Cornelis Jetses - 1873-1955 / Holanda |
__ Taís Luso de Carvalho__
Hoje, pensei em postar um poema, mas algo está martelando na minha mente. Parece que virou moda os maus tratos e a falta de amor com os idosos. Estamos cada vez mais desumanizados. Parece uma doença contagiosa, se espalha, gruda, mata. Volta e meia aparece um caso semelhante nos noticiosos. E não existe um basta pra tanta violência e descaso.
Jamais esqueci uma cena dantesca que apareceu na mídia há um tempo. Os filhos, estranhando a tristeza do velho pai, resolveram colocar uma filmadora escondida no quarto do frágil velhinho, já com Alzheimer. Constataram, então, que o pai era espancado e humilhado por alguém que se dizia “cuidador”. Daí esta minha vontade em postar um poema que mostrasse sentimentos mais nobres. Não queria me sobrecarregar de decepção pelo ser humano.
Lógico que não se espera de nenhum profissional, pago para cuidar de doentes, que se derrame em amor e carinho, mas que se proponha a agir com respeito e profissionalismo.
Amor e carinho são coisas de voluntários, de pais e filhos, quando normais. Admiro pessoas que se doam em trabalhos voluntários, isso é amor. São pessoas especiais, abraçam e levam conforto aos que sofrem não tendo em mente nada de retribuição, a não ser o bem que fazem. Não existe nada entre um voluntário e um necessitado que não seja uma verdadeira solidariedade com o seu semelhante.
O que nos resta após presenciarmos atitudes violentas dispensadas aos nossos pais ou aos nossos filhos? Talvez a culpa por não termos percebido o algoz tão perto. Há dores que calam muito fundo. As dores que mexem com nossos sentimentos, nossas perdas, humilhações e injustiças superam a dor física. É a dor mais profunda, é uma dor na alma, onde nossa razão não consegue chegar para abafá-la.
As feridas no corpo cicatrizam, mas as feridas na alma são sempre chagas abertas: à menor lembrança, sangram. E acho que não há dor maior do que a violência dos covardes e a humilhação e submissão que ficam nas vítimas.
Há tempos, uma catadora de lixo apareceu num de nosso noticiosos mostrando o seu sonho realizado: um projeto desenvolvido por ela onde alimentava 100 crianças – com a ajuda de outras voluntárias pobres.
Como sempre, pobres ajudando pobres… Enquanto isso, na esfera superior, uns “abastados” roubam feito loucos o dinheiro público. E como sempre, corruptos ajudando corruptos.
E assim seguirá a vida de muitos povos desse planeta.
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Sou contra toda e qualquer violência. Mas ... o que fazer com um/a cuidador/a que maltrata um/a idoso/a?
ResponderExcluirComo castigar um filho/a que reage mal perante esse facto para com o/a cuidador/a?
Infelizmente isso acontece com mais assiduidade do que se pensa ou imagina... infelizmente.
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Feliz fim-de-semana … cumprimentos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Boa tarde de sábado, querida amiga Taís!
ResponderExcluirHá tempos que venho batendo na tecla que menciona aqui sobre a pior dor que é a da alma. Num poema,fica mais fácil de se digerir, engolir... Levanto a bandeira que você aqui nos mostra.
Já fiz textos sobre o assunto.
A dor do âmago do ser humano destrói TUDO de esperança.
Tanto em idosos, como em crianças como em todos seres humanos que sejam indefesos.
Nos idosos, deveria também ser crime. Uma lei similar à Maria da Penha...
No Estatuto das crianças, também se torna cruel demais a dor a que se refere.
Sem condição de defesa, a alma sofre calada, se fecha e perde a alegria pela vida na "melhor idade". O coração fica amuado, tão tristonho que se dilaceram seus mais nobres sonhos que ainda o mantém de pé.
Ou seja, ele, sofrendo tais violência, morre em vida junto da sua alma esfaqueada.
"Amor e carinho são coisas de voluntários".
Que lindo o que escreveu! O Amor é mesmo Gratuito, subsiste sem retribuições efetivas.
Taís, sua crônica me deixa emocionada.
Convivi com idosos muitos anos até vir para cá onde estive num trabalho voluntário pastoral, foi uma fase muito crescente para mim.
Vou parar por aqui, pois o tema me daria muito o que dizer.
Abandonar um idoso ao léu (aos cuidados de gente impiedosa) é cruel demais.
Rios de água de desgosto descem dos seus olhos até secar a fonte.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos carinhosos e fraternos de paz e bem
Bom dia, minha amiga!
ExcluirObrigada pelo comentário lindo deixado por lá.
Amigos se emocionam assim...
Beijinhos no Domingo abencoado
Olá, amiga Tais!
ResponderExcluirNada mais verdadeiro e assertivo, que esta crónica que aqui relata. Infelizmente, não são só os cuidadores particulares, que tratam mal os idosos. Também são os lares onde isso acontece com frequência. Vivemos num mundo cruel, onde só o dinheiro interessa, infelizmente...
Excelente crónica!
Beijinhos, e bom fim de semana!
Vi de perto, na clínica onde a Oma estava, vendo simplesmente uns com todas as regalias e cuidados e outros em outros lugares, simplesmente jogados às traças. Tristeza... Essa dor não tem cura ! Lindo teu texto! Triste, mas real! beijos, chica
ResponderExcluirUn triste relato amiga mía y que, a día de hoy proliferan y son una realidad. No estamos hablando de ciencia ficción, no, por desgracia hoy día, la realidad supera a la ciencia ficción en muchos ámbitos de la vida.
ResponderExcluirAnte un mundo cada día más deshumanizado, más corrupto… el ser humano poco a poco tiende a su propia destrucción.
Esta semana en España se aprobó la ley de la eutanasia, estamos dejando la puerta abierta a Dios sabe qué.
Antes, se hablaba de calidad de vida, tenemos un país donde se alcanza una esperanza de vida de las mejores y más altas de Europa, probablemente algo harán para que desaparezca esa buna calidad de vida, los que hemos dado todo por este país a cierta edad ya molestamos, son muchas las pensiones a pagar y muy alta la factura en medicamentos, ya veremos que nos espera amiga Taís.
Un fuerte abrazo y buen fin de semana.
Querida Táis
ResponderExcluirEsta é uma triste realidade.
Infelizmente!
Muito verdadeira a sua crônica que elogio.
Lindo fim de semana
Beijinhos
Verena.
Que verdad en esto que escribes tan maravillosamente.
ResponderExcluirNo sé como puede haber cuidadores tan crueles maltratando a ancianos y niños.
De vez en cuando saltan noticias de este tipo que como bien dices, duele en el alma, pero estas maldades como otras, parece que no hay forma de eliminarlas.
Es muy cierto que las mejores personas son los voluntarios porque ayudan con amor.
Siempre un placer leerte en tus crónicas tan bien narradas.
Un abrazo y feliz domingo.
Buon fine settimana.
ResponderExcluirVocê traze aqui realidades e não fição. Tudo o que diz é uma cruda verdade. Ha falta de empatia e compaxão no ser humano. Caminhamos para a indiferenza e o egoismo.
ResponderExcluirComo bem diz, ha gente que pensa nos demais. Isso engrandece o ser humano.
Bo domingo, querida Tais
Uma crônica bastante reflexiva, realista e nada risonha. Amor e carinho os idosos precisam, concordo plenamente. Uma vida digna,justa e com respeito.
ResponderExcluirBom domingo. Bjs
olá Tais
ResponderExcluirserá que tanto tempo de antena dado às pessoas de mau carácter e aos criminosos acaba por tornar quase vulgar certos comportamentos
a realidade e a ficção se misturam demasiado
e colocam-nos em posição de fragilidade e de incerteza
e que pensar de filmes cada dia mais violentos que as pessoas veem sem pestanejar
e sem criticar esse tipo de "criatividade" que chamam de arte?
a violência gratuita é arte?
pobres pessoas idosas ou doentes quando eles próprios não se podem defender
"As feridas no corpo cicatrizam, mas as feridas na alma são sempre chagas abertas: à menor lembrança, sangram."
ResponderExcluirQuerida Táis,
nem de propósito , estive a ver agora aqui na tv um documentário sobre a pobreza no Haiti, em contraste com os cruzeiros de luxo que atracam na ilha paradisíaca. Cercados por um muro vigiado os nativos não podem sequer se aproximar dos turistas.
Sei que me estou a afastar do que expôs com tanta sensibilidade, mas, para onde caminhamos minha amiga, se vemos crueldade, ganância e a maldade em todo o lado ?
A poesia é um escape que encontramos para tentar adoçar a realidade, mas há temas que não podemos ignorar, temos que os denunciar, escrevendo o que alma dita.
Grande e sentido beijinho.
Fê
Debería haber más control a esa personas que se dedican a cuidar a los mayores. Es muy triste que al finala de tuvida y después de haber trabajado tanto sean sometidos a ese atroz maltrato-
ResponderExcluirBesos
Las personas que se dediquen a cuidar a otros antes de ejercer por sacar un sueldo deberían tener vocación para hacerlo. Por la experiencia de lo que vi durante la estancia de mi madre en una residencia comprobé lo duro de este trabajo no solo físico también mental.
ResponderExcluirSaludos.
" Pobres ajudando pobres", Tais, é muito comum e sempre me surpreendeu essa solidariedade; talvez seja por saberem o que é " passar fome ", ou talvez seja também por não terem tanta preocupação em amealhar cada vez mais; os ricos fecham-se nas suas mansões ,cercadas por muros altos, com câmeras por todo o lado para que ninguém ouse entrar e roubar o que conquistaram. Os pobres estão mais perto um dos outroa e sempre prontos a acudir um vizinho que precise de ajuda. Quanto aos idosos abandonados e maltratados, creio que isso acontece, sempre por culpa dos filhos. Aqui é muito usual ser um filho a cuidar dos pais, muitas vezes recebendo dos outros um pagamento ou uma maior fatia da herança; há casos em que esse filho não cuida bem do idoso, mas os outros não se metem no assunto, ou por não os vistarem ou por não quererem aborrecer-se com o cuidador. Deveriam interferir, mas não o fazem. Eu até entendo a necessidade de se colocarem os idosos num lar e não é isso que provoca a dor na alma que tão bem retratas aqui; o problema é serem " jogados " lá
ResponderExcluir(como se fossem móveis velhos que jogamos no lugar apropriado para esse tipo de lixo ) e nunca mais os visitam; seria fácil detetar a sua dor se os visitassem com frequência, pois basta ver o seu olhar triste para se sentir que algo não está bem. Não poucas vezes, passam na televisão casos de lares que são surpreendidas pelas autoridades competentes,por denúncias de condições indignas; nem imaginas, Amiga, as cenas que os filhos fazem fora do lar, indignados e reclamando perante as câmeras de televisão; e agora, eu pergunto? Onde andavam aqueles filhos até essa data? Bastava uma visita para terem visto que as condições eram péssimas, que não eram alimentados e que tambem eram maltratados. " Despejaram-nos " ali e...pronto...missão cumprida! Tem que haver atenção por parte dos filhos, porque alguns pais exigem cuidadores e nem todos têm sensibilidade para tratar com carinho aqueles que dependem deles. Felizmente temos excepções e eu e o meu irmão tivemos cuidadoras dos meus pais que realmente nos surpreenderam pelo carinho com que tratavam deles. Mas, todos os dias o meu irmão passava lá e, ao minimo sinal, imediatamente as substituia. Pelo menos duas, ficarão para sempre no nosso coração, porque provaram que, apesar de serem pagas, o carinho e a dedicação estavam acima de qualquer pagamento. Ainda há gente muita boa, neste mundo, querida Amiga. Como não podia deixar de ser, este tema emocionou-me, pois já não tenho cá os meus queridos, mas tenho a certeza que tiveram muito miminho por parte de todos. Obrigada, querida Taís, por teres trazido um tema tão pertinente. Beijinhos e também a certeza da minha grande amizade 🙏 🌻
Emilia
Sim, a pior dor é a da alma.
ResponderExcluirSeu texto traz uma grande verdade , Tais. Inquietante saber que muitos idosos são maltratados. Indefesos, impotentes ante a força de quem (des) cuida deles.
Que bom que retratou em palavras essa triste situação.
Deus nos ampare a todos, em especial às crianças e aos velhinhos !!
Beijo no coração !
As vezes somos acometidos deste sentimento de cansaço com a humanidade, que sonhamos melhorada e que está sempre nos mostrando suas garras afiadas, com todas as decepções, que nos levam a este estado de semidepressivo ou coisa parecida e muitas vezes nos culpamos pela inércia. A violência em todos os campos avança e todo cuidado é preciso.
ResponderExcluirUma crônica como grito Taís que todos devemos assinar.
Uma semana abençoada alegre e leve para vocês.
Beijo de paz amiga.
Uma crónica muito actual. Nos tempos que correm há inúmeros idosos a serem maltratados, até pelos filhos, o que pode parecer impossível. É arrepiante pensar nisto, mas está a acontecer cada vez mais. Uma enorme reflexão que nos deixou aqui, minha Amiga Taís.
ResponderExcluirCuide-se bem.
Uma boa semana.
Um beijo.
Bom dia Taís! Como sempre encantam-me a suas crónicas! Muito obrigada por mais esta. E a Taís já disse tudo!
ResponderExcluirSe o Covid 19 atingiu o mundo todo, muito piores ficaram os desfavorecidos e dentro desses os mais idosos.
"Idosos fiquem sossegadinhos em casa, não se exponham, não venham ocupar mais camas nos hospitais e... não venham dar mais trabalhos aos novos..." E não digo mais nada
Beijos e boa semana para si, Taís
Olá, Tais!
ResponderExcluirÉ sem margem para dúvidas, um problema da nossa sociedade. Os maus tratos, e o abandono dos idosos. Não só a nível particular como também nas instituições. Lares, clínicas, etc.
Uma excelente crónica, amiga Tais!
Votos de uma excelente semana, com muita saúde.
Beijinhos de carinho e amizade.
Que beleza de texto, Tais, é a mais pura realidade, adorei ler cada parágrafo!
ResponderExcluirSabe, penso que a humanidade tem transformado pessoas em seres cada vez mais insensíveis, as motivações podem ser muitas, não vem ao caso, mas cada vez mais vemos esses episódios acontecerem.
Esses dias fui fazer um depósito no Santander, no subsolo do prédio, só um caixa atendendo, sem senha eletrônica, com metade das cadeiras que havia antes, sem assento preferencial onde 80% dos que estava ali eram idosos, Cheguei a ver um senhorzinho sentado no chão...Reclamei na página do banco, mas pedem para relatar in box e mesmo tendo feito isso não me retornaram...Fiquei fazendo uma analogia com a campanha do Gil do Vigor...Que ironia, quando na prática, maltratam pessoas sem vigor em muitos sentidos.
E não é só este banco, minha mãe também esperou 2 horas para ser atendida em plena pandemia, sem cadeira a maior parte do tempo, nem banheiro havia e sem senhas eletrônicas também (leia-se sem provas).
Todo cuidado é pouco, os maldosos, agem nos "subsolos" das casas, ruas, instituições...E a dor é realmente insuportável e contínua.
Abraço e ótima semana, amiga!
A indiferença e os maus tratos são mesmo um flagelo deste século.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Taís, minha amiga, cliquei e o que era um texto pequeno para a catarata que postergo cirurgia por conta da pandemia, as letras cresceram e descubro que as suas crônicas ganham mais espaço (merecido) e, como quase sempre há nelas muita pedagogia, a Sra. Carmen faz um belo trabalho divulgando para outros leitores das suas publicações. Acho que todos ganham com tal decisão. O que significa mais leitores para suas dignificantes crônicas.
ResponderExcluirNa crônica de hoje, o mundo está para quem duvidar do que você nos adverte e nos convida a pensar, a refletir sobre quanta violência grassa no mundo, sobretudo para com os idosos. A dor da alma é nervo exposto.
Cuide-se, minha amiga!
Uma boa semana para ti.
Beijo,
Essa bestas humanas esquecem que um dia, se tiverem sorte, também vão ser velhos.
ResponderExcluirBjs, boa semana
Vizinha / Escritora, Tapis Luso !
ResponderExcluirAs vezes, chego a admitir que o "mau" está vencendo o "bem".
Diariamente, tomo conhecimento de atos demoníacos, inconcebíveis.
Mas reajo. Tenho que continuar acreditandoi no ser humano, embora
quem devesse dar o exemplo, não o dá.
É uma decepção após oiutra...
Parabéns pelo texto,Amiga !
Uma ótima smana, com saúde, vacina e alegria !
Abraços fraternos.
Sinval.
Boa tarde Taís,
ResponderExcluirUma excelente crónica sobre um tema que faz doer, tantos são os casos em que os idosos são maltratados até pela própria família.
Pessoas que tanto deram à vida, que tantos caminhos percorreram e que deveriam ter uma velhice feliz e agradável, são vitimas de maus tratos.
Uma dor de alma me causa e tanto que faz pensar.
Um beijinho e uma boa semana.
Ailime
É uma chaga social que herdámos do século passado e que, apesar de tanta fiscalização por parte das autoridades, ainda não está debelada.
ResponderExcluirÉ realmente essa dor de alma que tão bem explanou.
Em despedida, um grande abraço, querida Taís. Até à volta.
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ResponderExcluirBoa tarde, Taís!
Parabéns pela crônica. Também fico indignada e acho muito triste a situação que você abordou. Aliás, é de envergonhar a situação dos indefesos em geral. E por indefesos refiro-me às crianças, aos idosos e aos animais. Todos eles são seres indefesos e invisíveis que na hora "H" ninguém liga, ninguém quer saber. Direitos e bondades ficam só no papel. Eles não têm voz nem qualquer poder de barganha. Mas você falou nos cuidadores de idosos que maltratam aqueles a quem deveriam cuidar. É muito triste isso. E o que fazer com um desgraçado desses que maltrata os velhinhos? Olha, em se tratando de idosos e do contexto que abarcam, ainda estamos na idade das trevas. Sim, já fizemos algumas leis, já lhes damos alguns direitos, já andamos pensando um pouco na velhice. Ou seja, conseguimos dar uma pequena engatinhada em direção à luz. Mas é muito pouco ainda. Parece-me que os grandes desafios do agora não dizem respeito apenas às políticas públicas e ao cumprimento do Estatuto do Idoso. Os desafios começam no modo de agir das pessoas, no exemplo de vida que estão deixando às novas gerações, na gentileza, atenção, respeito e carinho que dispensam aos velhos, na rua, no ônibus, nas filas, etc. Extirpar um preconceito e dar exemplo de vida é um desafio e tanto! De minha parte, vai uma dica aos jovens: -- Galera, fiquem antenados, quem não morre cedo, velho haverá de ficar! C'est la vie! Pensem nisso e façam a sua parte. Tratem muito bem os velhos, pois o amanhã é logo ali e vocês irão envelhecer e pagarão, muito mais cedo e muito mais caro o descaso de agora. Seus filhos e netos estão de olho, observando tudo, podem ter certeza. Eles nem vão ligar para o que você diz, mas para o que você faz.
(Ah, ia esquecendo: você está com toda a razão, solidariedade pra valer, funciona mesmo é com os pobres entre si).
Bjs
Marli
É difícil aceitar a tristeza
ResponderExcluirdurando mais que a felicidade
pela qual tanto lutamos.
Um beijo e bom dia.
Olá, Tais!
ResponderExcluirÉ uma realidade preocupante, infelizmente. Por isso, cabe a todos nós mudar o paradigma.
Desejo-lhe uma boa noite e muita saúde.
Beijinhos!
Olá Taís
ResponderExcluirAmei sua visitinha no meu blog,
perdoe meu sumiço, estava um pouco ocupada! rsrs
Acho terrível a violência, ainda mais com quem não pode se
defender!
Tudo que a gente faz volta contra a gente.
Portanto, façamos sempre o bem e muito carinho e amor.
Abraços! cuide-se!:)
Buona giornata 🌹
ResponderExcluirLo que cuentas del maltrato a nuestros mayores es tan cierto, como que muchos directores de lugares geriátricos y familiares de los residentes, suelen colocar cámaras para controlar a esos delincuentes.
ResponderExcluirY lo primero que se me ocurre es que en la mayor parte de los casos, igual que pasa con ciertos familiares y docentes que abusan de la infancia, jamás se nos ocurriría pensar que es@s individu@s son capaces de algo así. Porque la mayoría de las veces no sacan ningún beneficio económico de su maldad, es sólo hacer el mal por el mal.
Es un tema que me afecta mucho, Tais. Un beso.
E estes tempos de pandemia, não vieram ajudar nada, determinadas realidades, em que agressores e agredidos, têm de forçosamente continuar a conviver em espaços fechados...
ResponderExcluirSou filha única, pelo que sou particularmente sensível a tal temática... por enquanto, e enquanto eu puder, nem me passa pela cabeça deixar a minha mãe, em algum lugar... onde situações assim possam ocorrer... felizmente aqui, onde moro, há instituições que, em caso de necessidade, vêm tratar de pessoas, na suas próprias casas, mesmo acamadas... ajudando na higiene e na alimentação, e visitando cada idoso, várias vezes, ao dia, se tal for necessário...
A minha mãe, felizmente, continua por perto... mas bastante autónoma... e só esta pandemia, infelizmente, não permite sê-lo mais... sendo uma pessoa de risco, mesmo com vacinas, e estando nós no momento na 4 vaga de pandemia, por conta da variante Delta, a escalar adoidadamente em número de casos... é de recear que ande mais na rua... por isso... está outra vez em modo de clausura domiciliária... mas com insuficiência cardíaca e respiratória, ... quem tem coragem de testar se a Pfizer é 100% eficaz? Certas patologias, não dão muita margem a segundas oportunidades... quando erros são cometidos... e esse peso da responsabilidade... tenho sentido e bem, neste último ano e meio... em que consultas médicas e exames, foram reduzidos ao indispensável... agora por estes dias, tive de fazê-lo de novo... exames médicos, na clínica que ela frequenta são feitas por gente jovem cuja faixa etária, só agora começa a ser vacinada... e sendo exames de proximidade... já viu, né?... Com equipamentos, muitas vezes, entregues meia hora antes do doente anterior... e sei lá eu, se estão devidamente, desinfectados... como é o caso do Holter de 24 horas... tive de os desmarcar... dentro de algumas semanas, volto a tentar, esperando que a pandemia, já tenha um número de casos mais reduzido, e a taxa de risco, para uma pessoa assim, não seja tão elevada, em determinados ambientes...
Mapa diário de medicamento para a circulação do sangue... também tem passado por mim, no último ano e meio, com redução de exames... ora erros com trocas de medicação... são mais que frequentes, com as pressas em muitas instituições, e às vezes em hospitais... tive um amigo meu, que aqui há uns anos atrás, ainda estava a acordar da operação ao coração... e foi-lhe dada a medicação do paciente da cama ao lado... felizmente não teve consequências...
Viver é um risco... e bem mais acrescido em certas circunstâncias... e idades, e com certas patologias... e havendo uma pandemia em curso... limitado recursos e hipóteses... é bem mais aflitivo!...
Deixo um beijinho! Amanhã passarei de novo, por aqui, com mais tempo... vendo outros posts que se me escaparam recentemente...
Hoje ainda estou debaixo do efeito da segunda dose da Pfizer, que fui apanhar ontem... com a sonolência... o dia passou, rendendo bem pouco... e a concentração... também não é das melhores, ainda no momento...
Beijinhos, Tais!
Ana
A crónica relata uma ocorrência de monstruosa violência, o problema é não ser um caso isolado.
ResponderExcluirPerante tão gravosa desumanidade, nunca será demais denunciar tais situações.
Abraço solidário.
Juvenal Nunes
Penso que a violência nos dá indignação e gosto o amor e fazer poesias, mesmo que os noticiários nos tragam a realidade "nua e crua", idosos e crianças, seres indefesos sofrem e morrem por crueldades. Para amenizar o seu dia deixo um carinho em forma de poesia. bjss
ResponderExcluirSensações
Dia moroso
Com ares de nostalgia
Ao fundo, a musica
Vibrante contrasta
Sentimentos se misturam
O dia segue no seu ritmo
As palavras chegam
Se aconchegam na poesia
A solitude traz
Um tanto de saudade
Dos dias ruidosos
De encontros e conversas
No ar o cheiro de café
Desperta -me para este dia,
Impregnada de gratidão
Por toda inspiração.
Norma Emiliano
Gratíssima, Norma, que lindo!
ExcluirVerdade, e dá uma tristeza grande de ver tanta covardia com criancinhas e idosos, que mundo injusto.
Beijinhos, um bom fim de semana.
Olá, amiga Tais!
ResponderExcluirEsperemos tempos melhores, no que diz respeito aos maus tratos sobre os idosos. É tempo de abrir consciências.
Votos de de feliz fim de semana, com muita saúde.
Beijinhos!
Olá Taís,
ResponderExcluirEu espero que um funcionário pago sinta amor e carinho pelo idosos e pelo que faz, é isso que as pessoas não entendem, mesmo que a gente trabalhe num emprego que não gosta, devemos colocar amor em tudo o que fazemos!
Por exemplo eu, estudei, tirei um curso superior já quando era viúva e tinha criação uma filha sozinha, fiz um esforço, fiz sacrifício, não só financeiro mas psicológico também, com o intuito de melhorar de vida financeiramente e também a nivel de realização pessoal, mas não consegui entrar no mercado de trabalho na minha área, e até depois disto fiquei desempregada. Há meses apareceu a oportunidade de trabalhar numa creche e, estou a trabalhar com muito gosto e satisfação, estou a cuidar dos bebés com amor, para mim é vomo se fossem meus filhos, não é trabalho da minha realização pessoal, pois sinto que sou competente e podia ir mais além, estudei tanto e estou a dar papinha e mudar fraldinha, no entanto gosto muito, adoro e estou feliz.
As pessoas seriam bem mais felizes se colocassem amor em tudo o que fazem.
Esta pessoa que maltrata os idosos sente-se feliz por fazer isso? Se calhar não gosta de trabalhar, faz por obrigação pelo dinheiro ou se calhar preferia um emprego melhor, mas ele sente-se melhor por descarregar a sua frustração num idoso? Fica feliz? Eu acredito wue não, não melhora em nada, já se amasse, se fizesse o bem a outra pessoa, uma boa acção, se fizesse alguém sorrir com a sua atenção e carinho, ai mesmo que tivesse problemas em casa, mesmo que sua vida seja difícil, já faria a diferença e já se sentiria melhor.
Mas as pessoas não percebem isso.
Acho que as pessoas precisam ser educadas para isso, para a não maldade!
Beijinhos querida, esperemos um dia tudo mude!
Obrigada pelo belo depoimento, Micaela, você abrilhantou a crônica com um depoimento pessoal!
ExcluirSem dúvida teríamos um mundo muito melhor e seríamos mais felizes fazendo o bem. Mas o ser humano é muito complicado, de difícil entendimento. Falta muito para ser completo e íntegro.
Um bom fim de semana!
Beijinhos.
Muito obrigada Taís!
ExcluirEu disse o que sinto e penso, porque quando tenho a oportunidade de fazer uma boa acção, ajudar uma velhinha que caiu na rua, uma cokwga de trabalho que se viu em uma aflição ei sinto-me bem, dá um sentimento bom! Era bom que as pessoas entendessem isto!
Continuação de uma boa semana!
Concordo totalmente, linda, em vez de ir e saber porque tenho que começar a limpar a casa
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