CRÔNICA PARA MINHA AVÓ
- Tais Luso de Carvalho
Com frequência sinto perfumes que lembram minha infância. Essas lembranças me transportam para uma deliciosa viagem a um tempo que não volta.
Minha avó adorava o perfume das violetas. E volta e meia eu sinto esse cheirinho gostoso, mas sem nenhuma violeta por perto. Tenho saudades do seu meigo olhar, e que aos 89 anos ainda sentia prazer em brincar.
Chamava-se Estrela: vó Estrela! Até esqueci que seu nome era meio diferente. Acostumei. Seus pais eram portugueses. Minha última lembrança são de seus cabelos branquinhos como flocos de algodão e que brilhavam como raios de luar. Não sei a magia das avós, mas sempre são queridas. Deve ser porque não querem mais ser mães, não querem educar e nem repreender, querem apenas ser amigas, bagunçarem, serem queridas e esperadas.
Não esqueço de minha avó: era carinhosa e sempre com um sorriso maroto como se tivesse compartilhando travessuras. As avós podem se dar a esse luxo. Dizem que elas deseducam os netos; tudo bobagem! Elas nos cobrem de amor. Um amor que hoje, já adulta, sinto saudades. Muitas vezes precisamos desse aconchego sem fronteiras e sem limites.
Lembro, quando eu ficava doente, na cama, pedia à minha mãe para avisar a minha avó. Claro que isso gerava ciúmes por parte de minha mãe. Mas eu queria a minha avó para brincar. Jogávamos cartas; ela fazia umas jogadas marotas e dava gargalhada... Eu esquecia que estava doente e com febre.
Lembro-me de uma viagem de meus pais para o Rio de Janeiro: minha avó foi de mala e cuia para nossa casa, cuidar de mim e de meu irmão, por uns quinze dias. Que maravilha! Porém, ela tinha um defeito, vivia dormindo pelos cantos. Numa destas “dormidas”, meu irmão e eu pegamos as tripas de uma galinha que a empregada comprou no açougue e enrolamos no pescoço de nossa vó. Ficou um lindo colar. Mas aquilo quase a matou de susto, ficamos arrependidos, afinal não é moleza acordar com um colar de tripas no pescoço. Foi a primeira vez que levamos uma bronca dela.
Porém, no dia seguinte ao chegar da escola, meu grande urso preto estava todo vestido com minhas roupas, sentado em minha cama! E ela sorrindo, como se quisesse se desculpar pelo desentendimento do dia anterior. E assim, fazia todos os dias, vestia aquele enorme urso, o Jeremias, com minhas roupas e louca pra brincar, talvez voltar à sua infância. Bons tempos!
Beijos, minha Estrelinha, quem sabe um dia a gente se encontra num lugar bem mais bonito, onde você deve estar brilhando. Então poderemos brincar sem medo e sem contar mais o tempo; pedirei ajuda aos anjos para que me guiem por essa imensidão, e perguntarei, em cada canto, se eles não viram uma “Estrela” sapeca, com uma cabecinha branca brilhando como raios de luar.
Saudades, minha vó!
Boa noite de sábado, querida amiga Taís!
ResponderExcluirHoje estou com meu padrinho e ele falou para a prima que eu tenho a aura da mãe dele, minha vó Celina, por sinal, minha madrinha de batismo. Sou muito abençoada de padrinho e madrinha.
Minha avó era uma santa mulher, que frkicadeza ela tinha na alma, sensível imensamente... meu pai, seu genro, a tinha por mãe.
Enfim, seu post me fez lembrar de novo hoje da minha estimada avó.
Nunca fiz uma estrepulia do tipo da sua com ela... (contei para meu padrinho aqui e ele riu muito.
Também, ao ler sua crônica, lembrei do meu tempo de vó dos pequeninos que, agora, são adolescnte para cima (os meninos).
Gostei muito de como descreveu sua condição de neta. Muito carinhosa.
Tenha um domingo abençoado!
Beijinhos
*delicadeza
Excluir**adolescentes
Um lindo domingo para vocês com este cheirinho de violetas de uma saudosa vó, que marcou para sempre sua vida. A gente tem pego às avós. Eu pela minha avó paterna com quem pude conviver alguns bons anos em sua casinha pé de serra num cantinho das Minas, que guardo vivas lembranças e que me inspiram sempre nos escritos. É gostoso sentir esta saudade, reviver os momentos bons de liberdade com os avós, que não estão ali para educar e sim para mimar o máximo que podem. Eu sinto toda saudade de minha vó Cema, das sua comidas simples de roça, mas que tinha um cheiro que me acompanha em alguns pratos.
ResponderExcluirBela saudosa crônica Taís e Estrela em algum cantinho está sorrindo em ler esta homenagem com certeza.
Bjs de paz amiga.
Que delícia de leitura e que lindo noime tua avó tinha:Estrela! Está por lá a enfeitar e perfumar mais ainda o céu!
ResponderExcluirE imagina colocar uma tripa como colar? rsss...Criança aproooooooonta!
Não tive nenhuma avó carinhosa e meus filhos, igualmente não tiveram... Por isso, faço das tripas coração para desempenhar meu papel muito bem!E é muito bom!
Adorei ! beijos, lindo dia e semana! chica
También yo me acuerdo de mi abuela materna, que era bien cariñosa. De mi abuela paterna, no puedo decir nada, ya que se murió cuando mi padre era solo un niño.
ResponderExcluirQue tengas una buena semana.
Bom dia de domingo amiga Tais!
ResponderExcluirLindas lembranças de infância, isso não tem preço, pois avós são mesmo essas delicadezas que descreves por aqui!
Sempre amei muito a minha avó, ela viveu bastante, eu estava grávida do meu primeiro filho quando ela morreu, foi muito triste, mas as boas lembranças sempre prevalecem, que bom isso!
Amei ler aqui, me levou para um tempo que sempre gosto de relembrar!
Lindo seu relato e que alegria poder estar sentindo suas lindas lembranças!
Abraços bem apertados!
Minha querida amiga Taís,
ResponderExcluirEu também sempre lembro das minhas duas avós: Lourdes e Gabriela. Ambas têm suas histórias contadas no ®DOUG BLOG, mas, a mãe da minha mãe (vó Lourdes), virou uma personagem nas muitas crônicas que já escrevi.
Minhas avós eram ambas de "Minas Gerais", uma do interior e outra da capital, uma tinha uma fazenda e a outra era professora em "BH", as duas foram importantes na minha vida e este vínculo com o povo mineiro é muito forte para mim até hoje, pois, mesmo tendo nascido e crescido no "Rio de Janeiro", passei boa parte da minha infância visitando minhas avós, de quem também tenho boas lembranças afetivas de carinhos, sabores e olores.
Uma bela narrativa, minha amiga Taís... Uma saudade boa de sentir.
Beijos e ótimo começo de semana!!!
Tais queida que lindo seu texto.
ResponderExcluirSem conhecer amei a sua vovó...
Vovó é tudo de bom kkk
Mad adorei a história do colar de tripas
Tbm tenho muitas histórias com minha avó
Acho que vc até comentou, lembra?
Minha vó tbm faleceu e como vc tbm quero
que a minha esteja brilhando lá no céu....
Um abraço e bom domingo.
..
Lindo homenaje a tu abuela. Yo tambien extraño la mía. Te mando un beso.
ResponderExcluirOlá, Taís, que bela e tocante sua crônica. Isso acontece muito comigo, de um cheiro, de uma música ou mesmo de uma situação do presente, me remeter a algo do passado. É incrível essa capacidade humana. Eu só conheci uma das minhas avós e não conheci nenhum avó. Minha vó baiana não era muito chegada a paparicar os netos, mantinha uma certa distância protocolar. Mas era uma pessoa muito boa.
ResponderExcluirabraços e boa semana.
Olá, amiga Tais,
ResponderExcluirLinda crónica em jeito de homenagem á sua avó.
Gostei muito deste seu relato lembrando a infância longínqua mas sempre presente em nós. Muito bonito.
Deixo os meus votos de feliz semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Conheci e fui mimado pelas duas avós.
ResponderExcluirE sou testemunha viva que o amor dos avós é único.
Bjs, boa semana
Sensibilizada por ler esta crónica sobre a sua avó Estrela. Até me chegou aqui o cheirinho das violetas. Tudo de bom.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Me ha emocionado mucho tu bella historia, tan entrañable.
ResponderExcluirYo no he conocido a mis abuelos y me hubiera encantado.
Mi abuela materna murió dos meses antes de mi nacimiento.
Y mis otros abuelos, murieron mucho antes.
Una pena.
Un beso, Tais.
Feliz semana.
Muito bonita! A sua avó iria adorar!
ResponderExcluirBeijos e Abraços,
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Olá querida Taís!
ResponderExcluirPois é, os avós são pessoas com muita experiência. Que já passaram por muito. Sabem o que realmente vale a pena nesta vida! 😊
Também me recordo com muito carinho dos meus avós. Tinham uma paciência gigantesca. Foram responsáveis por uma infância tão mais feliz!🥰
Um abraço e uma boa semana para si! 🤗
Olá, Taís
ResponderExcluirMaravilha esta crónica sobre a sua avó Estrela.
Uma partilha tão tocante.
Fez- me viajar no tempo.
Gostei muito.
Abraço e brisas doces *****
Taís!!!
ResponderExcluirQue delícia de Crônica.
O melhor é que além da
minha avó, porque
só tive acesso a a avó
paterna, eu me vi na
sua escrita como avó que
sou hoje e é mesmo do
jeitinho que você tão
bem descreve,
Bjins de gratidão por
reavivar lembranças
tão lindas.
CatiahoAlc.
Das mais lindas lembranças são as avós. Me deixo embalar pelas brincadeiras da sua vó Estrela e a dos amigos que aqui depositam suas emoções_ porque não conheci nenhuma avó. Penso que são as mães que nos leva a conhece-las ,os pais nem sempre se preocupam com detalhes familiares. E , assim orfã de mãe e de avós_ confesso que não as conheci_ tenho retrato de uma lindinha que não sei porque eu a chamava de 'mamãezinha' _ só a via na fotografia. Tenho como relíquia guardada num laço de fita (era mãe do meu pai), a outra (mãe da minha mãe), ficou perdida entre os esconderijos do meu pai . Quem sabe as verei , nesse encantado lugar que um dia sonhamos morar . Obrigada por me trazer , de novo, aos sentimentos mais profundos de uma ausência que me faz ser assim sentimental romântica e amorosa e claro uma avó muito amada por cinco netos. Tento viver o que não vivi , me esforço para ser a vozinha mais querida deles. rsrs
ResponderExcluirBeijinhos Taís. e Parabéns pelo privilégio da vivência com sua vó Estrela.
Prezada Taís,
ResponderExcluirNossas avós são pilares fortes em nossas vidas.
Minha avó materna também era minha madrinha e era muito próxima de mim.
Minha avó paterna também.
Sua sabedoria e visão suave da vida os tornam especiais.
Abraços,
Mariette
Essenze speciali, che ci riportano nel passato.
ResponderExcluirUn caro saluto
Bom dia, Tais
ResponderExcluirQue linda crônica, a sua avó foi ótima com vocês, plantou um amor que perdura a vida toda. Também tive uma avó muito carinhosa, calma e tranquila, os meus pais sempre levava a gente para visitar ela e o meu avô, os dois eram muito bondosos, são lembranças maravilhosas que guardo no coração. Ainda não sou avó, mas sei que o amor que todas sentem pelos netos são profundos e únicos, obrigada por trazer um tema tão singelo, um forte abraço.
Marabilhoso o que aquí escrives da túa avó.
ResponderExcluirQuanto ela quixera poder ler estas lembraças!
Algo teim as e os avós que nos deijam momentos inesquecibles para tuda a nossa vida.
Eu são avó e sinto issa conessão coas minhas netas, isse amor que noss transforma en algo valioso.
Sempre me identifico coas tuas crónicas.
Um abraço minha amiga.
Querida Taís, linda esta tua dedicação à vovó Estrela....essa avó que tento ser para os meus netos; infelizmente, só tenho más recordaçõe da avó materna; só a conheço por fotos....ela não queria que a minha mãe casasse com o que veio a ser meu pai e como não lhe foi feita a vontade, simplesmente pôs-nos de lado; enquanto o meu avô foi vivo, ela não conseguiu afastar a minha mãe da família, mas ele faleceu poucos dias depois do meu nascimento e a partir daí, a minha mãe deixou de poder entrar em casa: uma vez, ela estava doente e a minha mãe achou por bem que lhe fizessemos uma visita e sabes o que aconteceu? Entrámos no quarto e ela nem para nós olhou.... saí sem ver a cara dela. Esta é a única lembrança que tenho da minha avó materna. Quanto à outra, lembro dela com carinho, apesar de não ter recordações de brincadeiras com ela; era boa pessoa, mas teve 12 filhos e o trabalho era muito; passava alguns dias na casa dela e brincava nos campos agrícolas, com o meu irmão , quando tinhamos férias da escola. Esta avó não era má, só que tinha uma vida de muito trabalho e o meu avô não lhe dava o devido valor; imagina....ele comia na sala de jantar e os filhos e mulher na cozinha, sendo a comida dele muito melhor que a dos filhos. Enfim...o meu pai sempre falava, com muito desgosto, dessa atitude do meu avô. Ele era o Senhor da casa....
ResponderExcluirE aqui está o meu testemunho, muito diferente do teu, mas completamente ultrapassado e sem mágoas. Sabes como se chamava a minha avó paterna? Maria Emília..
Beijinhos, Taís é espero que estejam todos bem de saúde . Parabéns pela bela crônica. Ė muito bom homenagear aqueles queridos que já partiram
Emília 🌻 🌻
Lindas e ternas lembranças. Sempre temos histórias para contar de nossos entes queridos. Sua avó deve ter alimentado a criança interna que habitou nela. Estrela já é símbolo deste brilho que a inspirou aqui. Bjsss
ResponderExcluirMeu link para facilitar...
https://pensandoemfamilia.com.br/poesia/poetando-63/
A minha avó também gostava, mas eu também gosto! Esse cheirinho a violetas é único. Tenho-as aqui em casa.
ResponderExcluirOs meus também representaram muito para mim, mas a minha avó Arminda e o avô Joaquim foram muito para mim em todos os sentidos, muito daquilo que sei, foi deles que aprendi.
O teu texto, uma delicia para os sentidos.
Abraço de vida
É bom recordar aqueles que nos acarinharam.
ResponderExcluirFelizes daqueles que podem recordar a sua convivência com os avós.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Passando para desejar um bom resto de semana!
ResponderExcluirBeijos e Abraços,
BLOG | Instagram
Tão lindo, amiga Taís!
ResponderExcluirÉ tão bom ter essas lembranças!
Gostei muito do seu relato e também voltei um pouco à casa da minha avó.
Beijinhos.
Que maravilha poder escrever um texto tão lindo e tão terno sobre a avó , sobre a mãe, sobre alguém que nos amou...
ResponderExcluirMinha avó paterna morreu antes de meu Pai casar e a avó materna era distante, fria e seca (infelizmente, sua única filha , minha progenitora, saiu a ela ).
Caloroso abraço, minha querida Taís, feliz Primavera para si e família.
Yo tambien me acuerdo mucho de mis abuelas, no de su perfume, pero si de ellas.
ResponderExcluirMe ha gustado que recuerdes a tu abuela. Las mias holían a lumbre de pueblo, ha pan recien hecho y la leche que la recuerdo perfectamente.
Un beso amiga y que lo pases bien.
Olá Tais, fiquei muito emocionado com esse post sobre sua linda avó que tinha cabelos brancos como flores de algodão - algo lindo! Também adoro violetas, adoro o cheiro delas. E me lembro muito do cheiro da minha infância - é maravilhoso que quase todos nós temos lembranças tão lindas... Também gostaria de reencontrar em outro mundo aqueles que amei como você amou sua avó. Abraços, bom final de semana!
ResponderExcluirOlá, amiga Tais,
ResponderExcluirPassando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e deixar os meus votos de feliz fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaaquiesta.blogsot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
recordar es volver a vivir de nuevo senaciones y todo aquello
ResponderExcluirque entimos sea bajo las estrellas, para llevarnos sus aromas
siempre con nosotros familia , lugares ,paisajes estoy de acuerdo
con tan hermoso relato Tais , a sido un placer leerlo, te mando mis
y deso de feliz finde semana.jr.
That's exactly how it feels, Tais, you've hit the nail on the head again!
ResponderExcluirHow beautiful and nostalgic your text is! It perfectly describes the relationship with grandmothers. I too had a beloved grandmother who is now in heaven. I'm sure your grandmother is very proud of your progress up there in heaven!
Não conheci Avós vivos, mas amava @s Avós d@s Amig@s desses tempo da infância. Dava-lhes o que gostaria de haver dado aos meus. Era retribuido dum modo ou de outro, mas jamais foi um mesmo carinho. Isso, eu sentia e sinto.
ResponderExcluirA tua Crónica é magnífica e me transporta aos meus sonhos de sonho.
Parabéns, Taís. Te fico grato pela partilha tão carinhosa, como muito bem fazes.
Beijo,
SOL da Esteva
Querida Tais, me emociono leerte,
ResponderExcluirYo recuerdo solo a una abuela paterna, todas las noches me contaba cuentos y hacíamos masitas.
con formas de animalitos o flores.
Se extrañan esos tiempos.
Abrazos y te dejo un besito querida amiga, que tengas un lindo día
Olá, amiga Tais
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar uma feliz semana com tudo de bom
Beijinhos com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Os avós deixam-nos sempre boas recordações.
ResponderExcluirUm magnífico texto, onde as suas lembranças da avó Estrela ficam registadas.
Boa semana querida amiga Taís.
Um beijo.
Esos perfumes están guardado en un frasco pequeño en nuestra mente, y a menudo vienen a perfumar el hogar.
ResponderExcluirUn placer siempre leerte estimada amiga Tais.
Feliz semana.
Un fuerte abrazo
Que "história" tão bonita e ternurenta, minha querida Taís!
ResponderExcluirE que bom que é ter boas recordações, seja duma avó inesquecível que já virou estrelinha, seja dum perfume que aspirámos em momentos felizes, seja... o que for que recordamos com um sorriso nos lábios.
Estive de férias até princípios de Setembro. À chegada, montes de problemas para resolver: de saúde de familiares (incluindo cirurgias - filho, filha e neto). Depois, com a minha cadelinha que vai ser operada às 2 pernitas - já estava no bloco para a primeira cirurgia quando o veterinário parou porque a análise ao sangue revelou anemia e ele não arriscou a operar nessas condições. Está a fazer tratamento e a aguardar que os valores normalizem para ser operada. Enfim, tem sido muitas preocupações. E ainda continuam...
Por isso, e não só..., vou fazer uma pausa no blogue. Fiz hoje uma postagem de despedida - mas é só um "até já" 😉
De qualquer modo espero podermos continuar com as nossa conversas por email (estou a dever, eu sei...).
Um abraço apertado.
Uma semana feliz.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Passando para desejar uma boa semana!
ResponderExcluirBeijos e Abraços,
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Me emocionaste Tais ¡que historia más entrañable en la que la abuela tiene un papel tan importante , la he releido con placer, me ha gustado mucho
ResponderExcluirUn abrazo
Uma mensagem plena de amor, carinho e saudade.
ResponderExcluirTambém tenho tantas boas lembranças do meu avó Coelho, era como a sua avô, brincalhão, amigo e engraçado. São "estrelinhas" que ficam para sempre no nosso coração e iluminam as nossas lembranças.
Beijinhos
Sinto muita falta do meu avô. Ele foi embora quando eu tinha 16 anos. Já se passaram 20 anos desde sua morte. Eu cresci sem pai. Minha mãe e eu morávamos com nossos avós, então ele era minha família mais próxima.
ResponderExcluirSaudações e convido você a ver minha nova pintura :)
Hoje, quase chorei ao ler a sua crónica e olhe que não sou de lágrima fácil!
ResponderExcluirTambém eu tive uma avó que me moldou o carácter e que amei profundamente - querida avó Ana!
Temos mais algo em comum, minha amiga.
Já escrevi muito sobre ela, lá no Rara Avis.
Um beijinho
Querida Taís
ResponderExcluirLembranças que nos tocam de uma maneira ou de outra.
Também tenho saudades da minha avó materna, das suas
comidinhas que sabiam sempre de forma diferente.
A minha avó paterna faleceu tinha eu 7 anos. Também me deixou
muitas saudades.
Adorei ler esta sua crónica.
Beijinhos
Olinda
Minha linda querida Taís!
ResponderExcluirAs avós são as estrelinhas das nossas vidas!
Elas iluminam o nosso viver!
A minha avó chamava - se Celeste, e era tão meiga e angelical, para sempre e eternamente a minha melhor amiga!
Obrigada pela sua partilha tão mágica, um abracinho viajante para a sua avó Estrela!
Beijinhos e muita gratidão!
😀👄😀Megy Maia
😀👄😀Megy Maia
Taís:
ResponderExcluirlas abuelas son una figura muy importante.
Desgraciadamente sólo conocí a una de mis abuelas. La recuerdo con cariño.
Abraços.