- Taís Luso
Quando
vamos às cidades da Serra Gaúcha, amamos
a delicadeza e a educação do povo nas ruas, nas
faixas de segurança para
atravessarmos. Há sempre
um simpático Bom Dia
em todos os lugares.
Acho que o pessoal tem tempo de ser educado. Como
sou da capital, esse
‘detalhe’ dos que moram no interior,
me encanta.
Nos
dias em que passamos na Serra almoçávamos, muitas vezes, num restaurante cuja comida era deliciosa. Também havia uma turminha que sentava sempre na mesma mesa: eram
6 homens. Deveriam ter entre 70 e 80 anos, com vigor e disposição, uns de
origem alemã e outros de origem
italiana. Assim é toda nossa Serra, ao
norte do Estado, colonizada pelos italianos e alemães – no Rio Grande do Sul.
Na medida em que a turma ia chegando davam
um Olá festivo
e se acomodavam na mesa.
E naquela mesa rolavam os mais diversos assuntos
da semana. Menos doença! Homens
não falam de suas doenças.
Achei
tão linda aquela integração que uma crônica foi se formando
na minha cabeça. Mas o
meu problema eram
as fotos! Como ser discreta? Uns ficavam
de frente para nossa mesa. Eu queria tanto marcar aquele encontro!
Soube que eles se encontravam ali
há três anos!
Fosse com o
celular ou máquina,
eu teria de levantar e pegar o ângulo
todo. Tentei fotografar sentada, com muita discrição, mas não deu em nada.
Fotografei a mesa, o balcão, o assoalho,
a porta… menos
as criaturas. Sim, eu estava nervosa, aquela coisa quando se faz algo escondido, né?
Porém,
a finalidade deste texto é poder contar o tanto que esse encontro
era saudável e
fazia bem
àquela turminha. Sem
queixumes, sem tristezas e todos
integrados na reunião-almoço, um antídoto contra a depressão e a
solidão.
Ninguém
é feliz sozinho: ter amigos é necessário em qualquer idade: são
eles que nos aconselham;
são eles que nos fazem sorrir, são eles que nos consolam. E amigo a gente escolhe!
Que
vivam assim por longos anos. Que dividam suas tristezas e
multipliquem suas alegrias. Um dia desses, quero rever a turminha,
quero sentir que estão vivendo e lembrar que em qualquer idade a
gente pode negociar
com a felicidade.
Foi
bom eu ter adestrado o meu olhar para
ver certas coisas com mais otimismo; de ver que nosso aprendizado só
termina quando a vida terminar.
_____________________________
E quando nos sentimos bem é PERFEITO!!! BJ
ResponderExcluirQue lindo!! è bem assim...Encontros com amigos, reencontros com alegria e sem papos de remédios, doenças e xiliques ... Tudo naturalmente,como se ontem ainda tivessem se visto ou estado juntos.Isso é o bacana da amizade verdadeira! Lindo e nem precisou mostra a foto deles, conseguimos ver a cena! beijos praianos,chica
ResponderExcluirBom dia, querida amiga!
ResponderExcluirHoje o meu dia vai ser mais luminoso. Queres saber porquê?
Porque a leitura desta crónica me fez recordar boas amizades e saudáveis convívios lá longe na minha adolescência num país banhado pelo oceano Índico.
Quando retornei a Portugal essas amizades, que queríamos fossem para o resto da vida, como que se perderam quando sobrevoava outro oceano, o Atlântico.
(Não era suposto eu falar de geografia...)
A partir daí não foi fácil fazer novas amizades. Sem saber bem porquê, não passavam de conhecidos que desapareciam sem me incomodar.
Os anos passaram, e Deus permitiu que novos amigos enchessem de felicidade a minha vida. E estes eu escolhi. E voltei a poder dividir tristezas e multiplicar alegrias.
Há dias ouvi alguém dizer que almoça com um grupo de amigos, apenas homens, uma vez por semana, no mesmo restaurante, no Porto, há 30 anos. Coisa mais linda!
Tais, gosto do teu olhar sobre o quotidiano. E gosto, muito, da tua escrita precisa, emocionante e envolvente.
Amigas para sempre!
Beijo.
Bom dia querida Taís.
ResponderExcluirÉ tão bom quando estamos no lugar onde a acolhimento. É por isso quê apesar dos problemas quê estou enfrentando estou feliz por esta de volta ao lar. Por aqui nós sentimos acolhida. É só sair na rua para passear com Lila e a padaria para darmos e recebermos um bom dia animado . Com certeza amiga muitas vezes uma amizade verdadeira até salva uma vida . Nos últimos tempos as pessoas se isolam mais é isso causa depressão e muitas doenças psicossomáticas. Quê encontro prazeroso de observar desses homens quê sabe cultivar uma amizade e momentos prazerosos . Feliz semana para vocês. Grande abraço .
Olá:-Essa forma de estar ou seja: Essa educação, ainda existe?
ResponderExcluir.
Votos de um início de semana feliz
*** São os teus olhos o néctar ***
Linda a sua crónica, minha Amiga Tais! Você tem toda a razão: "Ninguém é feliz sozinho: ter amigos é necessário em qualquer idade: são eles que nos aconselham; são eles que nos fazem sorrir, são eles que nos consolam. E amigo a gente escolhe!"
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Hermosa crónica, la amistad y alegría de ese grupo de personas contagia a los demás imprimiendo ese bello sentir de optimismo ..
ResponderExcluirSaludos Taís y Feliz Año
Que vivan por muchos años, los amigos para siempre.
ResponderExcluirGran relato, me ha gustado mucho Tal luso.
Feliz lunes y semana.
Un gran abrazo
Querida Tais, que alegria ler aqui esse seu lindo texto de encantamento com a vida e como é bom perceber que há ainda essa coisa linda de amizade bem curtida, cultivada!
ResponderExcluirSei bem do que você está falando, pois eu também curto bem a vida e vivo os detalhes!
Esse adestramento do seu olhar que te permite ver!
Meu marido e eu fizemos uma viagem ao Sul, isso foi em 2012, fomos de carro e parávamos pelo caminho para descansar e seguir dia seguinte vendo tudo com muito cuidado.
foram dias inesquecíveis, Serra Gaúcha, passeio de trem Maria Fumaça, foi logo nos primeiros dias de janeiro e deu até para ver, em Gramado, o lindo espetáculo do Natal Luz!
Quase duas semanas conhecendo o Sul, amamos tudo o que vimos!
Querida amiga, beijos e abraços bem apertados pra você e sua família!
Grupos assim também me chamam atenção, pois não o vemos com tanta frequência, a não ser em conversas de negócios e em bares tomando cervejinha. Este relacionamento entre amigos nutre a vida e eu, com frequência, os frequento, tenho alguns grupos. A foto não fez diferença, a crônica é excelente,
ResponderExcluirSi nos paramos a pensar un momento, no es tan díficil encontrar la alegría. Mi madre decía que cada uno encuentra en la feria lo que va buscando. Es un relato encantador que le agradezco como siempre. ¡Hasta el próximo post! Le deseo la mayor felicidad aunque a mi me da la impresión de que es una persona muy feliz.
ResponderExcluirMt bonito o texto mesmo que hoje em dia ha poucas assim bjs
ResponderExcluirLas amistades auténticas duran toda la vida y se va afianzando con el tiempo. La felicidad está en las pequeñas cosas que hacen unir a las personas.
ResponderExcluirBesos
Sitting with friends and having a good lunch at it is great.
ResponderExcluirGreetings.
Boa tarde Tais,
ResponderExcluirUm texto lindo!
Os idosos nos dão grandes lições.
Beijinhos,
Ailime
um belo apontamento - do lado solar da vida!
ResponderExcluirgostei muito, Tais
beijo
Olá, Tais!
ResponderExcluirGostei muito deste apontamento sobre quão benfazejos à alma, podem ser os encontros regulares entre grupinhos de amigos, independentemente da sua idade. Se forem amigos de idade mais avançada, melhor e mais reconfortantes serão esses encontros. Um verdadeiro antídoto contra a solidão.
Um beijo com votos de uma excelente semana.
Muito belo olhar Taís.
ResponderExcluirEu já pude viver situação semelhante, menino de interior das Minas me assustava a diferença de comportamento das pessoas da cidade grande como dizemos por lá. A educação e amabilidade andam juntas ou deveriam né? Quando as vemos nos encantamos, com o que deveria ser natural do ser humano.
Gostei e tiraria foto sem flash e sem som com o celular,rsrs.
Lindo seja nossos olhares por este ano amiga e que possamos sempre encantar com as gentilezas e delicadezas das pessoas e que assim sejamos amigos para sempre.
E se um dia voltar e notar alguma falta será normal, mas eles estarão com mesma cordialidade e disposição de estarem felizes.
Uma semana maravilhosa para voce e Pedro, que vou agora visitar na outra sala.
Beijo amiga e tudo de bom.
Esses encontros fazem bem ao corpo e à mente.
ResponderExcluirE sim, também eu detesto as conversas com temas que só deprimem.
Para quê?
Não resolvem nada e só trazem má disposição.
Beijo, boa semana
É muito salutar manter-se um convívio assim... quer com velhos amigos... ou mesmo com novos amigos... pois há sempre também aquele género de pessoa, que até no café, sempre mete conversa com o vizinho do lado, por vezes...
ResponderExcluirO que importa... é nós mesmos descobrirmos... pequenos truques, que para nosso benefício, nos distraiam por vezes das amarguras da vida... e conviver... trocar ideias... forçarmo-nos a ficar a pensar em outras situações, coisas e temas, para além da clausura da nossa própria bolha... é extremamente enriquecedor!...
E essa grupeta... descobriu isso mesmo! Aposto que ficam se preparando para tal encontro, com bastante antecedência... se é que não mantêm também, um contacto mais frequente, entre alguns deles durante o ano...
Adorei o texto, Tais! Beijinhos! Feliz semana!
Ana
Também já me aconteceu querer fotografar alguns instantes e me retrair por não me sentir à vontade. Acontece.
ResponderExcluirGostei do texto, e tenho a certeza gostaria de estar nesse restaurante muito acolhedor, por momentos, me deixei envolver no texto e sentei por escassos instantes imaginariamente e me envolvi no ambiente.
Grato por esta viagem Taís!
Bjs
Olhar D'Ouro - bLoG
Olhar D'Ouro - fAcEbOOk
Olhar D'Ouro – yOutUbE * Visitem & subcrevam
Tenho que concordar: o pessoal do sul é diferente, alegre, tem uma vivacidade...
ResponderExcluirbjs
Tais,
ResponderExcluirAdorei sua publicação.
Meus pais mudaram de cidade e de estado muitas
vezes até meus quinze anos, umas 25 vezes.
Sendo assim não conseguimos ter amigos da vida toda.
Mas ha 10 anos tenho a graça de conhecer uma
familia e temos vivido como os amigos
na sua narrativa. Viajamos mais de 700km
de encontro a eles e eles de encontro
a nós. Muitas vezes nos encontramos
no meio do caminho para as duas famílias.
Uma vez juntos apenas conversamos, sorrimos,
choramos, bebemos e vivemos intensamente.
Sua publicação me lembra das vezes que
tanto aproveitamos estar juntos
que nem uma foto tiramos, sendo assim
ficamos somente com as imagens na mente.
Obrigada por nos brindar com essa
maravilhosa postagem.
Bjins
CatiahoAlc.
Pois é, minha querida amiga Tais, ter amizade é ter saúde, e ninguém pode ser feliz sozinho, já cantava João Giberto...tenho amigos no coração, para sempre lá, como tu Tais. Tou me recuperando bem, O teimoso teima em dormir nos meus pés, amo isso. Perdão, não devo me afastar por muito tempo, temos de celebrar a amizade agora, hoje, sempre. Obrigado por manter este carinho, esta amizade por mim, assim a vida vale a pena. Sempre bom demais estar aqui, não demorarei mais tanto para manter viva a chama de nossa abençoada amizade.
ResponderExcluirps. Carinho respeito e abraço.
ps2 blog do jair ou histórias de músicas e pessoas
Olá Tais, amei seu texto! Concordo: ninguém é feliz sozinho : amigos são verdadeiros tesouros e com eles vivemos momentos inesquecíveis!
ResponderExcluirFeliz ano novo, Deus te abençoe.
Claro que sim e com muito agrado. Ainda que custe chegar até aqui.
ResponderExcluirTudo começa de alguma maneira e tem um fim. Também passei por situações similares. Fotografar requer concentração e nem sempre é possível.
Quanto às saudações muitas vezes são supérfluas o que não contribui a um ambiente agradável, até apetece fugir!
Excelente narrativa a tua.
Abraços de vida.
Querida Tais, as tuas crónicas são sempre muito interessantes, mas esta, amiga, agradou-me muito, porque, fechando um pouquinho os olhos, revi tempos passados e AMIGOS que, por circunstâncias da vida e também pelos anos que vivi no Brasil, deixei de ver e de saber por onde andam. Imagina que uma delas, uma AMIGONA que estudou comigo no colégio de freiras quando tinha uns 15 anos, descobri-a há uns 6 meses e foi uma alegria muito grande; ela vive perto de Lisboa e por isso ainda não nos dncontramos, mas temos conversado por telefone e recordado esses belos tempos e a grande amizade que se criou entre nós. Quantas vezes pensava nela, Tais! Sabes, o meu irmão e o meu marido estiveram na Guiné, na guerra que o governo de Salazar mantinha com as colónias, Guiné, Angola e Moçambique por não aceitar dar-lhes a independência; estiveram lá dois anos antes do 25 de Abril de 74 , altura em que se deu o golpe de estado e fizeram grandes amigos. Até hoje, Tais, o meu irmão vem a Portugal e faz questão de se reunir com alguns deles, atitude que eu aprecio muito; um deles mora em Lisboa e, por motivos de doença, não pode fazer viagens longas e portanto não vem ao norte, mas isso não impede que se encontrem, pois o meu irmão vai lá e depois seguem os dois para encontrarem outros também muito Amigos E assim são as amizades verdadeiras que se fazem em diversos cenários e que só terminarão quando a vida nos levar.. Dou muito valor à amizade e sem AMIGOS a angústia tomaria conta de mim. Sei que tenho poucos, mas são bons e por isso me bastam, mesmo aqueles ditos " virtuais ", como tu, Tais, uma GRANDE AMIGA que o Começar de Novo me deu. Sou-lhe muito grata por isso! Obrigadam pela crionica tão especial que, como não podia deixar de ser, me deixou um pouco nostálgica. Normal, não?
ResponderExcluirA propósito...no Natal recebemos dos filhos ingressos para vermos, no Porto, o Ivan Lins e a Simone e, claro, vão cantar " Começar de Novo ". Vou adorar.
Beijinhos e boa noite
Emília
Por esto las buenas amistades hay que conservarlas y cuidarlas ya que ellas te traen buenos ratos y compañía en momentos que te hacen falta.
ResponderExcluirUn abrazo.
Amizades assim aumentam o tempo de vida...
ResponderExcluirNão seria melhor ter pedido para os fotografar? Mas talvez achassem estranho.
Uma bela crónica, gostei.
Taís, bom resto de semana.
Beijo.
Una magnifica forma de afianzar su amistad de años.
ResponderExcluirSaludos.
Oi Taís,
ResponderExcluirPor que não pediu para fotografar. É que vocês do Sul são muito educados.
Sou mineira criada no interior de são Paulo, nunca engasguei com nada, tenho a cara dura e já vou conversando e tirando fotos.
Quando fui para o Sul, saindo da praia fomos almoçar num restaurante, todos queriam tirar uma foto do meu filho de 9 anos. Ele era diferente, como era adotivo: negro(meio claro) lindo, dos olhos verdes. Vieram me pedir para tirar as fotos. Respondi: fiquem a vontade.
Hoje com 36 anos, cabelo encaracolado, olhos verdes, alto e o terror das mulheres, também: economista, contabilista com pós graduação e esse ano vai fazer mestrado na USP esse ano, bom emprego e único herdeiro.
Digo a ele que não tenha pressa de se casar(hoje em dia...)
Beijos no coração
Lua Singular
Uma delicia esta crônica, dá uma injeção de ânimo na gente, saudades linda, bjos
ResponderExcluirBom dia querida amiga
ResponderExcluirVenho aqui lhe pedi mais uma vez oração pela minha vida e vida da minha filha, estamos em uma tremenda tempestade. Estamos sozinhas, mas eu sei que Deus não nós abandonou. Obrigada por todo apoio que recebemos de vocês durante esses anos. Fica com Deus. Enorme abraço.
A vida é um constante aprendizado e mesmo os menores detalhes e coisas simples, podem nos trazer grande alegria e sabedoria.
ResponderExcluirAbraço e ótimo final de semana
http://mylife-rapha.blogspot.com
Como tão bem descreve este seu olhar para o a que a rodeia!
ResponderExcluirPor cá é bastante vulgar encontrar pessoas que regularmente se encontram com um seu grupo de antigos colegas quer de liceu, faculdade ou de trabalho.
Já lá vão 40 anos (continuamos ainda....) que com mais 3 colegas orientadoras de Matemática de estágio liceal, encontramo-nos num almoço simples, uma vez por mês. Passado uns tempos agregámos os maridos para uma ou duas vezes por ano fazermos um jantar
mais "chic". E depois passamos a fazer um passeio anual de 2 ou 3 dias pelo "Portugal desconhecido". Por sermos oito éramos o "Octógono".
Hoje (infelizmente...)eu já só vou ao almoço mensal que quase sempre acompanhamos com uma visita cultural.
Bom fim de semana, Taís. Beijos
Tu sentido de observación, amiga Tais, recoge como en esta entrada, muchos sueños y esperanzas que a quienes estamos en lo que se podría llamar "la cuarta edad" nos acompañan tal como si tuviéramos varias décadas menos en el cuerpo.
ResponderExcluirAbrazo austral.
Como esquecer daqueles homens de cabelos encanecidos, uns de origem italiana, outros de origem alemã que se reuniam naquele restaurante onde frequentávamos, na nossa Serra Gaúcha? Quando lá estávamos procurávamos almoçar na hora em que eles chegavam para, enquanto almoçávamos ouvir a conversa animada daqueles amigos, sempre com sorrisos abertos, e as vezes boas risadas. Era muito agradável 'participar' daquele convívio entre aqueles 'nossos amigos' que mal notavam a nossa presença no restaurante. Dizer mais não precisa, pois está tudo escrito com a sensibilidade da cronista que és, nessa maravilhosa crônica. Tomara que eles estejam bem!
ResponderExcluirBeijinho daqui do escritório.
Querida Amiga.
ResponderExcluirTambém ficaria encantada se encontrasse um grupo desses nas circunstâncias que tão bem descreveu. De facto, a amizade assim vivenciada tem um sabor muito especial, porque não basta ter amigos, é essencial e imprescindível a uma ótima sanidade mental, conviver.
A amizade - uma forma especial de amor - vive-se com mais intensidade se for acompanhada de mimos, gestos de delicadeza sempre apreciados.
Um tema que sempre nos toca em profundidade.
Bom domingo e uma semana muito agradável.
A serra deve estar mais fresquinha...
O meu carinho num abraço e num beijo.
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Ei Tais! Me fez lembrar de minhas idas aos interiores de Minas, e nesses pude saborear essa educação interiorana. Como sou também da capital, apesar de morar em Santa Luzia que e´praticamente um torrão histórico de Belo Horizonte, não sou acostumado a esses bons modos. Às vezes por pura timidez. Fiquei aqui imaginando a cena e você sem ter sucesso. Rsrs Mas valeu por ter te dado inspiração, para mais uma excelente cronica. Tem toda razão quando diz que homens, não falam de suas doenças. Rsrs Feliz semana. Grande beijo.
ResponderExcluirUma crónica agradável e positiva. A chamar a atenção para a salutar convivência. Com amigos somos mais felizes, não ha dúvida. E estas partilhas só nos podem fazer bem.
ResponderExcluirBeijo meu, querida Taís.
Estimada Laís
ResponderExcluirCativante o seu texto com um tema tão ao meu gosto! Os momentos da vida passados assim em convívio e companheirismo são do melhor que há. E então quando se trata de pessoas com tanto para contar umas às outros, interesses comuns, recordações prontas a saltar e a fazer delícias, meu Deus, como é bom! Nessas alturas gosto mesmo de empregar pontos de exclamação :))) como aqui faço.
Minha amiga, achei deliciosa a repetição do meu nome, Olinda, mesmo que por engano.
Tive um colega que me tratava por "Menina ó ai ó Linda", (expressão de uma cantiga do folclore, mas descobri que também há um fado, ou algo do género, interpretado por Amália). Achava tanta graça e respondia por esse nome sempre que me chamava.
Sei que aí no Brasil há uma terra chamada "Olinda". Um dia hei-de lá ir.
Tenha uma semana feliz ao lado dos seus.
Beijinhos
Olinda
A amizade é o nosso bem mais precioso.
ResponderExcluirTem um tesouro de valor inestimável.
Adorei conhecer a história. Muito bonito, que assim seja por muitos e longos anos :)
Parabéns!
Beijinho
Convido-a a ler o último capítulo de "Um Oceano entre nós"
Espero que goste :*:
Tais, bom dia!
ResponderExcluirBlog fantástico! Riquíssimo!
Belíssima crônica. Penso que as amizades colorem, divertem e expandem nossa vida, multiplicando felicidades e dividindo problemas e dores. Estive em Gramado, e me encantei do que vocês se encantaram: uma civilidade magnífica, além da beleza extraordinária do lugar. Pergunto-me se o texto é pura criação ou se há um fato real porque, talvez, a foto poderia ser pedida! Mas já é maravilhoso "vê-los" por seus olhos.
Seguindo.
Um abraço carinhoso.
Feinhardt, Fe
Olá, Fe, bem-vinda ao blog e muito obrigada pelas suas palavras. O fato é real, sim, como sempre passamos as férias em Gramado ou Canela, histórias lindas acontecem nas férias lá. O povo é educadíssimo, e mil vezes tive uma vontade grande de morar lá, pela qualidade de vida que é maravilhosa. Não tive coragem de pedir uma foto, não me conheciam, poderiam ficar constrangidos.
ExcluirUm beijo, volte sempre!
Querida Taís Gostei muito de sua cronica. Acho que se voce tivesse pedido a foto, ficariam lisonjeados com sua delicadeza.
ResponderExcluirBeijinhos, Léah
Es la lucha que siempre acosa al reportero, preservar la intimidad o dejar un testimonio que en este caso nos hubiera encantado a todos sus lectores.
ResponderExcluirEs lo eterno, que creo debe darse en casi todos los países. La auténtica personalidad de los lugares nunca la encuentras en las grandes ciudades, pervive en los núcleos pequeños donde mientras vive, el hombre sigue siendo un hombre.
Un abrazo
Bom dia, o povo português não sendo muito bem educado, principalmente na minha região, existe o cuidado e dar prioridade ao peão assim que se aproxima da passadeira, assim como, um sorriso e um bom dia para quem se conhece ou não, isto para lhe dizer, que a milhares de quilômetros de distancia da cidades da Serra Gaúcha, acontece mais ou menos a mesma a coisa, porque acontece? Em Espanha é ao contrario, ninguém fala a ninguém e ninguém respeita os peões, por que será? se somos todos humanos, temos os mesmo meios de comunicação, socialmente, convive-se num lado ou no outro, temos muita coisa em comum, mas o comportamento é diferente.
ResponderExcluirAG
Bonita crónica e .....necessária, porque precisamos de ter o que nos
ResponderExcluirfaça felizes e que por desleixo esquecemos. Não há como esses encontros: Eu
tive mais ou menos particulares, até ao divorcio e agora fez com que a
memória acordasse com essa bela crónica.
Como alguém dizia....,'Recordar é Viver'.
Beijo
Taís Luso, querida Vizinha/Escritora !
ResponderExcluirImagino a tua satisfação em presenciar aquele evento,
na condição, também, de Escritora.
Resultou nisto. Uma bela crônica.
PARABÉNS !
Um caloroso abraço, Amiga, e uma ótima semana !
Sinval.
Crónica de vida. Da vida que vale a pena.
ResponderExcluirA Tais perdoe-me o seguinte. Fez muito bem não fazer a fotografia de forma ilegal ao pessoal. Afinal, refere a forma educada e correcta dos habitantes da região visitada. Penso que a parte da narrativa que descreve a tentativa de captar os comensais é apenas ficção...
Beijo.
Olá, Agostinho, na verdade eu queria uma foto para guardar de recordação de algo que achei lindo. Jamais publicaria. Neles havia alegria e nada de solidão. Uma lição de vida. Mas não tive coragem de pedir...
ExcluirBeijo, amigo, uma ótima semana!
Uau! Quantas "pequenas" verdades são ditas aqui no seu maravilhoso texto.
ResponderExcluirCoberta de razão: "Ninguém é feliz sozinho". Tenho observado que os mais velhos se cumprimentam mais. Talvez porque se reconheçam... Nas pequenas cidades, no plano do abstrato, o entendimento, a convivência é melhor...
Um beijo,
Eu que já fui algumas vezes ao Brasil,reparei que diz no seu texto que na serra gaúcha,respeitam a passagem dos peões nas passadeiras,infelizmente o Brasil que conheço(SP) a situação é inversa!!!
ResponderExcluirIsso sim é a felicidade, especialmente, na velhice. Nem parece ser no Brasil.
ResponderExcluir