27 de setembro de 2019

MORAR EM CONDOMÍNIO É UMA ARTE !



            - Taís Luso de Carvalho

Muitas coisas jamais mudam durante nossas vidas. E uma delas, são os relacionamentos dentro dos condomínios. Acontecem coisas hilárias. E às vezes trágicas. Lógico, quanto maior o prédio, maiores serão os rolos, e os felizes moradores jamais ficarão aborrecidos, porque sempre terá alguém para ser crucificado, principalmente nas calmas reuniões de condomínio. É questão de tempo e de oferta. 
O convívio humano é surpreendente, uns muito simpáticos e solidários, outros carentes de sociabilidade. São encrenqueiros de origem. Não é divertido entrar de manhã no elevador, olhar para uma vizinha e ver que a mulher acordou azeda.
Há uns condomínios muito hostis, sabemos disso, um desencanto segundo várias observações.  Quanta gente maravilhosa! É, mas existem. E acontece em qualquer classe social, a loucura não escolhe posição social, nem credo, nem etnia.  Ela vem fantasiada de qualquer coisa desequilibrada.

Quando pensamos que tudo está em paz, estoura a boiada: as rosas do jardim murcharam, o cachorro da madame mijou na escadaria, o sapato do porteiro não combina com o uniforme e entra na pauta do dia, a faxineira estraga tudo e não conta, o vizinho ocupa duas garagens, o velhinho solitário e surdo  escuta Pavarotti   às 6:00 da manhã... É um despertador.

Geralmente as janelas dos banheiros abrem-se para um poço único, e é algo peculiar das mães discutirem com os filhos dentro do banheiro - de onde não podem fugir. Caramba!!  Mas mãe é assim, solta o verbo, quando a causa é nobre.

Fazer amizade num condomínio é nitroglicerina pura. Há anos fiz essa bobagem. Não notei que a criatura era conturbada,  quando percebi ela já estava quase se mudando para minha casa, tive que dar um chega pra lá,  na dureza. Mas aprendi, ah se aprendi!!  

Parentes morando no mesmo prédio, no início é uma glória, depois vira cômico e, por fim, uma tragédia. Prato cheio para novela de TV. Aqueles dramalhões repetitivos. To fora.

O pobre do síndico sempre é um  infeliz e o último a se convencer de sua tragédia; ao tentar colocar ordem no pedaço (prédio), vira um carrasco; se ficar quieto vira um bunda-mole. Caso venha a escolher a melhor empresa para a manutenção do prédio, dirão que está levando propina; se escolher uma  mais em conta, será mão-de-vaca. Suas escolhas nunca serão felizes.

Geralmente os síndicos ficam muito estressados, quando deixam o cargo  estão com a Síndrome do Pânico.  Coitados. 

Mas é isso aí, despeço-me por hoje, desejo sorte, paz e alegria a todos os simpáticos moradores de condomínios como eu - Até mais!

       
_________________(reeditado)__________________


Esta é uma 'saudável' reunião de condomínio! 😁😂😁😂




53 comentários:

  1. Boa noite de paz de Primavera, querida amiga Taís!
    Morri de rir com o vídeo...
    Você quer primeiro a boa ou a má consideraçao? Rs...
    Vou comecar com a boa: um casal muito simpático de meia idade que gosta de mim de graça (será pelo que me disse a vizinha que eu fico tão silenciosa e quietinha?) mora no mesmo andar meu...
    Muito bom de morar aqui, sair e, no elevador, dar e receber bom dia, boa tarde... Conversas poucas e amáveis. Sair do mesmo, radiante.
    Encontros casuais e de bom tom alegre pela portaria em alguns momentos... Ótimo!
    Vamos a não tão boa ocorrência: uma vizinha que já veio expulsa de outro condomínio e do nosso- sairá neste próximo mês, é minha vizinha não certa da cabeca, de porta em frente, numa diagonal pequena. Bate com a porta estrondosamente, xinga pelos cotovelos, briga sozinha a noite em alto tom ou às 6h da matina... Acordando todo prédio em polvorosa.
    No mais, sem ir à tal reunião do "entre mortos e feridos", vou muito bem obrigada por aqui, rs...
    Falando sério, você descreve com exatidão o que ouco falar sobre tais reuniões...
    Ser síndica? Deus me livre! Nao quero ter síndrome do pânico, amiga...
    Gosto de ler coisas sérias da forma bem humorada que escreve.
    Tenha um abençoado final de semana!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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  2. Taís, adorei o vídeo..Só tu pra achar essas coisas,rs...

    E tens razão! Por vezes, condomínios são verdadeiras arenas... Por tudo brigas! Graças à Deus, nosso prédio é tranquilo, bons vizinhos e nada de confusões(pelo menos aparentemente!). Mas descreveste muito bem, pois já morei em lugares confusionários... Haja!

    beijos, lindo fds! chica

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  3. Viví por 12 años, amiga Tais, en un condominio hasta mayo de este 2019 y lo que captaste con tanta gracia es-más o menos- la realidad de cualquier lugar de cierta masividad, que nos reúne a los humanos. También recuerdo las reuniones de padres y apoderados en tiempos de mis hijos estudiantes pequeños, en que junto a la alegría de encontrarse con buenos amigos, estaba también la incomodidad de las(o los) eternos buscadores de importancia.

    Un beso.

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  4. Bom dia de sábado querida amiga Tais!
    Amei ler aqui, hilário como sempre, pois tens bom humor com uma pitada ácida que amo ler, leria um livro inteiro,rsrs!
    Rir ainda é a minha marca registrada, nem sei se me daria bem morando em apartamento, moro em casa térrea e por sorte, tenho bons vizinhos!
    Ah, nem sei por quanto tempo ainda viverei aqui, minha casa é grande, estou precisando de um espaço menor, com o tempo é preciso pensar, acho que nem adianta ficar adiando, veremos...
    Abraços querida amiga!

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  5. Felizmente é teatro tragicómico que desconheço.
    Vivo há décadas em casa independente e, quando fui inquilina, ainda por cá não havia condóminos nem condomínios. Cada andar era responsável pela limpeza das escadas correspondentes e o senhorio pagava a luz do prédio, já com uma taxa incluída na renda. Pelo que as reuniões de condóminos eram inexistentes, mas que não se pense que o convívio entre moradores era fácil. Havia de tudo, como muito bem relata esta crónica.
    Por outro lado, o sossego do primeiro caso paga-se caro. A luta actual, de quem mora em casa própria, é quando recebemos da repartição de Finanças a importância a pagar de IMI ( Imposto Municipal sobre Imóveis ). As avaliações anuais são de bradar aos céus, ainda que nos seja dada a "benesse" de ser paga em duas ou três prestações.
    Um sufoco!

    Mais uma excelente Crónica da vida real, amiga Tais.

    Beijinho e votos de excelente fim-de-semana.

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    1. Querida Tais, só agora me apercebi que, mesmo quem é proprietário da sua habitação e mora num andar, tem o mesmo encargo do IMI, com a agravante da «peleja» das reuniões de condóminos.
      Pelo lapso peço desculpa.

      Beijinhos. :)

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    2. Sim, eu percebi. Os condôminos daqui do Brasil, seja onde for, têm os mesmos encargos, chama-se IPTU. Ninguém foge desses impostos e de todos os outros que já estão inseridos em qualquer mercadoria que se compre. Não é moleza.
      Beijinho! Não há o que desculpar, foi apenas um engano.

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  6. Tudo o que está escrito nesse texto é bem verdade. Moro no prédio de 3 andar, há mais de trinta anos. Cheguei à conclusão de que para se evitarem conflitos desnecessárias, entre vizinhos, o melhor que há a fazer é como nãos nos conhecessemos uns aos outros. Bom dia, boa tarde, ou às nem nisso.

    Bom fim de semana. Um abraço.

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  7. Boa tarde Taís, ia dizer boa tarde de primavera mas para mim é tarde de outono.
    Vivemos 41 anos numa grande vivenda, onde criamos 5 filhos e mais para o fim íamos recebendo até 9 netos para o lanche, estudo, Tv e... até os pais os irem buscar.
    Em 2011 mudámos para um apartamento grande, mas não tanto e as cenas iam-se repetindo com os mais novos. Em 2015 fiquei só eu a continuar o acompanhamento de netos e os jantares semanais de todos os possíveis (à volta de 14).
    Hoje a minha casa "é esta" e poucas ligações tenho com vizinhos. Cá dentro vivo o passado, o presente e...
    Beijos Taís

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  8. Relações nem sempre fáceis!
    Bom domingo!!!

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  9. Abordas nesta tua crônica a dura realidade na vida de condôminos residenciais. O que escreveste é visto nas assembleias (ordinária ou extraordinária), principalmente na que tem por objeto a escolha do novo síndico, subsíndico e conselho fiscal. Nessa assembléia ordinária, que é feita todos os anos, quase sempre acaba com brigas entre condôminos, que às vezes persistem por anos e anos. Nós conhecemos alguns casos semelhantes no nosso condomínio. Como dizes na tua magnífica crônica, entre pessoas agressivas e de mal com o mundo destacam-se outras, que são corteses, atenciosas, prestativas a qualquer hora do dia (às vezes, durante a noite, quando pessoa adoentada pede ajuda). Quanto ao resto, ou seja, dos tantos desencontros que citas, não precisa falar, pois falaste bem demais. Parabéns, parabéns, brava cronista!
    Um beijinho daqui do escritório.

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  10. Bom dia, querida Tais!
    Lida ou relida (eu não conhecia) esta tua crónica é espectacular!
    Vivo num prédio com mais 13 condóminos. Passam dias e semanas e meses que não vejo um. É calminho! Tão calminho que desisti de ir às reuniões para não tombar de sono... (E só voltarei, se me garantirem que haverá «festa brava» como a que mostra o video que partilhas...)
    Agora a sério, sabendo nós que o ser humano não gosta de cumprir regras, os conflitos em condomínios existirão sempre. Eu evito-os não dando confiança alguma aos vizinhos. Bom dia, boa tarde, boa noite... e pouco mais! Ando sempre de óculos escuros, logo, finjo nada ver e não deixo que me vejam... os olhos, claro!
    Beijo, minha amiga cronista!

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  11. En las comunidades de vecinos siempre hay algún vecino que no tiene el comportamiento adecuado.

    Saludos.

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  12. Por vezes é bem complicado a convivência entre os condóminos, aproveito para desejar um bom Domingo.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    Livros-Autografados

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  13. Es dificil la convivencia y las relaciones, todos no somos iguales, sería un aburrimiento, a capear lo que venga Tais.
    Un placer leerte.
    Feliz domingo.
    Bss.

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  14. Bom dia amiga Taís!
    A sua definição sobre os condomínios, foi das coisas mais cómicas e verdadeiras que li com muito prazer... Sorria enquanto lia; porque realmente está muito bem elaborada. Parabéns amiga, está tudo muito bem explicadinho. Adorei!
    Despeço-me com um grande beijo de carinho, e lhe desejo um Domingo muito feliz!...

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  15. Sem dúvida alguma, agradar a gregos e troianos é missão impossível.
    Há num provérbio inglês que diz; não podemos querer o bolo e comê-lo ou, dito de outra maneira, querer o melhor dos dois mundos.
    Gostava dos meus condóminos, um rafeiro de muito bom porte e, o meu vizinho mais próximo a uns bons 1000 metros de distância. Viver num monte ou chácara como os nossos amigos brasileiros dizem, tem as suas vantagens e inconvenientes.
    O bom é inimigo do óptimo.
    Agradeço a sua visita ao meu terraço.

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  16. Oi Tai, ótima crônica, bem realista em relação ao convício humano.
    Mesmo não morando em condomínio, imagino a loucura que pode ser, até entre vizinhança independente costuma haver conflitos por falta de bom senso e orgulho.
    Pensei aqui no episódio do presidente e a soberania na Amazônia perante o mundo, muitos apoiam mas aqui qdo um vizinho vive tacando fogo lá na esquina todo dia trazendo fuligem para sua casa, se incomodam...Enfim, vivemos no mesmo condomínio, cidade, estado pais...planeta. Bom senso vale sempre, não há para onde fugir!
    Adorei a leitura! Abração!

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  17. Querida Amiga
    Ri-me com gosto, a começar pela cara 'azeda'... Rsrsrsrssss...
    Tive uma colega que todos os dias aparecia pela manhã com cara de limão azedo...
    Excelente crónica, caracterizando bem os atritos das reuniões dos condóminos.
    O meu irmão que reside em Lisboa, costumava dizer que no seu prédio só habitava pessoas de trato especial, até ser obrigado a ser o presidente do condomínio...
    Em todas as circunstâncias, começo por ser delicada mas distante, depois vou me aproximando ou afastando de acordo com a simpatia e educação.
    Aplaudo a sua ironia de bom gosto, empregada com inteira justeza...
    Uma excelente semana com tudo de bom.
    Beijos
    ~~~

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  18. Tais, minha amiga

    a sua verve, minha amiga, é inesgotável.
    para delícia de quem a lê e a segue,
    sempre com renovado prazer

    e tem viuva de Almirante como vizinha?
    se precisar, já sabe. "exporto" uma ...

    beijo, amiga

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  19. Que crónica divertida, querida Taís! Reuniões difíceis, mas há que fazê-las com bom senso. Não é nada fácil. E bons vizinhos podem ser úteis, assim como nós para eles. Mas ... nem cá ... nem lá.

    Boa semana e bons vizinhos!
    Beijos, minha amiga.

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  20. Boa noite querida Taís,

    Faltou-me o fôlego de tanto que ri. Sua crônica é a verdade nua e crua da morada em condominio, além das reuniões quebra-pau, ainda tem aqueles moradores que fazem barulho a qq hora da noite, estou sendo vítima desse pesadelo. Já aprendi fechar a cara pra não ser incomodada com vizinha folgada.

    Muito real, esta foi hilária além da conta.
    Qto a minha recuperação, estou indo bem graças a Deus.Grata pel benfazeja visita.
    Boa semana querida.
    Bjs!

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  21. E há moradores que dá a ideia que nasceram e vivem com azia :)))))
    Bjs, boa semana

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  22. Por si hay ruidos que uno querría evitar y si hay vecinos que no participan en las buenas habitudes de convivencia todavía peor. He vivido en una casa unifamiliar y también suelen haber problemas de vecinos, con lo cual hay que seguir soportandonos unos a otros.
    Una feliz semana.

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  23. Muito hilariante esta sua crónica, minha Amiga Taís. Vivo num condomínio que é tão grande que só conheço meia dúzia de pessoas… Sei que há brigas nas reuniões porque o meu marido me conta. Cada um só que cuidar do seu cantinho e não percebem que há um bem comum a preservar…
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  24. Thank you for your visit :-)
    Interesting post.
    I wish you a nice day.

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  25. Já morei em condomínio, mas eram poucos os apartamentos, e os problemas quase não existiam. Bela crônica Taís.

    Beijos e uma ótima semana para ti e para os teus.

    Furtado

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  26. Bom dia Taís
    No meu caso tem pouco problema. Sou cordial mas sem aproximação. Se me perguntarem quem é o vizinho eu respondo quem? Kkk. Assim dá certo. Bela crônica. Uma feliz semana. Beijos.

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  27. Boa tarde Taís,
    Como sempre uma bela crónica com seu fino sentido de humor.
    Pura realidade nua e crua que relata.
    Graças a Deus meu condomínio é reduzido e as coisas têm corrido bem e já lá vão quatro dezenas de anos;))!!
    Beijinhos e uma ótima semana.
    Ailime

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  28. É cada uma que surge em condomínio, haja paciência e AMOR! Rsss... Viver em paz com os vizinhos é mesmo uma arte.
    Bjs e boa semana

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  29. Minha querida Taís,
    Eu moro em um condomínio na Barra da Tijuca (RJ), com cinco blocos, num total de 477 unidades. Dentro da área comum do condomínio, existem comércios, uma agência bancária e até posto dos correios possuímos (e eu nem sei para quê? Deve ser para vender Tele Sena). 😂😂😂
    As reuniões são uma "maravilha" (existe uma comissão para gerir as Assembleias), você deve imaginar a confusão. Aliás, se você quer que algo dê errado, constitua uma comissão.
    Eu sou extremamente urbano e morar em uma casa (e existem condomínios só de casas no bairro que moro), por motivos de segurança, hoje em dia no meu modo de entender as coisas, é algo impensável nas grandes urbes.
    Um beijo e bom começo de semana!!!

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  30. Hay personas que son complicadas de tratar y hay que tener bastante paciencia con ellas.

    Besos

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  31. É isso mesmo Tais, há que aprender a viver num condomínio e penso que tentar equilibrar as atitudes para com os que nos rodeiam é o melhor a fazer. Se dermos muitas confiança, abusam, se ficarmos de semblante fechado também não é lá muito agradável. Felizmente no meu prédio somos poucos, mas mesmo assim já ouve situações desagradáveis.
    Beijinhos
    Maria

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  32. Um bom fim de noite Taís.
    Adorei ler esta cronica de nós pobres moradores de condomínios verticais.
    Um retrato fiel desta comunidade ai, aqui e acolá, as cenas se repetem amiga.
    E eu tenho a infeliz ideia de ser sindico neste biênio.
    Adorei este vídeo.
    Uma semana maravilhosa para vocês.
    Beijo amiga.

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  33. Esta sua crónica reporta, na perfeição, o filme dos acontecimentos habitualmente vividos em sede de condomínio, seja ele qual for, tendo em conta a estrutura simbólica, cada vez mais sofisticadamente estranha e espantosa que a moderna cultura ocidental tem vindo a interiorizar. E isso reflecte-se nos comportamentos do quotidiano, que constituem, na prática, a idiossincrasia humana quando sujeita às regulações dos mitos urbanos auto-impostos. O resultado é sempre a conflitualidade mal disfarçada ou, pelo contrário, deliberada e assertiva. Contudo, quer num caso quer no outro, estaremos sempre em presença de uma espécie de frustração inexplicável que vai minando e fazendo estalar o verniz postiço da dita civilização da espécie humana, por ser, provavelmente devido à sua incomensurável insatisfação eterna e espúria insegurança, resultado de contradições insanáveis, ancoradas nos desvios operados pela ambição, territorialidade e agressividade, afinal, características naturais da espécie.
    Um abraço, Taís.
    Boa semana

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  34. É bem assim, não muda nada.Todos reclamamos, mas quem é síndico tem de suportar as queixas e críticas. E os cachorrinhos que não param de latir!!! Por aqui até polícia foi chamada, "abandono de cão ", rs,rs, São muitos os problemas, mas temos que perseverar em nome da boa vizinha.

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  35. " nas calmas reuniões de condomínio" jajajajaja

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  36. Muy divertido tu texto. ES una muy buena idea para escribir una novela
    divertida y de crítica social. Te animo a hacerlo.

    Beijos

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  37. Deve ser difícil morar num prédio grande, com muitos inquilinos. Em tempos morei num em Moçambique. Cinco andares com 8 moradores por andar. Mas eram outros tempos, não havia TV nem Internet. Passávamos as noites a jogar às cartas ou ao jogo da Glória. Cada noite em casa de um. Pelo menos era assim no meu andar e suponho que não fosse muito diferente nos outros.
    Hoje vivo num prédio de 4 andares, com apenas oito inquilinos e só conheço o vizinho do lado, que por acaso é o gestor de condomínio há mais de dez anos. Ninguém mais quer assumir o lugar. Nem sequer aparecem nas reuniões. Acabou por deixar de fazê-las. Afixa num placar na parede do átrio de entrada todas as resoluções que toma.
    Abraço e um mês de Outubro com saúde e alegria

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  38. Independentemente de ser condomínio ou não, uma coisa aprendi com minha mãe, saber dar limites aos vizinhos. Caso contrário, a porta da geladeira, vai ser aberta sem permissão, um horror.
    Reunião de condomínio raramente vou, é tóxica e chata, sempre! Tudo verdadeiro aqui, linha por linha.
    O vídeo eu já tinha visto e adorei rever, muitíssimo bem feito.
    Taís, eu gostei de ler o teu coments na minha última postagem, pois como você, também gosto das nossas queridas amigas. E como nós, também querem ser felizes. Aliás, não tem como nós, somos nós, todos juntos, completamente iguais, seguindo nossos caminhos pela vida.
    Um beijo minha querida amiga e como sempre, um prazer navegar pelas tuas postagens, que gosto imensamente.
    Os implantes estão terminados, mas há uma raiz que está sendo estuda. Não me importo, pois é algo que considero fácil e bem prático e, adoro sopas ahahaha.

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    1. Querida!! Escreverei um e-mail logo mais, obrigadíssima pelas 9 leituras hoje, só você...rsss Não tenho dúvidas que você gosta de me ler!!
      Já li todos os comentários, obrigadíssima, sempre!
      Beijo grande, todo meu carinho!

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  39. Pelo menos se tem com quem reclamar
    daquilo que não muda nunca, ao passo
    que o pobre do síndico não tem.
    Beijos, Taís.

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  40. Oi Tais,
    Que loucura deve ser morar em apartamento, só entro quando viajo para ver meus parentes.Eu particularmente não moraria em apartamento, quero morrer no chão.kkk.
    Minha casa é térrea, enorme com cômodos confortáveis e tudo que mereço pelos meu 40 anos de trabalho.
    Hoje foi dia de faxina, ficou só a garagem,área, jardim e calçada. Com a falta de chuva é só de sábado.
    Beijos no coração
    Lua Singular

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  41. Não tenho essa experiência, pois sempre vivi em casas isoladas, sem ninguém por baixo ou por cima...
    Quando há conflitos de interesses, reais ou imaginários, os mais aguerridos provocam distúrbios nos diálogos. A maioria dessas pessoas conflituosas não sabe viver em sociedade, são individualistas ou, então, gostam de se exibir perante a assembleia.
    Esta sua crónica é muito boa, porque retrata na perfeição uma realidade do quotidiano citadino. Mas... eu acho que já em tempos a tinha lido aqui.
    Um bom fim de semana, querida amiga Taís.
    Beijo.

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  42. Tais,
    estou aqui em gargalhadas e não por mera coincidência,kkkkkk...
    Vc foi precisa, certeira e clara na definição desta arte turbulenta e inconstante.
    Se não fosse desencadear possíveis achaques eu tomaria a liberdade ao pedir-lhe permissão para afixar uma cópia desta tua crônica no elevador daqui do prédio, mas, teria de suprimir a autoria, aí não seria ético. Então, fico só na imaginação do que tal arteirice causaria.

    Recomendo o texto acima em casos de bizarrices condominiais.
    Bjo grande,
    Calu

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    1. rssssss, eu também gostaria de colocar no meu elevador, no dos meus filhos, parentes, amigos e desconhecidos do planeta. Certamente bateriam na minha porta pedindo satisfações!!!! rss

      Obrigada, Calu, estou aqui rindo junto com você, a coisa é difícil! Mas me defendo bem com um Bom Dia, Boa Noite e ainda mostro um pouco os dentes... se piorar, não mostro mais!
      beijo

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  43. Uma descrição/Relato de realidades que se estendem e impõe a uma grande maioria da gente... infelizmente. A qualidade de vida é diminuta, mesmo nos casos de bons ambientes nos Condomínios.
    As necessidades são maiores que as disponibilidades.
    Parabéns pela excelente reflexão.


    Beijo
    SOL

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  44. Condomínio em edifícios. É mole? Tal qual a querida amiga Taís narrou, é este desespero. Não existe isso, se é de casas, na Barra da Tijuca, por exemplo. O que pode causar pânico é aquela mocinha morena, cabelos curtos, que teima em ir tomar banho de praia com um biquíni feito de um lenço. Complicada, a coisa!
    Beijo, Taís.

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  45. Querida Tais, vim lhe desejar um feliz més de outubro para você, para o Pedro e toda família, que seja um més abençoado e cheio de alegrias. Enorme abraço.

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  46. Querida Vizinha / Escritora, Tasís Luso !
    Esse emaranhado de coisas sérias, faz parte, hoje,
    do "universo da vida".
    É necessário que nos adaptemos, pois é uma questão
    irreversível. Habitações individuais e isoladas, por
    várias razões, constituem um luxo, cada vez mais,
    indisponível.
    Uma ótima semana e um fraternal abraço.
    Sinval.

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  47. Querida Taís

    Texto formidável!

    Quanto maior é o prédio maior também a confusão. Muita gente a morar junta, cada pessoa com a sua maneira de ser é mesmo problemático. Tenho notícias de situações hilariantes bem como doutras em que os condóminos terão chegado a vias de facto.
    Enfim, "Deus nos livre e guarde", como dizia a minha avó, de passar por coisas como essas.

    Beijinhos

    Olinda

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  48. Bel post. Un volta non era cosi, oggi con il progresso (io lo chiamo regresso) l'invidia e la gelisia ci ha allontanato. Il video rispecchia il presente.
    Buon mercoledi.

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  49. Oi Tais! Ri muito aqui! Rsrs Morar em um condomínio nem sempre é fácil! Imagine várias pessoas que possuem hábitos, culturas, costumes, horários e pensamentos diversos e, muitas vezes, contrários, vivendo e convivendo no mesmo ambiente.As situações desagradáveis e contratempos surgem a qualquer momento do dia e da noite e podem ser de várias naturezas. Só quem mora ou já morou em condomínio, sabe que o quão peculiar pode ser o comportamento humano. Eu nunca morei em condomínio, mas imagino as situações… Grande beijo. Feliz semana.

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís