5 de fevereiro de 2023

ESQUEÇA TODO O MAL E SEJA FELIZ !

 

Baile no Moulin de la Galette / 1876 - Renoir - Museu Orsay / Paris



                   - Tais Luso de Carvalho


Li uma excelente matéria na Revista Scientific American Brasil. Tratava-se de um estudo de neurocientistas sobre o processo de formação de memórias para alterar, substituir ou até mesmo apagar "lembranças traumáticas" de nossas vidas. Estudos e projetos para que o ser humano seja mais feliz. E essa leitura me fez pensar muitas coisas. E como foi bom! E deixo aqui as minhas impressões sobre muitas coisas, as nossas coisas.

Fazendo um retrospecto do último ano que passou, coisas boas aconteceram, outras nem tanto. É normal, faz parte da nossa vivência, do nosso aprendizado quando buscamos um melhor viver. A vida não é um oba-oba e nem tudo é cor-de-rosa. É pé no chão. O resto é bazófia pura.

Crescemos, amadurecemos, perdemos, ganhamos, sorrimos, choramos, tropeçamos, e por que ficar relembrando anos a fio coisas ruins? Isso não nos leva a nada, continuamos grudados no modelo Velha Guarda.  

Muitas vezes são fatos acontecidos que nunca tiveram a importância, a dimensão que um dia lhes foram atribuídos. Na verdade, penso eu, poucas coisas na vida tem grande importância. E, essas coisas, algumas irrelevantes, se não cuidarmos ficam ali, na espreita, para um dia virarem mágoas eternas que com o tempo petrificam e nos fazem vítimas de nós mesmos.

Seria ótimo se a gente esquecesse de certas coisas que impedem que a felicidade seja mais duradoura. Esquecer algumas doenças do passado, atitudes agressivas, mentiras e mesquinharias. É difícil de passar uma borracha? Sem dúvida! Mas não impossível. Muitas vezes essas coisas criam raízes enormes que se vincularam a um passado que já prescreveu o seu tempo de validade.

Brutalidades, mágoas, ranços, ingratidões, injustiças… Sim, essas machucam muito, é preciso curar essa “infecção” dentro da gente.  É como se tivéssemos um  furúnculo, se deixá-lo por muito tempo, a intervenção será bastante  invasiva.

Reconstruir outra jornada, aliviar o peso das costas, é bom. É preciso respeito com nossos sentimentos. Como é difícil navegar em águas turvas! Existem caminhos que dão menos trabalho. Uma das melhores coisas é quando a gente se conscientiza que precisa mudar, fazer algo, buscar ajuda, seja aos 40, 60, 80 anos! E melhor ainda é quando conseguimos!

E, enquanto eu tiver consciência, também quero sentir o saldo positivo dessa renovação. Na verdade, a felicidade não tem duas caras. Mas ela sempre mostra o caminho certo. E, nem sempre é o mais fácil.







34 comentários:

  1. Mais uma linda crônica,Taís!
    A vida é feita de vários e vários momentos e episódios.. Uns bons, outros tristes que nos machucaram. Mas fico pensando: Poder esquecer o que não nos agradou seria bom ou tudo vale para seguir caminhando e adquirir nossa experiência de vida?
    É de refletir...Eu sempre fiz um exercício das "gavetinhas"... Quando na universidade, com os 4 filhos pequenos e tudo mais na casa, todos me perguntavam como eu conseguia dar conta. Graças às gavetinhas, deixava cada uma na minha cabeça organizada...Havia a das matérias do Direito, outra com as que eu adorava e assim eu as abria à medida que precisava... Mas ao final, as gavetas se encheram, até minha "escrivaninha" lotou...Então as experiências bem guardadas e vividas...Agora, na minha idade, o medo é esquecer...Coisa de louco? Não sei! Mas me ajudou! Adorei te ler! beijos, ótimo domingo,chica

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  2. A vida é composta de renovação. A ciência é infinita. Gostei muito de ler.
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    Saudações poéticas. Domingo feliz .
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    Poema: “ Não deixes morrer esse olhar tão bonito”””…
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  3. Bom dia, Tais.
    Não sei bem se apagar aquilo que não nos foi bom, ou traumático, seria uma condição viável. É claro que seria muito bom, mas estaríamos retirando de nossas memórias um pedaço daquilo que vivemos e, de alguma forma, tiramos algum aprendizado. É claro que muitas coisas machucam, doem demais ao serem lembradas, e vão castigar algumas pessoas pelo resto da vida, tornando-as amargas e rancorosas, mas é a vida. Muitas pessoas, com o tempo, superam tudo isso, e conseguem um equilíbrio entre sentimentos. E é esse equilíbrio que as permite mudar, voltar a sorrir.
    Memórias afetivas são primordiais, tanto as boas quanto as ruins. Não existe luz sem escuridão, e muito menos frio sem calor. Mas tudo deve estar equilibrado, ou então, algo não está bem. Sei que é difícil conviver com a dor, mas precisamos aprender a fazer isso e tentar superar. E quanto a mudar, já recomecei tantas vezes, que até perdi a conta, mas sempre procurei andar para frente. E confesso, perdi o medo de mudar e recomeçar. O sorriso é meu destino.

    Grande abraço, Tais. E um lindo domingo pra ti e família.

    Marcio

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    1. OLÁ, MÁRCIO!
      Vou colocar aqui o que penso, com alguns detalhes a mais.
      O estudo desses cientistas, é para minimizar ao máximo o sofrimento humano
      Quantas mulheres levarão para vida inteira, em muito sofrimento, um estupro sofrido? Quantas mulheres no Brasil sofrem assédio sexual por ano? Quantas crianças e adolescentes apanham de forma brutal de seus pais e padrastos? Quantos são presos por crimes que não cometeram?
      Você deve ter visto na imprensa, um industrial, aqui em Porto Alegre em 2021, que matou a mulher, uma das filhas, a sogra e depois se matou, mas por sorte a outra filha conseguiu fugir! Como ficará essa filha para o resto da vida? Quantos jovens passam coisas ruins, ruins mesmo, e vivem com essa amargura?
      São esses sofrimentos, Márcio, e outros quase insuportáveis, que não precisam e nem devem ser lembrados para serem nossas lições de vida, nosso aprendizado! Que loucura aprendermos a viver com essas cruéis lembranças achando toda essa dor normal ou suportável. Eu não me conformaria de ter esse aprendizado e nem acharia que a vida é assim. Por isso, repito, que esses cientistas estudam para minimizar esses grandes sofrimentos.
      Mas é válido todas as opiniões aqui, Márcio!
      Grande abraço, amigo.

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    2. A ciência, claro, veio para nos ajudar. Sou um defensor da ciência. Um ávido defensor. Talvez tenha me expressado de forma errônea, e é claro que nos exemplos que você citou nem cabe discussão. Concordo piamente com você.
      Meu medo, Tais, é o jeito que anda o mundo. A cirurgia plástica nasceu para consertar deformações. Hoje, ela é utilizada para a estética, e aparecem cada bizarrices que é de se enfiar a cabeça no buraco da ema ou do avestruz. É claro que penso que um estupro, um latrocínio presenciado, um feminicídio, uma vida apanhando, um regime de escravidão, (e tantas inúmeras coisas, que se for enumerar, vou passar dias) precisam e devem ser limpas, apagadas, extirpadas. Penso como você. Meu medo é, além do mecanismo, a proliferação da ação. A utilização sem necessidade.
      Talvez eu tenha sido até desumano, segundo sua visão, e tenha me expressado de uma forma incorreta, mas tudo o que é novo, tem que ser muito bem esmiuçado, pensado e planejado. Quem dera tivéssemos uma varinha de condão que apagasse memórias ruins, não é? Mas, não temos. E isso precisa ser feito de forma química ou psicológica. E sempre existem reações adversas quando utilizamos tais ferramentas. Sem contar a ganância do tal humano, "que compra a receita do médico e vai na farmácia se medicar", sem precisar.
      Não soube me expressar, e lamento por isso. Me perdoe.

      Marcio

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  4. Olá, amiga Tais!
    Concordo com a sua perspectiva da felicidade, que aqui descreve na sua excelente crónica.
    Na verdade, não podendo fechar os olhos ao que se passa à nossa volta, principalmente nas situações desagradáveis, não nos podemos deixar envolver em nublosos pensamentos, que nos destroem física e emocionalmente. Há que desfrutar de tudo quanto de bom a vida nos oferece. Porque não somos eternos. A vida é curta, e nós só estamos aqui de passagem.
    Parabéns, por esta excelente crónica!
    Votos de de ótimo domingo, com muita saúde e paz.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  5. É possível esquecer tudo? E se isto fosse possível, seríamos felizes? Mas vale a dica. É preciso cuidar das gavetinhas como sugere Chica e mantê-las arrumadas, organizadas e sacar o armazenado quando for necessário, se for para a nossa felicidade. Se não esquecê-las... Importante é que você em suas crônicas toca sempre em um ponto sensível para que reflitamos sobre o nosso modo de levar a vida. Se pudéssemos fotografar a vida que levamos qual seria o detalhe que focaríamos? Eis a questão.
    Outra bela crônica para um domingo de sol.
    Beijo, Taís! Bom domingo!

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  6. la memoria de por sí, es bastante selectiva. Siempre procura borrar los recuerdos malos, para solo conservar los buenos.
    Besos.

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  7. Bom domingo de paz, querida amiga Taís!
    Vir aqui é receber um banho perfumado de essências boas e saudáveis.
    Gosto muito da psicologia e foi fundamental para meu crescimento ter feito minha especialização na área.
    Os bloqueios internos precisam de cura, o pior é quando a ferida é reaberta quando você não mais pensava que fosse ser ferida de uma maneira tão cruel. Só quem passa sabe a dor que é. Só Deus pode ultrapassar os liames da ciência. Ele sim é o Todo Poderoso. Nós, somos frágeis e pequenos por mais que pensemos ser os "tais".
    No mês da saúde mental que se explorou bem o tema, você fez uma feliz colocação na crônica.
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Beijinhos

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  8. Rogério V. Pereira05/02/2023, 14:26

    Querida amiga, só em parte concordo com a tua crónica. Sempre achei que a memória é selectiva e se nos ocorrerem só as coisas felizes podemos incorrer no risco de voltar a repetir actos dos quais só nos devemos envergonhar...
    Já dizia Saramago
    "Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem memória não existimos, sem responsabilidade talvez não mereçamos existir.... "

    Beijinho

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  9. Apraz-me dizer como Fernando Pessa: E esta, hein?! Um estudo fantástico, acrescento eu. Se vem para nos ajudar nesta nossa caminhada, seja bem-vindo. Há traumas inesquecíveis e se há quem consiga sublimá-los dedicando-se a actividades mentais que ajudam a minimizá-las, outras pessoas, pela sua maneira de ser, afundam-se na maior depressão dando cabo da vida. Perante tamanha dor é importante, realmente, que haja uma forma de encontrar um lenitivo que actue de forma positiva. Mas e o nosso cérebro irá na cantiga? Quando menos se espera lá está ele fazendo-se de bobo e a recordar-nos o que tanto desejamos esquecer. Mas acredito que sim, é preciso trabalharmos nisso. Para o nosso bem, para alcançarmos o nosso quinhão de felicidade.
    Crónica finíssima, querida Taís. Adorei.
    Bom domingo.
    Beijinhos
    Olinda

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  10. Uma belíssima crónica sobre o tema... saber esquecer o que nos é tóxico é fundamental! E saber distingui-lo claramente, é absolutamente essencial, visto que o passado nunca se pode mudar... há que preservar de tal corrosão o presente e o futuro!
    Deixo um beijinho e votos de um feliz domingo, e uma óptima semana!
    Ana

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  11. "Esquecer tudo e ser feliz"...Não aceitaria tal coisa ainda que essa faculdade de esquecer os maus bocados a que vida me sujeitou! São eles que me impedem de voltar a errar fazendo más escolhas.
    A nossa mente já faz uma selecção relegando para o fundo do nosso subconsciente os episódios traumáticos, de uns, e outros menos bons de quem teve a felicidade de passar pela vida sem traumas, porém com os seus reveses.
    Tudo o que vivi, bom, menos bom e muito mau, faz parte de mim.
    Não desejo ser uma boba sempre alegre...os neurocientistas que se dediquem à investigação das doenças neurológicas e mentais que envelhecem prematuramente, esqueçam o que nos querem fazer esquecer. :)

    Um beijinho grato por mais esta reflexiva crónica, querida Tais.

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  12. Olá Taís,
    sabe que também li recentemente algo sobre essa capacidade do no cérebro no que diz respeito a
    " apagar "lembranças traumáticas" de nossas vidas..." agora não me recordo exatamente onde vi isso.. mas dizia que até apaga, que é uma proteção para que as pessoas continuem a viver com qualidade de vida, mesmo que lhes aconteça
    um acontecimento altamente traumatizante!
    Enfim Deus nos proteja deles, mas o facto é que todas as vivências têm os seus altos e baixos, e momentos de desespero.. então certa humildade faz-nos pensar que não somos mais do que os outros, e que devemos aceitar os dias menos bons, e continuar de cabeça erguida, procurando forças na amizade, no amor, no convívio! beijinhos grandes

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  13. Como bem dizes, Tais, nem sempre é fácil pegar uma borracha e apagar acontecimentos que nos feriram ao longo da vida, Há alguns que nunca serão apagados, por mais que se tente e por mais ajuda que se tenha, porque a gravidade foi tão grande que, de certeza, irão connosco " para a cova " como se costuma dizer. E, como é costume meu, vou falar de mim, coisa que acontece sempre nos meus comentários; neles vai sempre a minha experiência pessoal embora , em alguns, isso não seja perceptivel. Sabes, Amiga, fui uma criança timida, quietinha , pouco sociável; em adolescente criei alguns complexos, achava-me gordinha, feia, pouco esperta e com roupas menos elegantes do que as das minhas amigas, Quando chegou a altura de estudar, depois da primária, tive de sair da minha aldeia e ficar hospedada em casas que alugavam quartos para estudantes e fui tão abençoada que aí começaram a desaparecer todos os meus complexos; davam-me valor, incentivavam-me, puxavam-me para cima de tal maneira que comecei a valorizar-me, a ganhar confiança em mim mesma e cheguei à conclusão que os meus complexos de adolescente não tinham razão de ser. Como já várias vezes falei, fui criada com muita simplicidade, pois os meus pais nào tinham condições financeiras para excessos, mas isso só me fez bem, pois continuo assim, pessoa simples e que dá valor àquilo que realmente importa e não a superficialidades e o que realmente interessa para mim são as boas lembranças dessa gente de grande coração que soube receber em casa uma menina da aldeia, com alguns complexos e mágoas por não ter aquilo que outras Amigas tinham, A Chica falou em gavetas e eu achei esse termo muito interessante; com certeza também contrui algumas , mas, sinceramente, as que guardavam feridas e ressentimentos já não sei onde estão; não mais as procurei porque, se as abrir, vão mostrar-me, mais uma vez, que dei importância demasiada a pequeninas coisas que, hoje, vejo, não valiam a pena. Sabes quais as gavetas que abro com frequência, querida Tais? Aquelas onde guardo as lembranças dessas pessoas fantásticas que souberam tirar de mim algumas pequenas dores da infância e adolescência, pequenas, digo agora, mas que na aitura, doíam. Sabes o que me disse um dia uma dessas pessoas? Mais ou menos isto: " És uma pessoa incrivel, Emilia...consegues fazer tudo a que te propões...tens
    muita força de vontade ." Isso para mim foi de uma importância tão grande que, até
    hoje, lembro da frase , do lugar onde foi dita e da roupa que usava. Impressionante!
    Algumas dessas pessoas já cá não estão, mas recordo-as sempre com muito , muito carinho e grande saudade. Tenho de concordar que nunca tive sofrimentos que me fizessem ficar traumatizada para toda a vida e, felizmente, à minha volta também não tive conhecimento de casos horriveis e demasiadamente dolorosos e isso é uma bênção na vida de cada um de nós. Exceptuando casos de fome em alguns lares da minha aldeia, em tempos dificeis de ditadura, não presenciei, nunca, brutalidades cometidas por parte dos pais, por exemplo ; havia fome, mas havia união familiar e hoje vejo que conseguiram dar a volta por cima e cicatrizar essas feridas, porque a fome fere e muito.Como sempre, Tais, uma crónica pertinente que nos deve levar a uma grande reflexão. Há pessoas que sofrem muito e se pudermos fazer alguma coisa, temos de actuar, mesmo que recebamos em troca um : " não tem nada a ver com o assunto...meta-se na sua vida". Devemos denunciar, devemos aconselhar, devemos insistir para que peçam ajuda de alguém especializado. Não podemos ser felizes, sabendo que, ao lado, está alguém em grande sofrimento. Como disse acima, é meu costume falar de mim e acrescento que também é meu costume alongar-me muito; vou, pois, terminar porque se não o fizer, serás a primei4a a pensar que não estou bem desta cabecinha.
    Beijinhos e parabéns pelo tema. Fica bem, com saúde e com calma suficiente para que os teus dias sejam leves e consequentemente, mais felizes
    Emilia

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  14. Prezados Taís,
    Você sempre formula seus pensamentos tão bem – muito significativos!
    Sim, para a felicidade devemos ser capazes de esquecer toda a negatividade em nossa vida. O MELHOR é entregar isso a Deus, o Juiz Final para cada um de nós.
    Aqueles que nos magoaram, nos prejudicaram ou o que quer que seja terão que explicar a Ele como e por quê.
    Não cabe a nós carregar esse fardo conosco.
    Há inúmeros pequenos miracals todos os dias, como o florescimento das primeiras flores da primavera (aqui) e assim por diante.
    Ser grato por cada novo dia e tentar vivê-lo da melhor forma possível.
    Grandes abraços,
    Mariette

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  15. Gosto muito do copo meio cheio.
    Procuro ligar pouco ao copo meio vazio.
    Beijos, boa semana

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  16. Que crónica esta minha Amiga Taís. O título "Esqueça todo o mal e seja feliz" pode ser um lema de vida. A aprendizagem que vamos fazendo ao longo do nosso crescimento não tem um caminho fácil. E como sugere, devemos dar mais importância ao que de bom aconteceu e tentar não dar importância às coisas más. Muito reflexivo, este seu texto.
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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  17. Excelente, Taís! Para variar... Beijo,
    Jorge

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  18. Há que fazer de tudo para sermos felizes.
    E esquecer as coisas menos boas que nos aconteceram.
    Excelente crónica, gostei de ler.
    Boa semana, amiga Taís.
    Abraços.

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  19. Olá, amiga Tais,
    Passando por aqui, relendo esta excelente crónica que muito gostei, e desejar uma excelente semana, com muita saúde.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  20. Realmente amiga Tais, hablar de la felicidad es y suena tan complicado que creo son pocos los capaces de encontrarla y de disfrutarla. Aunque a decir verdad, la felicidad está ahí al alcance de cualquiera, para ello no hay que ser ni rico ni pobre, la felicidad es algo que no se puede comprar. Pero el ser humano está normalmente predispuesto y abocado a no llegar a ella y ser feliz. Pienso que la felicidad radica en los detalles más insignificantes que la vida nos ofrece, proporciona y que el humano no es capaz de descubrirlos.
    Un gran abrazo, amiga y feliz semana llena de Paz, Felicidad, y Amor.

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  21. Bom dia, Taís
    Excelente crônica, o perdão é libertador. Lembrei de uns versículos em Filipenses 4: 13-14 que diz: "esquecendo-me das coisas que ficam para trás e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus". Um forte abraço.

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  22. Una gran reflexión como todas que nos dejas y como nos dices es mejor olvidar las cosas malas.

    Saludos.

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  23. Nos dejas una sabia reflexión.
    Sería estupendo poder olvidar recuerdos poco agradables del pasado y tratar de vivir feliz en el presente. Es un poco difícil pero, quizás, se podría conseguir.
    Ha sido muy grato leer tus interesantes letras.
    Un beso, Tais. Feliz semana.

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  24. Excelente crónica, querida amiga.
    Acho que vou colocar em prática muitas das tuas preciosas dicas sobre como ser mais feliz e a necessidade de destralhar a mente para a felicidade encontrar. Chegada à idade em que os dias são longos mas os anos são curtos, estou decidida a ignorar “lembranças traumáticas” e valorizar e desfrutar das coisas que me fazem sentir bem e das pessoas que me fazem sentir feliz, consciente da importância de viver em pleno o momento presente.
    Conseguirei? Se ficar sentada esperando, não. Mas se fizer algum esforço, não alimentar medos, dar a determinados pensamentos e pessoas apenas a importância que merecem, e se deixar no passado o que ao passado pertence, acredito que encontrar o tal caminho é tarefa fácil.
    Obrigada Tais. A tua amizade me faz mais feliz.

    “Seria ótimo se a gente esquecesse de certas coisas que impedem que a felicidade seja mais duradoura.”
    Amiga, levo esta pétala para plantar e ver florir no meu jardim de pétalas.
    Beijo, boa semana.

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  25. Hay heridas que son difíciles de sanar sin ayuda experta, por eso, así como cuando nos duele una muela vamos al dentista, cuando nos duele el alma, lo mejor es ir al psicólogo. No importa, como bien dices, la edad que se tenga. La vida es muy corta como para seguir anclados en un trauma. Besos.

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  26. Gostei muito da crónica e achei interessante o estudo.

    Porém, não creio na existência da felicidade enquanto tal. Temos, claro, momentos felizes, mas nada mais . E , além disso, estamos numa sociedade de injustiças gritantes face à nossa total impotência e esse facto não permite que vivamos alheados de quem sofre...

    Minha querida, forte abraço e boa semana :)

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  27. ----- esqueca todo mal e seja feliz ---

    maravillosa reflexión de vida Tais
    y el devenir de la msma , los trau-
    mas son hechos que nos marcan
    dejan una impronta huella intemporal
    dificil de quitar , el ser humano es debil
    y su tendencia a la encidia y el odio le
    dan un singular marco a este bienestar
    nacimos para amarnos y respetarnos
    los unos a los otros al menos sus espa-
    cios pero desgraciadamente no se cumple
    la norma dentro de la que son fuerte y
    debemos de sobrevivir ...me encanto leerte
    Tais , el cuadro del prologo lo tuve de vacacio-
    nes en el apartamento de cabecera un Renoir
    bien vale la pena es precioso todo armonia
    dicha y cabalitos de amistad...te deseo Tais
    para ti y los tuyos una muy feliz semana , vues-
    tro amigo siempmre .jr.

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  28. Taís querida,
    É sempre uma festa vir aqui
    e ler seus maravilhosos textos.
    Tudo é uma questão de natureza,
    eu por exemplo não sofro
    com lembranças pessoais e ruins.
    Mas não tenho costume de visitar
    o que não foi bom.
    Penso que podemos não fugir
    e sim usar como exemplos para
    não deixar que nos façam sofrer
    novamente.
    Bjins de ótima quinta-feira
    para todos nós!
    CatiahoAlc.

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  29. Um excelente texto e gosto muito da pintura de Renoir.
    Um abraço e continuação de uma boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    Livros-Autografados

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  30. Vi um filme, que não recordo o nome mas que a trama já tinha uma proposta bem parecida: Uma máquina de esquecimento, mas não podemos viver sem nossas memórias ou melhor deixamos de ser, porém sabemos que existem situações traumáticas que se não forem trabalhadas, "dissolvidas da sua maligmidade", surge a pralização e a vida não segue. Uma excelente crônica que traz reflexões e troas. bjsss

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  31. Muito bom tudo o que diz. Quando não se consegue superar, há mesmo que procurar por ajuda. Mas o difícil é muitas vezes a pessoa tomar consciência de que precisa de ajuda.

    Beijinhos.

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  32. Excelente, gostei muito de ler.
    Mas nem sempre se consegue pedir ajuda, porque muitas vezes não entendem que precisam.
    Há quem defenda que esquecer as coisas menos boas, não ajuda.
    O que ajuda é conseguir lidar com elas e fazer delas trampolim para conseguir atingir outras mais boas.
    Abraço e brisas doces ***

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís