Mario Quintana
Triste
encanto das tardes borralheiras
Que
enchem de cinza o coração da gente!
A
tarde lembra um passarinho doente
A
pipilar os pingos das goteiras...
A
tarde pobre fica, horas inteiras,
A
espiar pelas vidraças, tristemente,
O
crepitar das brasas na lareira...
Meu
Deus...o frio que a pobrezinha sente!
Por
que é que esses Arcanjos neurastênicos
Só
usam névoa em seus efeitos cênicos?
Nenhum
azul para te distraíres...
Ah,
se eu pudesse, tardezinha pobre,
Eu
pintava trezentos arco-íris
Nesse
tristonho céu que nos encobre!...
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A rua dos cataventos / Mario Quintana – 2ªed –
São Paulo: Globo, 2005.- (Coleção Mario Quintana)
Este é um belo poema e mereceu ser publicado para o nosso deleite.
ResponderExcluirQt ao programa Pânico é a coisa mais medonha da televisão.O fim do fim em todos os sentidos.Pior é que está sendo copiado por supostos geniais jornalistas, todos parasitas , debochados, cínicos.Ainda houve petição a ser assinada para que eles entrem no Congresso como se fosse na casa deles.Boçais que não conseguem fazer nada de útil.
O Emílio Zurita, que é o cabeça do Pânico , para mim, é doente psicopata.Eu já achava o fim no rádio, que dirá na televisão. Baixaria pura imitando programas da Argentina, por ex.Acabaram com o programa do Ratinho mas eles são muuuuito piores .Só mesmo a Rede TV que optou por baixarias na sua programação.