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Taís
Luso
Tenho
uma
certa dúvida com
gente
que se mostra sempre muito feliz. Parecem celebridades de Museu de Cera - sempre iguais. Aparentar
um quadro de tristeza, de insatisfação,
de fragilidade é coisa difícil para essas pessoas. Gosto
de gente que mostra seus sentimentos.
Falo isso hoje, talvez por ter lido alguns textos tristes, por ter arrumado
minhas caixas de fotos e feito um balanço da minha vida. Olhei fotos de meus pais - parte de mim que se foi -, e bateu-me muitas saudades mesclada com tristeza.
Quero
ter
a
liberdade de poder
me sentir um pouco bagunçada por dentro.
Não
vou escarafunchar
em
busca dos porquês de minhas reações, pois
me conhecendo
bem,
sou capaz de ir caminhando por uma autoterapia e chegar nos problemas
emocionais da minha bisavó.
Sim,
comigo a coisa se estende.
Li,
há pouco, uma reportagem muito triste: o filho, num hospital, em
estágio terminal, recebe a visita de seu pai. Há 18 anos não se
viam! São retratos de família? Por certo. A foto mostra os dois se
olhando, de mãos entrelaçadas, olhos marejados que diziam tudo da
vida que não viveram;
da cumplicidade que não tiveram.
Para
um entendimento,
é tarde.
O
tempo restante é
apenas
para
a despedida.
Muito
triste.
Depois
dizem que a vida não é madrasta... Mas como não, se até Manuel
Bandeira num de seus belos poemas chora e diz que a vida lhe é
madrasta! Como
não acreditar? Poetas
não mentem,
trabalham
com o coração. O que mente é a razão!
Famílias
em longos desacertos como se a vida fosse infinita e
nos
desse um
enorme
tempo
para
a reconciliação. Ao
ver certas
situações
pergunto
o
real valor dos sentimentos
e dos nossos laços afetivos,
esse
sentimento
tão falado,
tão
sentido
e preservado.
Trilhar
nosso caminho, aceitando
que a vida é uma dádiva e que todos devem se amar?
Não; as
pessoas não funcionam
assim.
Utopias
não funcionam e panos quentes não cicatrizam feridas antigas de ninguém.
A
vida é assim, cheia de sentimentos contraditórios;
alegria, tristeza, força e fraqueza,
amor
e ódio. E nesse meio é que dançamos.
Quero
poder curtir minhas alegrias e tristezas, refletir e chorar, pois as lágrimas me farão amadurecer e me darão o real sentido de tudo
que me rodeia. Só
assim terei
meu verdadeiro
andar. E se tiver sorte, um longo andar...
Deixo
aqui
Que
c'est triste Venise,
com Charles Aznavour, porque se for pra sofrer que o serviço seja
completo!
A música é triste, mas é linda.
A música é triste, mas é linda.
__________________________________
A vida é bem assim...Ninguém tem a vida sempre como nos comerciais de margarina de antigamente,rs... Por isso temos que nos emocionar ,ter alegria, rir, chorar, tudo que preciso for...Mas mostrar VIDA! Por falar em emoção, pra nós não está faltando: pandemia, vírus, confinamento e desde ontem o tal ciclone BOMBA! Como estás aí? Aqui no 7. andar, parece tuuuuuuuuuuudo vai voar...Credo! Tomara passe! beijos, feliz JULHO! chica
ResponderExcluirBom dia de paz, querida amiga Taís!
ResponderExcluirQue música linda!
Chegar o dia com um sim assim, é prenunciar a paz de espírito.
Minha vida não foi mesmo um mar de rosas, já chorei rios de lágrimas, quem vê meu sorriso, jamais pode imaginar.
Hoje em dia,entretanto, não vou chorar o leite derramando.
O que passou está no museu da alma.
Não vou vitimizar o que foi morto, enterrado...
Saboreio o bom da vida, o quinhão que me coube e cabe no 🎁. Um dia de cada vez.
Sem pressa de correr atrás da felicidade, ela me alcançou.
Claro está que todos temos dias de muitas lágrimas e tristezas diversas em tempo de Pandemia. Só Deus sabe... Razões não faltam...
Post muito sensato, como lhe é peculiar.
A vida é feita de altos e baixos.
Tenha dias abençoados!
Bjm carimhoso e fraterno de paz e bem
Bom dia:- Texto brilhante. Li e reli em silêncio. Sem dúvida que é muito melhor conhecer uma pessoa que mostra os seus sentimentos do que aquela que "finge" sentir o que não sente. Somos gerados pelas emoções e devemos viver dentro de emoções sejam elas originadas pelo que for. Respeitosamente e fascinado, em silêncio me deixei ficar
ResponderExcluirGostei muito da música.
.
Abraço poético
Temos que ter esperança e temos que manter a nossa fé em Deus!! Temos que esperar por dias melhores e temos que aproveitar a vida ao máximo dos máximos!! Feliz e abençoado mês de Julho para ti!!
ResponderExcluirMinha querida amiga Taís!
ResponderExcluirEste seu testo não tem uma simples palavra, que se desencache do seu propósito;
que é falar da vida exactamente como ela é! Eu também vejo a vida desse jeito.
A vida é uma dádiva, que devemos aproveitar da melhor maneira possível, é verdade:
mas não podemos fingir, ou ignorar, que neste caminho não se encontram muitos espinhos, e pedras onde tropeçamos ao longo do nosso caminhar. E sim, esta é a verdadeira vida. É a realidade: basta olharmos em nosso redor, todo santo dia.
Tenho muita admiração, por tudo o que a amiga escreve! Acho que deve ser uma pessoa muito integra, e segura nas suas convicções!
Um grande beijinho com meu carinho. E um mês de Julho repleto de coisas boas.
Sejam muito felizes!...
Josélia, minha querida amiga, muito obrigada pelas tuas palavras tão carinhosas! Vou guardá-las no lado esquerdo do peito...
ExcluirUm beijo, amiga, e cuida-te! O vírus está em alta no Brasil.
Chorar, de vez em quando, faz bem. Alivia o coração, Taís
ResponderExcluirNinguém é feliz o tempo todo.
Ainda mais em tempos difíceis.
Todo dia é um flash...rs
Primeiro esta pandemia agora aparece um ciclone. Aff!
Seus textos são sempre excelentes.
Fique bem!
Cuide-se!
Beijinhos
Verena.
Lindo o vídeo!
ResponderExcluirAdorei!
Beijinhos
Verena.
Boa tarde, querida amiga Tais,
ResponderExcluirPenso que em tudo há os dois lados, e nós seres humanos temos esta opção também, e devemos vivê-las com intensidade.É imensamente interessante viver, conviver ou conhecer pessoas que não se escondem ou não mascaram seus sentimentos, fingindo estar sempre de bem com vida, pois em algum momento haverá a necessidade de colocar as lágrimas para escorrer.Há tantas coisas difíceis acontecendo ao mesmo tempo, e duvido que haja alguém em sã consciência que não tenha emoções para expressar com o choro ou com uma boa gargalhada. A pandemia está me tirando dos trilhos, às vezes parece que os sintomas estão comigo, logo tudo passa, o frio aqui está intenso, ruim, pois com a pandemia o calor seria melhor.A música que você postou para nos presentear é linda, mexe com nossa alma. Obrigada, tenha uma boa noite. Obs: Volto para ler a outra crônica.
Sabe aquela música Emoçoes, "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi. Amo a vida, mas vivemos em altos e baixo e que saibamos mergulhar nos bons momentos e laços amorosos. Esta música é linda e ele tem um espetáculo de voz. Dá vontade de bailar. Bjs. Boa noite
ResponderExcluirmomentos felizes e outros nem tanto.
ResponderExcluirNão é assim a vida de todos?
Beijo
Seria quase redundância dizer que sou leitor que admira muito as tuas crônicas, na tua busca incansável pelo que o cotidiano te mostra de importante, sabedora que és da importância desse gênero literário, que, não raro, é a única fonte da História, quando há míngua de documentos indispensáveis ao historiador, ou não sendo a única fonte, serve para reforçar alguma documentação que é compulsada pelo historiador.
ResponderExcluirGostei muito da crônica, a começar pelo título, qual seja, VIDA: ROSAS E ESPINHOS. O tema foi escolhido no capricho, pois traz à luz o que há de falsidade, prepotência, também a inveja, a injustiça, o descaso para com as pessoas que deveriam ser dignas de atenção e mesmo de admiração. Parabéns!
Um beijinho daqui do escritório.
Somos tão frágeis. Tão cheios de contradições. Tão feitos de uma mão cheia de barro... A emoção está-nos à flor da pele. E são as memórias, as notícias, as pessoas que nos cercam que nos fazem estar tristes ou alegres. Nunca da mesma maneira...
ResponderExcluirA sua crónica é muito inspiradora, minha Amiga Taís.
Muita saúde. Muitos cuidados. Um beijo enorme.
Mais que não seja, pela música vale a pena andar por aqui. Fantástico ouvir Charles Aznavour em Veneza.
ResponderExcluirAchei fabuloso este texto sem paninhos quentes.
"A vida é assim, cheia de sentimentos contraditórios; alegria, tristeza, força e fraqueza, amor e ódio. E nesse meio é que dançamos."
Concordo, em absoluto. E faz-nos bem reparar que todos temos pedregulhos no caminho.
Beijos, querida amiga.
pois a vida ela sempre nos mostra outro lado que por vezes nao estamos a espera muito bonito este texto bjs coragem saude
ResponderExcluirA vida é assim, tem momentos alegres e tristes. Devemos creio, viver cada um de acôrdo om os nossos sentimentos, porém penso que é bom ter em mente que são momeentos que precismos manter todo o nosso equilíbrio emocional.
ResponderExcluirUm grande abraço.
Élys.
Querida Amiga, começo por te dizer que ontem à noite li esta tua crónica, mas não " falei "nada, simplesmente por me ter causado uma tristeza imensa; tenho andado assim, angustiada, sem vontade e, ao aperceber-me que esse estado de alma também te tem afectado, fiquei mais desanimada. Não sei se a vida " é uma dádiva, uma benção, " que devemos sempre agradecer: já várias vezes me ouviram dizer que fomos postos neste mundo sem que o pedissemos e para muitos esta vinda foi e continua a ser uma verdadeira tortura que, com certeza, continuará até que essa " vida bela" decida também que é chegada a hora de partir. Também não consigo dizer que " se Deus quiser" tudo vai passar depressa, que Ele nos protege, que temos de ter fe; sei que não é politicamente correcto fazer este tipo de afirmacoes, mas, nunca escondo os meus sentimentos e há tempos que sinto assim; não adianta ter fé, não adianta erguer as mãos aos céus, quando vemos crianças a serem mortas pelos próprios pais, a morrerem de fome, a tombarem por balas perdidas; adianta ver a vida como ela é, nem sempre bela, pior que madrasta para muitos, com dias de grande alegria e outros tantos de muita tristeza. Como sabes, Amiga, a minha casa parece um album de folhas sempre abertas de tantas foografias espalhadas pelos móveis e paredese não faltam as da minha mãe que partiu poucas semanas antes da pandemia; ainda dói muito olhar as fotos e ainda me custa a acreditar que já não a terei junto a mim quando voltar ao Brasil, mas, Taís, se tivesse sido este virus a levá-la a dor seria ainda maior, se é que isso é possivel. As tuas últimas crónicas, deixaram de ter aqueles " traços" de humor que tantas vezes nos levavam a rir, mas, só uma alma pouco sensivel poderia continuar com esse bom humor e tu não tens esse tipo de alma; a situação é muito preocupante e, se nós, por acaso, não estivermos muito mal, é só olhar à nossa volta e vermos a grande desgraça que esta pandemia tem causado e vai continuar a causar por muito tempo; como poderemos ter vontade de rir, de dizer que vai ficar tudo bem, que Deus está do nosso lado e que nos vai dar força para suportarmos tudo isto. ? Não podemos, querida Amiga! Tem gente que não tem água para lavar as maos, que não tem um pão para dar aos filhos, gente que vê os seus queridos partirem sem poderem dar-lhes um beijinho de despedida. Não, Taís, não poderias, de jeito nenhum escrever uma cronica sobre " a vida é bela...lindas as rosas do nosso jardim" , porque a realidade não é essa e, se nós temos algumas rosas com espinhos, há muitos que já não sabem quando foi a última vez que admiraram uma rosa. Taís, conheço a música que colocaste aqui, mas...não a quis ouvir...ficaria mais triste. Amiga do coração, se me permites, junto ao teu este meu desabafo e vamos continuar como até aqui, vivendo cada dia como nos apetecer, rir quando calhar, chorar quando o coração doer, pois é assim que tem de ser. Beijinhos e um abraço muito forte , carregando a grande amizade que tenho por vós
ResponderExcluirEmilia
Emília, minha querida amiga, mas eu penso igual a ti, tudo que escreveste é muito verdadeiro! Não coloco humor nos textos porque não estou bem-humorada, é vero. Também isso de ter fé e que vai chegar a ajuda Divina etc e tal, também não penso assim. Mas entendo que têm pessoas que precisam acreditar, faz bem a elas, e talvez sejam mais otimistas do que eu. Na verdade, esse otimismo é mais saudável, mas eu tenho de escrever o que sou. Logicamente estou cuidando para não matar ninguém de tristeza, procuro trancar um pouco as emoções.
ExcluirO que tenho pensado, e não consigo fugir, é exatamente o sentido de tudo isso que estamos passando e o que vem atrás disso... Entendo muito você, é barra muito pesada que enfrentamos quando perdemos nossos pais que foram nossa referência. A vida muitas vezes é pesada, e imagina para aqueles sem condições de viverem com dignidade.
Sei da tua saudade, e só tem uma coisa que ajuda, querida: o tempo! E a conscientização de que nada aqui é para sempre. E aí, amiga, vêm os porquês da vida e uma certa indignação que não resolve nada. Mas no mais sou uma pessoa alegre, mas não quando temos barras para enfrentar.
Beijo e meu carinho, minha querida, fica bem.
Es muy difício, Taís, estar siempre feliz. No se puede. Y cuando vengan los momentos de tristeza, pues hay que vivirlos y tratar de superarlos.
ResponderExcluirAbraços.
Eis uma bela Crónica que retrata a vida, tal como ela é!
ResponderExcluirCom a sensibilidade e realismo tão típicas na maneira de ser e estar da amiga Taís.
Também é assim que penso, vejo, sinto e vivo a minha vida.
Sem camuflar sentimentos.
Um beijinho grande, amiga Tais.
"A vida é assim, cheia de sentimentos contraditórios..."
ResponderExcluirque melhor legenda para uma vida cheia?
amei ler a tua crónica, Tais!
que vem reafirmar, com elegância e sensibilidade,
o teu fecundo compromisso com a Vida.
beijo, minha amiga
Um texto que dá que pensar. A minha avó dizia que a vida é como uma nora com seus alcatruzes, ora no cimo ora no fundo do poço, ora com os alcatruzes cheios como os dias em que estamos felizes, ora vazios quando tudo nos falta.
ResponderExcluirAbraço e saúde
À margem, desde Janeiro que cuido da Margarida a bebé. E desde que as escolas fecharam também da Mariana. A Mariana foi criada por mim ate fazer três anos e meio, altura em que entrou para a pré primária.
Pessoas assim como você são transparentes, sinceras, confiáveis.
ResponderExcluirE quanta sensibilidade, equilíbrio para reagir e expor tais momentos de dor, tristeza ou de alegria! Parabéns pelo belo texto! Te admiro!!
Paz e bem!
Beijinhos
Oi mãe.
ResponderExcluirFamília, mágoas, saudades, sentimento do que poderia ser dito e não foi...
Crônica lindamente escrita e que nos faz pensar como lidar com essa gama de sentimentos que caracterizam o ser humano.
Grande beijo!
Seja bem-vindo ao mundo dos blogs, meu filho!!!
ExcluirAdorei teu comentário. Espero te ver mais vezes por aqui para alegrar mais ainda este Porto das Crônicas. Bem Hajas!
Beijinho!
Que azar o meu, posto o comentário depois do amigo comum Manuel Veiga, em que ele crava tão bem as palavras, que não há como esconder "um sentimento contraditório" aqui e agora. Alegria, pelo comentário que ele deixou lavrado; e de, tristeza, por não conseguir dizer algo tão significativo quanto ele o fez, risos.
ResponderExcluirDe qualquer modo, talvez eu não tenha sido tão sutil, mas este foi o modo que encontrei de subscrevê-las.
Maravilhosa sua crônica!
Um beijo, minha amiga!
Não é azar não, José Carlos, eu fico muito feliz com a presença dos meus amigos sempre me prestigiando, e isso vale ouro! Sempre é uma alegria recebê-lo aqui. Eu e Pedro somos admiradores desses dois grandes amigos: você e Manuel Veiga, com quem aprendemos a expressão portuguesa: Bem Hajas!
ExcluirBeijo, um bom fim de semana!
Claro que não foi azar, só um pequeno chiste ou provocação ao amigo Manuel. Pelo contrário, estar à sombra de Manuel já é motivo de alegria, sobretudo na companhia de vocês.
ExcluirUm bom final de semana, para todos. Cuidando-se sempre.
Como se diz por aqui (baianês) "O bicho está pegando"
Beijos,
Querida Taís,
ResponderExcluirAté eu que sou mais voltado ao humor, ando meio taciturno.
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“Como triste Veneza pode ser?”
Pode ser quando você volta sozinho e encontre uma memória... E hoje, até as “coisas tolas de ontem”, nos servem de saudade.
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“Como triste Veneza pode ser?”
Pode ser quando as melodias tocam uma música que ela cantou para mim, em um dia inesquecível... E quantas canções hoje nos servem de reflexão e esteio, nestes dias sombrios.
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“Como triste Veneza pode ser?”
Pode ser quando tento chorar mas, a névoa está em seus olhos e não nos meus... E você mal consegue ver. Sim, nos vemos, mas, não nos abraçamos, não nos beijamos, não nos saudamos de verdade, somos todos “gondoleiros solitários, neste mar de incertezas”, esperando por respostas.
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“Como triste Veneza pode ser?”
Pode ser debaixo da Lua, do Sol que nasce do mar... E quando chove, são os olhos enlutados das despedidas de seus mortos, para dar seu último adeus... Pois, não há mais nada a dizer.
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“Como triste Veneza pode ser?”
Pode ser muito solitária, pois, ali você perdeu o amor que você descobriu lá... Mas, Veneza neste Mundo pandêmico, nada mais é, que um “córrego fétido”, dentro de um cartão postal.
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Beijos e bom final de semana!!!
Mais um texto impecável, Tais, parabéns!!
ResponderExcluirOs dois extremos alegria/tristeza estáticos são sinais de que há algo "errado" porque essa demonstração contínua me parece uma necessidade de validação do mundo exterior...Então ao meu ver, já não é alegria real, se precisa que os outros me vejam e percebam a minha alegria.
Alegria é vivida, sentida, não gritada aos quatro cantos do mundo.
Tristeza tem que ser curada, não alimentada.
Adorei ler e refletir, abraço!
Esos sentimientos que nos muestras es algo que todos sentimos al mirar las fotos antiguas no solo recordando a los familiares que nos dejaron, también los antiguos amigos del colegio.
ResponderExcluirSaludos.
Boa noite Taís,
ResponderExcluirMais uma crónica de excelência abordando um tema que já me tem feito pensar muitas vezes.
A vida não é linear e como humanos que somos temos momentos em que tanto a alegria como a tristeza nos invadem.
Ignorar isto ou fingir que não é deste modo é tentar passar uma esponja sobre a vida deixando só a vista o que é bom. É enganarmo-nos vivendo como se permanecessemos numa ficção.
Adorei lê-la. Responde com elegância e saber a muitas das minhas questões.
Um beijinho e se cuide.
Ailime
Pois cara amiga Tais, esta música é realmente linda, aliás, quase todas as músicas dele são lindas! Queria mesmo dizer que esta crônica vale como um documento tal a perfeição técnica da exposição temática. Fosse a mesma publicada, como antigamente, na via impressa valeria a pena recortá-la e guardá-la com satisfação. Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.
ResponderExcluirOi Taís!
ResponderExcluirDeves sim te dar o direito de em algum momento estar triste e externar oque te vai no coração. Acho que nem seria bom se fôssemos sempre felizes,seria uma chatice já que é na adversidade que crecemos enquanto "gente" que somos.
Já sabes que adoro teu trabalho que no geral trás teu lado extrovertido de ser, então hoje te lendo, sei que ficaste trite mesmo. Vai passar amiga.
Abrçs
Olá ! belo post. Quando você puder me visite.
ResponderExcluirhttps://epossivelsonhar46.blogspot.com/
Olá Taís
ResponderExcluirO interessante da vida é viver no sentido pleno da palavra
Permitir-se ser "humano", ser "contraditório" e porque não "Feliz"
Bela crônica minha amiga
Beijinhos e um ótimo final de semana
Querida Vizinha / Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirSeparar os contraditórios do que entendemos certo,
é, talvez, a tarefa mais árdua da nossa existência.
O caminho mais curto, para neutralizar as mágoas, é
o perdão...
Porém, exige muita maturidade e equilíbrio emocional.
Lindo texto, amiga ! Parabéns !
Um fraternal abraço e um feliz final de semana !
Sinval.
A vida está repleta de altos e baixos, de alegrias e tristezas, de avanços e recuos e, quem não souber lidar com este tipo de realidades é porque não amadureceu o suficiente para conseguir fazer face às adversidades e, consequentemente, ser capaz de, com carácter de complementaridade, tirar partido dos bons momentos que, naturalmente, alternam com os maus.
ResponderExcluirAbraço, bom resto de Domingo.
Humberto
Querida Taís
ResponderExcluirVenise est triste, «au temps des amours morts, que c'est triste Venise quand on ne s'aime plus...». É isso mesmo, a tristeza faz parte da vida , que sem amor fica ainda mais triste. Sofremos pelas separações, pelas perdas. Não sei como é possível dizer sempre que tudo corre bem.
Achei a sua crónica um bom «empurrão» para nos fazer ter uma introspecção. Depois, melhor arrumamos «a casa».
Parabéns pelas suas Crónicas, sempre muito interessantes.
Feliz domingo, com todos os cuidados .
Um beijinho
Beatriz
São somente as pessoas alegras que cantam canções tristes .
ResponderExcluirbjs
Boa tarde querida amiga Tais.
ResponderExcluirO que mais lhe admiro amiga é a sua sinceridade, a forma verdadeira que escreve. As suas cronicas muitas vezes me tirou de grandes momentos tristes, vinha lhe ver com enorme tristeza e de repente estava eu e minha filha dando gargalhadas. A vida é feita de momentos, uns alegres, outros tristes, faz parte da vida. Temos que nós permitir viver estes momentos, aceitamos a alegria com prazer, temos que aceitar a tristeza com resignação ou melhor dizendo aceitação. Você é uma pessoa admirável, nós faz sentir como você se sente, sem falsidade. Também não acredito em pessoas que se dizem o tempo todo felizes, são pessoas talvez superficiais, que passam pela vida sem realmente vive-las, pois viver significa sentir alegria, tristeza, saudades etc. Um abençoado més de Julho para você e para meu querido amigo Pedro, vocês formam um casal que se completam, pois ambos são verdadeiros e nem preciso dizer que os admiram. Carinhoso abraço para ambos.
Um excelente texto de que gostei de ler.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Bela e profunda a tua crônica Taís. Lembrei-me de uma baboseira que escrevi e diz o seguinte:
ResponderExcluir“A vida é como uma guerra dividida em inúmeras batalhas, onde ganhamos umas, perdemos outras, e assim vamos lutando até a batalha final, quando a perdemos.”
Beijos e uma ótima semana para ti e para os teus.
Furtado
Texto escrito com o coração. E soube tão bem lê-lo! É um facto essa mescla de sentimentos que nos anima, e a cada um deles o seu contrário. Somos mesmo assim, não há como negá-lo. Racionalmente poderemos minimizar as malquerenças e procurar não arranjar conflitos. Existe também lugar para o amor e a amizade. Mas a perfeição não é o nosso forte, como humanos que somos.
ResponderExcluirBelo Crónica, querida amiga Taís.
Beijinhos
Olinda
Uma beleza texto com todo sentimento e conclui com esta bela triste musica.
ResponderExcluirEntender o ser humano com suas potencialidades e tentar fugir desta mão que as vezes se faz pesada amiga diante esta madrasta.
Abraços amiga e feliz semana leve.
beijo amiga
OI querida!
ResponderExcluirSuas palavras sao certas demais. A vida e uma , temos que viver nossas emocoes. No verao , estavamos tirando ferias en Santa Catarina e rescebimos a noticia que o filho da meu marido havia morto. Voltamos para Argentina desesperados. Hoye meu marido, acalma seu dor lembrando os momentos lindos que viviram os dois, gracias a Deus foran muitos. A morte acontece , e temos que viver , lembro de uma frase " Carpe Diem" quer disser: Aproveita o dia. Nao sabemos o que pode acontecer, entao vamos viver, curtir as emocoes e tentar ser felices sempre. ha um livro maravilloso, da Marta Medeiros: Felices por nada, recomendo! Beijao
Verdade Tais,Jesus Cristo foi o maior psicólogo quando disse"Ao próximo como a ti mesmo" o próximo podem ser amigos ,vizinhos o meio ambiente,mas acima de tudo "a imposição da genética" que muitas vezes compostas por pessoas narcisistas,que incutem traumas e doenças psíquicas em seus bodes expiatórios.Pena que a psicologia ainda não se apressou a isso ou finge não saber,quando o menino Bernardo Boldrini,buscou ajuda na justiça porque estava sendo perseguido pela família ninguém acreditou.Amei!
ResponderExcluirQuerida amiga, adorei ler esta crónica!
ResponderExcluirDe seguida li-a duas vezes: primeiro na revista (parabéns!) e depois aqui. E a tua escrita verdadeira, onde te mostras por inteiro, em ambas me emocionou.
"A vida é assim, cheia de sentimentos contraditórios; alegria, tristeza, força e fraqueza, amor e ódio. E nesse meio é que dançamos." Vou levar... tu sabes para onde.
Beijo.
O que seria da vida... se não houvessem sentimentos contraditórios?...
ResponderExcluirTotalmente oca... navegando num mar de grande tédio... se há emoções e sentimentos... é sinal que se viveu... que se vive... e que gente de verdade e valor, passou por ela... ou continua nela...
A vida é isso mesmo, Tais... um dia apreciando o perfume das rosas... outro, recuperando da ferroada de algum espinho... mas rosas e espinhos... sempre chegam no mesmo pacote... é a vida! Mas a beleza da experiência... é que a gente nunca sabe o que vem a seguir... mas vale a pena, continuar por cá, para saber...
Adorei este post, tão especial, Tais!
Beijinhos
Ana