- Tais Luso
Pois é, a gente vai vivendo, a vida vai passando, e sempre aparecem pessoas que não reconhecemos mais. E as mancadas
acontecem com mais frequência: de onde conheço esta criatura?
A pessoa sorri, vem falar... Que situação! E o clima do encontro,
inevitavelmente cai. Minha tática é ficar enrolando até dar o clic
na memória. Pergunto o que ela tem feito, se mora no mesmo lugar,
como estão os filhos (que filhos?!), perguntas rápidas à procura
de um indício.
- Quem é ela, pelo amor de Deus? - pergunto ao meu inconsciente.
Não posso dizer-lhe que o tempo
passou e que não a reconheço. O tempo nos transforma, mas não
quero ser indelicada.
Existem
pessoas que ao envelhecerem conservam os mesmos traços; a fisionomia
é a mesma: às vezes mais bonita, como é o caso de Caetano
Veloso.
Tenho uma tia incrível, a tia Isolda. Estávamos num supermercado,
no recanto dos vinhos. Estava um pouco afastada dela, mas vi um senhor lhe
fazendo uma consulta sobre os vinhos. Esse senhor estendeu-lhe a mão
para agradecer a dica, e perguntou:
- Dona Isolda, a senhora não está me reconhecendo? Tia Isolda, mais
do que depressa gritou para mim:
- Tais, olha só quem está aqui!! Assim mesmo, bem fingida e
desnorteada (até então ela não tinha a mínima ideia de quem era o
homem, e transferiu o drama para mim).
Consegui
reconhecer que era o seu antigo vizinho; reconheci pela boca! O homem
tinha uma boca de peixe baiacu! Não tinha como esquecê-lo. Não sei
o que acontece, mas quando reconheço alguém é pela boca ou pelos
dentes! Acho que me daria bem trabalhando num necrotério. Sou
atenta a muitos detalhes. Mas salvei a titia da enrascada.
Porém, maior vergonha passei com minha melhor amiga de colégio que
há muitos anos foi morar em Belo Horizonte. Casou-se e ficou por lá.
Mas com os filhos já formados, a família resolveu voltar para Porto
Alegre. E certo dia, numa confeitaria...
- Oiiii, Taiiiis!!! Como estás? Não estás me reconhecendo?
Fiquei olhando para ela, já meio transtornada.
- Pois é... Não me és estranha...
- Sou a Claudinha!
- Báh, trocaste a cor dos cabelos, como te reconheceria?
Putz, não colou, foi um desastre. Ficou um clima de
constrangimento... A mulher engordou uns 30 quilos e dei a desculpa
dos cabelos? Não consegui contornar, e me perdi toda. Quanto mais
tentava acertar, pior ficava...
E meti os pés pelas mãos. Foi trágico. Não sei mais o que fazer...
Mto legal essa crônica - ri mto, mto mesmo!
ResponderExcluirTaizinha isso não acontece comigo,não me esqueço do rosto da pessoa, nem do nome, pode se passar 10/20/30 anos...não sei se isso tem haver c/meu signo, ou porque simplesmente sou assim mesmo. Lembro dos meus colegas desde o 1° dia que pisei numa escola,enfim...
Outro dia fui ao Hortifruti - e quando cheguei lá encontrei uma colega do curso primário - e como vc disse totalmente diferente, meio gorda, casada, estava com marido, filhos, era outra pessoa, pois eramos coleguinhas- de 8/9 anos...mas não teve jeito, tive que falar com ela, pois ela não me reconheceu, e conforme fui relembrando aí ela lembrou de mim.
Agora tenho alguns casos engraçados,um deles vou contar agora: Minha irmãnzinha caçula, é péssima de reconhecer as pessoas, então um dia a gente estava no muro de casa(Quando a gente era pequena)ela gritou: A tia esta vindo aí! Entramos correndo p/avisar pra mãe, e ficamos esperando a tia bater a campainha, só que o tempo passou e nada da minha tia...então corremos lá fora e constatamos que ela se enganou.En
tão até hoje eu brinco com ela, que ela não pode ser testemunha de nada, pois confunde Pelé com Roberto Carlos.
Um bjão.
Walzinha.
Tais
ResponderExcluirFui lendo e sorrindo, sobre esse problema. O rodar dos anos, provoca imensas mudanças de fisionomia. Sendo bastante previsto e de boa memória, também tenho por vezes poblemas
Onde os encontro mais é, entre camaradas de quem fui amicissimo e passaram quarenta anos sem nos vermos. Os que pouco mudaram, reconheço-os imediatamente, pelo contrário alguns mudaram radicalmente. Esses, por vezes, são quebra cabeças.
Daniel
Este assunto veio a calhar. Esta semana encontrei um amigo que não via a 20 anos. Reconheci no mesmo instante, apesar de estar acabado devido as bebedeiras e ainda por cima com duas muletas, pois tinha sido atropelado.
ResponderExcluirO problema é que não me lembrava do nome do danado! Mas eis que surge um sujeito do outro lado da rua e grita: __E aí João! Você me persegue! Onde eu estou você aparece!
Fui salvo pelo gongo!rsrsrs.
Abraços!!
Tenho um problema semelhante em guardar o nome das pessoas. Muitas vezes atá tenho uma remota impressão de onde as conheço, mas o nome...
ResponderExcluirSituação constrangedora é quando estou com um amigo ou conhecido e preciso fazer as apresentações.
Boa crônica, parabéns.
Taís eu me divirto com suas crônicas.rs.
ResponderExcluirComigo a pouco tempo aconteceu o mesmo,uma senhora no consultório médico chamou pelo meu nome e eu não lembrava nem quem fosse e nem o nome dela,apos um bate papo rápido é que lembrei ser uma amiga da minha irmã,que nos conhecemos há mais de 30 anos.
Isso é muito engraçado.rs
Bjs amiga e um ótimo final de semana.
Carmen Lúcia.
Taís,
ResponderExcluirSou tímido, portanto não consigo me aproximar das pessoas, a menos que sejam amigas. Se fico na dúvida, por certo, contorno e desapareço, me constrange enfrentar qualquer saia justa. Acontece que, (não agora que estou velho) muitas pessoas me confundem com algum conhecido (parece que tenho um rosto padrão, um conceito, na verdade). Inúmeras vezes vêm falar comigo, até com intimidade. Fico no limbo, não sei o que dizer; não tenho (alguém tem?) respostas preparadas; não sei onde colocar as mãos; não sei para onde olhar; enfiar-me chão a dentro é uma impossibilidade física; então entro em colapso, me transformo numa barata kafkiana e morro.
Minha mulher, ao contrário, faz do encontro um evento. Torna, a custo de sorrisos, a situação agradável e festiva. E eu ali ao lado sem saber o que fazer e, mais uma vez, pensando como seria interessante ser invisível.
Bela crônica, Taís, parabéns!
EXCELENTE ARTICULO, MUY REFLEXIVO.
ResponderExcluirABRAZOS
Ai Taís eu não tenho esse problema. Todas as minhas amigas sabem que eu sou um desastre como fisionomista, logo ninguém, se admira se não reconheço. Vou contar-lhe uma história, que não é anedota, juro. Casei depois de namorar 5 anos. Seis meses depois de casada, o marido militar partiu para a guerra em Moçambique. Nós éramos muito apaixonados e eu não queríamos ficar separados três anos. Então ele disse que ia arranjar uma casa na cidade mais próxima do local onde ficava o destacamento e me chamava. Embarquei ao fim de três meses. Acredita que ia no avião apavorada com o facto de poder desembarcar em Lourenço Marques (atual Maputo)e não reconhecer o marido que não via há três meses? Cheguei até a pensar dirigir-me ao balcão e chamar pelo nome dele, para saber quem era.
ResponderExcluirÉ claro que não foi preciso nada disso que o reconheci mal o vi. Mas o medo esteve lá a viagem inteira comigo, porque eu sei que não sou nada fisionomista.
Um abraço e bom fim de semana
Querida Tais, nem preciso te dizer que ainda estou rindo mesmo teclando aqui, nossa, fazia tempo que eu não ria assim, tens essa capacidade, me vi ouvindo você contando!!!
ResponderExcluirMenina, não é que a gente entra nessas enrascadas, pois me fez lembrar de um senhor, digo senhor, pois hoje ele está mais ou menos com a minha idade.
Ele veio em minha direção quando eu saia do dentista e me perguntou, "você", nem disse senhora, rsrs, é irmã do Toninho? Respondi rapidamente que sim, aí ele perguntou do meu irmão, mandou lembranças, disse que trabalharam juntos, conferiu tudo, mas eu não me lembrei dele, perguntei o nome e ele disse, eu me despedi e disse que daria as lembranças, nem peguei número de celular.
Cheguei em casa e contei para o meu marido, aí minha linda, meu marido perguntou, :-tem certeza de que não conhece o "cara"?Respondo que não, não mesmo, aí ele veio com essa, "nossa, depois de tantos anos como ele pode te reconhecer?" Eu disse para provocar, eu não mudei muito e ele poderia ser um dos amigos do meu irmão que me "paquerava" sem que eu percebesse ou mudou tanto que nem o reconheci,rsrs!
Tem dessas coisas, como dizes com toda a graça e bom humor nesse magnífico texto, é mesmo constrangedor isso de rever pessoas que não vemos há muito tempo e não conseguimos identificá-las!
Sua tia eim, rsrs, em que fria que ela te botou, ri muito e amei ler aqui!
Nossa, escrevi demais, deixo abraços apertados!
Taís, tu és demais! Ri um montão aqui e adorei a criatividade da tua tia Isolda:transferiu a bucha pra ti,rs...
ResponderExcluirE o homem com boca de baiacu?rs DANADA!!! ADOREI!!! bjs, tudo de bom,chica
Mientras la vida siga, hay que vivirla a tope.
ResponderExcluirBello leerte, excelente reflexión.
Abrazo grande, amiga.
Bem-vinda ao clube, Taís... Só que já vou falando: - não me lembro não de você... Corto logo minhas enrascadas e a/o distinta/o tem que se apresentar... Esperta essa sua "tia"... kkkk...
ResponderExcluirAbraço.
Interesante problemática, amiga Tais. Mejor todavía la colorida obra de Botero como ilustración.
ResponderExcluirAcontece-me tanto! A minha vida profissional (professora, diretora de uma escola com cerca de 800 alunos, durante 8 anos e demais cargos que exerci) foi passada com pessoas (alunos, pais, funcionários, técnicos, etc). Logo, impossível fixar sequer um terço! Frequentemente, dirigem-se a mim e lá vem a terrível expressão a fazer-me sentir culpada "não me está a conhecer...". Pois, lidei com tanta gente... Uma troca de referências e lá vem uma luzinha.
ResponderExcluirGrave é quando teria mesmo obrigação de conhecer a pessoa! Aí há que enfrentar a situação e fazer a afinação necessária para que, desse reencontro, não saia constrangida!
Sempre esse toque de humor na escrita que cai muito bem ao leitor!
Bjo, Tais :)
Oi Taís
ResponderExcluirEu já sou mais sintética: pergunto. Não guardo nomes nem dos vizinhos, mas sou capaz de fazer um problema de física dos mais difíceis.Uma coisa tem que compensar a outra.
Já postei nos dois blogs: Brincando com a Chica.
Beijos
Minicontista2
Já passei muito por isso,querida amiga Taís. Tantas situações hilárias por minha memória ser caótica!Rsrsrs
ResponderExcluirTento lembrar do nome,pegar uma dica,mas termino confessando que esqueço tudo mesmo,principalmente nomes.
Muito obrigada por suas visitas e perdoe-me a demora,mas continuo sem computador (somente com celular). Fica tudo mais difícil,né?
Feliz fim de semana com muita paz e alegrias.
Beijos sabor carinho
Donetzka
Blog Magia de Donetzka
tudo passa, amiga!
ResponderExcluirpor vezes fica um gostinho no palato
outras nem tanto.
excelente crónica, Tais
beijo
Oi Amiga, Taís Luso, bom dia !
ResponderExcluirQuando passo por situação idêntica a essa,
justifico dizendo:
"desculpa-me, sou um péssimo fisionomista"
e, daí para frente, fico mais à vontade.
Mas é, realmente, uma situação embaraçosa, sim.
Um carinhoso abraço e uma feliz semana, querida.
Sinval.
Querida Táis, como me identifico com a sua crónica :))
ResponderExcluirTambém fico enrolando a conversa para ver se me lembro com quem estou a falar, umas vezes resulta outras não, mas a táctica da sua tia é uma excelente dica(quando temos companhia salvadora ):)
Adorei a tela, cai lindamente na sua crónica ;)
beijinho
Boa tarde querida Tais,,, poxa srs gostei da aprte do necroterio srs
ResponderExcluirolha que nao vai né srs eu sou bom com nomes.. lembro nome e sobrenome de colegas e tudo mais.. porém nem sabem que eu existo
muito nao lembram.. mas assim mesmo..
as vezes me acontece isso de nao reconhecer na hora.. tantas pessoas vem e vão nao tem como gravarmos tudo né..
bjs e feliz dia doce amiga
Tais
ResponderExcluirConfesse que sou bastante previsto, mas por vezes há falhas, pelo menos quando passam dezenas de anos sem ver a pessoa. No meu caso, os companheiros de guerra haver falhas é paradigmático, mas como temos um almoço anual, vamos colmatando. E se há ex-companheiros cujas fisionomias mudaram radicalmente, outros mantém a mesma, como vou constatando. O engrado, que depois de um AVC, vários grandes amigos, em determinada altura não me reconheciam. Estive muito desfigurado e para voltar a ser reconhecido, tive de me apresentar.
abraço
A crónica está verdadeiramente hilariante e pertinente, porque realmente
ResponderExcluiré um problema que acontece com a maioria das pessoas...
Porém, pelo que infiro das suas e minhas experimentações, o melhor é, mesmo, ser sincero e manter a impressão - tenho uma ideia, mas não consigo identificá-lo/a.
Finalmente, desculpar-nos com a falta de memória visual...
Taís, grata por estes momentos bem divertidos.
~~~ Beijos, querida amiga ~~~
jajajajaja me he reído mucho con tu relato. A mi me pasa lo mismo, así que te entiendo perfectamente. Una campeona tu tia jajajajaja que bien se las arregla. Una cosa que aprendí es hacer las preguntas muy generales por ej ¿Qué tal va todo? ¿Cómo va la familia?.... pero no preguntar específicamente: ¿Qué tal tu mujer?, porque mira si me dice: ¿no te acuerdas que la enterramos hace dos años?
ResponderExcluirjajajaja trabajando en un necrotario, no te veo, harías reír a tus clientes... y después te harían un juicio por mala praxis jajajajaja
Um beijo e um abraço
Oi Taís que boa cronica para um fim de domingo.
ResponderExcluirE eu já passei por cada uma assim na cidade que nasci nas minhas voltas.
Tem uma sobrinha que sempre que vê esta situação fica rindo de mim, pois sabe, que eu não reconheci a pessoa. Confesso que não sou bom para guardar datas e reconhecer pessoas.
Mas esta de trabalhar em necrotério foi o máximo,kkkk
Carinhoso abraço amiga e boa semana para voces.
Vou lá ver o que o Pedro tem para nós.
Bjs de paz Taís.
rsrsrs...
ResponderExcluirA saída da Tia Isolda foi ótima. Espertinha ela, hein?
Uso a mesma técnica que você, ou seja, vou dando corda e esticando o papo até que a memória desperte. Pena que nem sempre acontece e, aí, haja constrangimento! Penso que situações assim acontecem sempre, independente de uma pessoa ser ou não boa fisionomista. Às vezes se reconhece a fisionomia da pessoa, mas não se lembra de onde a conheceu, nome, etc.
A tela de Fernando Botero é muito interessante. Conheço outras obras dele.
Adorei a divertida crônica.
Feliz semana!
Beijo.
As vezes que isso já me aconteceu, Taís... Eu não sou nada atenta a detalhes e se estou muito tempo sem ver as pessoas, não as reconheço. Mas agora escolhi não meter os pés pelas mãos e pergunto de onde é que nos conhecemos. A idade não perdoa...
ResponderExcluirGostei muito desta crónica. Diverti-me com o estilo que usou.
Uma boa semana.
Beijos.
Querida amiga Tais, eu sofro deste mal há muito tempo, minha mente adora pregar peças em mim, e esquecer o nome da pessoa olhando no rosto dela é a brincadeira preferida de meu inconsciente ou minha mente...não resisti e ri muito da tia Isolda, maravilhosa e rápida ela...passando para ler teus post, dizer que tou vivo e com minha mãe. Existe possibilidade de reverter a catarata dela, estou providenciando, minha maior luta, depois que ela me ver (ver o filho lindo que ela tem rs), então retomarei minha vida. Saudade sempre querida amiga.
ResponderExcluirps. Carinho respeito e abraço.
Cara amiga Tais, isso de não lembrar mais o nome da pessoa ou haver esquecido de quem se trata, também acontece bastante comigo. Pior ainda, às vezes, troco o nome da pessoa, mas no meu cérebro tenho a certeza de que o nome é o imaginado em vez de o nome real. Ah, ocorreu há um ano, num velório, eu olhava uma senhora, imaginando que a conhecia de algum lugar e ficava com a impressão de que se passava o mesmo com ela em relação a mim. Então, perguntei a um primo se conhecia aquela distinta e ele me informou que a dita já havia lhe perguntado se conhecia aquele senhor (eu). Aquela senhora era nossa prima, mas como a gente não se via há mais de quarenta anos, acho, que mais precisamente, uns quarenta e cinco anos...
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma linda semana.
Voltei, Tais, para contar um episódio hilário ocorrido comigo, no tempo de estudante, sobre trocas de nomes. Naquele tempo eu tinha o péssimo hábito de fumar, aliás, fumei até o comecinho deste século, então ao acender um cigarro à porta de um teatro (havia chegado cedo para assistir a peça) sou surpreendido por uma menina: Gilmar, não sabia que tu fumavas. Eu, desconfiado, pois não a conhecia, disse pois é, preciso parar, né. Ela entabulou o papo: pois é, que bom que te encontrei, cheguei cedo para a peça...ela fazia perguntas que eu não conseguia responder por que eram sobre coisas fora do meu foco...prosseguia: Gilmar não estou te reconhecendo tão calado...até que não me aguentei mais, retirei a carteirinha de estudante do bolso e me apresentei, sou Dilmar e não o Gilmar de que tu falas... Mas tu não és o Gilmar, filho da dona Maria Soares. Não, sou Dilmar, filho da Dona Maria Gomes. Coisa maluca né. O meu quase xará também era filho de Maria...A menina deu meia volta e prometeu que ficaríamos amigos, pois aquele episódio era sinal de que estava nascendo uma amizade duradoura, entretanto, acho que não nos cruzamos mais; se, porventura, tal ocorreu, eu não a reconheci.
ResponderExcluirUm abraço.
Dilmar, comigo já aconteceram coisas muito malucas, uma delas foi de falar com a pessoa e manter um cordial papo até o fim e sair deixando ela acreditar que eu a conhecia de verdade; achei que daria muito mão de obra em provar que eu não sabia quem ela era, na real. rss É, também tem disso...
ExcluirAbraços, amigo. Obrigada.
Cara amiga Tais, também me acontece, às vezes, de eu ficar constrangido pelo fato de não reconhecer a pessoa que está a falar comigo e fingir que sei de quem se trata. Nestes casos procuro ser o mais sucinto possível, invento que estou apressado e saio de fininho.
ExcluirAbração.
Muy divertido tu relato. Los equívocos se acumulan si no guardas memoria de nombres y personas, sobre todo si las reencuentras al cabo de muchos años. Es una pena que cambiemos tanto... ¡Algunos para bien! Sobre todo los que de jóvenes no eran demasiado agraciados jejej.
ResponderExcluirAbrazos.
Taisinha, não preciso dizer que esta tua crônica está muito engraçada. Quantas coisas parecidas aconteceram comigo. Tu deves estar lembrada quando uma senhora veio falar comigo para saber qual era o vinho tinto melhor (tinha nas mãos uma garrafa de carmenere); com a maior boa vontade dei minha opinião, e quando estava terminando ela me disse: "não me conheceste, eu sou a Joana, tua colega na faculdade de Direito? Sem saber o que dizer, perguntei a ela se estava doente. Então ela me olhou com firmeza e disse-me: "Pedro, não é doença, na minha família todos envelhecem cedo demais; eu sofro de velhice. O leite estava derramado...
ResponderExcluirBeijinho daqui do escritório
rsss, Como não iria lembrar daquilo?? Foi a maior vergonha, coitada da moça.
ExcluirLembro também quando perguntaste para a filha da nossa vizinha quando nasceria o nenê!! E ela disse que não estava esperando ninguém, que era gordura mesmo...Cruzes! Esses encontros são de lascar.
Beijinho, daqui do lado.
Eu confesso logo a minha fraqueza: me perdoe, sei que lhe conheço, mas não lembro de onde, sabe como é, o tempo passa... Rsrs.
ResponderExcluirBeijos,
Furtado
TAÍS,
ResponderExcluirjá aconteceu algo semelhante comigo e sinto um tristérrimo pesar por aquilo que fiz e provoquei na pobre pessoa, efetivamente minha amiga de prisca era.
Um verdadeiro circo dos horrores!!!
Abração carioca.
you have beautiful blog with really interesting writing dear!
ResponderExcluirat side bar i just loved the photo of you and your hubby,you look so pretty!
i am also the victim of same problem when i meet people and feel unable to recognize them it is so embarrassing but i can't help it my mind is slow in observing the appearances and faces of people and hubby says it is because i am not interested in being social
Pois é minha amiga deste mal também eu sofro e para me lembrar dos nomes é outra tormenta, muitas vezes só muito depois de me despedir dos amigos é que me vem o nome à memória, estas são as partidas que o tempo nos faz.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Ai Taís, que saia justa, não? Tb já dei cada fora! Com mãe de aluno, com aluno que cresceu...kkk...nem me fale!
ResponderExcluirCronica divertida apesar do sufôco! bjs
Eu sou a pessoa mais desmemoriada que conheço... pelo que vou logo confessando quando não estou reconhecendo alguém...
ResponderExcluirAlém de ser péssima fisionomista... mas o esquecimento tem as suas vantagens... também nunca mais me lembro de quem não me deixou boa lembrança... são logo os primeiros a ser esquecidos... :-D
Adorei seu texto, Tais... Que me fez rir... Necrotério?!?! Não seria melhor em consultório dentário?!?! Pelo menos, o ambiente deve ser um pouquinho mais animado, e as pessoas tendem a ser mais conversadoras, quando não estão mortas... de dor de dente... :-D
Beijos, Tais! Continuação de uma boa semana!
Ana
Comprendo esa situación, Tais.
ResponderExcluirParticularmente, lo que más me enfada en cuando te llama por teléfono alguien con quien no ha hablado en muchos años y "juega" a las adivinanzas. ¿Sabes quién soy?
Eso me da una rabia tremenda. Y suelo ser franco: pues, no; no me acuerdo.
Como eso me encoleriza, yo procuro no hacerlo y, en casos así, siempre me presento: Hola, soy tal...
Te comprendo perfectamente, Tais.
Beijos.
Aqui está melhor do que Facebook, rsrs, gostei de voltar e ler os comentários, todos muito hilários!
ResponderExcluirÉ, o tempo, ah, esse que muda as fisionomias das pessoas e traem as memórias!
Abraços amiga Tais, feliz Dia da Mulher!
Olá Taís,desejo a você um Feliz dia Internacional da Mulher.
ResponderExcluirBjs-Carmen Lúcia.
Queridas Carmem e Ivone muito obrigada pelo carinho da lembrança e desejo a vocês toda a felicidade nos 365 dias!
ExcluirBeijo, amigas.
Olá Taís,
ResponderExcluirmesmo com falta de tempo, não podia deixar de vir deixar um "oi" neste dia da Mulher. Mas digo mais, que não seja só hoje, que seja todos os dias do ano!
Um beijo
Muito obrigada pela lembrança, Rui, e os votos para todos os dias do ano fica melhor ainda!
ExcluirBeijo, amigo!
OI tais. Ótimo tema. Eu sou boa fisionomista e normalmente lembro de onde conheço, até o momento, mas os nomes, ah! sou uma desgraça, esqueço mesmo.
ResponderExcluirFeliz dia de todas nós. bjs
Veo que es bastante general, así que más vale tomarlo con humor. Y sobre todo hoy, cuando tantas personas se hacen retoques que cambian la fisonomía por completo...
ResponderExcluirAmiga Tais, parabéns pelo Dia da Mulher e minha gratidão pelo elogio aos meus versinhos homenageando as mulheres que tanto admiro e respeito. Parabéns também por tua maravilhosa crônica que fez brotar em mim sugestão à piadas do ilhéu manezinho, dadas citações como o boca de baiacu e o cavalo velho que se conhece pelos dentes, mas seriam impublicáveis. Realmente tem gente que se embaraça, eu não - sempre digo assim - te lembraste do meu nome e eu não estou conseguindo lembrar o seu... ou - O meu nome é Laerte e o seu como é que é, mesmo? Ando com problema de vista, de onde mesmo que a gente se conhece? Sou meio grosseirão mas depois parece ao interlocutor, finesa pela sinceridade, creio. Grande abraço neste dia. Laerte.
ResponderExcluirNão, não conte as piadas!! rss
ExcluirBem, Laerte, falando sério, digo que nos teus poemas não vejo versinhos, vejo poesia da melhor qualidade, e essa atual - homenageando as mulheres - achei divina, muito criativa, comentei com o Pedro. Só esqueci de dizer no teu blog que a foto da 'Benzedeira da Ilha' é muito artística, fiquei olhando... a ilustração sempre tem um peso muito bom na postagem.
Abraço, querido amigo. Obrigada.
Oi Tais,
ResponderExcluirFoi se magoar no Minicontista2 com coisas amargas. Que tal se banhar nas borbulhas ondas do mar lá no
Lua Singular
Beijos
Minicontista2
Boa noite Tais.
ResponderExcluirEstive por aqui hoje, li a sua cronica, pensei que estivesse feito um comentario. É amiga que eu li a sua cronica eu tenho certeza, mas se comentei ai o caso é duvidoso rsrs. É acho que não lembrar de quem nós encontramos é melhor do o que fizemos ou não rsrs. Agora falando serio, é verdade o que escrevi acima. Mas deixa pra la, devo ter comentado e esquecido de publicar. Como sempre as suas cronicas é algo que nós fazem bem, pois a vida necessita alguem com o seu humor e sua forma leve de escrever. Imagino como deve ser chato está com uma pessoa sem saber de onde a pessoa seja, nem que é, mas creio eu que é uma situação já vivida por todos nós. Por mim nem comento rsrs, pois tive varias saias justas, por causa do esquecimento. Mas hoje só mais direta, e falo logo te conheço da onde ? A minha filha fica morta de vergonha. Mas cansei de tentar levar uma situação dessa e nunca ter existo. Pois sempre no final tenho que dizer que não me lembro, então prefiro dizer no começo rsrs. Um feliz dia das mulheres. Agradeça ao Pedro por mim, pela suas palavras quando eu estava mal. Um grande homem, merecia uma grande mulher, por isso voces formam um lindo casal. Beijos.
Tais, não imaginas o que ri ao ler esta crónica.
ResponderExcluirHá situações de facto hilariantes. Eu já vivi algumas que me deixaram sem chão...
Amiga, conta mais tá?
Beijo.
Bom dia!
ResponderExcluirMeu nome é Fernanda Alves, eu falo em nome da Lionshome. Estou entrando em contato com você, pois estamos analisando blogs para fazerem parte de nossa Rede de Blogs e o seu blog foi selecionado.
Nós gostamos bastante do conteúdo da sua página e temos certeza que nossos usuários vão gostar e se informar mais.
Só explicando um pouco melhor sobre a LionsHome, nós somos uma Startup localizada em Berlim que durante seus dois anos de vida vem crescendo rapidamente.Recentemente lançamos nosso Website e estamos buscando Blogs com conteúdos interessantes e interativos para fazer parte da Rede LionsHome de Blogs.
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Qualquer dúvida, estou à disposição.
Abs,
Fernanda Costa
--
Fernanda Costa
Marketing & Community Manager
Phone: +49 030 120 534 090
Web: www.lionshome.com.br
Lionshome GmbH
Sophienstrasse 16
10178 Berlin
Querida Taís
ResponderExcluirCom um humor incrível este texto traduz situações por vezes muito embaraçosas.
Eu tenho uma memória visual excepcional; cara que eu veja, texto que leia... enfim, tudo o que cai sob os meus olhos, memorizo. Já para nomes sou uma verdadeira desgraça! E com a idade cada vez pior... :)))))))))
Gostei muito e ri com a Tia Isolda...
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Oi Tais,
ResponderExcluirE tive uma única oportunidade de morar na França pra sempre . Fiquei dois
anos a estudo pela Firma, mas não gostei dos franceses.Hum! Voltei para Santo André, São Paulo. como diz o Roberto Carlos: são tantas coisas.
Eu vou responder uns comentários,depois vou colocar um banner no meu blog.
Feliz dia "di nois".
Gostei de seu texto
ResponderExcluirhá pessoas que mudam (a maioria)
outros permanecem com o mesmo perfil
com os anos a passar.
Enfim, gostei do que escreveu e acidentalmente respondi!
De mim não se vai lembrar
mas eu a conheço e a encontrei em Toninho
e passei por aqui
de outra forma não passava pois tudo se transformou no google
e directamente não entro em qualquer blog como o fazia.
Mudanças eles fazem
eu estive longe
e nunca dei por essas mudanças.
Também não escrevo às pessoas
que me escrevem e elas, desaparecem.
Culpa minha!
E a Internet para mostrar que é muito moderna,
está sempre a mudar tudo!
Quem não teve tempo de reparar nessas mudanças,
ficou perdido. Por aqui, no Toninho,
posso chegar a muita gente, à minha maneira.
Enfim, gostei de a encontrar e ao seu texto!
Maria Luisa Adães
"os7degraus"
Claro que conheço você, Maria Luisa! Só que nos perdemos nessa imensidão de blogues, mas vou colocá-la na coluna do meu blog para compartilhar de suas atualizações.
ExcluirMuito obrigada pela sua visita e seu simpático comentário!
beijo!
Tais, Tais... eu não posso ficar muito tempo sem vir aqui. Adoro as suas verdades tão nossas!!
ResponderExcluirAh eu também tenho sido muito traída pela minha memória ultimamente. Não só com pessoas mas com lugares e coisas. Esqueço tudo! Que tristeza.
Mas aqui no seu blog, essa tristeza passa, porque você faz tudo ficar engraçado.
Parabéns! Sempre bom ler seus textos.
Grande abraço
Acabo de recibir su grata visista y quiero darle las gracias por su amable interés. Estoy bien, pese a mis muchos años, aún puedo valerme por mi misma, disfruto con las pequeñas cosas de la vida, leer, escribir y hacer fotografía y siento curiosidad por todo lo que me rodea. Tengo suerte, es la verdad.
ResponderExcluirMe agradó mucho su visita porque he llegado a pensar que usted no tenía interés en contarme entre sus lectoras o que quizás le molestaran mis opiniones. Ya he visto que eso no es así. Saludos muy afectuosos y cordiales. Franziska
kkkk Desculpa Taís mas não consegui segurar a gargalhada.
ResponderExcluirPrimeiro tua tia e depois vc com a amiga Deus do céu!
Amei o texto
Beijinho
História divertida com a tia Ivone! Pior foi quando o meu marido perguntou como estava e esposa de um amigo. Esqueceu-se que já tinha falecido.
ResponderExcluirGostei de passar por aqui, Tais. Voltarei.
Beijinhos.
OI TAÍS!
ResponderExcluirGRATA PELA IDA AO "SÓ PRA DIZER" E TE "DIGO" AMIGA, TUA INTERPRETAÇÃO FOI PERFEITA.
COMO SEMPRE, ME DIVERTI MUITO COM TUA CRÔNICA, MEU PROBLEMA MAIOR NÃO É RECONHECER AS PESSOAS POIS QUANTO A ISSO ME DOU BEM, MAS QUEM DIZ QUE ME VEM O NOME OU DE ONDE A CONHEÇO? PASSO MUITOS PERRENGUES COM RELAÇÃO A ISSO MAS, DÁ-SE UMA ENROLADA E VAI.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
É realmente bem complicado e embaraçoso quando não nos lembramos quem é a pessoa.
ResponderExcluirBom fim de semana
Beijinhos
Maria
Me considero um ótimo fisionomista, embora não sirva pra nada nesse mundo de números, muito dificilmente não reconheço uma pessoa de tempos atrás, da época de infância, por exemplo. As vezes ocorre, muito raramente, da pessoa me reconhecer e eu não. Rs, essa do Caetano foi boa, realmente o bicho era feinho, agora tá um coroa mais apresentável. Beijos, Tais.
ResponderExcluirQuando vais parar de me fazer rir sem parar!!!
ResponderExcluirSou fisionomista, mas sou danada para esquecer os nomes das pessoas, é um embaraço só, uma verdadeira traição da minha memória. Fico tão nervosa que meus neurônios vão de avião a jato para o Japão...
Sabes que amo seus textos, como é mesmo seu nome? kkk.
beijinhos.
Trabalhar em necrotério não tenho certeza, embora não deixe de ser uma possibilidade (rsrs). O que eu sei é que você toca na ferida com uma sensibilidade que não dói por mais que a aperte, fazendo-a sangrar. Ou melhor fazendo-nos rir. Rir é o melhor remédio para curar todos os males? Não sei. Para curar o esquecimento, você "abusou" na transfiguração. Encanta o teu poder de encantar... com as palavras, srsrs.
ResponderExcluirBeijos,