___ Taís Luso___
Impossível escrever alguma coisa do nosso cotidiano sem lembrar do episódio racista do dia 19 de novembro de 2020, o massacre, o terror de um homem negro, de 40 anos - João Alberto S. Freitas - que viveu os mais longos 5 minutos de desespero que possa existir. Uma inarrável agonia para quem viu o vídeo desse massacre cometido por dois seguranças brancos, do supermercado Carrefour de Porto Alegre/Brasil. Esse 2020 ficará na História, juntamente com o outro caso semelhante a este (George Floyd ), nos Estados Unidos.
Enquanto uns vivem na gloriosa vitrina da vida, uma grande parte da humanidade vive desconfortável, faminta e amedrontada com tantas tragédias e brutalidades. Vidas arrancadas por episódios que se alastram cada vez mais nas sociedades. Quando uma vida se apaga, em sopros cruéis, as coisas viram um prato cheio para nossas inquietações. Gostaria de povoar um lugar onde a vida acontecesse sem interrupções bruscas. Morrer de velhice. Em suave despedida.
Um dia, tudo por aqui acabará, o 'depois', ainda não sei. Não me contento em apenas respirar, sentir o aconchego do sol, o romantismo da lua e deixar certas coisas de lado. Não. É da minha natureza questionar sobre essa estranha sociedade que ao velar seus mortos mostra num canto as tristezas do momento, enquanto no outro, escancarados sorrisos cumprindo um rito social.
Que sociedade estranha é essa, que ama e que odeia com a mesma intensidade, destruindo laços afetivos dentro das próprias famílias, quando deveriam cultivar o amor. Como não pensar nisso se são sentimentos que estão proliferando?
Que sociedade estranha essa, em que minorias dominam maiorias; que o ladrão de galinha mofa na cadeia e os monstros abastados ficam soltos e intocáveis?
Que sociedade estranha é essa, onde há inúmeros preconceitos camuflados e que hipocritamente ninguém vê, ninguém sabe. Uma sociedade só será saudável se houver respeito às desigualdades.
O homem continua primitivo quando não domina seus ímpetos, quando não mede seus instintos, quando articula seus desejos com crueldade. Pais matam filhos; filhos matam pais; irmãos se atropelam na vida; brancos matam negros por racismo. Esse é o ápice do ódio. Como não questionar tais misérias humanas?
É difícil encontrar razões para tudo isso, como difícil é entender o sentido dessa vida, principalmente quando ela nos abandona, sem nenhuma explicação e sem aviso prévio. E pior, quando vem acompanhada dos mais baixos instintos humanos, e coloca seu ponto final.
veemente grito de indignaçao
ResponderExcluirque nunca a voz te doa!,,,
e tanto que eu amei ler-te, Tais! ...
beijo, minha amiga
Cara amiga Tais, realmente, foi algo cruel, hediondo, abominável.... Li quando criança, acho que foi na revista Cruzeiro ou no Correio do Povo um pensamento que marcou-me profundamente. Não lembro a íntegra do tal aforismo, mas sei que dizia que no fundo o homem está sempre querendo matar algo; um animal, uma árvore ou um homem. Curtindo meu novo dia de 'Covid", menos mal que já estou na contatem regressiva, mas a coisa é muito chata. Um abração. Tenhas uma ótima semana.
ResponderExcluirVenho dizendo por aí
ResponderExcluirque
mudar o Mundo não custa muito
leva é tempo
Mas se ficar sozinho em tal tarefa...
Que sociedade estranha é essa, onde há inúmeros preconceitos camuflados, que hipocritamente ninguém vê, ninguém sabe.
ResponderExcluirBoa noite de Domingo, querida amiga Taís!
Estava há pouco vendo outra vez a tragédia ocorrida aqui/aí.
Tudo está tão bárbaro por aqui que foi mais um sinal concreto sobre a real situação nossa.no Brasil.
Tais, bem sei como vivermos em paz!?
Fico sem palavras pois não vejo a "razão" de se matar uma pessoa em 5 min..
Não nos falta muito para convivermos "normalmente" com tanta tragédia sob tragédia.
Piedade, Senhor!
Haja fé, amiga!
Sua indignação é nossa.
Você sabe discorrer sobre todo e qualquer tema com propriedade.e emociona como fez aqui agora.
Tenha uma nova semana abençoada!
Bjm carinhoso e fraterno
Bom fim de noite Taís!
ResponderExcluirAos domingos fico esperando para ver sua crônica com este belo olhar sobre o cotidiano aliado a um certo humor, que lhe rende belas e precisas crônicas. Mas hoje eu já imaginava ler algo sobre o episódio triste e lamentável em POA. E ontem ouvindo o vice presidente em boa voz negar o preconceito no país e ainda justificar o episodio como uma falta de treinamento dos seguranças e não um caso de preconceito. Pode até ser, mas o fato, que só tem acontecido com negros. Acho que estamos nos anos 1800 quando Victor Hugo inspirou-se para os Miseráveis. Politicamente estamos um caos político-social, como aquela França. Neste ano tivemos caso semelhante num Shopping em Salvador um pai negro espancado por seguranças a pedido de um gerente de uma grande loja aos olhos da filha do agredido, que filmou tudo. Estamos num ano que aflorou o preconceito, as intolerâncias e assim a violência se sentiu liberada para suas atrocidades. Qualquer pessoa de bom senso e sensibilidade está chocada com os acontecimentos pelo país. Este de POA não será o ultimo, pois a impunidade para este tipo de gente é viva e haverá sempre uma defesa, uma alegação de distúrbio mental, que lhe proporciona responder em liberdade. Outro dia muito se falou do Dia da Consciência Negra, e no outro dia perde-se toda consciência e nem se falará mais, é assim. Como também a violência contra as mulheres, que acontece a cada hora com números terríveis. E a sociedade na maioria das vezes busca alguma culpa do agredido com as desculpas mais esfarrapadas amiga. Que sociedade é essa né amiga, que nem uma pandemia que lhe corrói a faz repensar e refletir sobre a condição humana. É lamentável ver tudo isso estampado na nossa cara.
Regredimos amiga cada vez, que um ato deste vem à tona.
Muito boa crônica e questionamentos incisivos.
Boa semana e paz a você e Pedro.
Beijo de paz amiga.
Tais, ainda estamos, todos, sob o impacto dessa morte. E mais indignada fiquei ao ouvir o Mourão afirmar que não há racismo no Brasil, assim como o Bolsonaro dizer que é daltônico. Nem vou desenvolver o assunto porque faria uma crônica sobre a sua, tão bem escrita. Seu inconformismo e seus questionamentos, tão lúcidos, estão harmonizados com os meus. Tornou-se até desgastante tentar escrever um texto poético, porque as imagens que nos vêm à mente nada têm de belas. O que mais me entristece é perceber que não há políticas sociais e que estamos sendo governados por pessoas que não buscam a igualdade, já que a discriminação continua gritante e conta com o apoio de muitos. Tenho me desligado um pouco dos noticiários porque o que ouço me faz um mal enorme, eis que nada posso fazer para alterar esse caminho de ódio que vem sendo abraçado por tanta gente. Parabéns por mais uma brilhante postagem. Linda semana para você e para o Pedro. Bjs.
ResponderExcluirTais, que coisa horrível o acontecido. Ficamos todos chocados e pior vendo que aqui, na nossa cidade tudo acontecia..VCREDO! Até quando? Quantos outros veremos? O homem paraece estar voltando aos tempos das pedras, tantas evoluções e em tantos quesitos, um fracasso. Triste ver, ouvir, lembrar... Mas temos que nos rebelar, não aceitar como normal...beijos, linda semana,chica
ResponderExcluirEste grito dez alerta e indignação contra violência, conta o racismo, contra o domínio de uns sobre os outros tocou-me imenso. Também pergunto com você que sociedade é esta???
ResponderExcluirUma crónica com imensos motivos de reflexão, minha Amiga Taís.
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.
E como não ficar em sentido perante questões tão pertinentes?
ResponderExcluirQuerida amiga, é isso mesmo. "Miséria humana". Não há outra forma
de designar tanta desgraça e crueldade. E parece que não progredimos,
aliás, de cada vez que acontecem situações dessas regredimos não
sei quantos anos. Séculos, talvez! Tudo o que se apregoa em termos de
relações humanas, de solidariedade e outras coisas, cai por terra.
Minha amiga Taís, Crónica necessária esta.
Bem haja!
Beijinhos
Olinda
P.S. Fui ver o seu post sobre "O Pensador" e Rodin - grande artista. Gostei muito. Bj
Uau, excelente texto, Tais, perfeito!!
ResponderExcluirDisse tudo que vai dentro de mim. Está realmente intragável todo esse comportamento de nossa sociedade, essa banalização de todo tipo de violência, da falta de políticas públicas necessárias para melhorar nossa existência...Assim tá bom...Isso me mata por dentro.
"Gostaria de povoar um lugar onde a vida acontecesse sem interrupções bruscas. Morrer de velhice. Em suave despedida."
Parabéns, meus aplausos em pé, Tais!
Abraço e boa semana!
Olá Taís, realmente e uma realidade de injustiça muito grande.
ResponderExcluirVivemos em um mundo de muita desigualdade.
E isso só tende a piorar eu acho.
O ser humano anda muito egoísta e só pensa em seu próprio ego.
Mas Deus é justo e cada um terá a sua paga por seus próprios atos.
Amei sua crônica querida amiga. Grande abraço e boa semana!
No he podido enterarme bien de cómo llegó a suceder algo tan horrible, qué hizo él, pero tampoco importa. Porque los gritos de sufrimiento de este hombre se nos clavan y exigen un castigo para quienes lo asesinaron, acompañado de una respuesta oficial, sin duda.
ResponderExcluirQué episodio tan triste, Tais.
Morrer de velhice. Em suave despedida.
ResponderExcluirÉ o que desejo para mim, querida Taís
Infelizmente vivemos na incerteza.
Quando saimos não sabemos se voltaremos.
Muito triste tudo isso.
Tenha uma semana abençoada.
Beijinhos
Verena.
Olá, Taís!
ResponderExcluirFoi com tristeza e assombro que tomei conhecimento de fato tão lamentável. As vezes me questiono o que anda acontecendo com o ser humano, que regride a olhos nus.
Se não bastasse a Covid, há ainda a crueldade, a falta de empatia e de amor ao próximo.
Como colocou na sua crônica: que sociedade estranha essa...
Um abraço com carinho,
Sônia
Un gran articulo y creo que deberíamos respetar mas al otro sabiendo que es igual a nosotros sin distinción de raza, sexo, religión o pensamiento político.
ResponderExcluirSaludos.
Terrible.
ResponderExcluirTampoco yo entiendo la violencia, el racismo, la maldad.
Tampoco yo la acepto.
Besos
Difícil entender!!! 🤔😔
ResponderExcluirBoa semana 🙏
Amiga, enquanto a humanidade não se convencer que somos apenas uma raça, independentemente da cor da nossa pele, das nossas opções políticas, religiosas, ou sexuais, o mundo não tem jeito, e vamos caminhando para a nossa auto destruição.
ResponderExcluirAbraço e saúde
Boa noite Taís querida,
ResponderExcluiré mesmo para se assombrar diante de tal selvageria. Bem disse a senhora Elvira. Só podemos mesmo lamentar. O preconceito está tomando dimensões absurdas. Está virando vício essas práticas violentas, é claro com tanta impunidade, temos uma justiça tipo três macacos: cega, surda e muda, além de conivente. Lamentável!
Mais uma crônica de cunho social, um grito a ser ouvido.
Desculpe a ausência por aqui querida.
Bjkss e boa semana
Mais uma crônica
Oi, Taís. É uma situação mais absurda do que a outra a cada dia. É uma tristeza, revolta, indignação, tudo junto.
ResponderExcluirUm beijo carinhoso
https://ludantasmusica.blogspot.com/
Somos todas pessoas diferentes mas com os mesmos direitos
ResponderExcluirbeijo
Uma sociedade muito estranha, na verdade.
ResponderExcluirQue continua a ser bastante racista, seja pela cor, pelo poder económico ou por qualquer outra diferença.
Excelente crónica, gostei muito de a ler.
Continuação de boa semana, querida amiga Taís.
Beijo.
Em 2017, Evandro Fióti, empreendedor, rapper e dono da marca de roupas Lab Fantasma junto com o irmão Emicida, foi barrado por um segurança no evento São Paulo Fashion Week. A história toda fica ainda mais complexa quando souberam que ele foi impedido de entrar no local mesmo sendo credenciado, pois sua marca faria um dos desfiles. O motivo de ser impedido de entrar no próprio evento? Evandro Fióti era negro. O rapper foi barrado em meio a esse contexto e só conseguiu liberação para o evento quando o segurança entrou em contato com seus superiores. O racismo no Brasil nunca terminou. Um pais com tal miscigenação de raças, ser racista, chega a ser uma piada. É DE EXTREMA TRISTEZA ACONTECER TAIS DESASTRES SOCIAIS.... Vida é vida e, ponto final. Flores são de diversas cores. Grande beijo, Tais!
ResponderExcluirQue horror, que descalabro isso, Beto! Cruzes.
ExcluirE quem disse que aqui no Brasil não existe racismo...?
Gostei do teu depoimento aqui, Beto, valeu, meu amigo!!!
Beijo, um bom fim de semana!
Bom dia Taís.
ResponderExcluirSem a consciência do certo e errado, se perde o sentido de humanidade.
Bom fim de semana. Bjs.
Não é um problema do Brasil, ou dos Estados Unidos, é um problema do Mundo... um mundo hipócrita um mundo sem palavra e sem valores e mais textos como o teu deveriam ser lidos.
ResponderExcluirHá dias em que não acredito numa mudança e outros que digo a mim mesmo que enquanto houver um respirar, há a possibilidade do homem imperfeito, continuar imperfeito mas mais humano.
Um beijinho de amizade, bom fim de semana
Os brasileiros deveriam ter preconceito contra o MAU CARATISMO crescente neste país,
ResponderExcluirO que é necessário saber e gravar é que somos um pais MISCIGENADO, difícil é encontrar alguém de raça pura por aqui, e que isso de ser branco, preto ou azul, não muda ninguém O MAU CARATER EXISTE EM TODAS AS RAÇAS, porém aqui se acha com facilidade!!
Na minha opinião a pessoa que mata outra, por que foi xingado, ou desacatado é psicopata, principalmente da forma como foi cometido o crime... mas se foi por racismo, que na verdade nem os assassinos, ou testemunhas disseram claramente qual foi o estopim, que levou ao crime...da no mesmo, é psicopata.
Já acho que o racismo foi reforçado com essa invenção de "dia da raça negra", "cota para os negros entrarem nas faculdades"...Isso tudo está sempre colocando em evidência que a pessoa está ali porque é negra, ou comemorando por ser negro, ou entrou na faculdade, como se fosse um favor, uma esmola por ser negro Isto para mim é o maior preconceito firmado pelas leis. Isso não é igualar é discriminar.
O preconceito racial tem que ser abolido com rigor, as leis existem mas não são cumpridas, fala-se, dela na hora que o crime acontece, porém são tantos que não vêm a publico, e logo se esquece. Isso não está nem perto de acabar. INFELIZMENTE.
Beijinhos, Léah
Taís,
ResponderExcluirDesde que essa pandemia se alastrou
e sem opção fomos obrigados a ficar presos em casa,
eu simplesmente me neguei a ver jornais
e a ouvir notícias. E assim eu sigo,
é sempre triste perceber que meu amigo afilhado
tem razão em dizer sempre: "que o mal vence o bem".
Adoro a forma clara como você escreve.
Respondi lá no blog.
Bjins
CatiahoAlc.
¡Cuanta violencia!
ResponderExcluirAbraços, Taís.
Já hoje comentei que por alguma razão é notícia a nomeação do PRIMEIRO cardeal negro...
ResponderExcluirBjs, boa semana
Bom dia minha doce amiga!
ResponderExcluirJá faz algum tempo que ando um pouco afastada dos meus Blogues.
A tristeza, as desilusões da vida, que vêm trilhar o nosso caminho, muitas vezes tiram-nos a vontade de viver! Tudo o que se tem passado neste tempo de pandemia, tem sido muito triste e difícil, para todo o mundo. Muitas vezes chego à conclusão que a vida não passa de uma prova diária que temos que enfrentar... umas mais leves, outras mais difíceis, mas cada dia é uma aventura, que pode ou não, correr bem. Nunca se tem certezas do que andamos por cá a fazer. A vida é uma incógnita: que nunca se irá entender; o porquê de se viver com tanto sofrimento, neste mundo de beleza... que tem tudo para sermos felizes.
Amiga eu adoro ler as suas Histórias, que para alem de bem escritas, são muito verdadeiras! Os meus parabéns. Fico muito grata pelas vossas visitas. Esperemos que este maldito vírus se consiga vencer... não está fácil mas não podemos perder a esperança! Tantas vidas perdidas meu Deus. Deixo-lhe um beijinho com carinho, e o desejo que tudo esteja bem para você e sua família! Abraço fraterno e muito cuidado amigos!
São tantas e pertinentes as tuas perguntas que te li e fiquei com um nó na garganta.
ResponderExcluirQuerida amiga, o homem usa formas cada vez mais aterradoras de violência e nada nem ninguém o consegue parar. Viver neste mundo belo e ao mesmo tempo aterrador é um milagre diário.
Crónica fabulosa, para ler e reler.
Beijo, bom domingo.
É difícil entender este mundo... que no entanto... reflecte ou as nossas escolhas... ou as opções que damos a outros... quando não exercemos os nossos direitos...
ResponderExcluirSe esta pandemia veio mostrar algo, é a importância das nossas escolhas, em relação a quem nos representa... seja na escolha dos seguranças dum supermercado... seja na escolha de quem nos governa. E ninguém é inocente... embora muitos sejam coniventes!...
A sociedade reflecte as nossas escolhas em qualquer hierarquia ou organização... ou a falta delas... e então outros escolhem por nós!... Acho que no fundo... só temos de nos questionar... a todos nós, no limite!... Porque fazemos parte de uma sociedade assim...
Queremos mudança... mas a grande maioria... fica aguardando que outros mudem por nós mesmos...
Haverá mudança, quando uma sociedade ou um povo se decidir a mudar... aqui, no nosso país... andámos apáticos 50 anos... um dia toda a gente saiu à rua... e muita coisa mudou, desde aí...
Tenho alguma curiosidade, porque não estou a par... mas quantos políticos de raça negra, se podem encontrar nos mais altos cargos do Brasil, no momento?... Talvez uma análise a partir do topo... mostre tudo o que de errado esteja, até à verdadeira raiz dos problemas...
Mais uma excelente análise do quotidiano, por aqui, Tais... que nos remete para uma profunda reflexão... sobre o edifício, que é este nosso mundo... mas tantas vezes assente em pés de barro...
Beijinhos! Continuação de Festas Felizes, para todos aí desse lado!
Ana