8 de agosto de 2020

QUANDO OS HOMENS NÃO CHORAVAM...




                    ___Taís Luso de Carvalho___



         Numa de minhas  improdutivas noites de insônia, liguei o rádio e escutei um programa sobre a convivência familiar. Sabe-se que mulher tem uma visão periférica mais ampla, percebe as coisas em poucos lances. A mulher é  determinada no que já conhece há séculos:
'Eu posso, eu consigo, eu me estrebucho, mas eu faço!'
Está aí a mulher que abraça a causa do tamanho que for, da intensidade que tiver, mesmo tendo sua profissão paralela. No entanto, não é o que acontece com os homens quando entram no mundo doméstico, um  mundo estranho. Mas estão ótimos, aos poucos estão se entrosando nesse novo meio. Tem de haver alguma diferença, as coisas não se fazem com rapidez.
A tarefa de cuidar dos filhos, da comida, da casa, atender o telefone, campainha, gás, cachorro, compras e ainda investigar o porquê da enorme zorra do papagaio nervoso na gaiola... tudo ao mesmo tempo? Dá, mulher  consegue! Bem que quando a casa fica anarquizada aparecem umas visitinhas familiares com a língua solta e os olhos num silencioso diagnóstico:
'Pô, que bagunça, que mulher relaxada!'
Pronto, tá feito o embrulho,  aparece, apenas,  o que não foi feito. Sim, isso existe muito e irrita a profissional e também dona de casa. Acabou a empatia com a parentada.

Há anos que os homens estão tomando pé das coisas de um mundo antes dominado apenas por mulheres - a casa. E isso graças as mães modernas. Uma grande parte desse estilo de mãe parou com aquela coisa de educação antiga de que homem não sabe nada da vida doméstica; que homem não chora, tem de ser forte, engolir as lágrimas, abafar os sentimentos, tudo na dureza, sem mariquices! Assim pensavam. Crescerá um garanhão forte e belo! ETA BAGUAL!! Como diz o gaúcho da fronteira!! 
Há muito tempo que o machismo caiu por terra, não morreu ainda, mas está agonizando. Não há mais lugar para certas atitudes. Não conheço mulher que não goste de ver seu parceiro na cozinha, no fim de semana, interagindo com a família num churrasco de  carne de ovelha ou uma bela costela! Feliz da mulher que tem ao seu lado um companheiro e não um escudeiro!
se foram séculos em que homem tinha de ser bom de briga, não havia campo para levezas e sentimentalismos, assim eram educados, à moda antiga. Mulher gosta da cumplicidade que aproxima e dá ao homem uma dimensão mais familiar, mais humana na sua vida. Interagir está na moda!
Ótimo que muitas mães estão educando os filhos usando a razão e também  o coração; e  coração sorri, chora, sente e ama. Homem quando chora é porque a coisa está séria, seja no corpo ou na alma. E lágrimas num rosto viril comove,   vira  compaixão!
Deixemos, pois, nossa alma leve e que todos os sentimentos do mundo floresçam, inclusive as  lágrimas que não desciam nos rostos dos filhos que criamos.








41 comentários:

  1. Diz-se que: "" Cada um é para o que nasce"".

    Não sei se será bem assim, mas, na questão homem / mulher, tem muito disso.
    A mulher e o homem têm características diferentes, sendo por isso que, na minha opinião. não são adversários um do outro, mas sim, se completam e complementam.
    .
    Bom fim-de-semana
    Abraço poético

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  2. Bom dia Taís
    Realmente ocorreu mudanças, existem homens mais companheiros e coperativos. Mas infelizmente aumentou também os casos de assassinatos devido ao ciume porque agora as mulheres são mais independentes e a maioria trabalham fora. Uma união saudável não deve ocorrer disputas e se muito companheirismo. Acho lindo os homens quê ajudam as mulheres em tarefas domésticas, ajudam a cuidar dos próprios filhos, e com certeza o direito de colocar para fora a sua dor no choro é uma forma de superação e com isso ambos ganham. Pois homens que tem vergonha de chorar extravasa a sua dor de uma forma muitas vezes errada. Jesus chorou quando foi seu amigo Lázaro morto. Se até Jesus chorou, porquê os homens tão podem chorar e as mulheres os consolar. Acho ate que ficam mas únicos. Feliz final de semana. Lembrança ao Pedro

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  3. Tão boas essas mudanças e todos podem chorar e como sabem fazê-lo... Acho importante, uma válvula de escape...Adorei cada parágrafo.Irretocáveis palavras! beijos, feliz dia dos papais ao Pedro e tudo de bom no fds! chica

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  4. Anônimo11:39

    Olá Taís, por que será que mulheres choram bem mais que homens né. Homem tem essa famade ser durão e não percebe o quanto é bom chorar e expor seus sentimentos. Chorar alivia tanto a alma quanto o corpo. Chorar é bom demais. Abraço adorei sua crônica.

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  5. Desde luego que los tiempos están cambiando y en otros tiempos nos educaron para ser totalmente diferentes.Pero a mi entender deberíamos de ser complementarios y que cada uno desarrolle sus cualidades.

    Saludos.

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  6. Um belo texto repleto de reflexiva sensibilidade.
    As coisas são como são; mas não são como a sociedade monolítica e ditaturial e condicionante a vai tecendo, acabando por tudo desvirtuar.

    A mulher é naturalmente feminina, sensual, sedutora e deve ser respeitada na sua dignidade pessoal sem que esses atributos possam ser explorados para fins degradantes. O homem é constitucionalmente viril, mais possante, e deve tirar partido dessas características para compreender, aceitar e proteger o seu par, em família. Logo, ambos os géneros devem respeitar-se mutuamente, sendo capazes de construir as suas vidas em harmonia, integrando as comunidades sociais de forma a viver o presente com sentido de responsabilidade, preparando o futuro profícua e tranquilamente, sem macular a honra e a dignidade de cada um e de todos.

    Bom Domingo.

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  7. Muy cierto, el machismo se va acabando y las mujeres tienen mejores compañías de pareja, gran reflexión nos dejas. Saludos desde El Blog de Boris Estebitan.

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  8. Por suerte el nuevo concepto de masculinidad alienta a que los hombres muestren los sentimientos y sean capaces de llorar en público.

    Un abrazo

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  9. Otra cosa. La inteligencia emocional puede aprenderse y desarrollarse. Las madres tienen que enseñar a sus hijos varones que pueden mostrarllos sentimientos y es lícito y bueno que lo hagan. Beijo.

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  10. Tais, não pude deixar e rir da "zorra do papagaio nervoso na gaiola". Mas é assim que os homens se sentiam cuidando de tarefas domésticas. Digo sentia porque sou otimista, já que todas as mudanças necessárias ainda vão demorar muito. As mulheres, que apenas reclamavam, não buscavam ciar seus filhos de forma diferente. E a representatividade de nosso comportamento é por demais significativa. Muitas, hoje, colocam os filhos para lavar louça, arrumar seus quartos... preparando-os para viver sozinhos ou para serem verdadeiros companheiros de suas esposas. O machismo não vai desaparecer em um passe de mágica mas os homens estão admitindo com maior facilidade que são sensíveis, que podem chorar, que podem demonstrar fragilidade, sem que, por isso, a mulher vá sair correndo. Gostei muito de sua oportuna abordagem. Bjs.

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  11. Meu filho é segurança, minha nora técnica de diagnóstico no Hospital. Ambos trabalham de turnos, e se revezam na lida da casa consoante aquele que está nela na altura. Inicialmente o Pedro, embora soubesse fazer tudo o resto não sabia cozinhar. De modo que estava sempre a telefonar para me perguntar como se fazia este ou aquele prato. Escrevia num caderno para quando voltasse a precisar. Hoje cozinha bem qualquer prato sem problema. Quando há onze anos a Mariana nasceu prematura e de cesariana, eu fui a casa deles para ajudar no que fosse preciso. Não me deixou fazer nada, ele cuidava de tudo. Quando o ano passado, nasceu a margarida, da mesma maneira, a minha nora tem uma fissura na coluna, não aguenta a gravidez até ao fim, nem pode fazer esforço para o bebé nascer de parto normal, já nem me ofereci para fazer nada. A minha ajuda foi tomar conta da Mariana até aos 4 anos, altura em que entrou para a escolinha e tem sido o mesmo agora, não só com a bebé como com a Mariana, pois em Março as escolas fecharam.
    Abraço, saúde e boa semana

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  12. Sim, minha Amiga Taís, somos nós o dever, a rebeldia e o cansaço. Sempre as mulheres. O machismo está agonizando, diz. Há tanto tempo...
    Gostei muito da sua crónica.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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  13. Boa tardinha de nova semana, querida amiga Taís!
    Eu posso, eu consigo, eu me estrebucho, mas eu faço!
    Taí uma frase que me diz muito ao 💙.
    Nós, guerreiras, vamos lutando como podemos por um mundo mais sensível.
    Por sorte, como você diz, os homens já têm o direito de serem sensíveis e poder expressar emoções até chorando.
    Não se perde a masculinidade por derramar lágrimas da mesma forma que não somos desequilibradas ao chorarmos, como dizem os hipócritas.
    Gostei muito da sua sutileza em abordar tal temática, amiga.
    De homem metido a "valentão", eu fujo que bem o coisa ruim da Cruz ...
    Tenha dias abençoados!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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  14. Sim aos poucos estão ocorrendo mudanças importantes com os papeis familiares e consequentemente na forma dos homens e mulheres lidarem com suas emoções e sentimentos. O machismo e o matriarcado ( a mulher como centro do afeto e educação dos filhos) estão em decadência. Muitas mudanças ainda estão para vir.... bjs

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  15. Bom fim de noite Taís!
    Um olhar perfeito nesta coisa arcaica de uma educação ultrapassada, apesar de alguns valores que nela era aplicável e fora bem sucedido. Mas a mulher foi e será esta maquina perfeita nos cuidados e sensibilidade para o lar com o coração na frente. Sabemos que o machismo e patriarcalismo ainda existe e insiste viver, principalmente nos lares mais pobres, desprovidos de educação.
    Um homem também chora Taís e seu choro é mesmo consternador.
    Uma linda semana para vocês.
    Grato por partilhar outra bela cronica num lindo olhar sobre o comportamento humano.
    Beijo amiga e tudo de bom com os cuidados neste relaxamento sistemático.

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  16. Essa fronteira entre homem (o sustento da casa) e mulher (a dona de casa) era estúpida e vai-se esbatendo cada vez mais.
    Beijos

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  17. Bom dia querida Taís,
    Graças a Deus que as mudanças gradativamente estão acontecendo, agora com mais frequência, se mulher pode dar conta de tudo pq não o homem não consegue; consegue sim, é apenas questão de boa vontade. [Sabe amiga, casei aos 44 com um jovem de 25, era chef de cozinha, 18 anos casada, nunca fui na cozinha fazer um café se quer, cozinhava, e me ajudava em todo trabalho doméstico, a cozinha era dele.
    Outro sim, em São Paulo é muito comum o homem partilhar os afazeres da casa com a esposa, trabalhei com muitos médicos que relatava a sua colaboração na casa. Acho isso bacana, essa de machão pra dar ordens , já era.
    Sua crônica merece um "outdoor".

    Grata pela vista e carinho lá no meu blog.

    Bjs e boa semana.

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  18. Ótimo texto, Tais, tão necessário, com muitas verdades que muitas vezes fingimos ignorar.
    Ainda bem que estamos mudando esta condição, temos que educar seres humanos e não meninos e meninas de formas diferentes, o ganho é/será de todos.
    Quando olho para o passado e lembro de famílias mais "tradicionais" penso: Ufa, que bom que evoluímos!
    Adorei seu texto, abração e boa semana!

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  19. Uma bela crônica , onde mostra mudanças de comportamento que eu concordo plenamente.
    Minha querida amiga, um abraço.
    Élys.

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  20. Boa tarde Taís,
    Felizmente que as coisas têm vindo a mudar e a geração de setenta do século passado a que pertenço já foi bem diferente. Meu marido sempre me ajudou nas tarefas domésticas e meus filhos, por acréscimo, hoje nas suas casas fazem ou pouco de tudo. O machismo tem muito a ver com a personalidade do homem, acho que todos são, mas para ajudar entra a componente humana que faz toda a diferença. A juventude atual tem mais à vontade para lidar com os filhos,(basta a licença de paternidade) estendendo o leque de ação a tudo o que é necessário.
    Felizmente que já não é recriminável um homem chorar e os conceitos errados que se geravam a respeito.
    Uma bela Crónica.
    Um beijinho e continuação de boa semana.
    Ailime

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  21. Repleta de verdades, gostei de ler essa cronica. Com as mudanças verificadas ao longo dos anos, também as pessoas mudaram o seu comportamento. Sou do tempo em que havia trabalho para mulher e trabalho para o homem. Os afazeres domésticos eram tarefa exclusiva da mulher. O homem tão pouco seria capaz de lavar a roupa, engomá-la ou estendê-la no estendal. Se o fizesse logo era apelidado de maricas. As mulheres não ingressavas nas forças armadas nem nas forças de segurança porque isso eram tarefas que pertenciam aos homens. As regras mudaram e hoje as mulheres ocupam lugares de chefia com a mesma competência dos homens. Os homens e as mulheres nasceram para viver juntos e não separados uns dos outros. No trabalho, na tristeza e na alegria.

    Tenha uma boa noite amiga Tais Lusos. Beijos.

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  22. excelente, amiga Tais.
    uma crónica de "mão cheia", como por aqui se diz

    felizmente as coisas estão mudando
    e o homem deixou de esconder as lágrimas

    beijo

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  23. Uma crônica muito boa. As coisas têm mudado bastante. Ah, parceria é uma coisa ótima e chorar faz bem a todos, mesmo que a mulher seja mais chegada às lágrimas, por ser emocional à beça!
    Gostei de estar novamente por aqui... Abçs

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  24. OLÁ, BOM DIA... ADOREI O SEU POST, MUITO LEGAL!
    ABRAÇOS.
    https://magiaepurpurina.blogspot.com/

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    1. Olá, Pikena, bem-vinda ao blog!
      Muito obrigada pela sua visita.
      Abraços!

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  25. Olá Taís,
    Aqui em casa todos fazem os trabalhos de casa, só mando passar a roupa porque detesto. Eu ensinei, hoje e meus dois marmanjos saem a limpar, lavar e cozinhar.
    Só assim eles dão valor a mulher que faz todos os serviços de casa e ainda trabalha fora e ainda querem uma mulher sensual à noite. Que jeito? kkk
    Beijos
    Lua Singular

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  26. Muitas coisas vão mudando, e a participação dos homens na vida doméstica é um facto cada vez mais frequente.
    Mas a situação está a ficar preta para os homens, pois já vejo muitas mulheres que só entram na cozinha para comer... prevejo que nas próximas 2 ou 3 gerações os homens reivindiquem a ajuda das mulheres na vida doméstica... rsrsrs...
    Gostei da sua crónica, que subscrevo.
    Bom fim de semana, querida amiga Taís.
    Beijo.

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  27. Fantática a sua crônica, Taís
    Chorar faz muito bem.
    Obrigada por tão carinhoso comentário por lá.
    Um excelente fim de semana.
    Beijinhos
    Verena.

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  28. Oi Taís
    Primeiro agradecer sua visita, proporcionando a vinda as suas páginas.Aqui costumamos ler comentários de amigos dos amigos e criar aquele desejo de ir espreitar outros caminhos.Isso é ótimo!
    Gostei muito da crônica sobre as mudanças que estamos vivendo, e mudanças geralmente acontecem lentamente.Muito salutar a parceria masculina nos trabalhos domésticos e nas emoções mais soltas,evita o desgaste feminino nas inúmeras atividades e no lado masculino libera o choro que tão bem faz a alma . Viva os pais que criam seus filhos dessa forma bonita e mais consciente.
    Volto depois para saber mais de você.
    ok?
    _vou levando seu link e Obrigada .Volte sempre!

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  29. Querida Taís

    Delicioso este seu texto! E diz tudo sobre o que costumava ser a educação dos "filhos machos" e os condicionamentos que essa mesma educação lhes criava ao longo dos tempos, levando a que determinadas tarefas só deveriam ser executadas por mulheres.

    É verdade que aos poucos as coisas vão mudando, mas muito lentamente. De vez em quando aparecem resquícios disso. Também a questão da expressão dos sentimentos era tabu. Homem que é homem tem de ser forte...e não chorar! Era o que se dizia.

    Com a abertura de mentalidades, acredito que poderemos ter um relacionamento mais harmonioso se todos assumirmos que temos diferenças, mas todos humanos com as nossas próprias característica e modo de pensar e sentir.

    Bom fim de semana.

    Beijo
    Olinda

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  30. Querida Amiga, nem sempre depende da educação a capacidade de chora; dando como exemplo a minha familia, os homens choraram e choram com mais facilidade; sabes que tanto a minha mãe quanto o meu pai faleceram com 89 anos e, apesar do pai ser mais bravo, chorava por tudo e por nada, mas a minha mãe não; ela costumava dizer que chorava de raiva, quando estava muito zangada e eu, Amiga, sou igualzinho, dificilmente choro, embora me considere uma pessoa sensivel; como Ela, também eu, zangada, fecho-me no quarto e choro. O meu filho e marido, facilmente se vê os olhos cheios de água e a minha filha, parecidissima com a mãe, chora muito pouco; eduquei os dois de igual modo, mas ele sai ao pai e ela à mãe; não sei se já alguma vez te disse que somos 4 capricornianos, de 23, 26 e 28 (filhos ) e, embora não acredite em signos, há quem consiga ver algo neles, ou melhor, acredite que vê . Quanto aos trabalhos domésticos, ficava irritadissima quando a minha mãe me dizia que o meu irmão era homem e portanto não tinha que a ajudar nos trabalhos domésticos; eu, sim, tinha que limpar, passar, cozinhar e lavar a louça. Felizmente, isso acabou e hoje sinto orgulho no meu filho que ajuda a mulher em tudo. Amiga do coração, vim de férias para o Algarve, mas, por causa da pandemia, não fui para um hotel; alugamos uma casa e, assim, está a fzmilia toda junta, correndo menos perigo. Não sei se evitaremos totalmente o contágio, pois houve necessidade de fazer compras e aí não tinha como nos protegermos totalmente; tivemos sorte em encontrar restaurantes que entregam a comida em casa e isso tem ajudado muito. Não são as férias que me agradam, mas são as possiveis e valeu pela convivencia dos primos; a Beatriz está a ter oportunidade de conviver com o Lucas ( 13 anos ) e a Eduarda ( 11) .A praia é perto e a casa tem uma piscina boa e bastante área livre toda com
    grama. Bem...resta-me desejar-vos SAÚDE e deixar aos dois um abração do tamanho do oceano que nos separa: apesar de enorme, não consegue impedir a nossa grande Amizade
    Emilia

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  31. A articipação dos homens na vida doméstica é um facto. Escrevi sobre novo homen o seguinte:Há homens…
    Ele, depois uma jornada ocupada, estava a lavar a louça sem fazer beicinho. Seguidamente limpou, com sorriso largo, as janelas. E quando o seu mais jovem descendente chorou, mudou cantarolando a fralda cheia. Além disso, antes de o filme começar na televisão, ainda teve tempo para passar a ferro uma pilha de roupa. Querida! Farei um chá doce durante o intervalo. A esposa anuiu e pensou: estou tão contente por ser casada com um ser extraterrestre.
    um bom fim da semana

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  32. Oi Taís
    Sua postagem me fez voltar ao passado.
    Amei demais, mas não quis morar no Rio. Casei-me e fui morar em Santo André, mais perto da casa da minha tia quem me criou.Deixei o amor pra traz.
    Fiquei viúva, me casei novamente por amor.
    Sou muito feliz
    Beijos no coração
    Lua Singular

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  33. Boa noite, querida Tais. Gostei do tema de sua crônica, que bom que o machismo está agonizando, penso que morre a cada dia um pouco mais. Em épocas não tão remotas ouvia mães falarem aos seus filhos: engole o choro senão vão os dentes também, homem não chora. Coitados!
    Vejo meu marido sempre foi sensível aos fatos significativos, mas disfarça muito bem, penso que foi a época muito longa que ficou no exército, minha falecida sogra ensinou aos filhos tudo que deviam saber para cooperarem com a esposa quando casasse, ele desde que nossos filhos nasceram participou em tudo, sempre foi e ainda é assim, meu filho puxou ao pai, não precisei falar nada, cresceu e faz tudo que precisar.
    É interessante saber que podemos contar com eles. Nós, mulheres já estamos aptas a fazer qualquer trabalho por isso, o homem deve também fazer o seu melhor fora a sua profissão. Ótima crônica. Beijos!

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  34. Excelente crónica, querida amiga.
    Acredito que os homens continuam chorando escondidos. Nós, mulheres, extravasamos as emoções à frente seja de quem for.
    Eu sou chorona. Gosto de partilhar tarefas domésticas. Odeio machistas!!!!
    Gostei de te reler, amiga.
    Beijo, cuida-te.

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  35. Só não vou dizer que chorei porque você não vai acreditar, risos! Depois, você já se acostumou... na maioria das vezes, "faço humor, não faço a guerra" porque a vida é dura, para ser levada a sério! Estou com você e o Fagner, "o homem também chora". Mas você tem razão, os tempos são outros. Antes, eu ajudava nos trabalhos domésticos, agora eu compartilho, e não me queixo, risos!
    E vamos chorar mais para fazer menos, risos!
    Um beijo, minha amiga Taís!

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  36. É uma daquelas coisas em que o tempo trouxe melhorias... o aumento da entreajuda entre os casais nas actividades domésticas... sem que os parentes caiam na lama, pelo facto do homem ajudar em casa, no que seja necessário!...
    Mais uma crónica, com um tema brilhantemente abordado! Gostei imenso, Tais!
    Beijinhos!
    Ana

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  37. Debería ser normal que las cosas de casa sean responsabilidad de todos los que viven en ella.
    Abraços, Taís.

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís