A CONJUGAÇÃO DO VERBO AMAR
Amar é liberar
as seivas secretas
que nos habitam.
E descobrir os favos
que se ocultam sobre a pele.
Amar é descumprir
os regulamentos de trânsito
ao longo das perimetrais do corpo.
E ser mordido pelos ventos
e lambido pelas chuvas.
Amar é plantar hortênsias
à beira dos vulcões.
É ter um mudo como intérprete
e um cego como guia.
Amar é vestir de lua nova
e iluminar todos os andares
do ser amado.
E colher as amargas vinhas
de um dilacerante abraço.
Amar é entregar-se à regência
da ópera dos ciúmes.
E reinar sobre vastas extensões
de quietude e euforia.
Amar é esquecer identidade
entre fronteiras de aflição.
É reinaugurar a vida
após mil tropeços e naufrágios.
Amar é eleger o ser amado
como seu templo e pelourinho.
É ser urgido pelos rituais das carícias
e tornar-se íntimo da solidão.
Amar é liberar
as seivas secretas
que nos habitam.
E descobrir os favos
que se ocultam sobre a pele.
Amar é descumprir
os regulamentos de trânsito
ao longo das perimetrais do corpo.
E ser mordido pelos ventos
e lambido pelas chuvas.
Amar é plantar hortênsias
à beira dos vulcões.
É ter um mudo como intérprete
e um cego como guia.
Amar é vestir de lua nova
e iluminar todos os andares
do ser amado.
E colher as amargas vinhas
de um dilacerante abraço.
Amar é entregar-se à regência
da ópera dos ciúmes.
E reinar sobre vastas extensões
de quietude e euforia.
Amar é esquecer identidade
entre fronteiras de aflição.
É reinaugurar a vida
após mil tropeços e naufrágios.
Amar é eleger o ser amado
como seu templo e pelourinho.
É ser urgido pelos rituais das carícias
e tornar-se íntimo da solidão.
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Taís