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... conversa na cafeteria |
UM DIA A CASA CAI...
- Tais Luso de Carvalho
Muitas crônicas nascem de caminhadas, de notícias e de inúmeras observações sobre relacionamentos.
Desta vez a crônica nasceu das minhas andanças pelo bairro, num encontro com antiga vizinha. Encontramo-nos várias vezes em outros passeios com nossos cãezinhos. Nesse encontro senti que não era uma simples palavra de saudação, senti que havia uma outra intenção. Convidou-me para um cafezinho, estávamos quase defronte a uma cafeteria. Entramos, sentamos numa mesa meio afastada. E assim nascem os papos menos esperados. Senti que ela não estava bem. Pouco tempo levou para contar-me de sua separação do marido. Qualquer separação é traumática, então me fiz “toda ouvidos”.
Mas lá pelas tantas me disse:
- Agora vou aproveitar a vida, e tirar os atrasados.
Pessoas feridas, na sua essência, procuram alguém para aliviar suas dores. Todos nós procuramos aliviar a alma quando estamos sob mágoas ou outros sentimentos. Situações assim nos mostram como somos frágeis ante a dor mais profunda: a dor que não é física. Seu rosto estampava o retrato de sua alma. Sua fisionomia era outra.
Mas, a certa altura me disse que iria aproveitaria a vida! E perguntei a ela o que significa aproveitar a vida? Será que eu não estou aproveitando a minha?
Hum... a coisa está complicada - pensei eu. Mas começamos a conversar sobre isso e confesso que fiquei um pouco perdida com alguns disparates: uma hora sua fala era regada a lágrimas, outra hora, pura raiva.
Num dado momento eu estava ficando um pouco surpresa com algumas contradições. Era uma metralhadora disparando contra uma vida de frustrações. Contou-me que passou a vida enrolada com filhos, com casa, marido, trabalho e esqueceu de viver. Mas como esqueceu de viver? A vida de todos os mortais é essa. A exceção é que está fora do padrão.
A gente nasce, cresce, estuda, trabalha, cria os filhos, envelhece e dá Adeus... até a volta! Se volta houver.
Será que este aproveitar a vida é se divertir até minguar? Não dá pra ser feliz, enfrentando também os dissabores da vida? É difícil entender o ser humano. Muitas vezes nossa mente está ligada no futuro, sabemos que o desconhecido é supervalorizado. O ser humano é, por natureza, um pouco insatisfeito. Sonhar é preciso, mas tem hora para sonhar.
Ela se queixava que se doou muito. Estava magoada de tanto fazer pelos outros e não ter tido o reconhecimento e o carinho que gostaria. Os filhos cresceram, casaram e o ninho ficou vazio. E veio a carência à procura de afetos.
Infelizmente, muitas pessoas se anulam. Passam a vida se preocupando com os outros, fazendo muito por todos e pouco por si.
Muitas pessoas dizem deixa que eu resolvo, sou o quebra-galho oficial! Orgulham-se disso! Resolvem tudo, desde o namorico da sobrinha até o velório do avô.
Disse-lhe o que penso me referindo à sua busca por aprovação e reconhecimento. Essa busca é muito cansativa num convívio.
Despedimo-nos, mas notei que ela saiu séria e pensativa, menos estabanada. Se nosso papo serviu para alguma coisa, foi ótimo. Ouvi mais do que falei e tirei minhas conclusões: se não cuidarmos de nós, do nosso emocional...
Um dia a casa cai.
Tienes razón debemos cuidarnos. Te mando un beso.
ResponderExcluirQuerida Tais,
ResponderExcluirEu acredito que algumas pessoas passam boa parte da sua história levando uma vida de privações, preocupadas demais com a família, emprego, casa e se esquecem de viver e curtir a vida. Quando se dão conta disso percebem que não viveram como desejavam e que nunca foram totalmente felizes. No meu pensamento mesmo nas fases difíceis precisamos curtir a beleza da vida, afinal só temos uma oportunidade de viver. Triste sina de quem abdica daquilo que realmente as fazem felizes! Bela crônica minha amiga!
Um beijo e boa semana!
Beleza de cronica Taís. O olhar no cotidiano rende boas cronicas, mas nada como os ouvidos de ouvir, para extrair reflexões sobre comportamentos humanos, que muitos nos assustam e outros nos fazem rever nossa trajetoria. Dizem que, quem tenta fugir, acaba fazendo o contrário e assim que pela pura ravia buscar agir, acaba por desfacelar-se e perde o rumo normal da vida. Não tem volta este viver e cumpre viver hoje e aqui o agora com ciencia e arte sempre, sabendo que o amanhã é tão distante e ou nem existe mesmo.
ResponderExcluirBravo Taís em bela cronica.
Bjs e paz amiga e feliz semana para você e Pedro.
Há muita gente que pensa que o mundo lhes deve algo desde o dia em que nasceram
ResponderExcluirUm dia vão perceber que não é assim.
Bjs
Olá querida amiga Taís!
ResponderExcluir"Infelizmente, muitas pessoas se anulam. Passam a vida se preocupando com os outros, fazendo muito por todos e pouco por si."
E o que é pior, os que os anularam saem ilesos e não estão nem aí...
Aprendi a lição e faço bastante por mim novamente. Eu mereço muito.
Tenha uma Oitava de Pascoa feliz e abençoada!
Beijinhos festivos pascais
Linda crônica e bem verdade o que contas aqui,Taís!
ResponderExcluirHá que se esqueça de si mesmo e faz um monte de coisas que não precisava fazer.Talvez pra agradar, ser bem aceita até!
E se não cuidarmos de nós, lógico que um dia a casa cai, por melhor que seja nossa estrutura!
beijos, tudo de bom,chica
Pareceu-me que o problema principal estava no facto de se ter dado em demasia, sem ter tido o devido reconhecimento e compensação.
ResponderExcluirInfelizmente, a vida nem sempre correspnde ao que esperamos dela.
Continuação de boa semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Complicado...
ResponderExcluirdesabafar é bom mas como você disse, porque ela até então "não aproveitou a vida"? Será que ter uma família, cuidar de filhos, foi uma imposição que lhe deram? Pode ter algo mais gratificante de cuidar da família ainda que no futuro não seja reconhecido o seu esforço?
Me parece que o "agora vou aproveitar a vida" dela só vai lhe trazer mais decepções. Mas é difícil penetrar na alma de alguém, cada um é cada um e suas circunstâncias.
Abraços.
Como eu entendo... Durante anos deixei de lado o meu emocional e hoje em dia, ando a re-fazer as minha vida aos poucos!
ResponderExcluirBjxxx,
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A frustração de certas pessoas acontece com muita frequência. Depois de tanto se darem aos outros, acabam sozinhas. É triste. Fez bem ouvi-la, minha Amiga Taís. Ela estava a precisar de um ombro amigo. Uma crónica muito sensível.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Querida Taís...Nossa, que crônica da Vida mais profunda e cheia de "infinitas" possibilidades.Aos meus quase, 6,3, já tendo me divorciado e casado de novo, posso argumentar com muitos "pros e contras",mas opinar sobre a vida do outro é algo que aprendi desde muito cedo que requer usar os sapatos do outro, então, posso fazer oque fizestes com tamanha habilidade de alguém que tem um olhar maduro da "realidade". Mas, por outro lado...Que realidade? Ontem eu estudava sobre isto. Bert Hellinger, o Pai das Constelações, nos trouxe algo muito especial neste sentido.A grandeza de aceitar a realidade...Segundo ele, o "segredo de um Constelador" de excelência é aprender a render-se a realidade."A verdadeira maestria, não está em Controlar,mas reconhecer a grandeza da vida e nossa pequenez diante dela."Amor é mais que um sentimento, é uma posturar". Dizer sim a realidade, aceitar oque é,
ResponderExcluirexige coragem e humildade.É um processo transformador que começa com um passo: Esvaziar-se. Os Cavalos me mostram isso, o tempo todo!!
Ele disse também, que nada sabemos sobre REALIDADE. Formamos realidades a partir de imagens e cada um tem sua idéia neste sentido. Usou do exemplo da Toupeira,vê da perspectiva da Toupeira, nós humanos, formamos imagens com nosso Passado, as conectamos a certos sentimentos". Há imagens que estão a serviço da Vida e outras, se opõem à Vida.
E voltamos ao fato de que NADA SABEMOS SOBRE REALIDADE.Em um nivel geral, todos os seres humanos se orientam em cima destas imagens.
Oque nos orienta aí? Eis a questão em relação à TUDO.
En cuantas ocasiones solo con compartir todos nuestros problemas con alguien o solo exponérselos nos sirven para desahogarnos y como bien nos dices hasta en esos lugares uno puede incluso a desconectar.
ResponderExcluirSaludos.
Há muitas pessoas que cuida dos outros, mas se esquece dela mesmo, aí vem as tristezas, e isso é muito ruim, Taís bjs.
ResponderExcluirobrigado! https://sintrabloguecintia.blogspot.com/
ResponderExcluirQuerida Taís
ResponderExcluirMuito obrigada por mais esta Crónica que nos coloca questões
deveras importantes. A dedicação à família é fundamental, sem
termos de apagar todos os fogos como bombeiros de serviço.
Se o fizermos é porque está na nossa maneira de ser e não temos
de nos queixarmos. Tudo o que fazemos pelos filhos não tem nada
a ver com recompensa, esperando que nos façam igual.
O ser humano é deveras complicado...
Beijinhos, amiga.
Olinda
sempre maravilhosos seua textos! iimteligentrs e lúcidos... denotando a generosidade de compreenção do "outro"
ResponderExcluirque agradecer os votos de Boa Páscoa, que apenas li ontem-
deesejo que eateja com saúde e também as maiores felecidades para a minha querida amiga e sua distinta Família
um abraço do tamanho do Atlântico
Boa tarde Taís
ResponderExcluirGosto muito de ler as suas crónicas deliciosas, geralmente cheias de humor e mensagem que vai deixando nas entrelinhas.
Neste caso, achei que um divórcio deve ser bastante doloroso, e quase sempre é mais para a mulher.
Talvez ela apenas queria desabafar, e se calhar não escolheu algumas palavras, mas, acho que lhe fez bem falar consigo.
Deitou fora um pouco da desilusão e da raiva e se ficou pensativa, ficou a reflectir nas suas palavras.
Gostei muito de ler esta crónica, fiquei triste pelo sofrimento dela.
Boa semana com saúde e paz.
Deixo um beijo
:)
Uma crónica interessante...a vida é feita de altos e baixos e é complicado quando nos apercebemos que estamos sozinhos, frustrados..
ResponderExcluirBeijos e abraços
Marta
Toda una vida callada y al contar su historia parecía que se veía liberada de sus muchas frustraciones.
ResponderExcluirUn abrazo.
Sabes, Taís, detesto ir aos centros comerciais fazer compras e para não me aborrecer com as vendedoras, vou sempre à mesma loja de roupas, cuja dona conheço há anos; não " empurra " nada e é com gosto que lhe peço a opinião , pois sei que é sincera. Acredita que, ao ler esta crónica , lembrei-me da Da Clara ( esse o seu nome ) porque, quando não está muito ocupada, conversamos uma com a outra, desabafamos e, tanto eu quanto ela, sabemos que nada sairá dali. Poder-se-á achar estranho esta intimidade com uma senhora que vende roupas, que não está na minha " lista " de amigas e que não é da família, mas o certo é que sou capaz de lhe contar coisas minhas que não contarei a outros. Quanto à essa amiga que encontraste, entendo o problema dela, porque, nem sempre a pessoa se faz " criada dos outros " por simples vontade, mas, sim, porque é obrigada a isso; se o não fizer, o ambiente em casa fica intolerável ; o divórcio chegou apesar da dedicação dela com marido e filhos, prova de que as coisas não iam bem. Amiga, estou casada quase há 50 anos, troquei a profissão de secretária executiva pela de Mãe, mas procurei nunca me anular e exigir respeito; tenho tido sorte, pois a família que constitui soube sempre respeitar a Mãe, mas todos nós sabemos que nem sempre é assim, não só no que respeita às mulheres, como também aos homens; há muitos que não recebem qualquer compreensão nem respeito por parte das companheiras e eu conheço alguns. Taís, querida Amiga, saibamos viver com respeito pelos que nos acompanham e saibamos escutar, como tu tão bem o fizeste. Gosto tanto que me escutem....
ResponderExcluirBeijinhos e obrigada pela bela crónica que trata um tema pertinente, numa sociedade onde a violência doméstica continua a aumentar. Beijinhos e saúde para todos aí em casa
Emília 🌻🌻
Ótima crônica que retrata muito bem o que acontece com as relações e a importância de sermos responsáveis por nós e termos nosso limite pessoal; e o quanto a escuta é uma boa conselheira. Bjs . Bom final de semana
ResponderExcluirNova postagem:
https://pensandoemfamilia.com.br/datas-comemorativas/dia-mundial-do-livro/
Tive uma vizinha, mãe solteira, que passava amaldiçoando as filhas porque não sobrava tempo pra ela namorar.
ResponderExcluirEntender o real sentido da vida não é coisa pra todos.
Abraço.
Nuestra dedicación a los demás, nos hace a veces olvidarnos de nosotros mismos.
ResponderExcluirTus textos son siempre aleccionadores y muy interesantes de leer.
Un buen tema y profundo.
Un beso y muy felices días.
Passando por aqui, para desejar uma boa quinta-feira!
ResponderExcluirBjxxx,
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Olá Tais.
ResponderExcluirFiquei aqui refletindo nessa crônica. Não tenho experiencia com isso graças a Deus. Mas vou cometar o que penso. Às vezes, a separação não dói tanto quanto a amargura que vem depois me baseando pelo que li. E o sentimento de anulação, embora profundo, muitas vezes nasce de escolhas feitas em silêncio. Reconhecer que foi uma escolha é também o primeiro passo para escolher diferente agora com mais amor por si mesma. Mas creio que esse tempo agora é de escuta, paciência interior, de reconstrução. Bjos
Boa noite, amiga Tais
ResponderExcluirExcelente crónica aqui nos traz. Um retrato realista, do que se passa em muitos lugares semelhantes. Gostei de ler esta sua crónica, estimada amiga.
Deixo os votos de um bom fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Un lujo de salida Tais pues la cafeteria
ResponderExcluires todo un mundo de sensaciones alli
la luminosidad entra de lleno dentro de
nuestra piel al transformarse en dulce
recuerdo...un fuerte abrazo estimada
amiga. jr.
Certas pessoas estão bem "fora da casinha" hoje em dia, querida Taís.
ResponderExcluirGostei de ler sua crônica.
Te desejo um abençoado fim de semana
Beijinhos
Verena.
Não caiu, mas senti que tremia há anos em Palma de Mallorca.
ResponderExcluirUma vez mais nos convidas à reflexão, pois é tanto aquilo que pode passar numa casa, desde a convivência ao sentir-se a gosto nela.
Grande abraço de vida
Tais, que crônica sensível e necessária. 🍂
ResponderExcluirVocê conseguiu tocar com leveza e profundidade em algo que tantas pessoas vivem em silêncio: o cansaço de uma vida doada demais, a dor de se sentir invisível depois de tanto esforço, e essa ideia difusa de "aproveitar a vida" que nem sempre significa plenitude verdadeira. A sua escuta generosa e reflexiva fez daquela conversa um espelho para todos nós — sobre a urgência de cuidar do próprio emocional, antes que tudo desmorone por dentro.
Obrigada por compartilhar esse olhar tão humano. Às vezes, só precisamos mesmo de alguém que nos ouça com o coração. ❤️Você já teve outras conversas assim, que te marcaram?
Abraços Fraternos, amo suas crônicas!
Dan
https://gagopoetico.blogspot.com/2025/04/entre-o-canto-e-calma.html
Querida Tais, maravillosa entrada, siempre es un placer leerte.
ResponderExcluirQue bello escribes y sientes.
♥ Querida Tais ♥
Que hoy tengas un día maravilloso.
Que la luz te acompañe siempre.
Despertar es dejar de dormir, no dejar de soñar.
♥¡Feliz fin de semana!♥
♥Abrazos y te dejo besitos♥
♥♥♥♥♥♥GRACIAS♥♥♥♥♥♥
Crónica de excelência!
ResponderExcluirNão há magia para a realidade da Vida. Amar é meio caminho para a harmonia.
Se as raízes não são suficientemente profundas, regá-las com frequência de entendimento, pensadamente sério, é o exercício.
Crónica de grande valia e actualidade... antes que a casa desabe.
Beijo,
SOL da Esteva
Caríssima Tais, bom dia.
ResponderExcluirSempre me encanto ao revisitá-la, é natural que
seja assim, pois você é a imperatriz das crônicas,
mas, nesse contexto, fiquei tão maravilhado com
suas ponderações que a reli por três vezes
seguidas.
Não são raras as vezes em que nos
decepcionamos com alguns acontecimentos que,
permisto com o cansaço da rotina, nos leva a
pensarmos em desistir de tudo; o seu ponto
de vista, entretanto, me fez refletir de forma mais
intensa que é preciso muita convicção e sensatez
antes de tomarmos decisões tão drásticas de
mudanças, as quais, por vezes, nos traz piores
situações.
O simples fato de termos uma família bem
constituída, nos dá a dimensão exata do quanto
temos a agradecer por tudo o que nos é concedido
e que nem sempre merecemos.
Despeço-me com carinho, desejando-lhe um fim
de semana que possa lhe proporcionar alegria sob
todos os aspectos.
Grande abraço araçatubense até o enlevo da sua
Porto Alegre que enternece.
Un texto que lleva a la reflexión querida, Tais.
ResponderExcluirLos seres humanos somos complejos y a veces contradictorios.
Hay que saber donde encontrar el equilibrio que nos haga estar en paz con nosotros mismos. Y no es nada fácil.
Un abrazo.
É mesmo como dizes!
ResponderExcluirTenho uma amiga de longa data a quem escuto, exactamente, esse tiroteio de frustração...
Um beijo
Tais:
ResponderExcluirsupongo que, tras una separación, los sentimientos son muy confusos y aparecen en primer lugar los reproches y la rabia.
Abraço e ótima semana.
Olá, amiga Tais
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um bom resto de domingo, e boa semana.
Beijinhos, com carinho e amizade
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Olá minha querida amiga Taís!
ResponderExcluirExiste muitas boas casas precisando de ser reformuladas! E mentes também! A humanidade vive neste momento num mundo fantasioso e muito agressivo! Um beijinho, e melhores dias vindouros! 😀😀😀Megy Maia
Compreendo a sua antiga vizinha e também a compreendo a si.
ResponderExcluirSão duas pessoas com experiências diferentes e nós só conseguimos saber o que se sente quando passamos pela situação.
Quando me divorciei , um dos meu pensamentos de puro horror é que se morresse , eu teria gasto metade da minha vida junto a quem me traiu e me desrespeitou.
Quanto ao resto, o tempo faz o seu trabalho.
Assim será com ela.
Querida Taís, caloroso abraço e excelente semana :)
É muito comum essa intenção de "viver a vida" nos recém-divorciados. E isso é muito perigoso, porque há sempre "especialistas" à espreita de vítimas fáceis.
ResponderExcluirMagnífica crónica, gostei de ler.
Boa semana minha amiga Taís.
Beijos.
E' bene ascoltare, chi ha bisogno di rendere note le proprie problematiche, in modo che dopo la conversazione si senta più risollevato.
ResponderExcluirUn caro saluto
Passando para desejar uma boa semana!
ResponderExcluirBjxxx,
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Olá querida Taís!
ResponderExcluirA sua crónica é mais uma crónica magnífica! E que muito nos deixa a pensar. As separações costumam ser traumáticas e as pessoas que passam por elas, nunca recuperam a 100%. O que é muito triste. E sim... às vezes passam a vida inteira a cuidar dos outros e acabam por não cuidar de si. Sinto muita pena dessa senhora, espero que ela se recupere e seja feliz! Espero que a família a saiba apoiar devidamente.
Abraços! 🤗
♥Querida Tais ♥
ResponderExcluir............♥♥.... ♥♥… Abrazos y
......... ♥..... ♥.....♥…
.......... ♥.....♥....♥… te dejo un besito
............. ♥.....♥ .….......se feliz!!!
................. ♥..que Dios te bendiga..♥
Te deseo con todo mi corazon un
¡FELIZ DÍA DEL TRABAJADOR!
╬♦╬♥╬♦╬♥╬♦╬LIZ╬♥╬♦╬♥╬♦╬♥╬♥╬
.....................♥♥♥♥♥♥♥♥...................
Olá, amiga Taís,
ResponderExcluirPassando por aqui, para desejar um bom fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Bom dia, Tais
ResponderExcluirCrônica interessante. Escutar o outro é muito importante, deve ser muito dificil a separação. Na vida o sofrimento acontece, então diante das adversidades, confiar em Deus é a base para superar todas as coisas, um forte abraço.
Mais um excelente momento,
ResponderExcluirTantas e tantas pessoas, que se entregam aos outros, esquecendo-se de si próprios.
Conheço algumas, e quase todas com a mesma postura que a sua vizinha.
É triste.
É sempre bom quando se encontra alguém , que dá o seu tempo para escutar.
Abraço e brisas doces ****