Há 4 anos compramos um carrinho de compras, e sempre junto conosco cumprindo seu papel de carregador. Do supermercado vinha arriado, o valente carrinho, tinha até nome: Juquinha. Antes de sairmos eu perguntava ao Pedro:
— O Juquinha precisa ir junto?
— Claro,
pra que carregarmos peso?
Lá
ia o Juquinha contente passear conosco, mas sabia que tudo tinha um
preço: vinha lotado. O empacotador queria colocar as mercadorias em
seu interior, mas eu não deixava, era quase uma ciência encher o
tal carrinho. Era preto com palavras escritas em branco que diziam
Paris, Nova York, Londres - dezenas de vezes. Uma vizinha, certo dia,
perguntou se íamos para o Aeroporto. Sim, Juquinha era muito exibido
e tinha uma certa altivez.
Mas, tudo um dia acaba, e essa semana chegou o dia da despedida,
Juquinha envelheceu, estava estropiado, o pobrezinho. E saímos com
ele pela última vez, atrás de um novo carrinho. Pensei em doá-lo a
um morador de rua, coisa leve ele ainda aguentaria carregar. Mas
fiquei pensando: doar o Juquinha que tanto nos ajudou?
Saímos
de uma loja com um novo carrinho, mas Juquinha junto. Ao passarmos
por um vendedor de livros usados, com sua banquinha na calçada,
vimos que a solução estava bem perto. O vendedor de livros era um
velhinho que gostava de arrumar seus livros, tudo caprichado. Pedro teve a ideia
brilhante de oferecer-lhe o Juquinha!! O velhinho ficou numa
felicidade sem tamanho! Pronto, dei uma última olhada para o
carrinho e fomos embora. Caminhamos uns 20 metros e resolvi voltar
para tirar uma foto de recordação. O velhinho o encostou na porta
serrada da loja e bati a foto. Disse-me que cuidaria muito do
carrinho. E seguimos com o nosso novo companheiro que terá uma boa vida, presumo.
Com
isso quero dizer que desapegos são necessários, mas doem um pouco.
É difícil lidar com sentimentos, não sou apegada à matéria, mas
sou grata a muitas coisas, até a um carrinho de compras!! Meus
olhos, ao escrever essa crônica, revelam meu sentimento de gratidão.
Emoção
a gente não espera, ela brota de algum lugar, sem dia, sem hora.
Para alguns, um motivo banal, apenas um carrinho, mas depende da
maneira que enxergamos a nossa história. Alguns objetos também nos
despertam sentimentos e por eles criamos carinho. Mexem
com nosso lado afetivo. Lembrarei do Juquinha...
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A minha mãe, se estivesse a ler esta sua crónica, dizia-me - "Vês, é normal, não sou só eu".
ResponderExcluirEla também cria laços sentimentais com coisas.
Eu?
Confesso que não.
Só com pessoas ou animais.
Bjs, boa semana
A meu ver o DESAPEGO do que muito nos diz ... sendo mais difícil é bem mais gratificante!bj
ResponderExcluirTais, quando um objeto é parceiro por tanto tempo nas caminhadas da vida, querendo ou não há o pego... Mas doar é importante e logo veio o novo... Mas teu Juquinha não ficará esquecido...Que tua semana seja linda e que possas colocar bastante alimentos nele e que não faltem os alimentos nos supermercados ou feiras!!! Já estamos assim, nesse ponto!
ResponderExcluirQue as coisas mudem pra melhor!!! bjs, chica
As boas acções ficam para quem as pratica. Esse carrinho, de certeza que, foi ajudar bastante o senhor dos livros. :)!
ResponderExcluirEspecial:- O teu sofrimento causa estranha dor. [Poetizando e Encantando]
.
Beijo e uma excelente semana.
Acompanhando e lendo com todo o interesse. Sem dúvida que esses carrinhos são uma boa ajuda nas compras.
ResponderExcluir.
* Beijo-te no silêncio do imaginário *
.
Votos de um dia feliz.
Que enternecedora esta sua crónica! Confirma muito o que eu penso de si (sem a conhecer...). E vou ficar por aqui pois não quero que as minhas palavras esfumem as suas...
ResponderExcluirMuito grata por poder ir conhecendo esta minha nova Amiga. Beijos
Gostei muito desta sua crónica, minha Amiga Tais. Também me afeiçoo às coisas que me são úteis. Mas acho que o Juquinha ficou bem entregue…
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Linda, Tais, muita linda esta crónica.
ResponderExcluirNão deitaste ao lixo o Juquinha, nem sequer o abandonaste em qualquer lugar, deste-lhe um fim digno: carregar livros usados do vendedor velhinho.
Tenho a certeza que a felicidade do velhinho te deixou feliz.
Beijo, minha amiga.
Bom dia, o Juquinha que foi de grande utilidade, nunca reclamou, cumpriu com a missão que deram, com vaidade nas palavras escritas em branco, Paris, Nova York, Londres, aceitou outra missão, ajudar o velhinho a transportar livros, ambos com a sabedoria que adquiriram, vã-se dar bem certamente.
ResponderExcluirFeliz semana,
AG
Excelente! Você é uma bruxa que, a seu talante, põe em palavras até um sentimento que, para muitos, pode parecer piegas. Parabéns pela crônica e pelo belíssimo futuro que deram ao seu "Juquinha", o qual tinha laços afetivos transcendentes a vocês. Gostei muito.
ResponderExcluirAí Taís que crônica linda, emocionante! Estou com lágrimas vertendo diante deste desapego bem sentimental, bem sincero por um objeto que teve intenso significado na vida de vocês.
ResponderExcluirBeijos e uma semana feliz!
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Excluir"Objetos também nos despertam sentimentos e por eles criamos carinho. Mexem com nosso lado afetivo."
Querida, vou começar pelo final... muito verdadeiro!
Sou afetiva com tudo (também) que tenho mas não apegada... como você me pareceu ser também...
Quem recebeu seu objeto de estimação ficou muito feliz e o carrinho ainda o servirá por longo tempo, é de se esperar!
Sempre temos o que doar aos nossos semelhantes... é a vida! Basta enxergarmos bem o tanto que nos sobra e temos.
Gostei muito do seu desapego como uma pista para o dia de hoje, de coisas materiras... muito bom!
Seja muito feliz e abençoada junto aos seus amados!
Bjm fraterno de paz e bem
https://espiritual-marazul.blogspot.com.br/
P.S. Reprisei pois, no celular, sempre me passam erros de digitação, desculpe-me, querida!)
Talento e verve, tem quem os tem. Vejo que de um simples Juquinha, produziste um texto formidável capaz de levar muitos ao pranto como se o objeto do afeto no texto fosse um ícone do amor, e insubstituível, e não a figura de um singelo carrinho de compras. Parabéns! Grande abraço. Laerte.
ResponderExcluirPS - recebi as instruções à postagem de comentários em teu blog, mas operei como sempre. Veremos de dará certo.
Boa tarde Tais
ResponderExcluirVocê é sensível, amorosa, normal se apegar ao Juquinha que fez parte da vida de vocês por longos 4 anos. Lindo o cuidado que tiveram em deixar o Juquinha em boas mãos. Uma linda semana para você e para o Pedro. Forte abraço.
Juquinha, aunque no pertenezca al reino animal, debe haber sido durante tanto tiempo una muy buena amiga, lo que la hace acreedora a tan nostálgicas y emotivas palabras, amiga Tais.
ResponderExcluiroI Tais! Adorei a narrativa, e digo que poucos prendem minha teimosa atenção. Gosto de ler suas cronicas, e aqui temos o Juquinha, sendo o protagonista de uma excelente prosopopeia. Eu me desapego de roupar vez ou outra. e´muito bom saber que outras pessoas serão agasalhadas através do nosso desapego. Como sempre gostoso de se ler. beijos. Ainda não temos atualização. Ótima semana.
ResponderExcluirTambém tenho um laço afetivo com um ou outro objeto, especialmente se o compre, ou mo ofereceram em momento de grande importância para mim. E também tenho um carrinho desses que já está a pedir substituição. Não tem nome e confesso que não tenho grande ligação com ele, pois apesar de ter muitos anos só o uso quando as compras são muitas e ando mal das costas.
ResponderExcluirUm abraço
Fizeste muito bem, Tais, a vida é curta para nós e também para os " juquinhas" e não vale a pena apegarmo-nos demasiado às coisas. Sabes eu dou facilmente as roupas, se passo uma estação sem usar, na próxima já me desfaço delas: às vezes pensi " será que me vou arrepender? "Logo depois penso: " bem..foi útil para alguém e por isso está bem entregue". Foi o que fizeste com o juquinha, entregando-o a esses senhor que precisava dele. Fizeste uma boa acção, amiga. Afinal, tudo muda e tudo acaba; se acabamos nós por que não as coisas que usamos? A vida é assim, breve para tudo e para todos. Excelente crónica, como sempre, Tais. Um beijinho para ambos. Boa noite
ResponderExcluirEmilia
Ps- milagre!!!! Escrevi pouco!!!
Tenho cá o meu irmão e o tempo está mais curto.
Olá Taís, um belo caso de desapego, mas sabemos quão duro praticar para certas coisas, que tomam parte de nossa vida. Doar sempre faz uma carícia nos dois corações.
ResponderExcluirMuito bonita sua cronica para falar do desapego.
Uma semana maravilhosa para vocês.
Beijo amiga.
Siempre hay una segunda vida, lo que a una no le sirve más otro lo recoge con agrado, por esto hay que dejar los trastos el día adecuado para la basura.
ResponderExcluirUn abrazo.
Desapegar-se. Aprendi quando tive que entregar meus queridos à Casa do Pai! O que fica é a saudade. Essa nada ou ninguém pode tirar. Agora, bens materiais, hoje em dia, só os que me trazem um bom conforto. Sei que nada e ninguém nos pertence. Tudo é um empréstimo. E, você, Tais emprestou seu "Juquinha" que na certa será útil a seu novo dono.
ResponderExcluirAbraço.
Hay objetos por insignificantes que sean que les tomamos un cariño especial y nos cuesta deshacer de ellos.
ResponderExcluirSaludos.
excelente a sua crónica, inteligente e sensível como sempre.
ResponderExcluire desta vez a exprimir uma toada nostálgica muito bela, em que o Juquinha quase se "humaniza" na metamorfose do seu destino.
os objectos que amamos "falam" de nós, por isso "doem um pouco" quando deles nos desapegamos, não é, Tais?
gostei muito, minha amiga
beijo
Bela escrita, mas confesso que não me apego ao material.
ResponderExcluirBoa noite e uma boa semana.Bjs.
Olá!
ResponderExcluirNão me apego de fato aos objetos. Mas tenho alguns aos quais atribuo valor sentimental, como a edição em português (de Portugal) d'os Lusíadas, que foi de meu pai.Entendo o sentimento de gratidão e acho que faz parte das graças que damos a Deus pela dádiva que é estar neste mundo, com as pessoas que amamos e com esses objetos especiais (por qualquer motivo) que nos acompanham na jornada.
Abraço,
Adhemar
Não sou sentimental quanto a objetos, volta e meia me livro da tranqueira velha. E sinto um grande prazer em me ver livre delas, serve para abrir espaço para coisas novas entrarem. Mas entendo que neste mundo somos todos diferentes...
ResponderExcluirGostei da cronica e do humor sutil.
beijinhos, Léah
El desapego es necesario para continuar el camino "...ligeros de equipaje, casi desnudo, como los hijos de la mar." como decía Antonio Machado.
ResponderExcluirMe encantó tu reflexión. Abrazos.
Eita (expressão recifense de admiração...), o Juquinha
ResponderExcluirtrabalhou bem o seu "carma", os donos escritores e no
final, o destino de carregar livros de um velhinho que
vai mimá-lo muito, isso vai!...rss
Taís, nesta tua arte literária, tu nos sinaliza sutilmente
as pistas importantes sobre a crônica, o título (o nosso
lado afetivo), pois isso, poderia parecer que é apego o tema
da crônica e na verdade se trata da resignificação (afeto)
aos objetos. Este sentir vem da sensibilidade e carinho a tudo
à nossa volta.
Confesso, que faço isso também, ultimamente tenho a incentivar
a minha máquina de lavar roupas (companheira antiga de jornada...)
ao contínuo trabalho, numa crise financeira deste nosso país, já viu?
Com minhas palavras carinhosas, um toque afetuoso e ela continua
linda, jovial e com toda corda para o trabalho...
Gosto de fazer doações e um certo prazer de doar objetos todos
bonitinhos, carregados por esta corrente do amor do nosso
lado afetivo.
Agora, preciso te dizer uma coisa, amiga, o poeta da casa de
vocês pode ser o Pedro, mas a mágica (maga) das palavras és tu,
esta narrativa a nos envolver, digo que aqui neste espaço
(teu blog) é quase um "Divã", todo mundo aqui se confessa,
eu falo de mim, olha depois não me venha a cobrança das
consultas?!...rss
Adoro mesmo voar aqui, minha querida.
Beijos.
rss, disse tudo, querida amiga. Realmente pode parecer que tenho problemas de apego, mas nada disso, me fiz entender, pois o espírito da coisa é exatamente outro, esse que falas. Como vou duvidar de poetas? A sensibilidade de vocês é enorme, ampla! E além disso, és muito generosa, oh se és... Báh, 'Meu Divã' é um ótimo nome para blog...
ExcluirBeijo grande!
Carinho.
OI TAÍS!
ResponderExcluirTENS RAZÃO. QUANDO OLHAMOS UM OBJETO COMO ALGO QUE NOS FOI IMPORTANTE OU QUE NOS ACOMPANHOU EM MOMENTOS DE NOSSAS VIDAS, ASSIM COMO O "JUQUINHA", ELE PASSA A DESPERTAR-NOS SENTIMENTOS
BEM VERDADEIROS, É UM COMPANHEIRO E O INTERESSANTE É QUE NÃO É COM TUDO QUE ISSO ACONTECE POIS ALGUMAS COISAS FICO BEM FELIZ QUANDO VEJO QUE ALGUÉM PODERÁ APROVEITÁ-LAS MAS, COM OUTROS É BEM ASSIM.
COMO SEMPRE CONSEGUES ENVOLVER-NOS COM TEUS ESCRITOS.
ABRÇS AMIGA.
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Amiga Taís, a medida que ia lendo ia imaginando, tenho que desenvolver mais essa capacidade do desapego. Na hora de me descartar do que é preciso da uma peninha! Amei a real história. Grata pela visita amiga, seja sempre bem vinda! Abraços, feliz fim de semana.
ResponderExcluirSomos seres de afetos e nos vinculamos aos objetos com os quais lidamos e despedidas se fazem necessário e sua escolha perfeita. bjs
ResponderExcluirTais Luso
ResponderExcluirQuem é muito apegado às suas coisas tem certa relutância em se desfazer delas. Quando, por fim as deixa ir, é normal ficar um sentimento de nostalgia.
Beijos
Olá, Daniel, não foi o caso de apego ao material, tratou-se de um sentimento de carinho pela ajuda que o carrinho nos prestou. O que ficou foi um sentimento bonito.
ExcluirBeijo, amigo.
Que susto...Por momentos pensei que tinha voltado ,
ResponderExcluirpara levar o Juquinha de volta....ufff.
Desculpe....Mas o amor às vezes tem destas coisas....
Mas a foto certamente que tem o seu lugar reservado.
Se calhar o meu humor não teve graça....Desculpe
Beijo
Olá Tais, é verdade tem coisas que nos serve e serbiu tanto que relutamos sim em nos desfazermos... Valeu o seu sentimento pelo Juquinha tão bonitinho!
ResponderExcluirFeliz fim de tarde e abençoado fim de semana!
Bjss!
Querida amiga e escritora,tens um coração poético, que simplesmente se afeiçoa a tudo que lhe serve,me vi muito nesse teu maravilhoso texto,eu vivo fazendo coisas que não devia, porque amo tudo que tenho,não porque sejam as melhores posses do mundo,mas certamente em minha concepção, e para mim .Ver sempre uma lembrança,um significado nas coisas,são atributos de pessoas especiais.Beijos! Amei!
ResponderExcluirSiempre hago la compra acompañada de mi carrito. Este año me he comoprado otro de mayor tamaño y con un compartimento nevera en el exterior.
ResponderExcluirBesos
Oi, querida Vizinha/Escritora, Tais Luso !
ResponderExcluirSomente tem esse sentimento, quem transborda amor.
Não importa se é um objeto, ou um ser do reino animal.
O enfoque sentimental é que vale.
Parabéns, Amiga, pela sensibilidade !
Um fraternal abraço, e um feliz final de semana.
Sinval.
Muito se tem falado sobre o ato de acumular objetos em casa sem qualquer serventia, apenas pela compulsão de guardar o que não deveria ser guardado. São os falados acumuladores. Tratam desses problemas psicólogos, psicanalistas etc. Aqui em casa temos alguns livros sobre esse assunto. Também vimos alguns programas de televisão estadunidense explorando com imagens inimagináveis o drama dos acumuladores, que enchem suas casas com todo o tipo de tralha sem qualquer valor prático.
ResponderExcluirMas o que aconteceu conosco e com o Juquinha foi diferente de tudo isso. O nosso carrinho ainda se prestava ao trabalho a ele destinado. Sempre foi muito valente, mas já estava sem as melhores condições de uso. Quando decidimos que teríamos que dar outro destino ao Juquinha, foi quase um drama para ti. E também para mim. Tudo ocorreu como escreveste nesta tua belíssima crônica. Parabéns.
Um beijinho daqui do escritório.
Gostando muito de ler. Desejando um fim de semana feliz.
ResponderExcluir* Utópicos versos rimados num abraço entre namorados ( Poetizando) *
.
Deixando um abraço poético
A minha mãe... vê um arsenal de Juquinhas... nos mais variados objectos à sua volta, em casa, o que me enlouquece... :-))
ResponderExcluirE talvez por isso... eu me considere uma exterminadora implacável de Juquinhas... se estragou... e não tem mais remédio... remediado está... e porta fora vai, sem problemas de consciência... para que pelo menos, haja espaço para um renovado Juquinha...
No caso do seu Juquinha... não deve ter remorsos, Taís... seu Juquinha acabará os seus dias, com uma função muito válida ainda... e bonita... carregando livros... sonhos, saberes, inspirações, motivações... para os leitores dos livros do velhinho...
Adorei a sua crónica, Taís! Também tenho os meus Juquinhas... mas em dose controlada... não nego... e não por sistema... ao contrário da minha mãe, que de facto, se apega demais... a quase qualquer coisa... :-)
Falando em Juquinhas... ocorreu-me que terei de substituir uma torradeira, na cozinha dela, muito em breve... vai ser um drama...
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
E quando os desapegos têm um final feliz ficamos bem connosco e a juaquinha não podia ter melhor final.
ResponderExcluirUm abraço e bom Domingo.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Querida Amiga.
ResponderExcluirTambém sinto ligeiro apego a objetos de que gostei...
Causa-me tristeza uma jarra antiga que se partiu, uma blusa bela e de toque agradável que se estragou, um livro estimado que não foi devolvido e não me lembro por quem... (não falo de jóias de família...)
São sentimentos muito saudáveis, porque são passageiros.
Gostei da tua crónica que disserta sobre a afetividade e sentimentos nobres como gratidão.
Bom serão, ótima semana e excelente Junho.
Abraço grande, Taís.
~~~~
As coisas têm o valor que lhes atribuímos. É há objetos carregados de afeição. O Juquinha ainda foi alegrar alguém. Doeu menos.
ResponderExcluirMais uma crónica cheia de sensibilidade.
Beijo, Taís.
Minha querida
ResponderExcluirClaro que o Juquinha vai ser lembrado muitas vezes.
E não se trata aqui de desapego ou apego às coisas materiais. Vai muito para além disso...
Nesta sua crónica, para além daquele humor subentendido que lhe é tão peculiar, há a ressaltar os sentimentos que extravasam, como a gratidão para com o silencioso companheiro de tantos anos, a solidariedade para com o velhinho necessitado... e... aquela dorzinha fininha que resulta da separação de algo que se estima.
Lê-se com um sorriso, mas um sorriso comovido.
Obrigada, querida amiga, por tantos momentos bons que me tem proporcionado. ( e dos quais não me quero desapegar...)
Votos de uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
PS - Eu deixei de receber as notificações dos comentários no Outlook. Ao contrário do que acontecia, agora tenho que andar sempre a ver se há comentários no blog. Há alguma forma de remediar isto?
ResponderExcluirBeijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Minha querida amiga, comovida fiquei eu com seu comentário tão carinhoso. Muito obrigada!
ExcluirQuanto à sua pergunta, recebíamos todas as notificações e comentários pelo nosso e-mail. Traduzi o que recebi em minha página interna do blog e fui atrás de mais explicações no próprio blogger. Não receberemos mais essas notificações, o método agora é entrar no blog, ir para a coluna da esquerda, configurações, clicar em comentários e clicar em aguardando comentários. Marque a caixinha e publique ali mesmo clicando nessa palavra. Por que fizeram isso? Ainda não tenho essa explicação! É mais trabalhoso, mas muito mais para os que têm vários blogs! Percebi que farão umas modificações no blogspot, segundo eles, melhorias.
Beijinho!
Minha amiga Taís,
ResponderExcluirParabéns pelo belo texto. Pela delicadeza da abordagem.
E palmas para o "Juquinha" que teve o seu "trabalho" reconhecido, valorizado e ainda terminará seus últimos dias com um livreiro.
Não poderia ter um destino melhor? Este é o melhor sentimento!
Aliás, dobrem-se as palmas para o Juquinha que, dia após dia, lua após lua empilhou mantimentos sobre o seu "lombo" deslizando algumas vezes por um chão de pedrinhas sem achar que aquele peso feria a sua alma.
E se foi, o Juquinha, sem desmanchar-se em mágoa!
Beijos, Taís!
Excelente texto!
ResponderExcluirObrigado.
Olhar d'Ouro - bLoG
Olhar d'Ouro - fAcEbOOk
Os apegos e desapegos são importantes e precisam ser cativados com equilíbrio.
ResponderExcluirBastante boa a sua reflexão aqui... Há tempo para tudo e abençoar o nosso próximo é uma demonstração de amor. O desapego traz leveza e novas oportunidades. "Juquinhas e mais Juquinhas" devem fazer parte da nossa vida feliz!
Um bj
Para o meu trigésimo aniversário, há muitos anos passados ,foi - me oferecido uma toalha de mão com o texto " homens melhoram com os anos".Tenho hoje 66 anos e ainda tenho esta toalha que é totalmente usada, assim como eu.Apesar disso guardarei essa toalha como se fosse uma relíquia.
ResponderExcluirBjs
Uma delícia de texto.
ResponderExcluirJuquinha ficou bem entregue, acho eu.
beijo
:)
Se o carrinho ganhou além de cuidados, passeios, até um carinhoso nome, com certeza fez parte da família. Mas agora segue outra jornada, mais leve e identificada com o seu novo dono.
ResponderExcluirYo del carrito ya me arté, ahor prefiero que me lo traigan a casa, así no hagos esfuerzos de ningún tipo, que hay que cuidarse, ejercicio sí, pero el sano.
ResponderExcluirPor supuesto que ese carrito tiene mucha carisma, y tu texto excelente.
Feliz día tais, Gracias por tu visita