2 de janeiro de 2022

A FORÇA DO AMOR - crônica


Katie m. Berggren



              - Taís Luso de Carvalho


Nesse terrível final de ano de 2021, mais de dois anos de pandemia, pensei muito nos meus pais, já falecidos. E trago para o blog um pouco de mim. Talvez esta minha reflexão veio devido ao Natal, quando ficamos bem mais sensíveis, mais afetivos e saudosos. Afloram os melhores sentimentos.

Lembrei de nossos Natais quando meus pais ainda estavam entre nós. E senti saudades de nossas festas. De minha mãe, toda vestida de felicidade quando íamos ao shopping comprar os presentes da família, quando fazíamos a festa em conjunto. Os variados e caprichados petiscos natalinos, a ceia, as brincadeiras de meu pai, um homem de elevado humor. Todos nós tão felizes!

E ao lembrar de todos os nossos momentos, hoje me pergunto porque não aproveitei a felicidade, ao longo de nossas vidas, para dizer-lhes que eu os amava?

 Fiquei com a sensação de que falhei. Acostumada tanto com suas presenças, hoje vejo que poderia ter-lhes dado essa felicidade, "dita com palavras", diferente das atitudes que eu tinha com eles. Palavras são diferentes, as vezes, são mais fortes, transmitem mais impacto, mais emoção. Fui uma boa filha, sem dúvida, mas ao ler o Diário pessoal de meu pai (não sabia que existia), quanta coisa linda deixou ali para mim. Quanta surpresa, como me amava!

Sinto isso quando nossos filhos dizem para nós: eu amo vocês! Dizem quando saem de férias, dizem quando estão longe, ao telefone, dizem quando damos tchau após os almoços e passeios de um domingo no parque. E como isso tem força!

Hoje, certamente eu diria em vida, Eu amo vocês, e diria muitas vezes para que sentissem essa emoção em palavras. Sinto como se fosse um poema.

Senti um pouco tarde que as "palavras" são muito fortes, talvez mais do que os atos, que com o tempo nos habituamos a fazer, quase que automaticamente. Geralmente pensamos que os atos bastam. Não, o amor não impõe limites.

Com nossas mãos já entrelaçadas, eu disse que os amava, mas o tempo não me ajudou. Gostaria que tivessem levado com eles o meu maior sentimento, enquanto juntos vivemos. Nossos atos têm uma função, nossas  palavras outras.

Aprendi, o quanto é bom e saudável  os filhos  dizerem e os pais escutarem: Eu amo vocês!! Poucas palavras, mas chegam rápido ao coração. É a força do amor.




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46 comentários:

  1. Texto que me emocionou ler. O meu pai faleceu há 20 anos. A minha mãe - levada pelo maldito Covid - em 25 de Fevereiro último. NUNCA me esqueço deles. E não consigo escrever mais nada, a não ser, deixar votos de um Ano de 2022, a todos os níveis, muito feliz, extensivos à sua família.
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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  2. Taís, nesses dias de festas ficamos mais sensíveis...E tiudo o que tivermos que fazer ou dizer ,que seja em vida,pois pode não dar tempo...Pena,né? beijos, fiquem bem, chica

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  3. Olá, amiga Tais!
    Não podia estar mais de acordo com a sua crónica. Infelizmente, há muita hipocrisia e falsidade neste contexto familiar. Excelente e oportuna crónica, minha amiga.
    Feliz início de 2022!

    Beijinhos.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  4. Desgraciadamente, suele ocurrir, creemos que con ciertos hechos o actitudes les damos cariño o amor, pero basta una simple palabra para sustituir a todo lo demás y es decir TE QUIERO o TE AMO, representa la fuerza del amor y eso lo es todo. ​
    Os deseo todo lo mejor para este nuevo y recién empezado año 2022.
    Un fuerte abrazo Taís.

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  5. Querida Taís.
    Não deixo de lhe dar razão na força que as palavras têm e na emoção que nos causam.
    Mas temos de atender à enorme diferença entre o tempo de hoje, todo feito de palavras, a maioria escritas, e o tempo em que um pai ou mãe, pronunciarem essas três palavrinhas mágicas, dirigidas a um filho ou do filho para os pais: "Eu te amo", vai toda uma época de recato nas manifestações afectivas.
    Hoje, pais, filhos e netos, abraçam-se e beijam-se sem tabus nem constrangimentos. No tempo em que fui criança, não.
    Demonstrar com actos era, e ainda é, a forma mais corrente de se dizer que se ama a quem amamos.

    Compreendo essas memórias tristes dos pais que já partiram e das palavras que ficaram por dizer, mas a Taís ainda se pode considerar uma pessoa abençoada.
    O legado que o Pai lhe deixou com as palavras de carinho, gravadas para todo o sempre, no seu Diário pessoal, valem por muitas palavras ditas que, provavelmente, hoje já nem se lembraria bem quais foram. Se a Taís não as disse, mas sempre demonstrou amar os seus pais, não deve sentir remorsos nem culpa, eu acho.

    Um grande beijinho com Amizade, querida Taís.

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    1. Janita, minha querida amiga, teu comentário está certíssimo, com exceção de uma coisa: não se trata de "culpa e nem remorso", não sinto nada disso, mas sim, a pena de não ter dito em palavra que os amava, como eu escuto hoje de meus filhos. Acho linda essa manifestação carinhosa e terna.
      Carinho e amor, só somam, pode ser em atos ou em palavras, uma coisa não exclui a outra. Mas o tempo passou.
      Beijinho, querida, sempre contente com tua presença.

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    2. Tem toda a razão Taís, mas no empolgamento da escrita, ao correr da pena, e atendendo ao tema que a todos emociona e traz as próprias lembranças de afectos, sempre sentidos e pouco verbalizados, acontece-me exagerar nos sentires actuais em relação ao passado.
      Permita-me, então, refazer a minha última frase que deveria ser assim:
      "Se a Taís não verbalizou o amor que sentia, mas sempre demonstrou amar os seus pais, não deve, hoje, sentir pena ou mágoa..." :-)

      Beijinhos e abraços com admiração e carinho.

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  6. Olá, Tais!
    Estamos em uma época de sensíbilidades e muitas lembranças das nossas famílias que não estão mais conosco. Eu que desde meus 18 anos que morei distante dos meus pais, sinto muitas saudades.
    Quando amamos muito, jamais esquecemos.
    Falo sempre, TE AMO, para minha família.

    Que tenha um feliz 2022.

    Beijinhos

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  7. Bella reflexion siempre hay decir mostrar nuestro amor a todo lo que nos rodea. Te mando un beso y te deseo una buena semana.

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  8. Sua crônica tocou num grau de desejo muito forte de voltar ao tempo (que já foi),e abraçar meu pai e repetir mil vezes 'eu te amo' e como o amava!_ e tínhamos longos atritos, ele aprendendo ser pai e mãe e eu uma filha sem a mãe. Éramos muito unidos na dor e perdemos muito tempo sem saber expressar o que verdadeiramente sentíamos.
    Todos os dias digo aos meus filhos como os amo e ele retribuem bonitinho aprendendo que é bom expressar também com palavras _ nunca é muito Tais dizer aos que amamos que os amamos .
    As palavras fortalecem e quebra qualquer mal estar do dia quando ouvimos 'eu te amo'
    Bonita e sensível sua crônica.
    Uma semana feliz, Tais e um Ano todo cheio de amor!

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  9. La forte nostalgia dei genitori che non ci sono più. si fa sentire forte, e con lei i Natali felici trascorsi con loro, che hanno segnato indimenticabili momenti della nostra vita!
    Auguri di buon 2022 e un sorriso,silvia

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  10. Quanta sensibilidade e emoção nesta sua crónica, minha querida Amiga Taís! Emocionou-me lê-la. Também me fez recordar outro Natais, outros dias em que a minha mãe não poupava as mãos dela para nos fazer felizes. Que o seu ano de 2022 seja um ano cheio de bênçãos, com muita saúde, muita paz, muito amor.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  11. De fato, as palavras tem um poder insuspeito e o amor devidamente verbalizado, transcende ao tempo que nos furta os afetos. Escrito muito reflexivo, propício para esse instante em que somos convidados para construir um verdadeiramente feliz ano novo, ou não.

    Um abraço. Tudo de bom.
    APON NA ARTE DA VIDA 💗 Textos para sentir e pensar & Nossos Vídeos no Youtube.

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  12. Uma bela crônica, Taís! Revira o passado e as emoções... Brotam lágrimas... Olho para trás a cada Natal e revejo-me com o chão cheio de folhas de pitangas. Era tudo o que tínhamos. Folhas de pitangas... Minhas filhas conheceram novos tempos... Ainda me lembro da mais velha (são duas), acordada, para dizer-me “estou vendo que é você, meu pai!”.
    Quanto eu sei que a minha mãe nos amava. Éramos cinco filhos a sugar-lhe o que ela não tinha. Nunca pronunciou o verbo amar. Não cabia no seu repertório. E quanto nos amava. Chegamos ao destino, cada um, pela sua força, pela sua obstinação, pelo seu desvelo... Ela uma mulher "arretada", como sabemos cunhá-las por aqui, quando são fortes, guerreiras, quando não se dobram a qualquer vento...
    Muitas felicidades em 2022.
    Um beijo, Taís!

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  13. Qué texto tan bonito y emocionante!!.
    Una nostalgia dulce que siempre nos acompañará.
    Me has traído muchos bellos recuerdos de hace años.
    Te deseo un año 2022 lleno de dicha y suerte.
    Un beso.

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  14. dear you must feel a lot of emotions because of this notebook... But this is also a great memory of your father!

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  15. Tais,
    Eu tenho 5.9 e
    meus pais não eram seres
    de palavras de afeto.
    Porém eu tenho certeza que
    consegui fazer o que pude
    por eles e demostrar meu amor.em atos.
    Você me fez lembrar que na casa de
    meus pais não haviam festa
    de Natal, mas na casa da
    Avó paterna tinha e por mais
    bom que fosse o encontro da família sempre tinha briga.
    Pois minha avó não gostava da
    minha mãe...
    Mas quando formei minha família
    jamais deixamos de celebrar e por muito
    tempo meus pais e irmãos e irmãs e cunhados vinha para minha casa.
    Hoje meus filhos já adultos
    seguem reunindo a gente
    Na passagem de ano tive duas grandes alegrias: uma de passar com meu esposo e nosso amigo afilhado no RJ na casa dele e segunda foi o caçula fazer a própria passagem de ano com ceia e tudo em Pasargada, mesmo sem nós em casa.Foi gratificante.
    A Vida sempre segue adiante e as lembranças devem fazer parte da gente.
    Adorei refletir com Você
    Amiga querida.
    Bjins de um 2022 cheio
    De ESPERANÇA.
    CatiahoAlc.

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  16. Como nos dices que te ocurrió no decir a tus padres lo que les querías en vida creo que es algo que nos pasa a muchos.
    Tu articulo me recordó a una canción que escuche en el camino a Bilbao en la que el cantante pedía a l Virgen diría a su madre muerta lo que la quería ya que no se lo dijo en vida.
    Desear que este 2022 sea mejor que este que recién hemos terminado en compañia de los tuyos.

    Saludos.

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  17. Em matéria de afectos... às vezes as palavras não se tornam necessárias, Tais! O cuidado e o amor, sempre arranjam outros caminhos de se fazerem expressar... pelo que não se recrimine pelo que não disse, Tais... antes recorde com toda a plenitude, os bons momentos que pôde passar junto dos seus, que já partiram... desfrute ao máximo, dos que estão presentes... e guarde-se também para possíveis chegadas... :-)) A vida leva... mas também nos devolve e premeia com muita gente boa, até nas mais desafiantes circunstâncias...
    Eu acho que... pensando bem... faz um bom tempo, que não digo à minha mãe, o quanto gosto dela... mas as minhas tiradas a toda a hora do estilo... "ajusta a máscara", "mãos de fora para desinfectar", "olha o degrau", "dá cá o braço para não te desequilibrares"... "vai rodando" (enquanto a borrifo de alto a baixo com álcool para entrar em casa, quando vem da rua)... terão um efeito bem semelhante... :-)) Enquanto ela resmunga, que se não morrer do vírus, morre da cura... :-D
    Mas com dois anos de pandemia... lá vamos prosseguindo, por trancos e barrancos... como autênticas prós virológicas... e sem grandes sobressaltos a relatar, felizmente... mas sou eu que tenho acusado o maior desgaste. Dezembro, foi alucinante... tendo de antecipar imensa coisa... compras, medicação, assuntos vários, para passar a segunda quinzena, mais por casa, pois já antevia que a pandemia ia disparar... como está agora... e quando parei... o cansaço e o stress bateram forte!... Para segurança dela, não celebrámos junto de mais ninguém, pelo segundo ano... e este ano, até o Jorge tem estado mais afastado nesta quadra... pois tinha reforço de vacina marcada para logo a seguir ao Natal... e como todos podemos representar um perigo uns para os outros, o maior afastamento, traduz-se em precaução e amor...
    Adorei o seu texto, Tais, que deixou transparecer o seu lado pessoal!
    Peço desculpa por não ter chegado aqui a tempo da quadra do Natal... mas por essa altura estava em pura descompressão de stress... só agora aos poucos, estou de novo mais pela Net...
    Estimo que tenham passado o vosso Natal, o melhor possível!
    Por este lado, os nossos amigos e conhecidos que se juntaram, mesmo com testes para celebrarem em conjunto, com maior segurança... muitos deles, no dia seguinte, estavam positivos... esta ómicron em fase inicial, nem surge em testes...
    Vamos esperar que 2022, se revele bem melhor... mas por enquanto, ainda não se mostrou muito tranquilizador... que não nos falhe em saúde, a nós e aos nossos, é o que mais importa!...
    Feliz ano, para si e todos os seus, Tais! Tudo de bom! Logo mais, estarei de volta por aqui, espreitando as demais publicações que se me escaparam, na pressa e no stress dos dias... no momento, hora de almoço por aqui!..
    Beijinhos! Até logo mais!...
    Ana

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  18. Bom dia querida Tais
    Emocionante postagem. Palavras tem enorme poder de alegrar nossos dias. No passado eu também não era muito de duzer eu te amo aos meus pais, mas fui também uma excelente filha, cuidei deles até o fim. Mas eu também se pudesse voltar atrás diria todos os dias como os amava. Hoje eu e minha filha dizemos uma a outra todos os dias eu te amo rsrs. Eu sou espírita, então pego
    meu diário e todas as vezes quê sinto saudade deles escrevo quanto os amo, eu creio quê eles recebe a energia do nosso amor. Feliz mês de janeiro para você e o Pedro e toda sua família. Carinhoso abraço.

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  19. Querida amiga Taís, época de emoções fortes, Natal e final de ano, sempre nos dão essa sensação de que não demos amor suficiente aos que não estão mais presentes fisicamente entre nós!
    Acho que mesmo sem as palavras podemos demonstrar amor, pois amor é energia pura, positiva, sentimos e nem sempre falamos em palavras ditas ou escritas!
    Meus pais também se foram e faz muito tempo, acredite, a energia de suas palavras por aqui são sentidas e eu também, algumas vezes sinto que deveria ter dito muito mais as palavras demosnstrando o meu grande amor que sentia pelos meus pais.
    A Vida segue e temos sempre que nos perdoar, pois erramos ou achamos que erramos em relação aos nossos amados que fizeram e aos que fazem parte de nossas vidas!
    Abraços apertados querida amiga, com votos de feliz ano novo, muita esperança e fé!

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  20. Olá, amiga Tais.
    Passando por aqui, relendo esta excelente crónica, que muito apreciei, e desejar a continuação de ótima semana, e Feliz 2022 com tudo de bom.
    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  21. Estimada Tais, te deseo un feliz 2022, que te traiga mucha salud que ahora falta nos hace, y Amor.
    Te mando un fuerte abrazo con mis mejores deseoss.

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  22. Muito comovente esse seu texto , minha querida!

    A senhora que me colocou no mundo nunca me permitiu a aproximação física /afectiva, porque nunca me perdoou não ser o rapaz que ela queria, consequentemente nada a fazer. e eu tentei, juro que tentei.

    Quanto a meu Pai, as afinidades eram totais e sabíamos que a relação afectiva e intelectual era muito forte .Além disso, queiramos ou não , a educação pesa e aos homens , na altura e no interior do país ( meu Pai, se fosse vivo, teria completado 103 anos em Dezembro passado) não eram permitidas muitas coisas e , ainda assim, tive o privilégio da demonstração da sua ternura e dos eu orgulho pelos meus sucessos.

    Que 2022 nos seja , a nível de Humanidade, bem mais leve.

    Caloroso abraço, minha querida Taís.

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    1. Emociona sua história, minha querida São, vi que seu pai foi maravilhoso pra você! E que superação, querida!
      Meu carinho, um beijinho, muita saúde e alegria.

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  23. Querida Táis, os seus textos mexem com as nossas emoções e isso é que faz com que sejam tão estimulantes.

    A ideia que tenho, é que aí no Brasil são mais carinhosos no trato do que aqui em Portugal.
    Será talvez um problema cultural e/ou geracional, acho também que os mais jovens já tem maior facilidade em dizer "amo-te", mas tem também o problema da banalização com que o dizem.

    Sempre estive presente e demonstrei o quanto gostava dos meus pais, mas também nunca lhes disse que os amava. Aliás, agora que penso nisso, escrevo aos meus filhos que os amo, mas digo-lhes, "gosto de ti, és importante para mim".
    A palavra, amo-te, não me sai naturalmente. Tenho que rever isso :)

    Não sei se conhece o "teste do arroz", estou à vontade porque o fiz e realmente deu o mesmo resultado, o que prova o que a amiga afirmou, o impacto que têm as palavras.
    Para espreitar quando puder:

    https://www.conexaoboasnoticias.com.br/experiencia-realizada-com-arroz-revela-o-poder-positivo-e-negativo-das-palavras/

    Um enorme beijinho com o desejo que 2022 seja o ano, em que o AMOR vibre e mude, esta
    nossa incerta realidade.

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  24. Que lindo post onde você fala do essencial, querida amiga Taís!
    Eu ouvi muito eu te amo, mãe e disse também.
    Não sei viver secamente nem dizer "eu também" sem ser verdade como já escutei de outros.
    Temos algo em comum em relação ao nosso amado pai, como ele nos amava. Digo nos pois vó que o seu sentis e expressava como o meu.
    Dizer eu te amo atinge nosso âmago quando dito com sinceridade de 💙. Sim, é verdade. Caso contrário é dor para a vida toda.
    Tenha um ano novo especial, muito feliz e abençoadi junto aos seus amados!
    Beijinhos carinhosos 😘


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  25. Bonita crõnica, Tais
    um pazer os seus textos. sempre...

    sem dúvida que "amor" é counicação. patilha
    e "montes" de palavraas - se possivel "inventadas"

    dizem-me que as palavras (de amor) seduzem!...

    beijo

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  26. Taís,
    Quando possível,
    volta lá no Espelhando e
    me ajuda se puder:
    penso que resolvi a questão
    do campo de comentários
    que estava invisível.
    Me diz, sim?
    Bjins de ótima sexta-feira.
    CatiahoAlc.

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  27. Taís, me vi na sua escrita.
    Quando minha mãe faleceu eu pensei muito nisso, por que não falei o quanto a amava? Essa não era uma prática comum entre nós, embora eu nunca tenha duvidado do quanto era amada e sei que ela também sabia do meu amor. Mas falar eu te amo, o fiz mesmo nos últimos dias de vida dela.
    Com isso aprendi a lição, e enquanto meu pai estava vivo falei muitas vezes eu te amo pra ele. A vida está sempre nos ensinando e nunca é tarde para revermos algumas atitudes e fazer diferente.

    Bjs e um ano feliz e carregado de muito amor!


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  28. Dizem os especialistas (sempre eles), que com o tempo a dor e a ausência causadas pela morte, viram apenas uma forte saudade que surgem nas antigas fotografia guardadas em álbuns, por exemplo.
    A verdade querida Taís, é que todos nós somos “baús de recordações”... Algumas boas, outras nem tanto. E falo isso com propriedade, pois, já perdi (na família), avós, pai e mãe e minha amada esposa, que a vida me fez ser viúvo ainda tão jovem.
    Minha amiga Taís, se despedir daqueles que amamos e partiram, é muito difícil e sofrido, pois, deixar os outros manifestarem (o que está dentro dos nossos corações), com clichês ou frases feitas, pouco ajuda a todos nós que não sabemos, não podemos e muito menos queremos limitar o amor. Melhor deixar o enlutado em seu silêncio absoluto.
    Beijos e que este novo ano seja melhor, dentro daquilo que pretendemos construir.

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  29. Profundo e comovente Tratado sobre as manifestações que "hoje" nos acusamos de ter omitido; não pela falta de sentimentos, mas pela habituação ao que sentíamos seguro, nosso...
    "...[hoje me pergunto porque não aproveitei a felicidade, ao longo de nossas vidas, para dizer-lhes que eu os amava...]". Como nos sentimos frustrados!
    Parabéns pela excelência da Reflexão.
    Feliz Ano.


    Beijo
    SOL da Esteva

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  30. Olá, amiga Tais.
    Passando por aqui, relendo esta excelente crónica, com a qual concordo, é desejar um Feliz fim de semana, com muita saúde, amor e paz.
    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  31. Relendo e meditando na força imperiosa do Amor que é imbatível quando verdadeiro, querida amiga Taís.
    Tenha um final de semana abençoado junto aos seus amados!
    Beijinhos carinhosos 😘

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  32. Olá, Taís!
    Linda crônica. Muitas vezes também senti assim como você. Os encontros, os momentos e as palavras tem tanta força e nos dizem tanto. Até lembrei minha mensagem de Natal, onde, lembrando alguns momentos do passado, deixei registradas essas palavras: "Amanhã certamente iremos nos dar conta do quanto eram grandes essas pequenas coisas! E do quanto significaram em nossas vidas. E sentiremos saudades".
    E não é?
    Um 2022 maravilhoso para nós todos.
    Bjs, Marli

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  33. Olá Tais, Feliz Ano!
    Tem tuda a raçao, amiga!
    Eu também tenho pesar por não ter dito as palavras que chegan ao coração. Mas também eles não tem dito pra mim. Penso que o amor expresase nos actos, no estar aí nos momentos neccessarios. As palavras soas não bastam. Podem mesmo não ser sentidas. Eu agora digo moitas ás netas. São mas carinhosa com elas que tenho sido co filho.
    Não debemos sentirnos mal por iso. Eu vou ao cimeterio cada semana e la digo tudo o que não diz em vida.
    Também o Natal perdeu a ração de ser dende que eles se forom. Não celebro nem gosto mesmo. Quero que se passe sem eu percever.
    Moi boa cronica, amiga.
    Um abraço

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  34. Taís!
    A força do amor move montanhas!
    Mas, nem todas as pessoas o exprimem de uma forma natural!
    Dizer amo - te nos dias de hoje é quase um enigma!
    Um doce beijinho recheado de gratidão!
    Megy Maia 🍃🌻🍃

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  35. Crônica superlinda e cheia de verdades, verdade que me toca profundamente, porque, também, sinto que faltou a força das palavras eu te amo tanto para meu pai como para minha mãe. Atitudes que expressavam meu amor teve demais, mas não a força das palavras foi de menos.
    Abraços fraternos e um ano novo de paz, amor, saúde e a força das palavras positivas.

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  36. Muito lindo externar o sentimento de amor e não poupar palavras e tempo para dizer.
    Devemos sempre deixar as pessoas que amamos com uma palavra doce, pois o próximo instante é desconhecido mesmo.
    O tempo sabe como nos ensinar a valorizar os momentos e torna-los grandes, para um afago nos corações dos que amamos.
    Bela crônica Taís.
    Iniciando um pouco devagar esta novo ano e nova viagem e sua companhia é imprescindível amiga.
    Uma feliz semana e tudo de bom para você e Pedro.
    Beijo de paz amiga.

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  37. Nunca sabremos si nuestros padres, nuestros hijos, en el fondo de su alma nos quieren o no. Si están satisfechos de nuestro comportamiento, si lo hemos hecho como ellos creen que debíamos, o no.
    Y no lo sabremos por ese pudor a expresarnos, ellos y nosotros, que a veces se desvanece cuando por alguna razón, lo verbalizamos.

    Cuando un día, quizá unas Navidades, unos padres o un@ hij@ se encuentran lejos, sienten la nostalgia y nos escriben. Entonces, a solas con las palabras y sin verse las caras, afloran los verdaderos sentimientos y es cuando surgen esas palabras de cariño que las prisas de lo cotidiano nunca permiten decirse: "Papá, te quiero mucho y siempre estás en mi pensamiento." "Hija, estoy muy orgullosa de ti y estoy feliz de saberte bien. Te quiero mucho".

    Pero, ¡Ay! Qué peligro la desnudez de las videollamadas con su urgencia...
    Esa es otra barrera que ahora se interpone.

    Mejor con el antifaz de la pluma o el audio, Tais.
    Un fuerte abrazo.

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  38. Boa tarde Taís,
    Como sempre uma excelente Crónica.
    Dizer que amamos os pais talvez não nos seja fácil, mas os gestos e o carinho com que os tratamos são também muito importantes.
    A forma terna e carinhosa com que lhes falamos já encerram em si a palavra amor e eles sentem que os amamos.
    Beijinhos e feliz 2022!
    Ailime

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  39. Querida Taís

    O título desta Crónica "A força do Amor", fez-me descer para a ler e em boa hora :)
    Fiquei emocionada com o seu texto, a expressão dos seus sentimentos e penso que a compreendo muito bem. Houve um tempo em que não havia muito o hábito de se dizer "Eu amo você", seja de pais para filhos como de filhos para pais.

    Era algo quase implícito, os actos mostravam o amor e a dedicação e havia essa cultura de não se empregarem palavras de carinho, pois esse era considerado obvio. Com o tempo, vemos que as coisas mudaram. As pessoas tornaram-se mais abertas aos sentimentos e às emoções.

    Adorei. Uma Crónica de valor.
    Beijinhos
    Olinda

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  40. As palavras são fortes, mas são os gestos que a confirmam. Não se usava, na minha família nuclear, a declaração de amor, mas tenho convicção que meus gestos de amor se fizeram presentes, mesmo sendo uma filha um tanto rebelde para conquistar meu caminho. Hoje valorizo o falar e agir de forma compatível com este sentimento. Linda crônica. bjs

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  41. Linda esta sua reflexão.
    Aqui onde vivo, antigamente as pessoas não eram muito afetuosas, meigas.
    Os nossos pais não nos davam amor e carinho, gostavam dos filhos, mas não demonstravam. Ninguém dizia aos filhos - eu amo-te. Os filhos também não diziam aos pais. Agora está a melhorar um pouco, mas eu penso que há uma barreira no expressar os sentimentos de forma verbal.

    Beijinhos

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  42. Palavras, palavras, palavras! Como são poderosas, e ações igualmente!
    Ando pensando muito a respeito. Este tempo corrido às vezes nos faz deixar de lado ações lindas como o dizer eu te amo. Mas ainda é tempo de mudar esses rumos. Tenho tentando praticar mais esta aproximação com os meus e dizer-lhes sempre palavra de carinho e ternura, faz bem, aconchega, renova a vida.

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís