Coisas de Turistas |
- Taís Luso de Carvalho
Sem dúvida que conhecemos um turista de longe: um ser deslumbrado, feliz, vestindo um bermudão ou abrigo, tênis ou sandália com meia, camisa solta, rindo não sei de quê e clicando tudo. O nosso lado de turista é cômico: meu pai fotografou minha mãe ao lado do 'segurança' da Casa Rosada (Sede do Governo da Argentina). Achei cômico aquilo! Não acreditei. Acho que ela pensou que turista podia tudo, até levar uma lembrancinha dos Hermanos Gaúchos do Palácio do Governo. Sorte que o segurança foi simpático.
Lembro que a cada cidade visitada eu fazia planos para morar. Sonhava com uma casa num lugar maravilhoso, com exuberante natureza. Até hoje minha família não esqueceu daqueles meus delírios. Na verdade, eu acho que naquela idade o que eu queria mesmo era me mudar para um outro planeta, se possível fosse.
É próprio do turista pensar que só existem maravilhas na terra dos outros. O turista já sai do seu lugar de origem com uma ideia preconcebida: longe está o luxo, o exótico, o fantástico, a bela Arte, belas praias... Tudo para ser admirado!
Não existe turista que não se entupa com as pequenas lembranças dos lugares por onde vai passando. Há muito tempo - nos meus 18 anos - viajei para a Europa. De Paris trouxe alguns souvenirs do Louvre - uma imagem pequena do quadro da Mona Lisa - Leonardo da Vinci, uma réplica da Torre Eiffel que se desmontou pelo caminho e outras coisinhas mais. A Torre deveria ter sido embrulhada com mais proteção.
O mais hilário foi meu retrato de corpo inteiro e com um saquinho de batatas fritas, retratado por um artista da praça de Montmartre. Trouxe com tanto entusiasmo que parecia que eu estava trazendo uma obra de Renoir! O turista não tem idade, ele é o mesmo sempre. E, está no seu pleno direito, entrar num Louvre balança muito nossas emoções.
Certas coisas beiram o cômico, muitas pessoas trazem pedrinhas do Egito, folhinhas do Monte das Oliveiras etc. Um jovem tenista trouxe um punhado de grama da quadra de tênis de Wimbledon. Eu trouxe quilos de inutilidades, hoje, só conservo as fotos.
Aos domingos, aqui em minha cidade, almoçamos em restaurantes nas imediações de um lindo parque da capital. Lugares aconchegantes, onde artistas expõem seus trabalhos, antiquários vendem suas belíssimas peças, cantores fazem seu show na rua, os pets passeiam com seus donos, crianças felizes e muitos encontros entre amigos, artistas e conhecidos. Se fosse em outro lugar, numa rota turística, seria algo fenomenal! No fundo todos somos iguais. Gostamos de desbravar o desconhecido
Bem, mas onde quero chegar com esta crônica? É óbvio que é prazeroso viajar. Mas temos uma mania fixa de valorizar a terra dos outros e esquecemos que o lugar em que vivemos e que assentamos nossas raízes, também é maravilhoso. O triste é quando o homem coloca a mão e destrói tudo; não fica pedra sobre pedra. Naturalmente me emociono quando vejo o passado preservado.
O melhor de tudo é sentar numa praça movimentada e ficar observando as pessoas, o movimento das cidades, o pôr do sol na belíssima Orla do nosso rio Guaíba, e o vem e vai do cotidiano de vários lugares. Percebe- se que a vida das pessoas se parecem muito.
Lembro do momento em que voltei da Alemanha para o Brasil, o avião entrou em céu brasileiro - eu chorei; constatei a força das minhas raízes. Isso é muito forte e muito bom o amor que sentimos pelo nosso lugar.
Mas hoje, bem mais amadurecida, tenho minha cidade, minha Terra como o melhor lugar do mundo para mim, e peço a ela mil anos de perdão se algum dia vacilei por seus encantos.
Boa noite de domingo, querida amiga Taís!
ResponderExcluirSabe que o xale que trouxe de Portugal guardo como relíquia, usei poucas vezes?
Bem como as toalhas que vieram de lá, só agora estou usando todas desde o Natal. Estavam guardadas há sete anos.
Se tivesse morrido, nem teria usado...
Agora vamos à essência da sua crônica muito bem pontuada.
Amo o lugar que moro atualmente e, sendo cidade turística, tenho tudo ao meu alcance sem gastar horrores.
Eu vejo pessoas fazendo equilíbrios, malabarismos para tirarem fotos em selfies e, prontamente, me ofereco a fotografar, sem problemas.
Faço um trabalho voluntário de ver os turistas no balneário bem felizes com as mil fotografias... e sigo minha caminhada em paz.
Eu vou pouco pela orla molhando os pés pelo alvoroço das temporadas lotadas. Passo pelo calçadão mesmo.
Só se for muito cedinho dá para ir molhando os pés como fiz no dia 2 agora.
Vejo a água tão transparente e nem kuso chegar perto da muvuca.
Deus foi muito generoso comigo nos últimos anos mais, sempre morando em balneários e com tudo que os turistas amam.
Enfim, minha amiga, conheço bem o teor da sua crônica.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhoscomcarinho.
Uma crônica que nos coloca no espelho. Assim é, ficamos deslumbrados com determinados países, suas belezas, organização, mas não vivenciamos o cotidiano e criamos lindas ilusões. Adoro viajar, de trazer lembranças, mas, hoje, bem menos. Mas gosto de voltar, mesmo diante de tanta situações desconfortáveis. O Rio é lindo ; temos um país tão rico de recursos naturais. Bjs Bom início de semana
ResponderExcluirTuristar sabe melhor porque sabemos que há sempre um lar, um lugar para onde voltamos, o aconchego.
ResponderExcluirBeijos, boa semana
Para mim, passou o tempo de turistar e morar fora de nosso país. Embora filhos insistam, não tenho mais vontade de longas viagens!
ResponderExcluirAgora é só aqui dentro do país e calculando muito bem o tempo de voo que minhas pernas e pés aguentam,rs...
Linda tua crônica e adorei a imagem...Achaste um turista bem típico... beijos, ótima semana e TUDIBÃO,rs... chica
É mesmo como escreveu. Quando nos deslocamos para outro lugar ficamos como que extasiados com tudo e com nada. É verdade que se estivermos atentos o local onde vivemos tem inúmeros coisas com interesse e parece que nem damos por elas.
ResponderExcluirSempre a retratar-nos nas suas crónicas, minha Amiga Taís.
Tudo de bom.
Uma boa semana.
Um beijo.
Thanks for your sharing
ResponderExcluirO turista está quase sempre em modo eufórico. Quer levar muitas coisas e recordar tudo mais tarde.
ResponderExcluirSe pudesse, passava a vida em turismo. Mas talvez me cansasse e quisesse voltar para casa ao fim de pouco tempo.
Magnífica crónica, gostei de ler.
Boa semana.
Um beijo, querida amiga Taís.
Como se diz por aqui: "Tal e qual!"
ResponderExcluirFez-me pensar nos versos finais de um poema de A. Ramos Rosa:
"O silêncio conduz-nos à sua infinita fronteira
mas o ócio iluminado pode vogar na casa
como se estivéssemos entre palmeiras e araucárias
Toda a viagem é um regresso ao ponto de partida
para partir de novo entre a água e o vento"
Beijo
Olá Taís.
ResponderExcluirFiquei maravilhado com a exposição nostálgica e belíssima de seus momentos em países longínquos, e com o seu profundo reconhecimento pelo incomparável prazer da volta ao seu lugar de origem.
Voejei, principalmente, nas entrelinhas do seu pensar em deliciar-se sentada "numa praça movimentada" na observância dos transeuntes e do enlevo enternecedor do pôr do sol. Foi como se eu a visse assim distraída com a exuberante singeleza que a caracteriza.
Meus efusivos parabéns, minha caríssima amiga e imperatriz das crônicas. Receba os meu terno abraço com a admiração de sempre, e o sincero desejo de vê-la sempre feliz.
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirPois é...o turista é por definição alegre, eufórico, que desfruta do prazer da visita a lugares que gosta. Nem todos têm o mesmo comportamento e atitude. Dependendo da sua origem ou nacionalidade. Aqui em Portugal, é especialmente no Porto, vejo muitos assim.
Excelente crónica, que muito gostei.
Deixo os meus votos de uma feliz semana, com muita saúde e paz.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Sin lugar a dudas mi querida Tais, los conocemos desde lejos. Hay que disfrutar visitando lo desconocido, aunque yo soy de las que como en su casa en ningún sitio, pero es hermoso visitar y conocer otras costumbres.
ResponderExcluirFeliz semana estimada Tais. Un beso
Siempre que hacemos turismo, es cierto que nos gusta conservar recuerdos y conocer otras formas de vida.
ResponderExcluirSeguro que cerca tenemos cosas muy bellas a las que no sabemos darle la importancia que tienen.
Me ha encantado tu crónica.
Te mando un beso y mis deseos de una linda semana.
Acho que a gente está em "modo turista" de certa forma, despe-se de tantos papéis e funções. Ali deixamos de ser o profissional, podemos deixar de ser pai e mãe se vamos sem os filhos e essa leveza... ah essa leveza é que deve ser responsável pelas asneiras que fazemos em terras alheias! Mas isso é tão gostoso e rende boas gargalhadas!
ResponderExcluirSua declaração de amor ao nosso cantinho aqui neste planeta, fecha com chave de ouro tua crônica!
Beijo Taís!
Turistar é bom, mas voltar a casa é sempre melhor (pelo menos para mim)1
ResponderExcluirBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
A mí me encanta viajar y conocer lugares nuevos, pero ya satisfecha mi conocimiento de ese lugar, siempre me gusta volver a mi casa. Nunca me planteo vivir en otro lugar.
ResponderExcluirUn abrazo.
Como nos dices en cuantas ocasiones no vemos algo tan bello como lo que podemos encontrar en cualquier viaje a tan solo unos pasos de nuestra casa, cosa de la que nos enteramos cuando alguien lo publica en alguna red social.
ResponderExcluirEn alguna ocasión hablando con personas del lugar me indican un lugar desde donde hacer una foto que caracteriza el lugar.
Saludos.
Olá, Tais ! Sua crônica nos convida a repensar nossa relação com o mundo e a valorizar as belezas e particularidades do nosso lugar de origem. Ao invés de idealizar o outro e buscar encantos fugazes em terras distantes, devemos aprender a apreciar a riqueza do nosso cotidiano e fortalecer nossas raízes. Gostei! Grande beijo!
ResponderExcluirUn bel post che condivido.
ResponderExcluirBuona giornata.
Boa tarde Taís,
ResponderExcluirMaravilhosa a sua Crónica de tão real!
Nossos países são lindos e é uma pena quando viajamos para o estrangeiro, não conhecendo as belezas do País que nos viu nascer.
Gostei de revisitar Paris nos lugares que menciona, que também conheci nos meus 22 anos. As lembrancinhas do Louvre e um recorte de perfil do meu rosto, que guardo religiosamente.
Portugal nos últimos 50 anos alindou-se e tenho muito orgulho no meu cantinho, para onde gosto sempre de voltar.
Beijinhos,
Emília
Minha querida amiga Taís!
ResponderExcluirEu como turista, fotografo tudooooooooooooo!
A viagem que eu adoraria fazer era a Paris!
Um abracinho bem apertadinho!
Gratidão!
💗💋💗Megy Maia
Belíssima crónica, amiga Taís!
ResponderExcluirO mundo é a nossa casa, todos gostamos de o explorar, mas no fundo estamos sempre ansiosos para retornar ao nosso cantinho.
Beijinhos.
Oi, minha querida!
ResponderExcluirAdorei a crônica!!! Tenho que confessar que sou a turista fotógrafa. Amo registrar os lugares. Sou um pouco tímida, então vou com meu celular mesmo... Mas, além disso, moro numa cidade turística, então já podes fazer ideia do que vemos por aqui. Às vezes não contenho algumas risadas. srsr
Um abraço! Bom feriado para ti!
Vendaval relato que hila emotivas palabras donde al viajar y cotejar
ResponderExcluirnuestro encuentros el turista apura visitar para llenar iris sus ojos
llamas del recordar entre sus orilas sol y luna que zurean brillas al
suspirar lanzas de la nada el todo entero que recorriste ....hermoso
leerte Tais naciente frente pura preludio primavera en la espera
de la salida añorada, saludos de paz , amistad y felicidad para
ti Tais y todos tus sere queridos , tú amigo .jr.
Bom dia, Taís
ResponderExcluirÓtima crônica, gosto de viajar, porém voltar para casa é sempre gratificante e quantas belezas temos para explorar no nosso país, um forte abraço.
Querida Taís
ResponderExcluirBela Crónica nos traz, com o seu olhar lúcido e, ao mesmo tempo, divertido.
Ir buscar aos países dos outros o que pensamos não ter no nosso próprio país, é
o sonho de qualquer turista, é verdade. As belezas do dia-a-dia passam-nos
ao lado e a vida vai decorrendo sem que apreciemos aquilo que Deus nos deu.
Falo do que se passa por aqui, somos capazes de passar anos e anos sem
nunca pôr os pés num Museu, num Monumento Histórico, mas afadigamo-nos em ir conhecer outros em sítios distantes.
São as incongruências do ser humano...
Tudo de bom, querida amiga.
Beijinhos
Olinda
Amiga Tais. Fico co final da súa interesante crónica. Eu sempre fum da idea de viajar e conhezer mundo más trabalhando e mesturándome coa gente do país. Aprender dos seus costumes, da sua gastronomía, da sua cultura em geral. Mas eu non gosto de viajar por turismo. Tenho feito algo disso mas nao gostei. Agora sao eu quen recivo a turistas de moitos lugares afastados do mundo. Lembro a primeira mulher que se alojou na minha casa, uma percusionista de Texas de origem cubana.
ResponderExcluirFazía fotos a herba! Do verde que estaba! Esa herba que eu tenho por milheiros arredor de mim, era para ela algo incriblemente belo!
Agora, ja nao gosto de viajar longe, uma polos custos ambientais que supon o uso de aereos, outra porque ja nao me fio deles, e último, porque gosto do que tenho perto de mim.
Que pase ums boms carnavales no seu Brazil da alma que eu conhecí um pouco lá fai ums anos.
Abrazo
Olá, amiga Tais, passando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e desejar um bom fim de semana, com muita saúde e paz
ResponderExcluirBeijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Olá, Taís
ResponderExcluirCrônica muito interessante, é importante conhecer o lugar onde moramos, viajar amplia a nossa visão de mundo, abraço.
O melhor e maior turista é aquele que conhece não só os cantos da sua terra mas, sobretudo, a História (ou Histórias) que são algo esquecidas até aos nossos dias. Viajar na História é, por vezes, mais compensador que os "toques" onde se viajou.
ResponderExcluirMas, Taís, as tuas Crónicas são (como escreveu Camões): "Fogo que arde sem se ver
"[...]É um andar-se estar preso por vontade [...]".
Adorei!
Parabéns, Amiga pela sensibilidade aqui posta.
Beijo
SOL da Esteva
Olá querida Taís!
ResponderExcluirMais uma crónica de excelência! 😄
É normal que as pessoas tenham um fascínio pelo desconhecido. Afinal vão para lugares onde nunca estiveram antes. Vão conhecer paisagens novas, línguas novas, costumes novos, gastronomia nova... e isso é excitante!
Porém tenho o mesmo pensamento que você. Nada me tira a convicção que o lugar onde moro é o mais belo e fascinante do mundo!
Beijinhos, tenha um bom fim de semana! 🤗
Boa tarde Tais.
ResponderExcluirFui ao mundo afora, mas nunca deixei de desejar imensamente voltar ao meu amado Brasil. Tenho decadência materna da Alemanha , fizeram um estudo aprofundado sobre o feocromocitoma inoperavel por lá, nem assim tive coragem de deixar minha família e ir só com minha filha, pois teria que morar lá por meses, ser turista legal, morar nunca rsrs. Amo meu Brasil.
Olá Taís.
ResponderExcluirEu não viajo pra fora do país porque tenho muito medo de andar de avião.
Mas gostaria muito de conhecer a França, a Itália, a Suiça.
Mas sou muito patriota. Amo meu país e minha linda Minas Gerais.
Sou muito feliz aqui e não troco por nada.
Gostei de saber da foto de sua mãe e de seu pai.
Achei muito divertida essa história.
Abraços e bom fds querida.
Hola Tais, está muy descubrir nuevos lugares, y conocer nuevos sitios,.
ResponderExcluirFeliz semana.
Un abrazo.
Passei para ver as novidades.
ResponderExcluirBoa semana e bom carnaval querida amiga Taís.
Beijos.
Jajaja, genial lo de la foto con la bolsa de patatas fritas...
ResponderExcluirHay fotografías muy cómicas de turistas que pueblan las ciudades.
Y es verdad, que a veces nos vamos a miles de kilómetros buscando otros lugares, y quizá desconocemos la belleza de lo más cercano.
De todas las maneras, viajar es enriquecedor siempre.
Abrazos querida, Tais,
Lindo Taís, um prazer de ler as suas crónicas!
ResponderExcluirA imagem do turista ficou fantástica:)
muito se assemelha a uma criança que descobre com certa "inocência" a arte de percorrer lugares novos e fascinantes
Eu diria que sim que
" É próprio do turista pensar que só existem maravilhas na terra dos outros."
Talvez porque os "defeitos" dessas terras dos outros não o incomodam, é tudo efémero, passageiro, superficial… sabe que não vai permanecer,
em breve o seu refúgio será outro: em sua casa,
nada a ver com o que sente perante as dificuldades do seu próprio país e
como se sente angustiado quando não encontra respostas e soluções para si e sua família
é só uma reflexão:)
beijinhos e boa semana
Parabéns pela crônica. Fazer turismo tudo de bom. Bjs querida abcs NalPontes
ResponderExcluirOi Taís
ResponderExcluirComo sempre uma crônica cheia do cotidiano de muitos_ sou uma turista igualzinho o que falas aqui _ só não trago muitas bugigangas porque a filha dá sempre o contra _ não leva não_ onde vai colocar isso? aí desanimo de primeira rs agora impossível mesmo é não clidar e clicar as paisagens diferentes e lindas e ter um blog que me permite oferecer os olhares e guardá-las num pacote só.
Sabe Taís, viajo muito porque os filhos moram fora do País ,mas gosto muito de voltar para o meu cantinho apesar de sabê-lo bem sem segurança e sem os cuidados necessários ao turista que também aqui vem apreciar.
Temos lindas paisagens e amo fotografar qualquer jardinzinho com flores ...
Um abraço amiga e bom restinho de feriados .
Passando para desejar uma boa quinta-feira!
ResponderExcluirBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram
A maioria dos turistas parece ter uma farda universal ... e sempre com a garrafa de água na mão ( nunca consegui entender o motivo).
ResponderExcluirAcerca das lembracinhas que se trazem : logo no primeiro dia em terras dos faraós e após a visita ao planalto de Gizé , entre as várias coisas mostradas a nosso grupo e porque adoro felinos , escolhi um gato, lindo, que o vendedor garantiu ser madeira e que o toque não desmentia.
Viajou comigo do Cairo para Assuão e embarcou no cruzeiro que nos levou até Luxor e depois no voo daqui para o Cairo novamente.
Quando cheguei a casa e ao abrir a mala, surpreendentemente, parecia ter uma reprodução do deserto que atravessei para ir extasiar-me perante os templos de Abu Simbel.
Espanto dos espantos: o gato se desfizera !!
Beijinhos, minha querida.
Bom dia querida Taís! Sua crônica passando pelos belos exemplos do seu bom humor, fecha com está pérola,que o melhor lugar do mundo é aqui e agora como disse Gilberto Gil pensando num exílio. Gente que viaja para a Europa volta desfazendo de nossa terra, e por um certo tempo vive grávida destas comparações. Certa vez um turista carioca na igreja do Senhor do Bonfim com os dois pulsos cobertos das famosas fitinhas, me perguntou onde estáva a imagem do Senhor do Bonfim para ele fotografar. Quando o mostrei que era o mesmo Cristo de todas as igrejas, senti nele uma certa frustração kkkk.
ResponderExcluirFeliz fim de semana abençoado.
Bjs amiga.
Excelente crónica, Tais.
ResponderExcluirUma narrativa perspicaz e bem-humorada, sobre turismo e turistas deslumbrados.
Assino por baixo e mais, revi-me em muitas das situações que descreves, nomeadamente no desejo de me mudar para alguns dos lugares que visitei. E fui de extremos. Tanto desejei ir viver para a Áustria, país vibrante e deslumbrante, como para a Guiné-Bissau, um dos países mais pobres do mundo, onde estive um mês em serviço.
Viajei muito para o estrangeiro, ignorei estupidamente o meu país. Tudo mudou há uns anos, quando comecei a gostar de partir à descoberta de Portugal, o meu país pequenino, banhado por um mar imenso, um país de boa gente, rico de história, cultura, belezas naturais avassaladoras e uma gastronomia rica e variado.
O desconhecido chama-nos, e nós corremos para ver…
Beijo, querida amiga. Bom fim-de-semana.
Boa tarde Taís! Muito obrigada por me proporcionar a leitura de mais uma sua tão interessante crónica! Sempre a sua visão tão apaixonada por tudo o que a rodeia.
ResponderExcluirGostei muito
Beijos
Boa tarde.
ResponderExcluirVoltei para convidá-la a participar da roda de conversa que iniciei ontem no meu espaço.
Deixo o link para facilitar, se desejar.
https://pensandoemfamilia.com.br/livros/convite-para-a-roda/
Olá, amiga Tais, passando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde e paz.
ResponderExcluirBeijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Great blog
ResponderExcluirRelendo e revendo, como turista, esta tua magnífica Crónica.
ResponderExcluirQuem assim escreve não é pessoa distraída.
Parabéns renovados, Taís.
Beijo
SOL da Esteva
https://youtube.com/@LianaUtinguassu?si=az9U013Y6UNz1diA
ResponderExcluirUm retrato perfeito do turista 😊
ResponderExcluirEu e o meu marido, adoramos viajar, há uns anos atrás também comprava um monte de lembranças dos locais que visitava, hoje trago apenas um íman e é claro um mundo de fotografias.
Beijinhos
Turistar é muito bom, mas, o nosso país e cidade em que moramos, certamente, oferecem-nos oportunidades e atrativos que precisamos valorizar com gratidão.
ResponderExcluirQuantas peças adquiri nas minhas viagens, confesso que, ultimamente, mudando de residência me desapeguei de mais de 60% de tudo, rsss. Meu pai dizia que turista é "bicho besta"...
Meu abraço