- Tais Luso de Carvalho
Há alguns dias resolvi ver um programa de humor, um dos mais vistos pelos jovens: Pânico na TV. Não gosto desse tipo de humor e vou explicar por quê. Reconheço, porém, que o programa do tal dia mostrou algo muito sério e trabalhou na conscientização de um problema gravíssimo: a irresponsabilidade de quem faz uso de bebidas alcoólicas ao dirigir. Não é de todo ruim quando serve para alertar, mas raramente acontece isto.
Bem, não gosto do programa pelo seguinte: desde quando é agradável e saudável ver um bando de engraçadinhos e chatos acabar com outra pessoa achincalhando seu trabalho, debochando e desfazendo? Será que debochar dos outros tentando desmoralizá-los aos olhos de um país inteiro é engraçado? Fiquei estarrecida com a baixaria. Passou dos limites. Penso que a proposta desse tipo de programa é derrubar e ridicularizar; humor desse tipo não faz a minha cabeça. Não acho graça em aparecer, subir na audiência usando ferramentas (linguagem da Internet) deste tipo. É antiético.
Comecei assistindo a parte que pegaram Roberto Justus: acabaram com seu CD; acabaram e ridicularizaram seu trabalho e sua pessoa. Não estou defendendo o empresário, não tenho o porquê e pouco o conheço. Falo do direito de cada um fazer o que quiser sem que uma poderosa mídia acabe com tudo em minutos. Se Roberto Justos canta mal ou bem não deveria servir de escada para um programa cujo interesse maior é a chacota, é divertir uns às custas de outros. Vi o mesmo cidadão ser entrevistado por Jô Soares: o nível foi outro, mais agradável. Como é de outro nível, também, o programa de humor CQC – humor mais inteligente.
Pude constatar o constrangimento do casal Justus. Aliás, constrangimento é o que não faltou naquele programa. E com a técnica da repetição de imagem - que conduz à intenção clara de avacalhar -, desastre feito. Entrevistaram os pais do empresário, a mulher, a sogra, a fulana e beltrana. E mostraram, várias vezes e no maior deboche, o empresário cantando e gesticulando dentro do recinto.
Achei tudo grotesco, salvo algumas exceções como falei acima. Vi até um Chico Anísio constrangido, aguentando aquela gororoba amarela sendo passada em seu cabelo. Tudo bem; até acho louvável a campanha para que Chico Anísio volte à TV, mas... Menos, menos.
Temos de aguentar isso porque vivemos num país tropical e alegre por natureza? Mas que alegria é essa que comete loucuras, que tripudia, que ridiculariza tudo e todos? Esse programa brinca com políticos que andam na contramão como se tudo estivesse bem e fosse muito natural. E todos deitam de tanto rir. Mas, enfim, temos de tudo, cada um vê o que quer. Temos liberdade de escolha. E de opinião.
Há alguns dias resolvi ver um programa de humor, um dos mais vistos pelos jovens: Pânico na TV. Não gosto desse tipo de humor e vou explicar por quê. Reconheço, porém, que o programa do tal dia mostrou algo muito sério e trabalhou na conscientização de um problema gravíssimo: a irresponsabilidade de quem faz uso de bebidas alcoólicas ao dirigir. Não é de todo ruim quando serve para alertar, mas raramente acontece isto.
Bem, não gosto do programa pelo seguinte: desde quando é agradável e saudável ver um bando de engraçadinhos e chatos acabar com outra pessoa achincalhando seu trabalho, debochando e desfazendo? Será que debochar dos outros tentando desmoralizá-los aos olhos de um país inteiro é engraçado? Fiquei estarrecida com a baixaria. Passou dos limites. Penso que a proposta desse tipo de programa é derrubar e ridicularizar; humor desse tipo não faz a minha cabeça. Não acho graça em aparecer, subir na audiência usando ferramentas (linguagem da Internet) deste tipo. É antiético.
Comecei assistindo a parte que pegaram Roberto Justus: acabaram com seu CD; acabaram e ridicularizaram seu trabalho e sua pessoa. Não estou defendendo o empresário, não tenho o porquê e pouco o conheço. Falo do direito de cada um fazer o que quiser sem que uma poderosa mídia acabe com tudo em minutos. Se Roberto Justos canta mal ou bem não deveria servir de escada para um programa cujo interesse maior é a chacota, é divertir uns às custas de outros. Vi o mesmo cidadão ser entrevistado por Jô Soares: o nível foi outro, mais agradável. Como é de outro nível, também, o programa de humor CQC – humor mais inteligente.
Pude constatar o constrangimento do casal Justus. Aliás, constrangimento é o que não faltou naquele programa. E com a técnica da repetição de imagem - que conduz à intenção clara de avacalhar -, desastre feito. Entrevistaram os pais do empresário, a mulher, a sogra, a fulana e beltrana. E mostraram, várias vezes e no maior deboche, o empresário cantando e gesticulando dentro do recinto.
Achei tudo grotesco, salvo algumas exceções como falei acima. Vi até um Chico Anísio constrangido, aguentando aquela gororoba amarela sendo passada em seu cabelo. Tudo bem; até acho louvável a campanha para que Chico Anísio volte à TV, mas... Menos, menos.
Temos de aguentar isso porque vivemos num país tropical e alegre por natureza? Mas que alegria é essa que comete loucuras, que tripudia, que ridiculariza tudo e todos? Esse programa brinca com políticos que andam na contramão como se tudo estivesse bem e fosse muito natural. E todos deitam de tanto rir. Mas, enfim, temos de tudo, cada um vê o que quer. Temos liberdade de escolha. E de opinião.
A televisão é e sempre foi uma forma de manipular.
ResponderExcluirEntão as vezes fazem algo trash, que acaba dando certo.
Tá panico é muito trash, mas diante a outros programas de tv, é uma coisa que da liberdade ver zombarem dos poucos que tem muito.
O CQC é bem melhor do que o Panico...
ResponderExcluiro panico busca uma forma de mostrar a realidade para as pessoas e vcs tem que entenderem que ali e um progama humoristico nao um joranal ou qualquer outro progama falem mal mas nao falem do panico .........
ResponderExcluirSinto por o programa não ser mais em canal aberto, pois gostava de assistir as vezes mostra muitas realidades
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