- Taís Luso de Carvalho
Tenho escutado muito que o
mundo será outro após essa pandemia do Covid 19, mas cá pra nós,
lá do fundinho de minha alma gostaria que o mundo se transformasse
num mundo de mais solidariedade, de mais paz e verdades, de mais
felicidade, enfim, um mundo mais puro. Pois é, mas não consigo
acreditar nisso.
Vejam, se em plena pandemia e
um mundo em agonia continuamos a ver as mesmas atrocidades de antes,
qual a razão que esse mundo me apresenta para eu pensar que tudo
será diferente? A humanidade continuará a ser feita da mesma matéria, não será um pouco de ingenuidade pensar que teremos um novo mundo?
Em plena pandemia as pessoas estão confrontando-se, estão matando com crueldade!! Não será
aquele conhecido otimismo exagerado de pessoas esperançosas
que no seu íntimo querem acreditar num outro mundo? Também gostaria de um mundo muito diferente.
Sim, vamos nos abraçar, sem
dúvida, mas e depois, quando tiver passado a euforia dos encontros,
das emoções, das saudades; depois de levarmos umas tamancadas dos
vizinhos, nas reuniões de condomínios, das amigas, dos parentes
que forem contrariados nos seus desejos, nas suas ideias, nas suas
vontades, cairemos na real: o mundo seguirá seu curso, algumas
pessoas poderão mudar um pouco, sem dúvida, mas não o bastante para ser um
outro mundo.
Para amenizar essa crônica
contarei minha gafe, fiquei meio surpresa, mas foi hilário. Faz de conta que estamos sentadas no sofá...
Bem, eu precisava resolver um
problema no meu Banco, e telefonei para minha gerente, pessoa muito
querida. Gosto muito dela, uma ótima profissional, simpática,
muito agradável. Fico muito agradecida quando as pessoas se propõe a ajudar outras. Após ela ter tido a maior paciência em
responder minhas dúvidas, me despedi e disse - como costumamos falar
aqui no Brasil:
- Qualquer dia eu passo aí
pra te dar um beijinho e um abraço, estou com saudades!
Imediatamente ela retrucou:
- Não, Taís, sem abraços
e sem beijinhos, a coisa mudou!
Comecei a rir da minha mancada e de sua cortada! Rimos juntas. Mas ela estava com a razão! Os
brasileiros são muito efusivos, ao conversarem cutucam o outro de 2 em 2
minutos (para chamar a atenção pra si). Cutucam no braço, no ombro, na bolsa... Coisa
muito irritante, é vero. E os abraços parecem uma despedida eterna!
Talvez leve um tempo, mas as
máscaras que estamos usando nos ajudarão a parar com
essa mania. É muita mão de obra. Seria bom cumprimentar como o povo japonês, com um leve aceno com a cabeça. Estaremos menos expostos ao coronavírus e outras coisas mais. Já estou lançando mão do abaninho, chegando abanando!!
No Brasil, acredito que os beijinhos e abraços
diminuirão muito, ficarão para ambientes mais reservados, ou mais familiares. A dor ensina a gemer!
Boa noite de sábado, querida amiga Taís!
ResponderExcluirBom ler algo assim tão lógico e sereno!
Estou no grupo das esperançosas, amiga e sei que sabe. Gostei de ter usado aqui a palavra ingenuidade. Pois é, não podemos ser alheios à realidade cruel que nos cerca... ao jeito brasileiro de ser, muitas vezes, 'invasivos'/carinhosos, mas por outro lado, nem pensar na secura de outros povos. Um meio termo, a situação mesmo nos porá em marcha que é o que reflete aqui.
Em palavras, nós, brasileiros, estamos iguais, por sorte, carinhosos e efusivos como é bom sermos entre pessoas civilizadas que se querem muito bem.
Quanto a mudar ou não, creio que vamos mudar sim para melhor, mas sempre haverá o lado negro do mundo, pois têm pessoas que se recusam a serem polidas pela dor que seja.
Fico emocionada com o seu final: "a dor nos ensina a gemer".
Calo-me e refletir agora, amiga.
Tenha um Domingo abençoado!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
São muitas as pessoas que acreditam num mundo novo!
ResponderExcluirEu Também acredito, pode é não ser com a rapidez esperada, pois o ser humano ainda tem muito a evoluir!
Eu também tenho pensado nisso, ainda há maldade e mesmo em plena pandemia há pessoas que não pensam duas vezes antes de fazer mal e prejudicar alguém!
No entanto, eu tenho verificado que independentemente da crença ou religião, todos parecem ter algo em comum nesta fase, o mundo novo está a nascer.
Espero que seja verdade, que no futuro próximo haja mais amor e mais respeito pela vida!
Querida Taís,
ResponderExcluirQuem me conhece sabe que sou um vultoso colecionador de frases e ditos populares. Assim sendo, começo meu comentário dizendo que a frase: “Está tudo como dantes no quartel d'Abrantes”, caiu por terra.
Esta frase, que surgiu no século XIX, ocorreu numa invasão da “Península Ibérica”, pelas tropas de “Napoleão Bonaparte”, que pretendia invadir a pequena “Abrantes”, cidade próxima a “Lisboa” e, indagou ao capitão de suas tropas, como estavam as coisas em tal cidade?
Corrigindo para o Mundo pandêmico de hoje, a frase ficaria assim: “Nada está como dantes no quartel do Donald Trump e Seus Blue Caps”.
Bela crônica, que assino embaixo.
Um leve toque de cotovelos (ツ)ᕤᕦ(ツ)
Bom final de semana, cuide-se da “COVID-19” e das “tamancadas” futuras, dos vizinhos, na “Assembleia Geral Ordinária”, do teu condomínio. 😂😷😂
Eu também gostaria de acreditar que o mundo vai melhorar depois disto, mas a verdade é que se não piorar já não é mau de todo. Vejamos ao longo da história, em todos os séculos houve pandemias. No século passado tivemos a Gripe Espanhola quase no início do século. matou entre 60 a 100 milhões de pessoas, muitas vezes mais do que a primeira grande guerra. E em que é que o planeta mudou? Veio uma segunda grande guerra, pior do que a primeira e uma série de outras guerras generalizadas em África, no Oriente na Europa, e até na América Latina.
ResponderExcluirO que aconteceu foi que o Homem se tornou mais ambicioso, e mais cruel com a natureza e o seu semelhante.
Em 1980 outra pandemia o HIV que matou perto de 40 milhões de pessoas. Melhorou o Mundo? Não. Por isso eu não acredito que melhore e só a minha ambição é que o desejo do Homem em recuperar economicamente o que perdeu nesta fase, não o torne ainda mais cruel.
A humanidade é assim. Cruel e destruidora e burra. E qualquer dia o planeta farta-se e livra-se de nós como se livrou de outras espécies dominantes que por cá andaram desde que ele se formou.
Abraço saúde e bom domingo.
Amiga em tempos mandei-lhe um email com um link de um dos meus blogues para que visitasse o Museu do Carmo pois sei que gosta mas o email provavelmente foi para na caixa de Spam, de modo que embora, não goste de deixar links em blogues vou deixar aqui o link daquele onde sempre encontrará uma localidade ou um museu de Portugal.
http://imagensdaelvira.blogspot.com/
Abraço, que virtual não faz mal.
Comungo da mesma opinião que a ilustre Taís Luso. Não acredito numa mudança tão radical que possa dizer que estarei ou estaremos num mundo melhor. A ganância, a ânsia de poder, o querer ter mais que o outro, etc etc etc vai continuar igual. Lembra-me o Natal. Naquela semana tudo são votos de boas festas, sorrisos, beijos e abraços. Começa um novo ano e tudo foi esquecido. O pobre da rua que mereceu um pâo com manteiga, agora nem merece uma saudação de bom dia, boa tarde ou boa noite.
ResponderExcluirNada mudará para melhor. Acredito sim, que se piore, pois a máscara veio para ficar e os abraços e beijos não se voltarão a dar como se davam antigamente.
.
Um domingo feliz
Nem sei o que diga amiga, pois eu adoro abraços...
ResponderExcluirPenso que o mundo não será o mesmo depois do Covid 19. Se será melhor, eu duvido!
Acredito que nos primeiros meses reine a calma e o bom senso, mas logo, logo, tudo voltará à (a)normalidade, incluindo os beijos e abraços.
Assusta-me o que trará por arrasto a terrível crise económica que chegará a todos os cantos do mundo: miséria, crime...
Quanto à tua gafe, para mim não foi gafe nenhuma. A gerente é que foi bruta na resposta que te deu. Desculpa, mas essa doeu até em mim.
Querida amiga, a última frase da tua crónica é linda demais! Vou levar, tá?! Tu sabes para onde.
Beijo, bom domingo, cuidem-se e abracem muito! (Tu e o maridão, claro!!!)
Gafe? Qual gafe?
ResponderExcluirGafe é esquecer
o vídeo que acabei de ver
e que termina
com uma certeza de esperança
VENCERÓ
Lá puseste uma legenda
"Há uma surpresa nesse vídeo...Emociona - Tudo vai passar!"
Esquecer tal surpresa
é que é uma gafe a merecer reprimenda…
E agora vou rever
para me voltar a comover
Nessun Dorma
será mais uma minha "Canção para o desconfinamento"!
Taís, infelizmente, pelo que ando vendo, as coisas serão apenas "firulas" nos primeiros tempos pós pandemia...Depois, logo voltará ao normal, as solidariedades esquecidas e tantas cositas más... Gostei da tua gafe...Acontece! beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirTamancadas, minha amiga, é do tempo de "doutor em anedotas estou acontecendo no café soçaite, só digamos enchanté...". Noutras palavras é do meu tempo, mas fique tranquila, permito o empréstimo (quase digo que era do nosso tempo, aí me dei conta que seria agora a cometer a gafe, risos).
ResponderExcluirAsseguro que a sua gerente entendeu a sua generosidade, a sua gentileza, retribuindo de forma retórica a atenção que lhe foi dada. Não precisamos mudar tanto, só um pouquinho...
Louvo seu otimismo... mas cá dentro de mim... algo me diz que essa tal mudança ainda demora... Só depois de mais duas ou três pandemias... Aí será tarde para mim...
Um domingo, cuidem-se (toda a família).
Um beijo, um abraço, virtuais. Isto pode!
rsssss, muito obrigada pela generosidade da palavra (tamancada) José Carlos, mas aqui no sul usamos ainda!
ExcluirQuanto ao otimismo, ao contrário, eu disse que não estou otimista:
"Não será aquele conhecido otimismo exagerado de pessoas esperançosas que no seu íntimo querem acreditar num outro mundo?"
beijo, uma boa semana!
Acho que as tamancadas da infância sapecadas pela minha mãe, o isolamento e o corretor que teima em fazer a correção das palavras do seu modo me levam a fazer dois pequenos ajustes ajustes no meu comentário:
ExcluirOnde se lê ""doutor em anedotas estou acontecendo no café soçaite, só digamos enchanté...". LEIA-SE "doutor em anedotas e de champanhotas estou acontecendo no café soçaite, só digo enchanté...".
O outro é dizer-lhe que você razão. Disseste-o bem. Também não tenho otimismo quando ao futuro da humanidade!
Beijo,
rssss, tá explicadinho! Conhecendo os humanoides, não levo fé! Algumas pessoas, fora da regra, acredito que poderão ser pessoas melhores, sim.
ExcluirMeu corretivo também é assim, quando vejo, já foi!
bjus!
Olá, Taís!
ResponderExcluirEu também tenho dúvidas em relação as mudanças (pra melhores) que virão.
Acredito, desde o início da pandemia, que ela veio para nos ensinar algo. Talvez olhar para si próprio, analisar as prioridades, aprender a desacelerar. Talvez no início tenha até sido mais fácil fazer essa auto reflexão, mas agora, o que vejo são ânimos e egos exaltados.
Mas, vamos continuar fazendo nossa parte a fim de tornar o dia de alguém melhor, se não com abraços(rs), ao menos com uma palavra de carinho.
Bjs
Sônia
passei para desejare um feliz domingo tudo de bom muita saude bjs
ResponderExcluirO vírus criou uma oportunidade contundente para acordarmos e aprendermos algo. A dor está me ensinando a gemer...rs
ResponderExcluirNão acho que tenhas cometido uma gafe, Taís.
Mais uma vez, amei a sua crônica.
Beijinhos muitos
Verena.
Querida Vizinha / Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirNossa proximidade e afeição, são frutos da cultura
Portuguesa, principalmente. Não nos livraremos disto,
tão rapidamente. Pelo menos, não creio.
É bom abraçar, beijar, tocar, ainda que inconveniente,
às vezes.
Parabéns pelo belo texto, Amiga. Uma ótima semana e um
"fraternal abraço".
Sinval.
Boa noite querida amiga Taís
ResponderExcluirTempos difíceis virão amiga. Quem sobreviver saberá o significado de venci uma guerra. E quem passa por uma guerra ou se torna uma pessoa melhor ou bem pior. Máscaras vão cair, pessoas vão aprender a se humilhar para Deus outras vão adorar ao diabo em forma de gente e quem tiver um resto de consciência sentirá o quê é arrependimento. Eu acredito que só em março do próximo ano o mundo falará menos deste vírus. Até lá muita tempestades. Desculpa a sinceridade. Mas o quê estou vendo e as pessoas se tornando piores. Mas quem sabe quem não aprende por amor, aprende com a dor. Vamos adiante nunca deixando de acreditar que vamos está aqui para ver um mundo melhor. Enorme abraço.
É verdade....Eu e a minha mulher,
ResponderExcluirjá nem nos beijamos....Incrível.Maldito Corona.
XAU....!
Tais, obrigada pela passagem e comentário no meu canto. Será sempre muito bem vinda.
ResponderExcluirQuanto ao seu 'post', gostaria de acreditar que algo iria mudar nas sociedades e no Ser Humano, contudo, tal como a Tais, não o creio. Infelizmente, tudo continuará igual.
Boa semana :)
Olá Taís!
ResponderExcluirBom fim de noite e uma semana mais leve para todos. Aqui além da pandemia fazendo suas vítimas, enfrentamos dias terríveis de chuvas e ventos, sobrando para as moradias da periferia com desabrigados e mortes, uma velha ferida de nossa infra estrutura. Eu tenho lido muito em vários blogs sobre esta mudança da humanidade e externo que não creio numa mudança radical. Assim como você tenho lido ouvido casos de violência e abusos em plena pandemia. Claro que algumas coisas serão diferentes, mas não tão profundas para um novo homem. O espírito solidário brasileiro é sempre de momento, depois cai no esquecimento e os olhos se fecham para todas as mazelas do cotidiano.
A sua gafe não foi severa amiga, ainda vamos tocar, abraçar, beijar porque somos brasileiros diferente de todo mundo. O que não pode é crer que Deus é brasileiro e a gente ver as pessoas abusando e se expondo.
Um abraço virtual amiga.
Saudações ao Pedro.
E vamos que vamos para mais uma semana.
Beijo.
Brasil vencerá .
ResponderExcluirAtitudes só mudam pouca a pouca.
Um leve toque de cotovelos também é um cumprimento sociável e simpático. Além disso uma gafe não é contagiosa, o negar do vírus com certeza é.
Cuide-se
Um mundo diferente depois da pandemia? Acredito que sim, mas não creio que fique melhor. E já não falo da memória curta das pessoas, mas sim da natureza humana que não olha a meios para alcançar os seus fins, mesmo prejudicando os outros, apesar dos abraços e dos beijos… A sua crónica, muito boa de ler, como sempre.
ResponderExcluirUma boa semana minha Amiga Taís com muita saúde.
Um beijo.
Bom dia Tais ! Não parece mesmo que o mundo onde vamos desembarcar depois da pandemia seja o mesmo do qual saímos. O vírus originado no interior da China abalou o planeta e colocou a população em quarentena. Chegou deixando o futuro para trás, com planos, trabalhos, compromissos e projetos suspensos. Desde 11 de março, quando a OMS declarou pandemia do novo coronavírus, a vida mudou radicalmente.Enfrentamos uma das maiores crises da história recente da humanidade. São milhares de vítimas, colapso nos sistemas de saúde, uma legião de desempregados, fronteiras fechadas, crianças sem aula, trabalho remoto, economia derretida e indústrias paradas. Enquanto a humanidade espera uma vacina contra a doença, começamos a experimentar um "novo normal" - que de normal parece não ter nada. A pandemia está remodelando a forma como nos relacionamos com o mundo, com os outros e com nós mesmos. Creio que até que não haverá mais o perigo das tamancadas nas reuniões de condomínio ; tudo será feito numa videoconferência. Creio que esse nosso jeitinho brasileiro não será banido, tendo em vista que brasileiro se adapta e sempre dá seu jeitinho.... Grande beijo. Feliz semana, se cuidando!
ResponderExcluirBom dia Taís Luso.
ResponderExcluirTens razão, a única coisa que mudou e veio para ficar é a forma como nos relacionamos com o uso obrigatório das máscaras.
Mesmo que a realidade é dura e crua, no fundo do coração a menina esperança esta lá.
Boa semana. Beijos.
Oi Taís, maravilha de texto, adorei de ponta a ponta!
ResponderExcluirMais harmonia e respeito no mundo novo se nem no durante estamos vendo isso tudo que falam? Em plena pandemia, pessoas sofrendo de tédio, fome e ansiedade...E "espertos" (não só políticos) dando golpes para se darem "bem" passando por cima inclusive de quem precisa de 600,00 para não passar fome. Amiga, também não sou otimista, até desejo, mas sou racional demais para acreditar.
Estamos tão acostumados com esses comprimentos, acho que vamos todos nós cometer essa semi-gafe por um bom tempo. Temos que levar o que de bom e saudável colocamos em prática à força nesta loucura toda.
Abraço e boa semana!
Tais eso de tener contacto en saludos y despedidas es muy latino quizás por eso España e Italia son los países europeos con mas casos y se por las noticias lo que pasa en Brasil.
ResponderExcluirSaludos.
Gostaria de acreditar que iremos sair desta pandemia melhores enquanto pessoas.
ResponderExcluirMas não acredito, com toda a sinceridade não acredito.
Bjs, boa semana
Quizás en lo que vamos a cambiar es que seamos menos cariñosos con los abrazos y besos. Yo no soy muy calurosa con ello, no porque no sea afectiva sino porque no he estado criada en este ambiente.
ResponderExcluirEspero que el mundo sea mejor como tu lo deseas.
Un abrazo.
Olá querida Taís,
ResponderExcluirEu creio que o que vemos no dia a dia depois dessa pandemia, a coisa vai continuar igual o que era antes. Muito de nós guarda um pouco de esperança no coração, mas eu creio que quase nada mudará.O ser humano reluta quanto a transformação, isso e muito desalentador, a miséria está crescendo, a estatística de desempregados despencou, o caos na saúde é alarmante, como tantos eu também ja mudei meu pensar qto a um mundo melhor depois de tudo.
Ótima crÔnica
Bjs e boa semana querida.
Querida Taís
ResponderExcluirTão bom ler esta sua crónica, dizendo tanto daquilo que sentimos com este problema que nos atingiu a todos e a cada um. O mundo já passou por situações idênticas, pandemias que tantas vidas ceifaram e com a ciência médica menos avançada. Contudo, com o desenvolvimento científico e tecnológico no auge, este vírus apanhou-nos descalços. Um susto! Tudo desorientado! A tactear! Presumivelmente deveríamos estar mais calejados e mais sábios, assim como no aspecto relacionado com os sentimentos.
Passado o perigo iminente, continuaremos na nossa vidinha, mais afoitos porque pensamos que só o outro será apanhado pelo Corona, mas teremos os nossos momentos de altruísmo, de egoísmo, de solidariedade. Penso que não surgirá um mundo novo, como por milagre. No máximo, individualmente, haverá alguma transformação, uma consciencialização de que se deve mudar alguma coisa. E sim, penso que haverá mudanças, mas quase imperceptíveis.
Em relação à gaffe de que nos dá conta, penso que o medo retira-nos, na maior parte das vezes, o nosso lado afável. Temos reacções que em circunstâncias normais não ocorreriam. Tenho a certeza de que os abraços e o "cutucar" à vontade voltarão. Desejo vivamente que a espontaneidade do povo brasileiro não mude nunca.
Beijo
Olinda
Las costumbres cambiarán con esta pandemia. Eso es seguro.
ResponderExcluirPor suerte por acá podemos seguir dándonos beijos e abraços cibernéticos.
y acá van los míos
Tais,
ResponderExcluirO mundo não mudará para melhor,
pois o ser humano tem por
costume esquecer o tempo difícil.
Entretanto acredito que temos
tido oportunidade de voltar aos
ensinamento de nososs pais.
Serio! Sabe aquela coisa de deixar
os sapatos do lado de fora da casa
ao chegarmos da rua, ou saber tossir
e espirrar? Coisas tão simples que
parece que agora são novos...
Quanto aos afetos como abraço
por exemplo, eu não sei...
Adorei seu texto e tenha certeza
que não cometeu gafe nenhuma,
apenas foi gentil.
Brigadin pelo ótimo texto.
Bjins
CatiahoAlc.
Também gostava de acreditar numa humanidade purificada, com valores mais elevados, porém, com o que se tem observado duvido totalmente.
ResponderExcluirA começar pela economia a se sobrepor ao dever de proteger os cidadãos...
Depois as burlas pela internet, os preços inflacionados dos alimentos...
É difícil acreditar... Nem mesmo deixarão de haver beijinhos fáceis...
Talvez fiquem alguns bons hábitos de higiene e isso já será muito bom.
Muito pertinente -- um tema anda na mente de todos...
Abraços e beijinhos virtuais, estes super-inofensivos... Srrsssss...
~~~~
Corrijo: 'um tema que anda'... Srrsssss
Excluir~~~~
Love this! Shared on twitter!!
ResponderExcluirLlegarán los besos y los abrazos dentro de un tiempo, no tengo duda. Cierto es que hay, más que pueblos, personas, que seguirán igual.
ResponderExcluirDistantes, como el japonés que conozco muy bien y no hay cara de terror como la suya cuando alguien que no conoce sus costumbres se lanza al abrazo. Pero por este sur que tanto sufrimiento hemos soportado, veo muy difícil un cambio radical de costumbres. Y no estoy segura de que sea para bien o para mal.
Deseo que estén todos a salvo de la mala visita.
Querida Taís,
ResponderExcluireEu ia dizer que os abraços e os beijinhos serão mais efusivos, mas ... o medo vai demorar a passar. E "a dor ensina a gemer". Vou a um casamento em Julho e não faço ideia como serão os cumprimentos. O mundo mudou fora e dentro de nós.
Esperemos continuar por aqui deixando mil beijos e abraços virtuais.
Casamento, Teresa? Nossa Senhora dos Aflitos! rssssss
ExcluirAqui, do jeito que está... não teria casamento!
Beijinho! Depois quero saber como foi...
Gostei muito desta sua crónica.
ResponderExcluirO mundo não está um lugar seguro para se viver...
Bom fim-de-semana!
Beijinhos virtuais :)
Crônica maravilhosa e muito sensata! Sou uma eterna esperançosa, mas, de vez em quando, me pego refletindo nesta questão que a humanidade vai mudar sim, porém, não em sua totalidade, infelizmente, nem todo mundo entende e absorve as mensagens que as situações nos enviam. Quanto a sua gafe, ah já cometi muitas rsrsrsrs.
ResponderExcluirAbraços fraternos!
Boa tarde Taís,
ResponderExcluirMais um a Crónica magnífica!
Eu sou esperançosa, mas tenho visto algumas situações que me fazem temer que o mundo não mudará assim tanto!
Todos deveríamos fazer a nossa parte com consciência, mas há muita irresponsabilidade.
Vamos que vamos, Amiga, só o futuro o dirá!
Um beijinho e abraço virtuais.
Ailime
gostei muito da crónica, Tais
ResponderExcluiruma suave ironia e um certo "optimismo céptico"
que reconfortam.
beijo, minha amiga
Boa reflexão, são muitas as opiniões e alguns acreditam que a solidariedade prevalecerá. Acredito que haverá algumas junções por interesses político/economia das naçõe; Contudo o ser humano, a humanidade nada nos tem mostrado que a virtualidade imperará. Teremos sim, um novo mundo voltado para questões funcionais, tendo em vista que o risco continuará permeando nossas vida. bjs.
ResponderExcluirBoa tarde, querida amiga, Tais.
ResponderExcluirÉ triste o momento que estamos vivendo, uma pandemia, e a maioria das pessoas não percebeu que precisamos ter consciência do problema. Enquanto uns brigam pelas máscaras, outros roubam o pobre, enquanto uns ajudam o irmão menos favorecidos outros falsificam o álcool gel, e assim vai.Ouço muito isso, que o mundo não será igual após a pandemia, que as pessoas serão melhores, isso e aquilo, mas como, se agora que a necessidade impera em todos os lugares, a ficha não caiu e a população parece que está passando férias, enquanto o vizinho morre ao seu lado?
Estou triste com tudo que está acontecendo além, da pandemia. Sua gafe foi pequena rsssssssss. Voltarei para ler as outras postagens. Grande beijo!( virtual)
Querida Taís, finalmente, cheguei! Não admira a demora, pois a distância é enorme e, além disso, os aviões estavam todos em terra; agora já alguns começam a voar e eu, como por milagra, consegui um lugarzinho; ufa...já estava a desesperar..Mas vamos ao que interessa...não deste nenhuma gafe e sabes o que espero depois desta pandemia? Já que não acredito numa mudança na mentalidade do ser humano, adoraria que o povo brasileiro continuasse do mesmo jeitinho que tinha, quando aí cheguei, nos meus 24 anos de idade; um povo caloroso , con abraços sempre prontos, muitos beijinhos e, principalmente ums capacidade enorme de acolher quem chegasse; em todas as casas havia vários colchões que eram espalhados pela sala para que ninguém precisasse de dormir em hoteis; havia sempre comida para todos e, se não coubessem à mesa, cada um pegava o prato e sentava no sofá ou no chão, mas, ir comer ao restaurante, nem pensat. Taís, nós, Portugueses mudamos muito, mas, quando fui para o Brasil, um português só convidaria alguém para dormir em casa, se tivesse um quarto disponivel e só convidaria para almoçar se coubessem todos à mesa. Agora, já não ê bem assim, já convidamos sem preocupação de lugares à mesa, mas, colocar as pessoas em colchões, acho que ainda é dificil. Sabes, na aldeia onde nasci e vivi até ir para o Brasil, todos me conhecem por Mila; aí no Brasil também sou chamada assim e tb é pelo nome que trato os meus amigos daí, sejam eles médicos, engenheiros ou qualquer outra cois. Quando cheguei do Braisl e passei a morar em Famalicão ( cidade ), sabes como sou hamada? Imagina..Da Smilia; passei este tempo todo a tentar que tirassem o Da, mas não adiantou: tenho amigos da minha aldeia que moram cá e para essas continuo Mila, mas para fodos os outros não adiantou pedir. Acho as gentes brasileiras menos " cerimoniosas " e isso até hoje me encanta. Todas as pessoas têm qualidades e defeitos, cada povo tem a sua maneira de ser, mas, todos os amigos que levei ao Brasil vieram encantados com esse jeito carinhoso de receber e de tratar as pessoas; aliás, em muitos tipos de negócios, procura-se gente brasileira pela ximpatia e pelo sorriso. Costumo dizer que tudo isso se deve ao calor e ao sol, pois este dá-nos serotonina, indispensável ao bom-humor: basta ver que, nós, portugueses, quando chega o tempo quente parecemos outros , bem diferentes. Por isso, Amiga do coração, espero sinceramente que o covid 19 não tire a esse povo querido essa capacidade de abracar3, de beijar e de receber todos em casa como se pertencessem à familia. Pode ser que alguém não concorde com o que estou a escrever, mas eu já dormi numa casa onde vários colchoes foram estendidos e homens dormiram juntos e as mulheres também, Foi muito divertido e, além disso poupamos o dinheiro do hotel, Tomara que isso nunca acabe, querida Amiga! O Pedro já me disse que não estás zangada e eu, sinceramnte, tenho a certeza que não, AMIGOS não se zangam à toa. Beijinhos e,,.boa noite (aí ainda é muito cedo...) Aqui, para mim, também é, pois deito-me sempre tarde. SAÚDE para todos
ResponderExcluirEmilia ( Mila ....)
Querida!!! Imagina, eu zangada contigo? Qual a razão? Nem que a vaca tussa! Vou te contar, essa pandemia me pôs a trabalhar e nossa internet pior não pode ficar, não sei o que houve, mas meu e-mail custa muito a entrar e nos comentários as vezes consigo postar, outras não. É que estão trabalhando com a metade das pessoas por causa da pandemia, então eles se dividem. Mas vai melhorar quando aliviar esse vírus. Aqui no Brasil tudo está a meia boca. Em quarentena. Vão abrir um pouco, mas se aumentar o número de óbitos, volta tudo a fechar.
ExcluirSegue e-mail amanhã.
Beijinho, querida amiga, dorme bem.
Corrigindo...com...uma...todos..simpatia...de abraçar...sinceramente
ResponderExcluirSorry, Amiga! Bjo
Olá Tais, gostei moito desta entrada e concordo co que comenta. O mundo non vai mudar moito. Pode ir empezando a tomar certa conciéncia pero non dabonda con iso.
ResponderExcluirEu também admiro o xeito de relacionarse os/as orientais. Pareceme respetuoso e delicado. A vezes, ca olhada, é suficiente, co sorriso...
Desejo que tudo vaia bem, que tenhamos saúde e que nos queiramos e o expresemos senón com apertas, sí con palabras, que ainda é mais difícil.
Olá Taís, querida escritora,
ResponderExcluirEu espero que possamos mudar nossa conduta após a pandemia. Espero, mas lá no fundo acho dificil que se lembrem ou aprendam alguma lição nesse Brasil sem memória!! O tempo nos dirá , certamente! Parabéns pela maravilha de prosa, dá gosta te ler!! Beijinhos!
Tais,
ResponderExcluirNessa manhã de domingo
venho visitar você
e deixar meu desejo que tenham
uma lindo domingo e um
mês de junho com esperança.
E aproveito para convidá-la
a conhecer esses meus endereços
Bjins
CatiahoAlc.
https://sopalavreandoerefletindo.blogspot.com/
https://comentariosporaicoisatal.blogspot.com/
Taís,
ResponderExcluirGafes destas não alimentam a pandemia, apenas nos fazem sorrir. :)
Uma boa semana :)
QUERIDA AMIGA TAÍS
ResponderExcluircomeço por vir agradecer os Parabéns que levou para o meu blog
no seu 8º aniversário!
MUITO OBRIGADA
SOBRE A SUA CRÓNICA
TAMBÉM EU já escutei imenso que o mundo será outro após essa pandemia do Covid 19
Nunca acreditei, já está no sangue e nas veias dos portugueses não ser melhor
nada disso, cada dia as pessoas olham mais para o seu umbigo, esquecendo quem está ao lado
Continuo a ver com os meus olhos que a palavra solidariedade continua a existir no mês de Dezembro, uns 20 dias e depois ACABA
sempre isso me revoltou de tal maneira que deixei de gostar do mês de Dezembro, por mim podia saltar de Novembro para Janeiro
pois é o mês de mais HIPOCRISIA o Dezembro, com tanta falsidade!
VERDADE continuamos a ver as mesmas atrocidades de antes,
por cá em Portugal todos os dias matam-se uns aos outros sem nenhum motivo forte
AI AMIGA
tamancadas dos vizinhos, nas reuniões de condomínios, das amigas, dos parentes
como você fala tudo tão VERDADEIRO
Os brasileiros bem como os portugueses são muito efusivos
Para mim fico feliz com apenas uma palavra de carinho.
Boa semana
virtualmente beijos e abraços apertados
da Tulipa / Kalinka
É isso que me faz mais espécie... um povo tão cordial e efusivo... estar representado, por alguém com zero de empatia, solidariedade, consciência e compaixão!...
ResponderExcluirTalvez seja mesmo essa a lição maior em tempos de pandemia... todos pensarem em desenvolver estas qualidades... que tiram qualquer um do buraco... em qualquer contexto de vida... porque paz e harmonia... não há neste mundo... desde que dois Neanderthais cobiçaram a mesma banana... nem haverá... enquanto se pensar viver em Saturno... só para poder ficar com os anéis...
Para mim, a maior gaffe em tempos de pandemia... foi um célebre "E daí?..." ou talvez um profético... "Vamos todos morrer um dia, pô!..."
Soube hoje, que a gripezinha, levou um dos seguidores do meu blogue, em outro país... uma pessoa talentozissima, que levou 3 semanas entubada!... É duro... e revoltante, como nesta altura da parada... ainda se desvalorize algo... que mata indiscriminadamente!... Ando a digerir a notícia ainda!...
Beijinhos, Tais!
Ana
Concordo, sim, Ana, todos nós andamos a digerir, esse país pega fogo de 24 em 24 horas! Uma pandemia a gente está suportando, mas mais crises... não!
ExcluirBeijinhos, uma boa semana na medida do possível!