Fernando Botero - no Das Artes - e aqui: As Dores da Colômbia
- Taís Luso de Carvalho
Preconceito
é
uma ideia preconcebida, antecipada; um
repúdio ou aversão por alguém, o
não gostar sem saber o porquê;
estabelecer diferenças entre as pessoas sem razão para tal.
O
racismo,
assim como a
homofobia e
xenofobia são
tipos de preconceito.
Pois bem,
alguma
vez, fomos
preconceituosos,
uns mais, outros menos,
isso
é próprio do ser humano.
O
preconceito racial é bem conhecido e não preciso deter-me muito
nele. Sabemos que as manifestações são violentas, principalmente
contra os negros, eles têm suas razões para odiarem o mundo,
mas de nada vai adiantar dizer que um erro não justifica o outro.
Foram arrancados de sua pátria, escravizados em mundos diferentes e suas famílias separadas. O Brasil foi o último país a acabar com a escravidão racial - no
papel.
O
preconceito está muito
presente
ainda em nossas sociedades
e não precisa esforço para encontrá-lo. Ele está nas religiões,
nas seitas - cada uma achando que a sua doutrina é a verdadeira, a
única. Vamos encontrá-lo no pobre, no trabalhador de baixa
instrução, nos homossexuais, nos velhos, deficientes, nos
gordos,
feios, baixos, altos
e, também, em imigrantes.
E, por aí vai;
existem categorias e grupos prontos para serem discriminados.
Ouvi
de um casal de amigos, ambos obesos, que a mulher gorda é mais
descriminada do que o homem gordo.
Jamais eu havia
pensado nisso; a discriminação ainda tem
gênero. A
gordura tem identidade. A gorda jovem é mais discriminada do que uma
gorda idosa. A gorda idosa é perdoada porque é idosa; mas a jovem
já leva um apelido pra arrasar, pra ficar quieta. Gorda ocupa espaço, gorda é lerda... Esse pensamento ainda permanece em alguns lugares. Triste isso.
Porém
a pior das discriminações é contra os deficientes. Ser deficiente
é uma coisa; ser ineficiente é outra. Mas parece que o negócio
anda meio misturado... Crianças
são muito discriminadas na escola pelos colegas, lá começa o
bullying que afetará muitas vidas e pela vida inteira.
Quantas
vezes chamamos as pessoas pelo defeito exposto e não pelo seu nome?
É o vesgo, o narigudo, o orelhudo, o fanho, o manco, o albino, o
gordo, o magrão, o careca, o cabeludo.
Onde
o preconceito mais funciona é quando saímos à procura de trabalho.
Quantos não conseguem emprego por sua massa corporal não entrar nos
padrões exigidos de boa aparência?
Os gordinhos são referência, muitas vezes num supermercado, ao
perguntar onde ficam os vinhos?
— Vá
sempre reto, lá no fundo, naquele gordinho, dobre a direita!
Os
velhos acumularam conhecimento durante anos e depois não servem
mais, a não ser que sejam liberais. Caso contrário são desprezados
e tratados como se fossem bagaços.
Os
jovens recém-formados também são discriminados. Nos classificados
a
exigência do empregador é de que esses jovens tenham, no mínimo, um ano de experiência 'comprovada'. Sim, já devem ter trabalhado como estagiários.
Resolvida a parte da experiência, o resto é fácil de concluir: os milhões de empregos prometidos deverão ser mais para criaturas jovens, brancas, magras, bonitas e com uma saúde de ferro. Se possível simpáticas.
Enfim, coisas nossas, dos humanos.
Resolvida a parte da experiência, o resto é fácil de concluir: os milhões de empregos prometidos deverão ser mais para criaturas jovens, brancas, magras, bonitas e com uma saúde de ferro. Se possível simpáticas.
Enfim, coisas nossas, dos humanos.
___________________//_________________
Querida Taís,
ResponderExcluirEste sentimento hostil e antissocial, que faz o “diferente” se tornar em ponto de referência no cotidiano é terrível... (No mercado: - O açúcar está ali, perto do careca... No cinema: - O banheiro fica logo ali, perto daquele gordinho). Aliás, chamar alguém de gordinho, no meu ponto de vista, já é pejorativo. Os exemples seriam muitos, sigamos em frente.
Nos meandros da interação social, a prática grotesca do “Bullying” (principalmente contra crianças menores nas escolas), sempre existiu e ainda existe. Este ato, reflete uma total falta de cultura, gerando atos violentos intencionais e repetidos, contra uma outra pessoa (geralmente menor, fora dos esteriótipos sociais, qual torna-se indefesa diante de seu algoz). O pior, é que quem comete o preconceito, geralmente nunca assume as responsabilidades dos seus atos.
A generalização do “dito diferente” dentro de um conceito social, faz apressar uma leitura errônea, do que a boa conduta e a experiência pessoal pedem, que é evitarmos todo e qualquer tipo de intolerância, pois, depois é cômodo para os que cometem suas intempéries, se valer do lema: ERRAR É HUMANO!
Gostei muito das tuas palavras. Aliás, como sempre sou apreciador delas, pois, em muito parecemos no modo de pensar.
Um beijo e cuide-se!!!
“Ô, da poltrona...”
ExcluirQuando nem tudo ainda era “Bullying” e nem vivíamos nessa do “Politicamente Correto” (tão chatinho), quem falaria “exemples” (como saiu no meu comentário), ao invés de “exemplo”, seria o Mussum. Mas, sabe como é Taís, “ERRAR É HUMANIS... CACILDIS!!!” 😂😂😂
O Ricky Gervais dizia isso, o excesso de peso
ResponderExcluiré muito mais tolerado nos homens que nas mulheres.
Bjs
O preconceito está sempre ligado à discriminação. E é como diz nesta sua excelente crónica, se as pessoas saem daquele formato convencional, logo são vistas como diferentes e aí começa a discriminação. Como se houvesse um ser humano programado para ser igual ao que cada pessoa deseja…
ResponderExcluirUm beijo e muitos cuidados, minha Amiga Taís.
Olá:- Na minha opinião é o próprio mundo, nas suas nuances diárias, que cria nas pessoas o preconceito.
ResponderExcluirNuma questão de emprego cada vez mais se verifica a existência de preconceito, e até, inclusive... o assédio sexual ( mas isso é outro assunto )
Dizer que não existe o preconceito é pura heresia.
.
Deixando um voto de esperança.
Infelizmente o preconceito, aliás OS,pois sdão muitos..Uns começam como aparente brincadeira e no fundo é o que a pessoas pensa e se expressa então!Uma pena, mas ainda existem muitos deles e podemos ver claramente, basta olhar atentamente! beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirtambém sou muito apreciadora dos seus textos, Taís!
ResponderExcluire outro aqui, com bastante peso, se poderei dizer
se vamos por aqui:
"...os milhões de empregos prometidos deverão ser mais para criaturas jovens, brancas, magras, bonitas e com uma saúde de ferro. Se possível simpáticas…"
eu diria que poucos de entre nós chegam a essas medidas seletivas de elite!
então quer isso dizer que existe uma certa igualdade e fraternidade no preconceito,
ou seja, relativamente a uma pessoa existe o preconceito porque dizem que é gordinha ou gordinho
relativamente a outro, tendo pouco cabelo, é o tal careca, porventura não apanha o adjetivo de "gordinho" que fica para outro
depois haverá o desastrado, o desafinado, o muito baixo que poderá não ser careca,
o pobre de espírito que poderá até ser bonito e simpático,
ou passando ao preto que poderá fazer parte dos altos e nunca passar pelo problema de ser um baixo, ou o branco que com a sua deficiência foi amado pela mãezinha mas que agora não encontra emprego, e por aí em diante…
portanto o preconceito pode caber a todos e mantém uma certa disseminação na sociedade que não deverá ser uma tragédia tão grande que mereça estarmos a culpar alguém porque também de uma maneira ou de outra nos calha a nós, ou pelos nossos olhos, ou pelos olhos dos outros
acrescentaria ainda que, sobre os negros, que
"...Foram arrancados de sua pátria, escravizados em mundos diferentes e suas famílias separadas…" acho que já seria tempo de considerarem os negros como habitantes do Brasil e que lhes sejam dados os mesmos direitos que aos outros
o Brasil também lhes pertence por inteiro e os seus antepassados, com o seu sofrimento, ou com o seu talento, contribuíram para a criação do grande país que é o Brasil
essa de sempre os tratarem como uns "coitadinhos" também poderá ser uma espécie de preconceito, porque muita gente sofreu escravidão, muitos foram arrancados ao seu local de nascimento, e aos seus descendentes foi-lhes permitido ter uma vida com dignidade
beijinhos Taís, gostei de ler
cuidem-se por aí, estamos a passar por dias tristes e difíceis com esta pandemia
amiga mas que bonito texto é verdade que ha cada vez mais mais pessoas que julgam os outros seija pelo corpo seija pela maneira de vistir ou de viver o que é mt tristes pois cada um é que sabe de si mesmo por detraz de uma pessoa pode estar mt sofrimento mas que ela nao mostra porque sabe que os outros vam julgar entao fazem que tudo esta bem quando isso nao mais que nada que sofrimento mas bom é o mundo que vivemos amiga desejo tudo de bom é tao bom ler sempre os seus textos mta saude bjs
ResponderExcluirA humanidade continua (e continuará) a ter os mais diversos preconceitos. Mas a "opinião pública" tem contribuído para minimizar alguns deles. Resta saber se isso continuará ou não.
ResponderExcluirGostei da sua crónica, muito boa.
Taís, continuação de boa semana.
Beijo.
Boa noite de semana pascal, com saúde, querida amiga Taís!
ResponderExcluirAh! Questão complicada que você sempre desenvolve com competência, desembaraçadamente.
Citou aqui muitos dos inúmeros preconceitos.
Tenho percebido que é falta de Amor. Quando amamos uma pessoa, fazemos de tudo para não humilhá-la, até falamos as coisas, mas com todo carinho delicado porque as amamos.
Quando falta, tudo é árido, deboche, sátiras, etc e tal como você abordou aqui.
O mundo está com carência de Amor para deixar de desqualificar quem quer que seja.
Coisas boas fazem bem à alma.
Coisas ruins deixam toxinas na sociedade(em nós).
Muito bom passar por aqui a cada postagem.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e pascal
Muito bem relatado e evidenciado este aspeto comportamental humano em que o vulgar tem imensa dificuldade em superar cânones da Idade Média...
ResponderExcluirEste casal de Botero é bem elegante...
Beijinhos, querida Taís.
~~~~~
Oi Taís, cada geração vive carregando seus preconceitos, alguns lutam contra, outros ignoram e continuam a ser muitas vezes até inconscientemente sendo preconceituosos.
ResponderExcluirGeralmente quem precisa rebaixar o outro é porque é o único modo de se sentir superior, tem que sempre estar apontando os erros, defeitos e incompetências do que está ao seu redor. Preconceito é falta de empatia e uma dose bem grande de vaidade.
Acho que todo mundo já agiu assim na vida, em criança, adolescência...No entanto a experiência de vida nos traz maturidade para perceber o quanto certas atitudes são equivocadas. Ou não, tem gente que envelhece sem aprender nada de valores da vida.
Amei o texto, parabéns!
Bom final de semana, abração!
Para que não esquecêssemos os preconceitos seria preciso que todos nos lêssemos Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves, quase 950 páginas da mais lídima história do Brasil. Um dos dez melhores romances da literatura brasileira. Talvez um dos cinco melhores. Quem sabe? Depende do olhar e do quanto tiver arraigado algum preconceito dentro de cada um.
ResponderExcluirNo mais, Taís, uma bela crônica em que você espicaça cada leitor a pensar sobre o tema. E as figuras de Botero não ilustrariam melhor esta dura realidade.
Beijo, minha amiga!
Ei Taís!
ResponderExcluirEsse é um tema sempre necessário
de ser abordado pois conduz a muita
tristeza. Essa questão do conceito
estabelecido antes de... me seguiu
desde menina. Primeiro por ser pobre;
depois por ser cristã e no meu trabalho
de comerciária aos 16 anos era chamada
pejorativamente de "irmã"; depois já adulta
a coisa piorou, eu e minha família assumimos
a profissão de artistas (teatro,musica e dança)
na comunidade onde congregávamos éramos tratados
de forma diferente exatamente por sermos "artistas".
Por duas vezes precisei me conter para não
perder a classe: uma moça me disse que eu era
uma pessoa maravilhosa 'pena' que tinha essa profissão.
e outra alguns pais e mâes de moça da comunidade
nos disseram que nossos dois filhos eram
maravilhosos, mas por nossa "profissão"
eles preferiam que as moças deles se relecionassem
com rapazes de profissões mais tradicionais.
Aí foi a gota d'agua e saímos da comunidade.
Hoje eu enfrento um preconceito ferrenho
nos eventos sociais quando me assumo Poeta.
Quando me apresento dizem: Ah poeta...
e quando em seguida digo que sou escritora,
dizem: Ah escritora!
Perdoe o longo comomentário, mas
seu belo texto me instigou.
Bjins
CatiahoAlc.
Aprecio imenso a arte de Botero desde que me deparei com as imensas esculturas num jardim de Lisboa.
ResponderExcluirJá o seu texto, Taís, dá-me um arrepio na espinha. É tão verdadeira e injusta a forma como se marginalizam pessoas. É um texto corajoso, bem escrito, e tem a virtualidade de nos sacudir.
Terno abraço.
Boa noite Tais. Tenho visto nas postagens do facebook várias pessoas tirando sarro do povo evangélico. Honestamente penso, que a tolerância acontece quando existe uma convivência respeitosa entre as diferenças. Já a intolerância é um comportamento que se materializa pela violência física ou simbólica, motivada pelo ódio ao outro. Trata-se de uma violência que é usada no cotidiano contra pessoas e povos, baseada na dificuldade de entender e aceitar as diferenças. Ela pode ser étnica, política, de gênero, de classes, religiosa, sexual, cultural e social. O desafio do mundo contemporâneo é o de que todas essas identidades consigam conviver juntas e em paz. Então, vamos usar da inteligência, para coisas inteligentes, como por exemplo: união nesses dias difíceis. "Expor ideias, é sempre uma maneira bem mais inteligente que impor preconceitos!" Grande beijo. Adorei a crônica.
ResponderExcluirHermoso texto Tais, los humanos no aprendemos la lección y nos fijamos más en el físico que en el interior, donde reside la verdadera belleza.
ResponderExcluirMe encanta Botero.
Feliz día.
Cuidate amiga
Bom dia querida Taís
ResponderExcluirPenso que o preconceito está enraizado no ser humano de tal forma que será difícil extirpá-lo. Isso só seria possível se os seres humanos conhecessem o valor da palavra RESPEITO e começassem a pô-lo em prática.
Não havendo respeito a prática criminosa do preconceito continuará imperando nas sociedades
Beijinhos e um maravilhoso final de semana
Querida Taís
ResponderExcluirUm lugar absolutamente fascinante foi o que escolhi
para passar o meu aniversário AMANHÃ - DOMINGO
venho desta forma convidar para a minha festa simples
mas onde predomina a AMIZADE
Grata se aparecer
e, no período de confinamento, só me resta fazer uma festa virtual
mas que a presença dos amigos(as) tem muito valor.
Obrigada pela visita
Beijinho da Tulipa
Texto maravilhoso! Mostra bem a questão do preconceito e como sofrem as pessoas que são vítimas. Eu já fui vítima de preconceito por ser gorda e ter bunda grande, aff, até isso! Quando alguém fala em mim a outra pessoa e ela não conhece, aí a pessoa diz: "Mulher, você conhece, é Lúcia aquela da bundona!" Só faço ri kkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirBeijos fraternos!
Querida Amiga, logo que terminei de ler o teu comentário no Começar de novo corri até à porta e, sim, lá estava o teu carinho que foi por mim recebido com um abraço apertadinho ( como diz a nossa amiga Teresa ) daqueles que só duas grandes Amigas sabem dar. No entanto, esperava também encontrar a resposta à cartinha que te enviei há dias, mas, não estava nada; calculo que deve ter sido culpa dos correios que devem estar a trabalhar " a meio gás " por causa do virus. Mas, chegará, com certeza. Quanto à tua crónica, como sempre , muito pertinente, quero dizer que ser preconceituoso é um dos piores defeitos do ser humano, na minha opinião. Não aguento ouvir pessoas a dizerem que tem havido mais violência aqui por causa dos negros, por causa dos ciganos, por causa de tantas outras raças que têm escolhido o nosso país para viverem; já muitas vezes respondi que, se fossem só esses os culpados, estariamos bem, pois são minoria no meio de tantos portugueses; com que direito, nós, portugueses , nos achamos melhores que os outros? Há portugueses espalhados pelo mundo e, de certeza, que nem todos são honestos, respeitadores e vivendo de acordo com as leis do pais que os acolheram. Outra coisa que me aborrece é o ódio que alguns mostram contra os ciganos; esquecem-se que esta etnia foi sempre marginalizada e, mesmo hoje, alguns com formação, não conseguem emprego; uma vez, na loja social onde fiz voluntariado, uma cigana me disse que ninguém lhe daria emprego nem que fosse só para lavar as escadas de um prédio e essa é a pura verdade; eles, ou vendem nas feiras ou não têm outra maneira de sobreviver; agora, há qualidades nessa etnia que todos conhecem, mas que ninguém considera como importantissimas; há casos de mulheres que abandonam os filhos, que jogam recém-nascidos no lixo, mas nunca se ouviu dizer que uma cigana fez isso; aqui na minha cidade há muitos mas nunca se ouviu dizer que abandonam os seus idosos, por exemplo nos hospitais, como acontece com frequência aqui no nosso pais; levam os idosos ao hospital e não vão buscá-los. Costumo dizer que há defeitos e qualidades em todas as raças, em todas as religiões e culturas e , portanto, não tem cabimento acharmos que nós somos melhores que os outros que tudo o que é nosso é bom e que a culpa do que de mal acontece é sempre dos outros. Com certeza eu não pensei sempre assim, mas, pelo menos, tenho consciência de que aprendi e o facto de ter feito voluntariado numa loja social ajudou-me imenso a ver que o ser humano é diferente e que, se for respeitado, também nos respeita. Taís, como sempre, já "falei demais " e está na hora de " fechar a boca ", mas antes, tenho que dar-te os parabéns pela escolha do tema e deixar um beijinho muito especial, carregadinho de carinho e amizade, Não te esqueças que para o Pedro também deixo o mesmo, carinho, amizade e um beijinho
ResponderExcluirEmilia
mais um texto de referência, amiga Tais
ResponderExcluircom o brilhantismo que sempre encontramos
problema maior é que nos momentos de crise, se verifica a tendência
em aumentarem o preconceito e a discriminação.
apesar de, à superfície, todo o mundo ser muito "bonzinho"!
gostei muito.
excelente
beijo
Bom dia Taís,
ResponderExcluirUma crónica fabulosa que praticamente aborda todo o tipo de preconceito.
Penso que este persiste, porque há muita maldade no coração dos homens.
Se à partida estamos a discriminar é porque nos sentimos superiores perante quem é igual e nada mais triste.
Infelizmente o preconceito parece estar enraizado nas mentalidades e será uma tarefa árdua dismistificá-lo. Creio ser também um problema educacional.
Um beijinho e bom domingo.
Se cuide.
Ailime
Excelente texto, querida Tais!
ResponderExcluirTrataste com coragem um tema complicado: o comportamento irracional de gente arrogante e prepotente perante as diferenças.
Lamentavelmente, é grande e feio o rol de "coisas nossas, dos humanos".
Gostei muito.
Beijo, minha amiga. Saúde.
Tais sempre achei a descriminação algo de muito pouco ético, para não lhe chamar outra coisa. Por ao afirmar o que penso, quero dizer para mim, todos somos iguais. O facto de entender mais uns que outros deveria ser uma questão de simpatia apenas. Variadas experiências de vida sempre me dizem que não e assim, isso me choca. Admito apenas graus de empatia. Há, pois, descriminação até de classes, tudo muito chocante, para o meu entendimento.
ResponderExcluirBeijos
Tem razão, o preconceito anda sempre a reboque do ser humano. Mas temos que combatê-lo, sem qualquer dúvida.
ResponderExcluirTal vai o covid por aí?
Espero que esteja bem. Cuide-se.
Como sendo triste viver,
ResponderExcluirsem amor e sem ternura
sempre tenho ouvido dizer
de que gordura é formosura!
Arrogância e egoismo,
muito ódio no mundo há
no seu fim não acredito
racismo sempre haverá.
Também a escravidão,
tem pernas para andar
há quem não tenha pão
para aos seus filhos dar!
Gostei de ler esse texto "Bem real". Tenha uma boa tarde de Domingo amiga Tais Luso. Beijinho.
Como nos dices en muchas ocasiones nos fijamos mas en la apariencia física que en la valía de las personas. En otras ocasiones como nos dices a la persona joven se la desprecia por falta de experiencia y a la mayor por su edad.
ResponderExcluirSaludos.
Querida Vizinha Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirEste é um tema extremamente cruel, por si só.
As pessoas se divertem, enxergando diferenças,
quando não existem diferenças...
Puro sadismo. O que fazer ? Pouco sei, Amiga.
Parabéns pela coragem e a forma educada da
abordagem.
Uma ótima semana e um fraternal abraço !
Sinval.
Ora, ora, mudou tudo por aqui. Ate o nome, se eu não me engano. Mas, vamos lá com o que interessa. Analise perfeita de tudo que é preconceito. Preconceito também é aquela antipatia gratuita, não? "Não vou com a cara daquele sujeito" Comumente quando passa a conhecer melhor tem outra impressão. E gostei do que disse: " ... alguma vez, fomos preconceituosos, uns mais, outros menos, isso é próprio do ser humano.", isso mesmo, não tem esse, até nas piadas politicamente incorreta. Alias, toda piada, ou quase toda, é politicamente incorreta, o que elegemos como bonito não tem graça, esta acima da gente. Depois dessa longíssima ausência, passei por aqui. Boa noite, Tais Luso.
ResponderExcluirFábio, mas por onde andaste, amigo? Sei, no Face!
ExcluirQue bom você aqui, obrigadíssima, adorei a visita!
Beijo, cuide-se com o corona vírus!
Um belo texto sobre um tema que infelizmente afecta muita gente.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Querida Taís
ResponderExcluirO seu belo texto diz tudo. Discriminações em todos os sectores da sociedade, em todo o lado, no mais recôndito de nós. Tudo situações que identificamos, que sabemos que existem e, porventura, tenhamos experimentado alguma vez na vida.
Temos o triste hábito de considerar mau tudo o que é diferente.
Teremos algum dia a capacidade necessária para nos colocarmos na pele do outro? Tenhamos essa esperança.
Desejo-lhe saúde, minha amiga.
Beijo
Olinda
Cuánta razón tiene. En cualquier lugar hay prejuicios contra el diferente del grupo y de eso no se libra ningún colectivo.
ResponderExcluirCuando yo era una adolescente, durante unas clases nocturnas conocí a una estudiante gitana que estaba pasando un calvario porque su familia no aceptaba a su novio por ser ajeno a esa etnia. Caso al que podríamos añadir un largo etcétera.
Hoy nos habla de los kilos y ha hecho muy bien en ilustrar el texto con la obra de Botero.
Una imagen a la que más vale que nos vayamos acostumbrando.
Porque después de estar confinados por el virus, cuando esto acabe será el único pintor al que podremos servir de modelo. Un abrazo.
Boa noite querida Taís,
ResponderExcluirUma excelente crônica sobre um tema tão corriqueiro no nosso dia-a-dia, o preconceito rola frouxo sobre quase tudo. É difícil conviver com essa gente de mente doente que encontra defeitos em tudo. Enquanto não houver equidade será assim, cada um querendo ser melhor, mais bonito e por ai vai.
Convite para a festa da Megg Maia
https://celebrandosuavida.blogspot.com/2020/04/ontem-foi-o-dia-de-celebrar-com-megg.html
Bjs e boa semana.
Excelente crônica, preconceito é coisa de humano que se torna desumano por várias razões, mas a maioria das vezes é o ego, o egoīsmo, o desamor. Lamentável! Quanto ainda temos que aprender? Bjos
ResponderExcluirOlá querida Taís, excelente crônica, amiga!!
ResponderExcluirO preconceito sempre ligado aos padrões de uma sociedade, vê-se de longe o quanto temos que progredir para a aceitação do diferente.
Eu que trabalhei por 40 anos na Apae, vi o tamanho do preconeito bem de perto, muita coisa já mudou, melhorou, mas temos muito a alcançar.
Parabéns!! Paz e bem!
Beijinhos!
O preconceito é um vírus que nos é incutido, assim que respiramos os ares da sociedade, onde nascemos!
ResponderExcluirNinguém nasce com preconceitos... mas todos crescemos, criando uns e defendendo-nos de outros... acho que ainda é bem mais contagioso que este corona... este ao menos... ou nos mata, ou nos mói por um tempo... já um preconceito... sempre arranja forma de ficar entranhado em nós, para o resto da vida!... Até Einstein dizia, que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito!...
Uma fabulosa crónica que abordou o tema de forma brilhante, Tais!
Peço desculpa pelo meu atraso em passar por aqui... isto de integrar os novos hábitos de higienização caseiros, por conta da virusice do momento, tentando que a minha mãe não embarque nas próximas levas do corona... dá conta de muito do meu tempo... já me estou a mentalizar na minha próxima ida ao supermercado, nos próximos dias... e em ter de lavar com gel de banho... coisinha por coisinha... porque álcool... está mais escasso ainda, do que camelo passeando nos gelos da Antártida, por estes lados... :-))
Beijinhos! Continuação de uma boa semana!
Ana
Fica a vontade, Ana, sim, temos trabalhos dobrados, essa higienização coisinha por coisinha também faço, cruzes! Cansa. Mas precisa. Saio com gel na bolsa e volto com mais gel. Mas vamos sair dessa, amiga, temos de acreditar.
ExcluirBeijo, continue se cuidando muito!
Passei para ver as novidades, querida amiga Taís.
ResponderExcluirAproveito para lhe desejar um bom resto de semana.
Beijo.
Boa tarde querida amiga Taís
ResponderExcluirMudou tantas coisas com este vírus que as nossas rotinas que antes trabalhar fora do quê encarar ser dona de casa, agora o tempo é mas escasso ainda por isso é mas raro entrar na blogosfera. Com certeza as pessoas que tem algum tipo de preconceito precisa evoluir espiritualmente, quem sabe essa pandemia ensine a muitos que somos todos seres humanos e merecemos respeito. A minha irmã que faleceu vai fazer cinco meses no dia 27 ainda muito recente. Estou me referido a postagem quê fiz lembrando que ontem seria seu aniversário se estivesse viva. Espero quê estejam todos bem. Grande abraço .
Olá querida Tais.
ResponderExcluirO preconceito deveria deixar de existir.
Mas, infelizmente o seres humanos são tão ignorantes.
Que se julgam uns aos outros.
Até os animais são mais fiéis uns aos outros.
Um grande beijinho.
Ps. - A guardar mudanças no pensar dos seres humanos.
Megy Maia🌈
Gostei muito desta crónica que aborda uma assunto muito pertinente!
ResponderExcluirO que disse é verdade, eu tenho uma prima que é gorda, ela tem um rosto bonito e é jovem mas é gorda e uma vez disse-me que não conseguiu ficar com um emprego e que a responsável tinha lhe dito na cara, que ela era boa, que gostaram do desempenho dela, mas que ela não podia ficar a trabalhar porque era gorda! Nem esconderam, nem disfarçaram, como se isso fosse normal e aceitável!
Olá, amiga!
ResponderExcluirO seu texto é valioso.
Mas não gosto dessa tendência da arte, expressa na imagem que publica.
Sudações poéticas!
O preconceito está no ADN da humanidade, não há nada a fazer. Lembro que aos três anos meu filho foi para a creche. Até aí eu cuidara dele e de outras crianças, mas então minha mãe sofreu um AVC ficou paralisada do lado esquerdo e vi-me obrigada a pedir aos pais das outras 3 crianças que arranjassem outra ama, e a pôr o meu filho na creche. Lá havia uma menina mais ou menos da idade dele que era negra. E então o Pedro todas as noites quando contava o que se passava na creche referia-se sempre à menina como sendo a Sandra Preta. E todos os dias eu ralhava com ele que não queria que ele chamasse assim a menina. Um dia ele disse-me,"Ó mãe mas ela é preta" E daí disse-lhe eu. O que é que interessa a cor da pele, é uma menina, chama-se Sandra e pronto. E ele, mas é preta. E eu, e tu e os outros meninos são brancos E alguém já te chamou Pedro Branco. Ou aos outros meninos?
ResponderExcluirEle calou-se e durante uns dias não falou da menina. E vai um dia estava a contar ao pai as peripécias desse dia e diz "E depois veio a Sandra que não é branca"
Taís ele tinha três anos, e eu estava cansada de o repreender, no entanto ele continuava a não considerar a menina como outro qualquer colega. Daí que eu diga que o preconceito faz parte do nosso ADN. Dizemos sempre que não somos preconceituosos mas num dia qualquer em qualquer situação, ele salta cá para fora.
Abraço e bom fim de semana
Magnifica crónica. Abordou os diferentes prismas que o preconceito pode tomar. Infelizmente concordo com a Elvira, por muito que possamos dizer que não somos preconceituosos, e que tentemos mesmo não o ser, se calhar um dia, por alguma razão qualquer, o nosso ADN vai falar mais alto e acabamos por desferir um comentário menos abonatório.
ResponderExcluirFique bem e em segurança
Beijinhos
A ideia pré concedida, é como uma semente de erva daninha,que vai se espalhando pela população,justamente, os apelidos da infância podem causar anomalias vindo de fundo emocional e durarem uma vida inteira.A pobreza mediante os abonados,tudo é muito triste mesmo.Vim até aqui para te ler porque estou com muita saudade.Beijo!
ResponderExcluirMais uma actual e bela crónica.Mas ser gordo,é normal
ResponderExcluirno momento que vivemos. Com esta coisa de 'Fique em Casa ,
acabamos por ir para onde não queríamos...; mas é tudo contra nós...
Até os botões resolveram fazer o 'distanciamento', e daí a gordura actual
que os confinados vão acumulando.
Mas .....o melhor é mesmo é 'ficar em casa'.
Beijo