego) foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas outras profissões: desenhista, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor e jornalista.
Publicou o seu primeiro livro, um romance (Terra do Pecado), em 1947, tendo ficado, depois, longo tempo sem publicar, até 1966.
Perdemos hoje, nesta sexta feira 18 de junho de 2010, um escritor excepcional, José Saramago, romancista, prêmio Nobel de 1998, nasceu no ano de 1922 na província de Ribatejo. Todos perderam um intelectual que honrou Portugal e o mundo das letras.
Casado desde 1988 com uma jornalista de Sevilha, Pilar Del Rio, trinta anos mais jovem, o grande amor de sua vida.
Nos últimos anos Saramago teve muitos problemas de saúde, sobretudo respiratórios, o que o levou a constantes internações. Segundo uma nota emitida, o escritor teve uma morte tranquila e serena, se despedindo de entes mais próximos.
Foi condecorado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1998, e é autor de renomados romances como O evangelho segundo Jesus Cristo, Ensaio sobre a Cegueira, Todos os Nomes, Memorial do Convento, A viagem do elefante, A Caverna, entre outros.
A mais recente publicação do escritor foi Caim: neste livro, José Saramago, retorna aos primeiros livros da Bíblia, indo do Éden ao dilúvio, contando com humor o Antigo Testamento, o qual marcaram sua obra.
UM POUCO DA VIDA DE SARAMAGO
Filho e neto de camponeses sem terra, Saramago fez estudos secundários que, por dificuldades econômicas, não pôde prosseguir. Seu primeiro trabalho (emprego) foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas outras profissões: desenhista, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor e jornalista.
Publicou o seu primeiro livro, um romance (Terra do Pecado), em 1947, tendo ficado, depois, longo tempo sem publicar, até 1966.
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Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista Seara Nova.
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Em 1972 e 1973 fez parte da redação do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural daquele vespertino.
Pertenceu à primeira direção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, desde 1985 a 1994, presidente da Assembléia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores.
Entre Abril e Novembro de 1975 foi diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias.
A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor.
Em Fevereiro de 1993 passou a dividir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago de Canárias (Espanha).
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.Pertenceu à primeira direção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, desde 1985 a 1994, presidente da Assembléia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores.
Entre Abril e Novembro de 1975 foi diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias.
A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor.
Em Fevereiro de 1993 passou a dividir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago de Canárias (Espanha).
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Tais,
ResponderExcluirtambém senti muito a morte do Saramago. Concordo com Fernando Meireles quandos disse que hoje o mundo ficou mais cego. Enfim, ficou o legado. Boa noite!
Que pena! Ouvi a notícia hoje cedo, pela Rádio CBN, dirigindo o carro... que pena...
ResponderExcluirCesar Cruz
Belo post e que linda evocação sobre Saramago.
ResponderExcluirAgora, sem ele, o mundo ficará menos crítico, mais cego e com a falta de assistência de um grande pensador.
Foi um peso pesado da coerência e da firmeza de carácter.
Diz-se que ninguém é insubstituível mas, Saramago será sempre indispensável!
Fica a Obra que, de certa forma testamentária, ficará completa com um livro 'secreto' que está pronto para, conforme a sua vontade, ser publicado depois da vida!
Parece que vai ter o título de "Clarabóia".
Algo que, como clarabóia, nos vai dar mais luz sobre o seu pensamento e a sua personalidade.
Tenho para mim que, não será à toa que se escreve um livro e se deseja a publicação 'pós-mortem'!
Abraço
César Ramos
Cara Taís,
ResponderExcluirSinto-me hoje órfão, pela morte do nosso genial José Saramago, meu amigo íntimo, sempre presente na mesa de cabeceira, em leituras e comentários de impressionar e tirar o fôlego.
Tão bom vê-lo homenageado em vários blogues, incluindo o seu. Das fotos postadas, esta dele com Pilar é particularmente bela por demonstrar o amor que extravasa em seu olhar e eu seu gesto.
Como será a literatura agora sem ele? Sem dúvida empobreceu-se, o mundo ficou um pouco mais burro e eu um pouco mais triste.
Estou conhecendo seu espaço agora e continuo lendo já seguindo, também.
Fica o convite a conhecer, ler, comentar e seguir meu Empirismo Vernacular.
Grande abraço,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
Foi-se embora Saramago,
ResponderExcluirLevantado do chão!
Os grandes vivem na memória. Tornaram maior o nosso mundo.
Um grande abraço, Taís.
Hoje a Literatura mundial ficou mais pobre e nós mais tristes.
ResponderExcluirUm grande abraço a Portugal.
Domenico Condito
Bonita homenagem...
ResponderExcluirBjs.
Estela
Muito bonita a homenagem a este escritor maravilloso.
ResponderExcluirObrigada
Maria
Pois é, coloquei uma prece para ele no meu blog...
ResponderExcluirAcho que o que podemos fazer é agradecer ele ter vivido tanto pra compartilhar da sua genialidade conosco. Geralmente os maiores genios morrem cedo. Aparentemente ele achou que mereciamos um pouco mais da sua enorme presença. Agora, que descanse em paz...
Fiquei chateada tb. Um homem como ele nunca morrerá pois eternizou-se em sua obra e a sua história será lida e contada pra sempre. Montão de bjs e abraços
ResponderExcluirSoube hoje pela manhã. Muito triste...
ResponderExcluirhttp://albertohugorojas.blogspot.com/2010/06/la-despedida-de-jose-sarmago-de.html
ResponderExcluirMIS FOTOS Y VIDEO DEL ADIOS A SARAMAGO EN LANZAROTE.
SALUDOS
excelente narrativa sobre Saramago..
ResponderExcluirMuito bom...
Beijo
Quem dera pudéssemos nós em vida ser quem ele foi, e em morte, continuar a ser por meio do que produziu.
ResponderExcluirAbraços,
Boa noite, meu coração!
ResponderExcluirVim matar as saudades e ver as novidades por aqui.
A Literatura está em luto!
"Meu amigo virtual
Meu amigo virtual é diferente...
Ele não olha nos meus olhos,
Ele vê meu coração...
Meu amigo virtual é diferente...
Ele não percebe as minhas lágrimas
Percebe o momento de me confortar
Meu amigo virtual é diferente...
Ele não sorrí, ele me faz sorrir...
Meu amigo virtual...
Você não sabe...
Mas te procuro todas as noites .
Você não sabe...
Mas fico feliz quando você vem...
Olho para você, na expectativa de um sorriso...
Te espero assim como o sol espera pelo amanhecer...
Te espero assim como a Lua espera pela noite...
Certa que virá!
Não me importa se vens através de telas...
O que importa, é que venhas...
Não sei porque te escolhí como amigo...
Suas letrinhas são iguais às de todos os outros,
Apenas suas palavras são firmes...
Você consegue me fazer acreditar.
Talvez você não saiba, mas quando me falas...
Quando brincas comigo..
Quando me escutas...
Quando me amas...
Exerce a nobre tarefa de um amigo REAL.
Assim... Cativa-me...
Escuto teu sorriso através do sons do teclado.
Ouço teu coração através do meu coração,
Sinto tua alegria através da minha alegria...
Nunca deixes de vir...
Só conhecemos a importância dos verdadeiros amigos,
Quando começamos a perceber sua ausência,
Quando chamamos por todos,
E somente ele vem...
(Fátima M. de Mendonça)
Que a tua semana seja excelente!!!
Bjkas, muitas!
Sônia Silvino's Blogs
Vários temas & um só coração!
Faz muita falta.
ResponderExcluirSaudades, também :)
Beijos.
Não sei porque dizem tão mal deste Génio que só enaltece Portugal, País ao qual este Grande Homem sempre desejou o melhor!... É a inveja dos incultos a manifestar-se da forma mais mesquinha. A cultura Portuguesa ficará para sempre agradecida a este grande escritor que acabou de vez com tanta pontuação na escrita que, a vedade seja dita, só atrapalhava a leitura e induzia em erro os muitos sentimentos de múltiplos significados!
ResponderExcluirFiz questão de homenagear J. Saramago no meu modesto blogue(http://KrystalDiVerso.blogspot.com) com um ainda mais modesto "poema"; sei que ele merecia mais e melhor, mas... o que conta é a intenção!
Força Rosé saramago, aguenta-te aí muito tempo... sem nós e obrigado por não voltares a enganar os teus fiéis leitores!...
Sei que ele rejubilaria com pesares como este e com a polémica de tanta indiferença Portuguesa!... não tenham pena de sua alma porque, segundo ele... blábláblá... e Deus blábláblá... sem falar nos portugueses que blábláblá... e, acima de tudo, blábláblá... tal como as suas obras inocentes e cheias de ronha!
Só para o irritar; Que Deus o tenha em Eterno Descanso! Amen
Ainda mais me custa entender a "bondade" destes nossos irmãos Brasileiros!... Imaginem, por momentos, que não temem a Alma dos mortos (J. Saramago vangloriava-se de ser um desalmado), bebem um trago de coragem e afogam a hipocrisia em vez das mágoas; algum de vocês se atreveria a dar um qualquer prémio literário a esta criatura que partiu desta para melhor?... Em boa verdade, por uma questão simples de Cultura, não o fariam, em nenhum momento de vossas vidas!... Assim o pensam todos os anteriores galardoados com o Nobel da Literatura!... Mas, enfim... Com tanto nevoeiro e cortinas de fumo erguidas numa cultura conveniente da ignorância, é quase um caso perdido esperar opiniões honestas e despretensiosas.
tenham uma boa semana!
Abraço
Escritor genial, que exerceu sobretudo com grande liberdade e honestidade, seu direito de pensar o mundo, expressando através de um magistral domínio da língua e um talento ímpar, a necessidade de ações transformadoras que resgatem para a palavra humanidade seu mais autêntico significado.
ResponderExcluirNão direi adeus, não. Direi, olá, Saramago! O coração de suas palavras segue batendo. Bate, sim...
Bela homenagem, Taís!
Bjs, amiga, e inté!
Boa noite, amiga Taís.
ResponderExcluirBela homenagem, e documentário.
Foi uma grande perda.
Beijos.
bom dia taís,
ResponderExcluirlinda sua homenagem.
uma das mais completas que pude ver.
bjos.