7 de julho de 2020

INFÂNCIA - DIFERENTES GERAÇÕES



         - Taís Luso 


Dizem que ser criança é uma maravilha! Depende,  estão falando de quais crianças? Da onde? Criança normal sente dor, chora, tem medo e inseguranças. Crianças  vivem no planeta Terra. Não num paraíso. Mas ser criança é muito bom quando elas não sofrem, quando são amadas e cuidadas!
Toda criança tem medo de perder os pais, eu tive esse medo;  medo que eles morressem num acidente  de avião.
Hoje, educar é mais complicado, há mais liberdade, começando pela Internet. Educar é uma missão difícil. Os pais precisam ter uma mente de  investigador. Criança não vive num mundo encantado, se assim fosse, não haveriam psicólogos. Vivem mais expostas e portanto maior é o perigo.
O que as crianças de gerações passadas tinham de melhor era uma infância real: brincadeiras na chuva, nas árvores, bonecas, bambolês, carrinhos, muitos joguinhos, livros infantis, pé no chão... A menina colocava batom e o salto alto da mãe para imitar uma linda mulher. Mas não havia nada de sensualidade, e sim a vontade de ser gente grande, trabalhar e pagar suas contas, ter sua família e liberdade. Mandar e desmandar como os adultos.  Mas tudo era sonho e a vida se fazia calmamente.
A minha infância foi aquela que dormia no embalo de historinhas do bicho-papão; do boi da cara preta; da rosa que morreu despedaçada; do cretino que atirou o pau no gato; do lobo mau que comeu não sei quem. Era tudo que fazia uma criança sonhar! Canções infantis muito carinhosas! Mas a gente gostava.  E ainda tínhamos os olhos de nossas mães arregalados para ficarmos comportados na casa dos outros. Não éramos largados e nem esquecidos.
Mas, crescemos e estamos aqui, de vento em popa, com a geração dos nossos filhos bem criados, administrando suas vidas. Missão cumprida.
Penso que hoje as crianças são mais rebeldes, principalmente nos shoppings. Sim, porque quando a criança de hoje quer QUER!! Aí entra uma conversinha na base do papo-cabeça, cheio de psicologia para não deixar traumas no anjo. Sim, hoje qualquer coisa vira trauma! Não fiquei nada traumatizada com minha educação.  Fiquei  educada. 
Nesse tempos atuais muitas crianças são criadas dentro de apartamentos, em frente a uma tela de computador ou no celular. Dormem ao som de noticiosos ou embaladas ao som de novelas com personagens psicopatas. Almoçam e jantam assistindo noticiosos mostrando violência e os pais ficam com medo de que andem nas ruas sozinhas.  A minha geração não tinha medo de sair, brincávamos  na rua à noite, de esconde-esconde.
É difícil este processo atual de educar, o mundo é outro. Mas ainda o amor, os cuidados, mesmo que excessivos, ainda são grandes aliados. Melhor pecar pelos cuidados exagerados  do que pela omissão.


Mudamos...





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49 comentários:

  1. Realmente educar os filhos não é a mesma coisa que educar os netos. Os meus filhos brincavam à vontade pela rua, jogavam à bola, andavam de skate e faziam jogos em casa...
    Já o meu neto só queria jogos de computador e era difícil tirá-lo de casa. Da minha infância não posso falar porque foi muito diferente do normal. Gostei da sua crónica que me fez recordar os meus filhos pequenos. Das cantigas que cantava para eles, de mil e um encantamentos...
    Um grande beijo para você minha Amiga Taís.

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  2. Bah, o mundo é realmente OUTRO! Nossos filhos tiveram chance de brincar, ferver com brincadeiras nas ruas, com amigos ,vizinhos toda tarde após os temas feitos, depois era o banho, janta e estavam duros ,podres de sono...Cedinho dormiam...Hoje, ruas nem pensar, cada vez pior. Assim, vão pra internet e ali, tantos perigos podem também encontrar. Por isso, educar é fogo, controlar tantas coisas a nos preocupar...

    Belo texto ! beijos, lindo dia de chuva, mais um!!!chica

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  3. A vida é feita de movimento onde tudo muda de um momento para o outro. Também fui educado como a Tais. Hoje é tudo diferente. As crianças perderam o seu espaço para brincar nas ruas, nos campos, subir as árvores, correr atrás dos pássaros novos que chilreiam nas baixas árvores. Já não se joga à bola nas ruas. Não se brinca à macaca. Tudo foi trocado pelos jogos de computador, telemóvel.
    Se preciso fosse a criança levava uma palmadinha para se calar. Hoje, se tal acontecer, a mãe/pai é logo crucificado por quem estiver a ver, como se uma palmadinha educativa causasse algum danos à criança. Claro que não falo em violência. Nada disso.
    Novos tempos. Novas tecnologias. Novos métodos de educação. Qual o melhor?
    Eu sei qual é...
    .
    Fique bem
    Saudação poética

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  4. Bom dia Taís,
    Mais uma cronica maravilhosa falando de uma realidade bem real e certa.
    Nos tempos da nossa infância podia até faltar alguns brinquedos, (não éramos exigentes) mas não faltava como disse as brincadeiras de rua, ar livre, muita alegria.
    Hoje as crianças vivem "enjauladas" tendo por companhia celulares desde tenra idade e toda a electrónica que lhes permite vivências irreais e violentas.
    Na educação há muita permissão, talvez porque os pais estão cada vez menos tempo com as crianças e é uma espécie de compensação.
    O amor é necessário, mas educação também.
    É o chamado mundo novo...
    Um beijinho e uma boa quarta feira.
    Ailime

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  5. Ser criança, nos tempos que correm, não é a mesma coisa do que ter sido criança, no tempo em que eu fui! Pela época, pelo local e, por todas as circunstâncias envolventes e inerentes aos tempos.
    Não irei alongar-me, até porque pouco acrescentaria ao já explanada pela Tais.

    Uma coisa é certa; fui uma criança feliz! Sem abundância de nada, mas com a liberdade para brincar, ler e estudar, sem que a tal fosse obrigada ou visse coartada a minha vontade.

    Os afectos, aqueles que se sentem, acredito, tenho a certeza, que tenham sido os mesmos que dei aos meus filhos, mas, à época, as demonstrações de carinho, não se manifestavam no contacto físico, como beijar e abraçar. Havia um certo pudor - entendo hoje que fosse isso - que me fez sentir saudades do colo de minha mãe...

    Um beijinho e até à sua próxima Crónica, querida amiga Tais!! :)

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    1. *Perdão, Tais, quis dizer «explanado»... :)

      Boa noite!

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  6. Olá Taís, as crónicas são mesmo assim, fazem-nos pensar
    neste caso na educação das crianças, na maneira como aconteceu na nossa infância
    havia sim crianças que não tiveram dias felizes e despreocupados
    pela pobreza dos pais, pela comparação com meninos filhos dos ricos que tudo tinham
    talvez os amigos e as brincadeiras da rua lhes tivessem trazido felicidade
    e força para levar a cabo as suas experiências da vida e de como as ultrapassar
    hoje em dia as escolas são muito melhores, mais abrangentes e mais cuidadas,
    há ocupações de tempos livres, como o ensino da música ou do desporto, disponíveis
    para um maior número e sem grande distinção entre ricos e pobre
    pelo menos essa distinção tem sido reduzida
    (infelizmente por causa do vírus as atividades estão na maioria suspensas, mas vamos
    ter fé de que a vida voltará à normalidade)
    agora eu digo, é necessário os pais terem essa vontade de colocarem os filhos
    nas escolas, nas instituições, nos clubes, etc. que lhes proporcionam conhecimento
    e bem-estar, e que com eles frequentem as praias, as piscinas, os parques e jardins,
    em vez de os deixarem horas infinitas frente a um ecrã
    e com certeza que os meios para que as crianças sejam felizes existem ao nosso redor!
    beijinhos amiga,
    feliz semana
    Angela

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  7. Querida Taís
    Há dias vi, no Facebbok, um post que mostrava 4 ou 5 objectos, não me lembro bem... - um cinto, uma palmatória ( não sei se no Brasil usam esse termo...) uma vergasta (um pau fininho) um chinelo... e não me lembro mais o quê. Eram "instrumentos" para castigar as crianças. E perguntava-se com qual ou quais desses objectos tinham sido castigados pelos pais.
    Confesso que fiquei espantada e até certo ponto quase horrorizada com as respostas que li. Não houve uma única pessoa - e as respostas foram muitassss - que não indicasse um daqueles objectos como tendo sido usado pelos pais (o cinto, especialmente pelo pai) para as castigarem.
    O meu espanto deveu-se ao facto de o meu pai nunca me ter tocado com um dedo, e mesmo a minha mãe raramente me deu um ou outro tabefe - palmada no rabo.
    Isto vem a propósito de crianças e suas infâncias. Se eu pensar na MINHA infância, sou forçada a dizer que "a infância" é uma coisa maravilhosa. Na realidade não é nem foi para todas as crianças, e, provavelmente, nem sequer para a maioria.
    Apesar de hoje em dia as crianças serem bem diferentes do que eram noutros tempos... eu continuo a adorar crianças. E confrange-me a violência e maus tratos a que tantas são sujeitas.

    Brevemente responderei ao teu email. Tenho andado bastante ocupada, mas agora as coisas estão a melhorar...😀

    Continuação de boa semana.
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

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  8. A infância de hoje é bem diferente da nossa, Taís.
    As crianças ao invés de estarem com os joelhos ralados por brincarem de pique esconde estão com seus tablets totalmente hipnotizados.
    Os pais tem pouco tempo para os seus filhos.
    Deixo um beijinho carinhoso para tí.
    Verena..




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  9. "Mudam-se os tempos...", já dizia Camões. A verdade é que os tempos mudaram. Nunca saberemos se o que mudou foi para melhor ou para pior. Pelo nosso olhar de mais velhos, sempre acharemos que a nossa infância foi melhor. Fiz tudo isto que você disse... mas, por outras circunstâncias, não foi a infância que proporcionamos às nossas filhas. E posso garantir que são meninas (moças) felizes e educadas. E prendadas, risos. Brinquedos educativos, livros, teatro, parques etc não lhes faltaram. Tiveram tanto que nunca deixaram de tê-los... mesmo na fase adulta, risos!
    Mas os tempos são outros... Não nos deram netos... Mas com certeza, eles, os netos, se os tivéssemos estariam soba pressão da modernidade dos tempos atuais.
    Ah! Quase esquecia, como os avós foram importante no auxílio na educação delas.
    São duas joias (risos).
    Que maravilha a sua crônica, é sempre refletir bom sobre tais questões!
    Um beijo, minha amiga Taís.

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  10. Os garotos hoje em dia, podendo ter quase tudo, tudo trocam por um qualquer tablet.
    E até o ar puro, a rua, o convívio.
    Mas, se é esse o exemplo que vem dos adultos, o que é que esperamos??
    Beijo

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  11. Seja em que século for... educar exige sabedoria, dedicação, amor e muita compreensão e... bastante paciência!!! Bj e gosto da pertinência do texto!

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  12. Oi Tais! Realmente a sociedade mudou muito nestas últimas gerações, a tecnologia deu um salto imensurável,os conflitos sociais não foram adequadamente enfrentados...tudo reflete geração após geração com seus ganhos e perdas. Uma coisa é certa, crianças seja em que situação for acham um jeito de aproveitar a parte lúdica da infância, mesmo em uma situação de guerra, só não sei se é fuga da realidade ou não, talvez nem a criança se dê conta da crueldade que pode existir ao seu redor.
    Adorei o texto, abração!

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  13. Cierto que nosotros en la niñez teníamos una libertad que no tienen en la actualidad y como nos dices estábamos mas en la calle. También si alguna cosa no nos podían conseguir nuestros padre no nos creaba ningún trauma.

    Saludos.

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  14. Gostei de ler essa bela crónica. Não tenho saudades da minha infância, devido à morte de minha Mãe. quando eu, ainda, era criança. Fui criado com uns tios, o que é muito diferente de crescer e viver com o amor de mãe. As crianças hoje são mais rebeldes e desenvolvidas devido à evolução da tecnologia. No tempo da minha infância, na aldeia havia o jogo do pião e do berlinde. Pé descalço e calção roto.

    Continuação de boa semana cara amiga Tais Luso. Beijo.

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  15. Ojalá todos los niños sean deseados y tengan padres que les cuenten cuentos.
    Abraços, Taís.

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  16. Tens toda a razão,qualquer criança,tal e igual um ser humano adulto,qualquer criança sofre e torna-se capaz de também fazer coisas que os adultos fazem,isso é perfeitamente normal,gostei imenso de ler a tua crónica sobre as crianças e a infância das crianças!! Tem um excelente mês de Julho,muita alegria,muita paz e muita saúde para ti,fica bem,muitos beijinhos!!

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  17. "Melhor pecar pelos cuidados exagerados do que pela omissão..."
    e quem assim diz, conhece a vida e a sociedade actual

    e a sabe da responsabilidade
    e das exigências educação moderna.

    excelente crónica, Tais
    beijo

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  18. Educar é um trabalho de Hércules.
    Muitos pais delegam para a escola esse dever.
    A nossa geração colheu bons frutos, nossos pais souberam se colocar no lugar deles de pais e nos colocaram no lugar de aprendiz, filhos.
    Hoje em dia em algumas famílias o papel foi invertido, não criam filhos, criam reis e príncipes. Quem obedece são os pais e quem manda são os filhos.
    Gostei do texto, trabalho com educação infantil e assisto todos os dias filhos se agigantarem exigindo coisas e pais diminuídos fazendo vontades. Mas... Só posso observar.
    Boa tarde. Bjs.

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  19. Sim, tudo mudou, mas a grande diferença é que mudanças hoje são velozes e com tanta tecnologia, dificil de se acompanhar. Muitos valores se perderam nesta corrida, e aí sim mora o perigo: pais inseguros do que é o melhor para os filhos; os limites, a hierarquia não são mais tão valorizadas, gerando muitos problemas familiares . Família é a base, dá raizes para se poder voar para o mundo. bjs

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  20. Oi querida,
    Viver é uma arte!
    Se tivermos a sorte de nascer numa família boa, de bons princípios e se o Mundo não nos virar a cabeça seremos pessoas equilibradas e poderemos curtir a vida numa boa e na hora da dor estaremos todos juntos.
    Beijos no coração
    Lua Singular

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  21. Oi querida
    Nada de vacina,eu nem saio de casa, espero que escapemos dessa, mas se vier vai ser com cloroquina.
    A família que mora em frente a minha casa a família toda tá com essa peste.
    Se eu morrer já estou no lucro, esse mês faço 73 anos. É mole?
    Enterrei meu primeiro marido e agora o segundo tem que me ajudar. Minha casa é antiga, reformei inteirinha e meu marido que é mai novo que já babando,rrr.
    Se estiver boa vou enfeitar a frente da minha casa para o Natal e tirarei foto do Mausoléu enorme.
    Beijos
    Lua Singular

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  22. Tais,
    Realmente educar é algo
    muito importante e muito
    difícil. A meu ver, as crianças
    são as mesmas, o mundo foi que
    mudou e ampliou horizontes de forma
    infinita. Nossos filhos já educam
    os filhos deles de forma diferente
    que foram educados e nós nada podemos
    fazer se não acompanhar sem sofrer.
    Adorei sua escrita espelho.
    Bjins de sexta feira
    CatiahoAlc.

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  23. Querida Tais

    O que refere na sua Crónica é, infelizmente, observável na sociedade e nos nossos lares.
    "Tudo vira trauma" nos dias de hoje e é bem verdade. Há que lidar com o "anjinho" com paninhos quentes não vá ficar marcado pelo resto da vida. Mas no amor pelos nossos rebentos é salutar haver momentos em que notem que nem tudo lhes é permitido. Se o não fizermos estamos a torná-los uns felizes sem regras nem limites.
    Eles próprios querem a segurança de quem lhes mostre o caminho a trilhar, na fase em que se formam para viver em sociedade.

    Belo texto, minha amiga. Adorei ver aqui plasmado muitas das nossas preocupações no que diz à educação dos nossos filhos e netos.

    Beijinhos

    Olinda

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  24. Eu não quero sentir saudades da
    minha para não ter saudades dos
    dias de hoje no futuro.
    Valeu ter vindo, lido suas postagens
    e ter tido o privilégio de dizer que
    sou seu amigo.
    Beijos, de máscara, e bom dia.

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  25. hoje em dia ser pais ou avos é complicado pois ja nao é como antes as cpoisas sao muito deferentes dos nossos tempos que nao timos muita liverdade mas eramos felizes a nossa maneira pouca coisa nos fazia feliz hoje eles tem tudo e nao o sao como explicar nao sei mas o teu post esta muito bem escrito bravo bjs

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  26. Olá Taís. Estive muitos meses sem passar pelo meu, assim como por outros blogs de amigos. Hoje aqui estou e vou rever parte do que perdi. Mas serão os seus comentários que mais me apelam. E por eles começarei. Hoje só deixo um abraço, amiga!

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  27. Sim Tais, tudo mudou, quer as atitudes dos pais para com os filhos, quer a liberdade das brincadeiras na rua.
    A minha infância foi certamente parecida com a sua e relembro-a com tanta saudade e carinho. Hoje, penso que só nas aldeias ou em outros locais tranquilos e onde todos se conhecem, é possível as crianças
    brincarem livremente na rua, como nós antigamente.
    Excelente crónica.
    Beijinhos

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  28. Tudo mudou para as crianças no espaço de uma geração(e não só para elas). O medo de andar na rua, aliado às novas ofertas para brincar, sejam elas os telemóveis ou os tablets, criaram um contexto muito diferente para as brincadeiras das crianças. Para piorar a coisa, há muito pais que ficam aliviados com esse contexto...
    Excelente crónica.
    Bom fim de semana, querida amiga Taís.
    Beijo.

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  29. Sempre que venho aqui, eu aprendo e me sindo recompensada.

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  30. Personalmente no tuve una onfancoa feliz, excepto por mis, estadías en el campo, pero estoy de acuerdo contigo. Veo hoy a mi hija comp se esfuerza porque las nenas se aparten de las computadoras. El corona virus np ayuda, ya que tienen clases on Line por Zoom. Recien ahora empezaron a ir al colegiopor turnos y algunos dias. Son chicas muy creati as, la madre las estimula a que jueguen.

    Besos



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  31. Boa tarde de sábado, querida amiga Taís!
    Tanta coisa boa eu tive na infância no quesito brincar... Com muitos primos... Tios amigos, avó teve doze filhos.
    Fui muito feliz na infância.
    Já meus filhos tiveram um meio a meio pois eu trabalhava muito, lecionava em três escolas,dava muitos brinquedos e eles se divertiram muito com forte apache, soldadinhos, carrinhos coleções da época de bonecos, jogos mil, o mais velho até um parquinho doméstico teve à sua disposição no quintal.
    Filha teve um mundo de Barbie com tralhas e uma amiguinha vizinha inseparável. Brincou muito...
    Ninguém teve confinamemto nem prisão em jogos que até tinham surgidos, mas o estudo era primordial, cursos e esporte.
    Já os netinhos, muito celular e jogos, mas com controle pois apreciam ler e brincar... Literalmente.
    Vamos seguindo fazendo nossa parte e ajudando na criatividade...
    Prisão de nenhum tipo é boa.
    Muito bom seu post.
    Tenha um final de semana abençoado!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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  32. Bela crónica, querida amiga Taís.

    Saudades dos tempos em que as crianças brincavam em grupos na rua. Eu dei mais liberdade do que tive. As minhas filhas tinham direito.
    E agora? Trazemos os netos debaixo de olho. As notícias assustam. E o mundo virtual também os cativa, é verdade.

    Beijinhos e bom domingo

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  33. Estive também a ler o seu outro blog

    e aprendi coisas que não sabia.

    Obrigado.

    Saudações poéticas!

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  34. Tais creio que nunca tive tempo de ser criança, não só por índole, mas também. Desde muito novinho comecei a trabalhar a ajudar o pai no campo, ainda antes da adolescência, fervilhavam ideias a realizar. Também desde cedo tornei-me leitor, pouco menos que, compulsivo. Enfim, sempre pensei não ter nascido para trabalhar no campo. E assim era pois já aos 24 anos, depois de 27 meses na guerra do Ultramar, aportei a Lisboa, onde fiz vida de trabalhador estudante. Já em Angola deu nas vistas o meu potencial, que aqui foi bem patente depois.
    Reportando-me, sofri uma erisipela, doença chata, que deu para perder a imaginação, dai o meu DANIEL MILAGRE, estar parado. Retomarei agora.
    Beijos de agradecimento.

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  35. Com esses tempos incertos, elogio-me muito feliz não ter filhos.
    uma boa semana

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  36. Parabéns pelo texto que, para além de muito completo apresenta as ideias bem arrumadas e bastante elucidativas.
    Na verdade, ser criança, embora não pareça, é cada vez mais difícil, em virtude das "muletas" que são literalmente impostas às criancinhas, para que os adultos as não sintam.
    Ser criança é viver a pré-história de toda uma vida, pelo que a Educação, que muito poucos sabem conferir aos mais novos, é absolutamente basilar.

    Boa semana.

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  37. Olá, Taís!

    Que texto doce e ternurento.
    Ser criança é,...
    Gosto de abrir uns alçapões e ver algo de criança dentro de mim.
    Ousamos dizer; somos criança duas vezes, ... os velhinhos também regridem à sua origem, sem androides, portáteis.
    Um abraço de muita amizade, com ou sem Covid.

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  38. Desafortunadamente, lo que también sucedió en mi país, los niños ya no conocen el mundo de los juegos fuera de casa como mi infancia en aquel entonces.
    Los niños ahora están repletos de artilugios.

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  39. Achei muito interesante seu postagem. Eu acho que as criancas disfrutam mais tem momentos dificiles tambem. Eu nao gostaria voltar a aquelas epocas! mais nestos tempos!!!! beijos e te espero pelo meu blog

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  40. Muito boa abordagem sobre a infância nesta correlação com o passado. Fui criança feliz com os vento pelas costas. Vivi a liberdade de ser criança, correndo todos os perigos longe dos olhos da mãe. Havia um respeito e um freio em não fazer o errado, mas se escorregava de vez em quando e a correção era imperdoável, e não se repetia, pois a crianças sabia que a reincidência era tratada com rigor. Hoje as crianças são colocadas num pedestal e às vezes isto tem um preço. Estranho ver crianças com Iphone de ultima geração e que não sabem fazer uma boneca de pano, mas sabem usar todas as redes. Eu digo que vivi uma feliz idade Taís, talvez seja por ter sido num interior de daquela Minas Gerais dos anos sessenta. Meu filho já foi uma criança de playground, quando o levei à casa de minha mãe no interior mineiro e ele entrou num galinheiro comigo, morreu de medo das galinhas e dos patos,rsrs.
    Enfim educar hoje é mais complexo, pela virada que o mundo deu Taís, onde todos os tipos de violências afloraram.
    Gostei de viajar com o menino de ´pês descalços na cidade de pedra e era feliz.
    Beijo amiga e que a semana seja leve e alegre.
    Cuidado com o frio por aí.

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  41. Anônimo12:36

    "Velhinhos são crianças nascidas faz tempo!" Todos nós passamos por essa linda fase mas hoje em dia está bem difícil educar não é como antigamente. Está perdendo o respeito que antes existia.
    Bela crônica Taís! Grande abraço!

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  42. Boa tarde Tais,que delícia de crônica!
    Ler Tais, é realmente dar um mergulho no passado,pressentir o futuro, e
    também vivenciar o presente.
    Eu te amo minha escritora predileta!

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  43. Boa noite Taís
    Uma bela verdade. Graças a Deus dediquei muito tempo a minha filha. Sempre reservando um tempo para o diálogo. Acho quê por isso hoje tenho uma filha amiga que em nenhum momento me trouxe problema. Apenas alegria e lógico preocupação normal de mãe presente. Meus sobrinhos quando estão comigo tento deixar eles longe da novas tecnologias. É jogando bola, pega- pega, ate de se esconder. Acho quê é por isso quê eles me amam. Criança precisa ser criança, ser amada e ter cuidados com o quê eles têm acesso. Limites também com certeza. Educar com amor, diálogo sempre da bons resultados. Boa crônica. Abraços. Lembrança ao Pedro. Beijos.

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  44. Que bom é ler-te, querida amiga!
    Desta vez, fiquei com uma saudade imensa da minha "infância real", no país do meu coração.
    Tudo mudou. Lamentavelmente, nem tudo para melhor.
    Beijo amadinha. Protege-te.

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  45. Querida vizinha / Escritora, Taís Luso !
    Nao posso comparar minha infância, com a de hoje.
    A de hoje é composta por seres muito especiais !
    A educação era repressiva, tanto em casa, quanto
    na escola.
    Os brinquedos e a liberdade, também, não podem
    ser comparados.
    Nem se conhecia a expressão " trauma ".
    Admiro, e muito, a garotada de hoje, ensinando-me
    as coisas da eletrônica e me fazendo sentir
    analfasbeto, ignorante...
    Parabéns pelo oportuno tema, uma ótima semana e
    um fraternal abraço !
    Sinval.

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  46. Fui uma criança tão livre e feliz, tambem criada ao som do boi da cara preta.
    Não conheci frases que me diziam o quer tinha que fazer ou não, mas aprendi tudo pelo exemplos dos pais e irmãos mais velhos.
    De vez em quando eu gosto de fechar os olhos e resgatar essa criança que fui e que me fez tão feliz.

    Abraços

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  47. Um tema... que me remeteu para um dos livros que mais me marcou até hoje... Esteiros... de Soeiro Pereira Gomes... um romance que foi dedicado, a todos os filhos dos homens que nunca foram meninos...
    Hoje em dia... vejo tanto adulto, agindo que nem criança, vida fora...
    Mas ainda terá muito lugar no mundo... onde não há tempo para se ser criança... Síria... Somália... onde a guerra e a fome, cedo ditam as regras do mundo dos adultos...
    Ser criança... no presente... é uma questão de idade... e da oportunidade que as circunstâncias do nosso nascimento em algum ponto do globo permitem... ou não!...
    E no mundo actual... ser criança... é um privilegio ainda!... E um problema! Pais com pouco tempo disponível, tendem a ser permissivos... deixam os seus filhos em modo de auto-educação à frente de uma qualquer tela que os ocupe... ou enchem-nos de actividades... que lhes ocupe o tempo... e lhes evite dispensar-lhes tempo e atenção, muitas vezes... criando ser apáticos, entediados, aborrecidos e indiferentes... ou exigentes, ou insatisfeitos... quando são criados, com tudo o que pedem... tendo tudo, mas não dando valor a nada...
    Este é mais um daqueles temas... que como por aqui se diz... daria pano para mangas... pois haveria tantas vertentes, para o abordar...
    Mais uma fantástica publicação por aqui, Tais... que me faz divagar...
    Beijinhos
    Ana

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  48. HOJE COMECEI A SEGUIR TEU BLOG TENS COISAS INTERESSANTES É LINDO CONFEÇO AMEI UM ABRAÇO TAÍS

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís