18 de maio de 2025

MEU ULTIMO ALMOÇO FOI UM PESADELO

 



           - Taís Luso de Carvalho


       Aproveito para dizer que não é trauma de infância, não é frescura e nem transtorno obsessivo-compulsivo: o meu problema é hereditário. Trago comigo uma difícil herança que recebi de minha mãe: a mania de programar  almoços ou jantares com organização britânica. Será defeito? Sim. Minha mãe era muito exagerada no capricho e nos horários, o que não deixou de ser um pesadelo para mim. Tentei imitá-la, mas não consegui. Ela conseguiu; eu enlouqueci. 

Lembro que meus pais davam seus jantares com todo esmero.  Minha mãe conseguia ficar feliz. Tudo era perfeito. A empregada – dona Clara – era uma cozinheira de origem alemã. Caprichosa e minuciosa, cumpria todos os pedidos de minha mãe. E assim fui vendo as coisas acontecerem em perfeita sintonia. Achava fácil.

Meu ilustre marido acha que me estresso demais quando me proponho a fazer um jantar ou almoço. É mais um problema para administrar: o marido! Tenho de provar, em plena loucura, que estou ótima! E o tempo passando... Mas os homens são todos iguais, não notam o desenrolar do nosso processo criativo. Mas até entendo, eles são direcionados para coisas mais práticas. Na verdade, eles estão cobertos de razão. As mulheres se desgastam muito  nesses festerês  da vida.

Lembro de um dos meus almoços: foi num inesquecível sábado, há muitos anos. Éramos 14 pessoas e inventei de fazer um Strogonoff e outras gororobas afrescalhadas para compor o almoço, pois dariam um toque chique nos pratos. Além de uma ótima salada, sobremesa, vinhos etc. 

Um dia antes, a empregada deixou tudo cortadinho, adiantado. Mas quem disse que ela apareceu no sábado para trabalhar? A mulher sumiu! Arregacei as mangas e fui à luta com as armas que Deus me deu, ou seja, com uma alta dose de neurose.

Lembro que Pedro ficou penteando nosso cachorro; minha filha não sabia que a empregada faltaria e foi fazer as unhas; meu filho tinha um campeonato de tênis. Os banheiros já estavam brilhando, mas isso até meu filho chegar com seus tênis com saibro vermelho. E o nosso cachorro resolveu endoidecer, corria se sacudindo de faceiro. Ele adorava visita, era  carente.

Fui com bastante tempo à cozinha terminar os pratos. E o tempo passando... Quando faltavam 60 minutos para o batalhão chegar, entrei em crise: a carne estava demorando a cozinhar. Só lembro que eu tentava me acalmar. Apelei para a filosofia budista! Altos papos com Buda. Aos 30 minutos do combinado terminei de lavar a pilha de louça e soquei toda a louça meio molhada dentro do armário. Nunca imaginei que teria tanto estresse. Havia muito tempo que eu não fazia tais almoços.

A mesa estava decorada com flores, a cozinha limpa e eu com cara de defunto fui tomar banho. Entrei no chuveiro e os convidados tocaram a campainha! Não sei porque lembrei da Clínica Pinel para doentes mentais. Só lembro que saí arrumadinha, perfumada e com cara de que tudo estava tranquilo demais. Tudo muito ajustado na minha cabeça. Tão ajustado que fiquei com medo de mim!

Mas foi o último dia que recebi um batalhão pra almoçar. Naquele mesmo dia jurei, sobre os 7 túmulos da família, que nunca mais me reportaria àquilo. Nesse dia acabou a Festa de Babette: Independência ou Morte!! Foi meu último grito de desespero! Mas lá já vão anos.

Hoje, está tudo muito tranquilo, as comemorações se passam nos restaurantes! E as cafeterias me amam!



 

40 comentários:

  1. Olá, querida amiga Taís!
    Ri muito aqui... sua crônica está vivinha da silva...
    Até sobrou para Pedro, rs...
    Gostei muito e devo lhe dizer que hoje, recebi um convite para uma amiga vir tomar um café comigo, isso mesmo, não a convidei fui convidada a receber... já tenho as respostas na ponta da língua aos que não tenho tanta intimidade: cafeteria na minha rua... "pode vir sim" (já marco direto lá).
    Evitar todo tipo de estresse é importante para nós.
    Festa de Babette? Jamais...
    Você é muito lúcida quando escreve e se faz perfeitamente entendida. Bom demais vir aqui para ler qualquer tipo de assunto.
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Beijinhos fraternos de paz

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    1. rsrs, cafeteria nela, amiga!!! 😂
      Agora estou espertinha.
      Você é um amor.
      Obrigada pela carinho de sempre!
      Beijinhos

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    2. Amiga, seu carinho me faz feliz.
      Delicadeza faz muito bem ao coração.
      Noite abençoada!
      Beijinhos de gratidão

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  2. As mulheres queixam-se tanto!!! 😀
    Beijo, boa semana

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  3. Fazer almoço ou jantar para muitas pessoas é sempre um calvário... o melhor mesmo é restaurante ou, em alternativa, trazer comida do restaurante para casa...
    Boa semana querida amiga.
    Beijos.

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  4. Pude imaginar tudo o que sentiu com um almoço assim. O seu humor narrativo é maravilhoso. Já há muito tempo aprendi que quando as pessoas são muitas o melhor é ir ao restaurante,
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  5. Adorei o bom humor mesmo com um tema que pode enlouquecer,rs...
    O meu tempo de receber em casa já era também.Hoje só familia e então não temos problemas e as cafeterias nos recebem com todo carinho de verdade,rs... beijos, linda semana! chica

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  6. Nos restaurantes as comemorações são melhor, pois não dá trabalho. Tais boa semana bjs.

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  7. Seguro que alabaron tus platos y la buena decoración de la mesa.
    Que tengas una buena semana.

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  8. "Arregacei as mangas e fui à luta com as armas que Deus me deu, ou seja, com uma alta dose de neurose" hahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

    Sempre bom ler suas crônicas.
    Olha, eu já fiz muito isso mas hoje, nem visita em casa eu suporto mais....oh, eduardo, que antisocial você é...(essa é minha esposa falando, bem mais festeira que eu). Porém, até ela hoje em dia quando a parentada cisma de querer aparecer ela diz: "eu não vô pra cozinha"!!! Certa está ela, com os ifoods da vida, é mais prático pedir comida já pronta.

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  9. Creo no sería tan desastroso como nos lo describes, aunque preparar un almuerzo para esa cantidad de personas no es como para los cuatro que parece sois en casa de normal.
    y como nos dices para esos casos mejor un restaurante.

    Saludos.

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  10. Es muy complicado y estresante organizar reuniones para un número elevado de personas.
    Preparar y pensar en el menú es agobiante pues queremos que todo salga muy bien.
    Actualmente, se acude a restaurantes, que te facilitan la labor.
    Como siempre, me ha gustado mucho leerte.
    Te deseo una linda semana.
    Un beso.

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  11. Fiquei até com inveja dos teus jantares, Taís
    Nunca tive paciência na cozinha e não lembro de nada parecido , em casa.
    Atualmente , encontros só em resturantes ou nos cafés , bem mais prático ... e antes disso era mesa posta e cada um por si ... rsrs e tenho uma coleção de comidinhas retratadas,qualquer dia publico... nada das minhas preciosas mãos rs Beijinhos, querida amiga.


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  12. Uma belíssima Crónica que li lentamente para não perder pitada e entender tudinho...Essa sua realidade, Taís, é tão diferente da minha que nem sequer imagino a razão de tanto stress. Verdade!
    Agora que ficou "espertinha", já sabe, mande vir tudo do restaurante. :-)

    Um abraço.

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  13. Uy organizar comidas es terrible. Te mando un beso.

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  14. Querida amiga Taís,
    Esta questão da pontualidade britânica é um assunto sério. Digo isso porque minha esposa era inglesa. Acho que as novas gerações da "terra do Rei Charles" estão abandonando um pouco este rigor aos poucos, mas, meus sogros moram lá e, minha sogra, assim como a tua mãe, também adora as mesas de almoço e jantar hiper organizadas. Acho bom que as pessoas não percam suas tradições, desde que não sofram ao praticá-las.
    Beijos e ótima semana!!!

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  15. Querida amiga Tais,
    Esse tipo de compromisso que muitas vezes damos em nossas casas é realmente complicado porque você não quer que ocorram erros ou atrasos. Aqui na casa onde moro atualmente tivemos três grandes festas com inúmeros convidados, sendo duas festas de aniversário uma do meu pai e outro da minha mãe e uma festa de casamento do meu irmão mais velho. Pensa no caos que a casa ficou depois de terminadas as festas? Prometi pra mim mesmo que aqui não aconteceria mais eventos dessa proporção, se querem festa organizem num salão apropriado.
    Um beijo!

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  16. Adoro organizar jantares, mas sei bem o stress que está incluído nesse tipo de eventos!

    Bjxxx,
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  17. Olha Taís, na minha mocidade eu também já fui assim, perfeccionista e estressada. Sempre querendo receber muito bem as pessoas, com tudo perfeitamente alinhado, desde a casa até o cachorro, rs. Tudo tinha que estar nos trinques. Hoje em dia, perdi a paciência e não gosto mais nem de reuniões de família aqui em casa. Por mais que ajudem, a responsabilidade e a logística é sempre com a dona da casa. E no final da festa o que sobra é o caos. Cansei. Não quero mais saber desse tipo de festerê.
    Adorei a crônica, parabéns, como de hábito, a narrativa é perfeita.
    bjssssssssss, marli.

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  18. " Meu ultimo almoço " já não lembro quando foi, mas tenha a certeza que o stress, não foi como o teu; sou muito prática, Taís e sempre preparava tudo no dia anterior, como por exemplo, mesa posta e tudo o resto que pudesse ser preparado antes ; nada de flores na mesa, nem outro tipo de " frescalhices ", só umas entradinhas, comida e sobremesa não feita por mim, claro; fruta com fartura e alguns doces comprados na pastelaria
    Mas, Amiga, o tempo passa, a idade avança, não só em nós mas também naqueles que eram nossos convidados e portanto, a mesa da sala de jantar só é posta para filho e netos e, quando, por algum milagre, me lembro de convidar amigos, vamos ao restaurante ou então " o restaurante vem até cá ". Claro, prefiro a primeira opção, porque assim, não tenho toalhas para lavar, !ouça para colocar na. máquina e depois arrumá-la nos respectivos lugares. Não, não Amiga...temos de aprender...velhinhas, velhinhas, mas não maluquinhas...querem comer? Os restaurantes são uma maravilha... e a conta é dividida por todos. A sabedoria da idade é esta, Tais, aproveitar a vida e conviver com os amigos no restaurante, mesmo que tenhamos de pagar a conta.
    Hoje, precisava de rir...
    Beijinhos e muito obrigada pela boa disposição que me trouxeste. És uma Linda! Faria um almoço " caprichado " para todos vós, mesmo que viessem os cachorrinhos
    Emília 🌻 🌻🌻

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  19. Um texto com uma dose forte de humor, com todo respeito e empatia, ri muito e lembrei da minha irmã que é um ás na cozinha, adora cozinhar, mas quando vem muita gente, ela fica um pouco louca e eu que só sei fritar um ovo, fico ajudando nos cortes de verduras e na lavagem da louça. O melhor mesmo, é ir para restaurante!
    Beijos!

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  20. Só rindo com você Taís, neste BAD DAY, mas que no fim tudo deu certo e os convidados se fartaram nas delícias, enquanto o amigo Pedro refazia o penteado do cachorro, kkkk. Você é ótima neste humor em cronica. Lembrar da Pinel é demais amiga.
    Hoje nada disso acontece amiga, nem nos aniversários que agora se comemoram nos restaurantes e os convidados ainda pagam.
    Bjs e paz amiga e que a semana esteja leve com muito humor.

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  21. adoro receber em casa pois é muito melhor que no restaurante podemos falar melhor sem que os outros nos mendem calar eu preparo tudo muito antes das pessoas chegar mas cada um é como é compriendo -a bem desejo tudo de bom muita saude bjs feliz dia

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  22. Coitada de você, Tais
    Imagino o estresse que foi.
    Sim, os restaurantes e cafeteiras facilitam a nossa vida.
    Beijinhos
    Verena

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  23. Querida Taís, que banquete delicioso de lembranças e risos! Teu texto é daqueles que a gente lê de avental e alma, rindo entre uma colherada de saudade e outra de pura identificação. O caos organizado, a carne que insiste em não cozinhar, o cachorro que vira animador de festa, os filhos que flutuam em outros planetas… e nós, as heroínas do fogão, tentando manter a compostura com cara de propaganda de margarina!
    Confesso: também já acreditei que podia dar conta de tudo com um toque de elegância e um tempero refinado… mas bastam 14 pessoas à mesa e uma panela atrasada pra gente quase marcar consulta na Pinel!
    Teu humor é terapia, tua escrita é colo com risada. E essa tua resolução final de passar o bastão para os restaurantes e cafés foi um ato de sabedoria ancestral! Que maravilha poder envelhecer com leveza e dar férias à nossa exaustão gourmet.
    Obrigada por essa partilha cheia de cor, sabor e verdade. Você transforma o cotidiano em arte com charme e generosidade.

    Com carinho e boas risadas,
    Fernanda

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  24. Programmare pranzi, e la vita, in genere, è bella cosa. Non si rimane mai indietro e si è sempre all'altezza della situazione.
    Un caro saluto

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  25. What a vivid and honest story—you truly capture the timeless challenge of trying to create the perfect meal while life carries on around us. There’s a quiet strength in knowing when to let go and embrace simpler ways.

    New post: https://www.melodyjacob.com/2025/05/lochwinnoch-nature-reserve-travel-guide.html

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  26. Querida Taís
    Suas crónicas sempre bem escritas com veracidade e humor, que em algumas passagens não sei se chorava se ria, mas ri bastante.
    Eu também já recebi muito, mas alguém me ajudava e muita coisa vinha preparado, mesmo assim, ficava em tal estado de ansiedade que aos poucos me deixei, prefiro ir a um bom restaurante e náo fico stressada.
    Gostei demais da sua crónica.
    Boa semana e saúde.
    Deixo um beijo.
    :)

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  27. sIENTO MUCHO QUE ACABARA TAL MAL LA COSA, A VECES LOS HIJOS METEN LA PATA.
    BUEN FIN DE SEMANA

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  28. Boa tarde, Tais
    Crônica bem divertida e leve. Lembrei da minha mãe que sempre fazia almoço e convidava a família toda, era uma festa maravilhosa, ela amava cozinhar e a sua comida era uma delícia, saudades dos momentos preciosos, ela faleceu em 2020. Hoje, as comemorações são nos restaurantes, é bem mais prático, um forte abraço.

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  29. Boa tarde, amiga Tais,
    Passando por aqui, para desejar um feliz fim de semana, com muita saúde e paz.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride.

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  30. Oi, Taís, passei por aqui com fome e sem ser convidado. Claro. Aproveitei, como um bom comensal essa festa para muitos, incluindo este penetra que se portou discretamente sem dar pistas de que não fora convidado. Não fosse aquele incauto que, se queixando do calor, esteve a pique de ligar o ventilador em frente à farofa, tudo estava "divino e maravilhoso", diria Gal Costa com a sua voz de soprano. Como você recebe bem. Ainda não entendi porque essa queixa. Dou o meu testemunho. "Totalmente demais" esta crônica ou melhor seu tempero. Saí dela lambendo os beiços de tão saborosa, a crônica e a comida, quanta variedade. Dorival Caymmi, se estivesse vivo, faria uma nova música louvando o seus dotes na cozinha.
    Que pena! Não haverá uma próxima. Ainda estou com água na boca! Me nego a ir a um restaurante na sua companhia, sabendo que você recebe tão bem e cozinha melhor ainda, rsrsrs.
    Beijo, minha amiga e diga ao Pedro que deixei um abraço.
    José Carlos Sant Anna
    a encontrei estressada por um

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    1. Ah, tá...é você mesmo! kkkk
      Bem-vindo querido amigo!
      Está entre seus amigos novamente, que bom!
      Darei abraço ao Pedro, sim, irá visitar seu novo blog, já falou!
      Obrigada pelo belo comentário, ri aqui...
      Beijo, paz e saúde sempre!

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  31. A tua Crónica me arrasou. Lembro stresses passados e a "promessa" interior de não voltar a tais situações.
    Já não tenho coração que suporte a ansiedade; por isso bem percebo o suporte tremendo que te foi necessário.
    Também entendo que o stresse passe para o Restaurante e resolva o problema.
    Identifiquei-me, em parte, com a tua Crónica (sempre) magnífica.


    Beijo,
    SOL da Esteva

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  32. Ri e emocionei-me ao mesmo tempo com este relato delicioso! Tão fácil identificar-me com essa “herança” — o perfeccionismo herdado, o caos por trás da elegância, e o teatro bem ensaiado para parecer tudo sob controlo. No fundo, todas já fomos protagonistas de uma “Festa de Babette” pessoal!

    Com carinho,
    Daniela Silva
    Visita o meu cantinho no blog – partilho favoritos, reviews sinceras e inspiração diária!

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    1. Bem-vinda, Daniela, que delicia de comentário,
      visitarei seu Blog , sem dúvida!
      Obrigada pelo carinho do seu comentário.
      Um bom domingo.
      Bjs

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  33. Olá querida Taís!

    Que espetáculo de reflexão! 😍 Ri-me imenso na parte "É mais um problema para administrar: o marido!".

    Percebo perfeitamente o que quis dizer. Também sou muito assim, minucioso r quero tudo perfeito.

    Mas você tomou uma boa opção! Às vezes mais vale pagar um pouco mais, mas não ter um trabalho de escravo de preparar uma casa inteira sozinho.

    Abraços! 🤗

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  34. Que sufoco, eu piraria! Não gosto de cozinha, sempre gostei de receber, mas cozinhar nunca foi atrativo. Assim, enquanto tive suporte, eu me dedicava com os detalhes. Hoje, não faço mais festas em casa. Passei o bastão para as filhas em reuniões familiares, como Natal e Páscoa. Os restaurantes e confeitarias também são bem-vindos. Identifiquei-me com sua crônica. Bom domingo, bjsss
    https://pensandoemfamilia.com.br/contos/quem-conta/

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  35. Olá, amiga Tais,
    Passando por aqui, para desejar uma feliz semana, com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  36. Maravilha :)
    Antes do maridU * ficar doente, era frequente as almocaradas nos fins de semana.
    Quem entrava em parafuso era ele, pois a cozinha era encargo seu.
    Eu sempre fui mais prática, ele sempre mais metódico e perfeccionista.
    Lembro uma altura em que ele fez um arranjo de mesa com talheres, era uma águia. Ficou um espanto, o problema foi que depois faltaram talheres.
    Tive de ir pedir emprestados a uma vizinha.
    Penso que o que importa mesmo , é o convívio.
    Abraço e brisas doces ****

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís