- Taís Luso
Sou desastrada com gafes,
mas será que é só comigo? O
pior é tentar arrumar a tragédia já consumada. Quando
a flecha crava fundo o
estrago é grande. Não sei a razão das
gafes serem
sempre hilárias, mas
para a vítima é horribilis!
Contarei algumas das minhas gafes pra
vocês:
Aconteceu
em Buenos Aires, quando meus pais foram ao teatro com um casal de amigos portenhos - los hermanos. No
intervalo da peça, minha mãe começou a rir sobre tudo o que a amiga dizia. Meu pai a
cutucou para que parasse
de rir, pois a amiga estava falando sobre uma tragédia. Minha mãe, como não conseguia entender a tal amiga,
quis apenas ser simpática e achou que rir seria o melhor.
Acho que nesses casos é melhor se guiar pela cara da anfitriã: se
ela rir, ria; se fizer cara de tragédia, faça
cara de drama. Dá sempre certo!
Outro desses
desatinos, aconteceu quando Pedro, meu
marido, perguntou
à farmacêutica perto de nossa casa, se o nenê já tinha o nome escolhido! Não entendo por
que mulher com barriga grande tem de estar grávida! Não consegui arrumar o
estrago. Foi horrível quando ela perguntou: - que nenê!?
No ano passado esbarrei com uma antiga
colega de colégio, há mais de 30
anos não nos víamos. Ela olhou para mim e disse Taís!! Perguntou se eu não a estava reconhecendo; essa pergunta não se
faz, fiquei olhando um pouco e reconheci a mulher pelos dentes! Abri
minha boca e saiu besteira:
- Que surpresa agradável te encontrar... estás a mesma!
Sei lá, saiu!! mas não
tem perdão, fui muito
cretina! A colega engordou tanto que a
única coisa que não mudou foram os dentes. Que
mania essa de dizermos aos outros que estão a mesma criatura depois de 200 anos! E sei lá
o que ela viu em mim, pelo menos ficou de boca fechada – graças a
Deus.
Tenho uma vizinha que adora crianças. Estávamos entrando
numa confeitaria quando a vi colocar a mão na cabeça de uma criança
que estava de costas:
-
Que gracinha de menininha...
A
criança virou pra ela e mandou passar a mão na cabeça da mãe!!
Era uma anãzinha que devia ter uns 35 anos. A situação ficou
difícil, não tinha remendo. Foi aquilo e pronto.
Também lembro de uma de meu pai: estávamos, eu
e ele no Banco, esperando pelo atendimento, quando avistou um antigo
colega. Meu pai, contente por encontrá-lo
abraçado com uma jovem muito bonita,
disse-lhe:
-
Que linda sua filha, essa eu não conhecia, vai dar trabalho aí pro
paizão!
Não
era filha, era a mulher do homem!
Meu pai além de chamar o sujeito de velho ainda elogiou a mulher
do próximo.
Outra saia
justa, horrorosa, aconteceu numa viagem
ao Rio de Janeiro, há muitos anos. Décadas! Ainda adolescente, lá pelos meus
16 anos, nossa família foi convidada para um jantar na casa de uma tia de meu pai, daqueles jantares meio
afrescalhados. Lembro
que haviam vários talheres, taças, copos, pratos, pratinhos, garçom... E na
frente do pratinho do pão, uma tigelinha com lavanda (para lavarmos as pontinhas dos dedos antes de pegar o pãozinho). Um
dos convidados, sentados à minha frente,
não pensou duas vezes: pegou a tigelinha pequenina, mas era meio alta, e bebeu. Deve
ter pensado num aperitivo! Mas o
pior foi quando ele viu, pelos outros,
que aquilo era para outra finalidade. Coitado,
foi vitima da frescura excessiva...
Ontem, no supermercado, peguei um vinho
do Porto, mas não encontrava o seu preço. Não deu outra: chamei o primeiro avental branco que estava por perto e pedi ajuda. Muito educado, esse senhor pegou o vinho, perguntou de onde
peguei e tentou me ajudar, mas não conseguiu achar o preço.
Agradeci, mas acho que mostrei meu desapontamento por ele não
saber o preço das coisas onde trabalhava.
Quando fui para o caixa,
o homem estava na fila ao lado, com seu avental branco que dizia no
bolso: Enfermeiro Vieira - Hospital
de Pronto Socorro (localizado no outro lado
da rua). Olhei para os atendentes e o
avental era amarelo claro!
Acredito
que todos nós cometemos gafes, mas eu
jurei em abrir os olhos e fechar a boca daqui para frente! Vá lá que com os anos eu fique pior...!
_________________//________________
(Reeditado)
rssssssssss...Muito legal de recordar as gafes, mas na hora ficamos com cara de tacho e não sabemos onde vamos nos meter,rs... Cada uma trouxeste!!!! Valeu! beijos, tudo de bom,chica
ResponderExcluirQuerida Vizinha/Escritora. Taís Luso !
ResponderExcluirEssas coisas acontecem com qualquer um.
São boas para servirem de estímulo ao
riso... cômicas. A vergonha passa ser
secundária. Todos cometemos ou cometeremos
alguma ou algumas gafes na vida.
Que belo texto, Amiga. Parabéns e um
fraternal abraço !
Sinval.
Fiz muitas e lembrei dessa agora. Anos atrás uma amiga de outra nacionalidade, estava fazendo em sua casa um chá para vender algumas de suas peças...Andei por todos os cantos e nada me agradava, até pelo preço!De repente, algo fez a minha cabeça: vi uns panos atirados de uma leveza.
ResponderExcluirEram esvoaçantes.
Lindos demais de seda. Tudo andava bem até que perguntei se ela mesmo havia feito com aquela técnica dos corantes caseiros pra sedas...Ela com os olhos, poderia ter me engolido: eram de um pintor famoso que até esqueci o nome, francês...Mais não digo...Vai que ela te leia e possa se lembrar da cena,rs
beijos,chica
Boa Tardinha de paz , querida amiga Tais!
ResponderExcluirMuito boa cada uma e fui rindo a cada caso...
A da mulher gravida aconteceu com a filha apos ter o bebe, rs. Ficou raivosa...
Quando acontece isso, nao temos onde enfiar a cara... Kkk
Temos que ser esperta. Voce foi ao dizer qur a mulher nao havia mudado nadinha... Boa!
Para que magoar as pessoas?
Muito boa materia para minimizar certas situacoes embaracosas.
Tenha dias felizes!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Muito bom. Gafes todos nós cometemos. É normal:))
ResponderExcluirHoje:- Quando a minha alma naufragar...
Bjos
Votos de uma óptima noite
A primeira coisa que me ocorre é escolher as palavras e medi-las com régua e compasso, tal como cantou Gilberto Gil em "Aquele abraço" para não cometer aqui, no meu comentário, nenhuma gafe, e comprometer uma amizade que prezo muito. Dito isto, talvez melhor que medi-las, seja abreviá-las, tal como você sugere, fechar a boca para fugir à tentação de dizer-lhe que a minha filha mais moça, a que trabalha comigo, está cansada de dizer-me que "sou o rei das gafes". Balanço a cabeça negativamente todas as vezes que ela repete este mantra, mas ela balança afirmativamente. Sabe que eu não sei quem tem razão!
ResponderExcluirBeijos, Taís!
Pois é, Eu na rua sou um desastre. Sou capaz de notar um qualquer insecto numa folha caída mas não vejo ninguém. Um dia ouvi que alguém me dava os bons dias, respondi e dei uma olhadela rápida à pessoa porque me pareceu reconhecer a voz. E vi um belo vestido de tecido acetinado às ramagens. E então disse: "Está muito bonita hoje" E a mulher "Foi trabalho do meu marido, já fui fazer queixa à polícia" Olhei então para a cara dela e vi que o olho direito tinha um hematoma roxo do tamanho de um ovo.
ResponderExcluirE outra esta do marido. Ele é um excelente homem, mas não tem filtro no pensamento. O que pensa diz.
Um dia estávamos na Meia-Praia em Lagos quando ele foi cumprimentado por uma senhora. Retribuiu o cumprimento e pediu desculpa mas não conhecia.
"Não me digas que não te lembras da tua primeira namorada?" - disse ela
E ele "Zezinha? Não me digas que és a Zézinha! Estás tão velha que era impossível reconhecer-te"
Fiquei a olhar para ele sem palavras. Todavia ela devia saber que ele é assim pois
só lhe respondeu:
"Se calhar pensas que só tu é que envelheceste. A roda calha a todos.
Abraço e uma boa semana
rsss, essas que contas foram bem piores do que as minhas, Elvira!
ExcluirQue horror. Já estou vendo que com as histórias que vão aparecer aqui, vou lavar minha alma rss.
Beijo, amiga.
A do seu marido é TERRÍVEL!!! :)))))))
ResponderExcluirBeijo
Por acaso não tenho histórias do género... mas admito que por vezes é bem engraçado!!! Bj
ResponderExcluirjajajajajajajajaja ¡¡¡¡Si yo te contara!!!!
ResponderExcluirBesos y feliz semana, Tais.
(pero cuando leí un libro Cuando los santos meten la pata, me di cuenta de que todos cometemos gafes).
ResponderExcluirBejos
... Rsss, o seu texto tá muito bom e humorado! As gafes da vida...
ResponderExcluirContarei uma que cometi na viagem a Montevidéu. Estava com marido, filha e genro e, depois de muitos passeios, fomos almoçar no Mercado. Estava com tanta fome e foi meio difícil encontrarmos uma mesa, mas, quando encontramos, colocaram logo um pãozinho e “quadradinhos de manteiga”, que fui pegando rapidamente e comendo “os quadrados” sem parar, pensando que era queijo. E, no meio daquele movimento todo do ambiente, animada elogiava o sabor, quando minha filha me chamou a atenção: “Mãe, isso é manteiga e não queijo!” Rsss, na hora foi um mico e tanto!...
Um abração. Vi seu comentário sobre os “fragmentos” referentes ao Japão. Entendo o que disse, respondi novamente por lá. Obrigada!
Quem está livre das gafes? Acho que até as pessoas mais cultas se distraem ou simplesmente não sabem mesmo algo.
ResponderExcluirUma que me lembro foi de quando fui morar com meu pai em uma cidade pequena, em 85/86, ia procurar emprego na cidade maior, próxima e como meu pai não tinha telefone, pedi para a vizinha se poderia usar o número do telefone deles para recados. A mulher disse que sim, passou o número e então em toda ficha que preenchia colocava o número.
Um dia a mulher chamou e pediu que eu não usasse mais, pois a PATROA dela ficou incomodada, que eu era arrogante, nem olhava na cara dela...
Nunca me passou pela cabeça que a senhora que eu pedi autorização não era a dona da casa, era só ela que eu via por lá o dia todo. Claro que nunca mais dei o número e falei que ficasse a vontade para não dar qualquer recado anterior.
Penso que a mesquinhes foi mais grave que a minha gafe.
Foi divertido ler os relatos do post e dos comentários.
Abraço!
Son incomodidades, estimada Tais, que tarde o temprano nos pasan a todos.
ResponderExcluirNadie está libre de ellas.
Un beso austral.
rsrsrsrs... tá bom; você me venceu! rsrsrs...
ResponderExcluirMas sério: eu já disse "Parabéns" quando deveria ter dado os pêsames. Aconteceu. Acontece. Fiz cara de paisagem e saí de fininho.
Olá,
ResponderExcluirGostei de ler seu post, o fiz com um sorriso nos lábios.
Eu costumo ser desastrada, dessas que derruba coisas, esbarra em pessoas na rua e por aí a fora.
Gafe só me ocorreu uma, quando eu era adolescente. Bateram a porta de casa e eu achei que fosse meu irmão, que adorava fazer isso e se esconder. por isso não me die ao trabalho de abrir a porta e apenas disse que desse a volta e entrasse pelos fundos. a batida se repetiu por mais 3 vezes e eu sempre dando a mesma resposta, já com voz irritada. Quando por fim resolvo abrir a porta dei de cara com o carteiro.
Nossa, que vergonha.
Um abraço,
Sônia
Quem não as comete? Na hora é terrível, mas depois quando lembramos damos boas risadas. Amei tua crônica! bjos
ResponderExcluirQue bela e hilariante crónica, querida amiga!
ResponderExcluirRi com as tuas gafes, mas já corei com as minhas.
A última e recente foi no velório de um amigo do Carlos. Eu não conhecia a viúva e quando me aproximei para um cumprimento formal, saiu-me a fórmula habitual nos encontros com amigos: «Olá, tudo bem?" Ela olhou-me estupefacta, encolheu os ombros e logo se virou para cumprimentar outra pessoa. Eu, corei de vergonha, colada ao chão, buscando no fundo de mim poderes mágicos para apagar os minutos anteriores. Quis fugir dali, mas o Carlos me reteve. Sentei-me, baixei os olhos e quase morri envenenada por palavras não pensadas.. num velório!
Tais, a foto que escolheste é brutal!
Beijo, querida.
Bom dia querida Taís
ResponderExcluirMe perdoe, mas esta me provocou frouxos de risos, a do Enfermeiro, muito e bom e hilário todas!. amodoro seu senso de humor.
Bom e abençoado dia!
Bjse flores!
A minha irmã estava a palestrar com algumas outras mulheres ao outro lado da rua. Atravessei a rua e deu uma pancadinha no traseiro dela.Zangada, ela voltava-se. Ai Jesus! Que vergonha, não era a minha irmã.
ResponderExcluirbeijos
Oh Tais, essas mancadas são naturais e sem remendo, mesmo! Também sou desmiolado, distraído e comedido nas palavras que me fazem sentir a necessidade de falar para não parecer antipático e às vezes quando falo, falo abobrinhas ou coisas destoantes do assunto por estar com o pensamento em outra parte do mundo. Mas bati recorde, com um amigo meu de internato que não o via há anos. Dono de uma loja bem montada em Balneário Piçarras, minha mulher e eu fomos comprar algo em seu comércio e lá o gerentão que era ele próprio o meu amigo Ivan, do qual eu lembrava perfeitamente o nome - e lá foi aquela festa, apresentei-lhe minha mulher com a qual foi amabilíssimo; e à hora do caixa, era uma senhora que cobrava. Apresentei-lhe a nota e o cartão de crédito quando Ivan a interpela e diz-lhe: oh mãe, este é Laerte com a esposa, meu colega de internato... E o cavalo aqui, encara a senhora e diz-lhe: mas como a senhora é bem conservada ainda para ser mãe do Ivan! Parabéns! Ela às gargalhadas bem humorada: Não! Eu não sou mãe, sou mulher dele!... E daí? O que eu diria? Pedi desculpas e disse-lhes ter o miolo mole mesmo, e que não me levasse por certo da cabeça! Sei que o gozador (alemão) do amigo, ainda tirou sarro de mim: É!... É que eu a uso muito pouco, né mãe!? Temos três filhos, mas paramos a produção faz tempo!... Sei que encarei a cena, mas minha mulher não sabia onde pôr a cabeça e saiu da loja comigo, aos ponta-pés. Triste mancada... Grande abraço, Tais! Crônica perfeita! Parabéns! Laerte.
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluiradorei e contei as gafes para meu filho. São divertidas mas na hora dá uma vergonha. hahah Eu sou campeã de passar por apertos assim. Agora ando calada. hahaha
Bjos, tenha uma ótima semana.
Grandes cenas, Tais!
ResponderExcluirexcelente sua crónica. como sempre!
reconhcer sua amiga pelos dentes é o máximo!
e que crueldade!... adorei! rss
beijo
Taís, só não comete gafes quem não sai de casa. Tem tudo a ver com a nossa natureza imperfeita, com a inadequação ao impacto demasiado rápido que o comportamento alheio provoca em nós; à deficiente leitura que fazemos das expectativas dos outros... tudo isto quando tentamos ser educados e gentis. Claro que os broncos não levam em consideração ninguém e, por isso, o seu comportamento é sempre linear... sem pequenas gafes, mas com grande estupidez e selvajaria.
ResponderExcluirUm texto muito interessante, amiga Taís. Um abraço.
Esta é uma das tuas crônicas que mais me divertiram, Taisinha, na qual tu contas essas terríveis gafes com muita graça. Até eu fiz parte desse elenco de pessoas que cometem gafes (perguntei para quando era o filho e tive como resposta que não estava grávida). Também gosto de outras dessas gafes, como, por exemplo, a do homem que fazia parte de um jantar de luxo, onde estavam os teus pais, e que tomou todo o líquido de uma taça com limão para lavar as pontas dos dedos, pensando que se tratava de aperitivo. Uma deliciosa crônica. Parabéns!
ResponderExcluirUm beijinho daqui do escritório.
Pedro
Ora aqui está uma publicação... que agradeço aos Deuses ter sido reeditada... limpando as lágrimas de tanto rir!...
ResponderExcluirEstava precisando para começar bem o dia... para mais... sendo feriado, aqui deste lado!... :-))
Está o máximo esta crónica, Tais!
Beijinhos! Continuação de uma óptima semana!
Ana
Tais,
ResponderExcluirQue maravilhosa cronica e essas
'gafes' são histórias inesquecíveis.
Adorei ler.
Bjins
CatiahoAlc.
As gafes são sempre embaraçosas. Mas divertidas para os outros...
ResponderExcluirAs que contou são todas engraçadíssimas (uma delas já me aconteceu e nem tinha buraco onde me enfiar...).
Taís, continuação de boa semana.
Beijo.
Olá, Taís
ResponderExcluirSão situações que depois de passadas nos fazem rir, mas no momento não têm piada nenhuma. Já me aconteceram algumas. Uma de que não me esqueço aconteceu há algum tempo e da qual, até hoje, ainda não me penitenciei o suficiente: Ausente da terra, passados uns anos regresso e encontro-me na cabeleireira quando uma rapariga muito gorda e de cabelo cortado à escovinha me interpela: -Então, Olinda, não me estás a conhecer? - Ah! não, não...quem é? (já com o sentimento de que havia ali coisa que não batia certo, perante o espanto dela) E enterro-me ainda mais: Peço desculpas, por acaso não me ocorre donde poderia conhecê-la? -O quê? Não me digas!!! Sou a Nina!!! (ela escandalizadíssima)
A minha alma caiu ao chão. Era uma amiga minha, tinha estado em casa dela numas férias, ido à praia dias seguidos; ela tinha partilhado comigo problemas que estava a atravessar na altura, tendo-lhe eu dado todo apoio possível... E não consegui distinguir nas suas feições nada, nada, nadinha...?
De vez em quando falo disso com as minhas irmãs. Nunca me perdoei essa falha.
Beijos
Olinda
Boa tarde, Taís
ResponderExcluirEstou aqui rindo ao ler o seu relato.
Muito divertido.
Lindo fim de semana.
Beijinhos de
Verena.
Una serie de historias muy simpáticas y como nos cuentas cuantas veces dices después eso de "tierra tragarme".
ResponderExcluirSaludos.
Tenho tido algumas, claro, Tais, mas a que mais me incomodou foi a que dei num velório. Tinha falecido um grande amigo do meu pai, um senhor muito bom e simpático de quem eu também gostava muito. O que tinha ele de simpatia, tinha a mulher dele de antipática e de " frescura " Tinha que ir ao velório, não só porque gostava muito dele, mas, principalmente para representar os meus pais e irmão; os filhos dele também são uma simpatia. Chegando lá, fui dar um abraço aos filhos e depois fui junto da esposa, expliquei-lhe quem era e ela agtadeceu muito a presença, perguntou pelos meus pais e a simpatia foi a bastante; depois de ter estado lá a conversar um pouquinho, despedi-me e ela de novo agradeceu a minha ida lá e eu disse que não tinha de agradecer, pois para mim tinha sido um prazer. Imagina..um prazer. Emendei como pude dizendo que não podia deixar de ir, pois todos nós gostavamos muito do sr Amândio e que lamentava muito não ter sabido que estava doente pois teria aparecido antes. Esta, que me lembre, foi a pior, mas tenho outras, as costumeira, aquelas de estar um tempo a falar com uma pessoa e nunca falar o nome dela por não me lembrar; isso acontece principalmente quando vou à aldeia onde nasci e quase sempre a funerais de pessoas que fizeram parte da minha vida lá; vêm pessoas cumprimentarem- me, falando o meu nome e eu, muitas vezes não tenho coragem de lhes perguntar quem são; quando pergunto, sinto nelas o " escândalo " pelo meu desconhecimento. Tais, uma crónica muito engraçada, mas que me fez lembrar a triste gafe com uma senhora " muito metida " e isso...bem....não sei se te perdoo; queria esquecer e tu pregas-me uma partida desta? Isso não se faz, amiga!!! Bem, mesmo assim deixo-te um grande abraço carregadinho de beijos e, se procurares bem, encontrarás de certeza o tal perdãozito . Mudei de ideias!!!
ResponderExcluirEmilia
i found this post so funny my friend :)
ResponderExcluiri agree such gaffes happen to everyone but not as talented to tell it so hilariously
favorite one is "what baby"? lol
Você tem um jeito enorme para me divertir, minha Amiga Tais. Todos cometemos gafes. Eu achei imensa graça às suas. Também acho muito interessante o termo que usam aí "Saia justa".
ResponderExcluirUm beijo.
Me ha gustado leerte.
ResponderExcluirBuen fin de semana
Pois é minha amiga penso que infelizmente todos nós já passámos por estes apertos/gafes, aproveito para desejar um bom Domingo.
ResponderExcluirAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Cometer gafes faz parte da vida. É um bem de todos para o bem de todos. Rsrs. Gostei bastante. Bela crônica Taís! Estava necessitando dar boas risadas.
ResponderExcluirBeijos e um ótimo São João para ti e para os teus.
Furtado
Bom dia, querida Tais, a imagem nos remete bem o que devemos fazer, ficarmos de boca fechada, rsssssss
ResponderExcluirGafes? Quem não as comete ou já cometeu?
Duvido que haja alguém que nunca passou por este constrangimento, caso a resposta seja não, tenho certeza, de que ainda vai passar por uma destas.
Suas crônicas sempre me deixam muito atentas, pois você tem o dom de escrevê-las, sempre com tema e assuntos pertinentes. A gafe da grávida é mais comum que imaginamos, eu já passei por isso várias vezes, e agora não pergunto nada, mesmo que a grávida já esteja indo para a maternidade, vai que não é ela quem vai ter o nenê, ela seja a acompanhante, já pensou? Eu, hein!!!!!!!!!
Também já fiz esta do supermercado, cansei de pedir informações à pessoa errada rssssssssss.A pior talvez, seja aquela de colocar mensagem errada, no grupo da família.Esta é de lascar a cabeça. Adorei ler aqui. Beijos e tenha um lindo final de semana!
Passando a deixar um beijinho e os meus votos de um feliz fim de semana... e avisando de que no meu próximo post, Tais, muito em breve, deixarei um link para aqui, lá no meu canto, com uma partilha sua, de uma citação de um grande autor, sobre Arte... e que muito apreciei... e que vi por aqui, há algum tempo atrás...
ResponderExcluirTudo de bom! Beijinhos
Ana
Boa noite querida Taís.
ResponderExcluirRsrs. Nos acabando de rir dia seus gafes e dos comentários rsrs. Quem nunca ficou se saia justa por uma palavra dita sem pensar. Um feliz São João amiga. Lembrança ao Pedro. Enorme abraço.
Boa tarde Tais,
ResponderExcluirTão engraçada esta sua cronica sobre as gafes!
O que eu já sorri!
Todos as cometemos.
A propósito de bebé, também um dia na farmácia onde habitualmente vou reparei que a farmacêutica que me atendeu, ainda jovem, parecia estar grávida já em estado adiantado e mostrei-lhe o meu agrado por isso. Respondeu ela até muito simpaticamente, "não, não é bebé, é inchaço do abdómen". Fiquei sem palavras. Por não fiquei calada?
Um beijinho.
Ailime
Boa noite, Tais! Penso que todo mundo comete pequenas gafes todos os dias. Pessoas que nos conhecem não se de onde e que puxam assuntos conosco e por ai vai… Já perguntei diversas vezes sobre coisas de lojas a pessoas que nem trabalhavam nelas; culpa dos uniformes! Rsrs Não tem jeito. Grande beijo. Feliz semana.
ResponderExcluirTodos cometemos "gafes" continuamente, Taís. Pero ¡se pasan unos momentos muy desagradables!
ResponderExcluirEl equívoco con una señora "gorda" o "embarazada" también me ha pasado. Lo pasamos mal, la señora y yo.
Abraços e ótima semana.
Oi Taís, não existe para mim coisa mais incomoda, que encontrar um velho amigo e não lembrar o nome e as gafes são inevitáveis pelo nosso jeito de ser e querer ser agradável para ficar bonitinho na fita. Sempre que vou à minha cidade natal, sempre saio com um sobrinho, que me salva destes reencontros com velhos amigos, eles sopram para mim,kkk e depois morrem de rir de minha cara pastel. Gostei e ri muito de todos os casos aqui. Esta de pessoas com diferenças de idades já me aconteceu e fiquei muito chateado. Segurar a língua e a emoção e ser estratégico, para não cair na gafe.
ResponderExcluirGostei como sempre de seu alto humor.
Meu terno abraço amiga.
Beijo.
Adorei ouvir Luzes da Ribalta na cronica atual e confesso me inspirou a tela de Picasso, talvez saia um poemeto.
Achei lindo o poema para a amada que meu amigo Pedro belamente inspirou.
Eu já cometi muitas gafes. No supermercado, a mesma do homem de avental, horrível! Mas depois, quando contamos, as gafes são engraçadas.
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