- Taís Luso de Carvalho
Do
primeiro celular a gente nunca esquece: falo do tijolão preto quando
chegou no Brasil! Lembro como se fosse o primeiro dinossauro. Causou
uma revolução em nossos costumes. Mas era apenas um telefone -
falar e ouvir. E foi fantástico. Lembro da minha euforia. Quando
me desfiz do primeiro, para tornar-me vítima do consumismo, fiquei
com o coração apertado. Sou sentimental, tenho carinho pelos elos
que vão ficando para trás. E o 'pretinho básico' ficou
esquecido. Foi um susto ao ver as pessoas falando nas calçadas.
Gesticulavam igual a nossa Elis Regina ao cantar 'Arrastão'.
Muito esquisito, eu parava na rua para olhar, e jurei não entrar
naquela onda louca. Não adiantou.
Na
época, eu pensei que
aquele estardalhaço pelas ruas, com
o aparelho no ouvido, seria
coisa passageira, logo as pessoas entrariam
no equilíbrio.
Mas não; piorou.
Sem
cerimônia entramos
na vida dos outros, nas
conversas de família, nas doenças, nas brigas. E
não se respeita mais hospitais,
clínicas, elevadores,
lojas... O
tranco é o mesmo. Um berreiro. E assim seguiremos,
já acostumamos a
compartilhar toda
a nossa vulnerabilidade em
lugar público.
Compartilhamos
o que somos e o
que gostaríamos
de ser. Uma
mistura surreal contemporânea, massificada. Um novo
movimento. Não
se sabe
onde
fica a linha divisória da razão. Existe
o vício. Vi uma menina tuitando e
rindo no
cantinho de um velório.
Senti
vontade
de lhe
chamar a atenção:
'Hei,
menina, isso aqui é sentimento, é dor… é coisa
séria!'.
Resolvi
ficar quieta e engolir os absurdos do século. Atualmente
estamos com o que há de mais moderno. Enormes filas se formam à
espera de mais um 'trocinho' moderno. Natal chegou!
Estou
sentido que não levará muito para acabarem com teclados, mouses, e
a sensação gostosa de sentar numa mesa e escrever em silêncio.
Contar nossas vivências, nossas histórias, nossa poesia. Não é difícil de
entender esse vínculo que criamos de interação em torno
da escrita. E poderíamos dizer que é um mundo de afetos, formamos uma roda de amigos. Mas já ouvi falar em escrita por 'comando de voz'. Um desencanto!
O
mundo virtual está engolindo o mundo real nas lojas e Bancos. Não gosto.
Há
uma ânsia em se comunicar, alegrias e tristezas a compartilhar.
Será que nossa cruz fica mais leve de carregar? Os filhos não
querem saber de papo familiar, vão direto ao Facebook e lá tiram
suas dúvidas com centenas de amigos.
Só
o futuro dirá algo sobre isso.
Um objecto tão importante nas nossas vidas que não sabemos viver sem eles. É preciso saber usar...com cabeça...
ResponderExcluir:)) Adorei.
Hoje: Viagem à gratidão
Bjos
Votos de uma óptima Quinta - Feira.
Minha querida amiga Tais, fiquei impressionado com a sutileza e elegância deste teu texto, desta tua crônica. Fazes um levantamento quase que histórico do celular em nossas vidas, o que ganhamos e o que estamos perdendo, pertencemos a grupos de amigos que às vezes nem conhecemos, e nos negamos de participar de um almoço em família, já não se respeita mais nada, como a menina no velório, rindo num canto com o celular. O mundo virtual é sem volta, acredito, mas teremos de reaprender a falar, diálogo ao vivo. Tenho uma sobrinha que sempre foi minha parceira de ver desenho animado, dvds...hoje entrando na adolescência com 12 anos, mal fala comigo e os outros e sempre grudada no celular e trancada no quarto dela, acho triste isso...mas é nosso futuro, eu acho...mas lembro dos tijolões, serviam como arma aquilo, de tão pesados. Ouvi uma piadinha que diz que o homem começo meio macaco, curvado e foi virando bípede ereto, e agora uma outra faze, estamos voltando ao chão, cada vez mais curvos olhando um celular na mão...seria o celular um retrocesso da raça humana ? daqui a algum tempo estares de quatro novamente ? Sei lá, acho que devemos aprender a lidar com a nossa evolução, senão faremos uma devolução. Incrível crônica minha querida amiga Tais. É para refletirmos...
ResponderExcluirps. Carinho respeito e abraço.
Hola Tais, si supiesen que yo lo guardo todavía, que recuerdo...
ResponderExcluirY a dónde nos ha llevado, que no podemos vivir sin ellos.
Es como el vaquero sin pistolas, jajajaja.
Feliz día querida amiga.
Bss
Boa tarde, querida amiga Taís!
ResponderExcluirAproveito que estou na estrada (sem dirigir) claro) para ler por aqui pelo aparelho em questão...
Tive o tijolo... rs...
Hoje em dia, consegui um de bom tamanho atendendo minhas necessidades.
Não se respeita mais nada nem ninguém.
Ouço cada assunto que não me interessa em absoluto... de tragédias ate 'pegações'...
Mexe com nosso emocional, condiciona nossa mente a assuntos que não nos interessam.
Quanto à invasão de privacidade que eles possibilitam, resolvi não aderir a grupos e a "milhões de amigos"...
Estou na paz com o uso do meu aparelho.
Os que convivo e amo não me perturbam jamais.
Para lhe ser sincera, meus filhos me ensinaram a fazer bom uso, querida. Espelho-me neles.
Ler o que escreve me contempla muito em diversos assuntos.
Tenha uma tarde abençoada e feliz!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Também lembro do meu bem velhinho tijolão... mas o meu de agora não é daqueles que a cada lançamento exigem filas e...mala de grana!
ResponderExcluirGosto, uso, mas a preocupação do futuro existe! Tá demais! Bjs chica
Tais...
ResponderExcluirColoquei essas reticências como quem olha pro horizonte.
Esse assunto assim tão bem discorrido é exatamente como Eu penso,
sinto e vejo. Lembro do primeiro tijolão, não meu, mas do meu marido.
Eu mesma só fui em 2006 quando meus filhos foram em turnê circense
para Arabia Saudita e de la trouxeram tecnologia.
Eu me assustava com o MSN no computador, agora tenho o Whatsapp
que invade nossa vida através do aparelho celular.
Tenho estado impressionada com as crianças que antes dos 2 anos
já sabem passar as telas e parar onde desejam.
O celular hoje é usado para quase tudo,
exceto para falarmos.
Mas confesso que estou muito assustada, mas sou grata
pois através do Whatsapp por exemplo Eu trabalho como editora
e assessora para dois escritores na Florida e outros em Portugal
e falar com eles só me é possível pela tecnologia do celular.
Adorei sua publicação que li, reli, relerei e recomendarei.
Bjins
CatiahoAlc.
Um avanço tecnológico de muita utilidade que pegou todos de surpresa
ResponderExcluir,por isso acredito, a razão de todo esta euforia .Tanbém
acreditava que seria apenas um estardalhaço de momento, mas tudo continua como no início...
Um abraço.
Élys.
Também tive um tijolão...
ResponderExcluirNÃO gosto desta falta de comunicação em família em prol de amigos virtuais!!! Bj
é bem verdade tb me lembro do meu era mt melhor antes que nao tinha net pois havia mais dealgo hoje so ha mas é so para ver o que o outro poes nas redes ha mt menos convivio entre as pessoas quando estam em familia pois todos nos so temos olhos e ouvidos para o telemovel ehehhe adorei o teu post parabens bjs
ResponderExcluirGran texto, estimada Tais. Preocupa pensando en nuestros descendientes, cuando se dice que los futuros robots podrían ser más inteligentes que los humanos. Más vale no imaginarse como será el mundo entonces.
ResponderExcluirQuem não se lembra do tijolão...rs
ResponderExcluirE você tem toda razão, Taís
O mundo virtual está engolindo o real.
Como será quando minha netinha for maior?
Um beijinho carinhoso de
Verena.
Somos libelinha em redor da chama.
ResponderExcluirOxalá não queimemos as asas (e a capacidade de sonhar)
excelente crónica, Tais. adorei
beijo, minha amiga
O ser humano, aquele que se diz o mais inteligente da criação, é um dependente crónico, um ser que se vicia em qualquer coisa desde o tabaco à heroína, do Smartphone, às redes sociais, do trabalho ao sexo. E estamos aperfeiçoando cada vez mais a Inteligência Artificial. Até ao dia que ela não precise mais de nós, e nos torne seus escravos. Isto se a poluição não acabar com a humanidade antes.
ResponderExcluirÉ pessimismo eu sei. Mas quando eu leio que um estudo descobriu que 10% dos casais que participaram no estudo, teclavam enquanto faziam amor. Quando eu leio que já um bordel que só tem bonecas e bonecos sexuais, que que tem as marcações esgotadas até ao fim do ano e quando leio que um especialista diz que em 2050 haverá mais humanos a fazer amor com robôs do que com outros humanos, fico com muito receio do mundo que a minha neta vai enfrentar.
Abraço
Ainda guardo o meu tijolão, que na altura herdei de uma cunhada. Depois lá comprei o meu primeiro telemóvel, que substitui 4 vezes, por outros praticamente iguais e finalmente ofereceram-me, nos meus anos,um moderno, contra a minha vontade, mas que agora já domino, tiro fotos e tudo...mas não sou dependente. No fim-de-semana até me esqueço dele.
ResponderExcluir(guardo todos os que tive. Tirei-lhes as baterias e guardei-os. Às vezes a minha sobrinha brinca com eles)
É o novo mundo...
Beijinhos e um bom fim-de-semana:))
ResponderExcluirEs exactamente lo que está ocurriendo en España. Por la calle o hablan o están pendientes de la pantalla: son numerosos los peatones que han sido atropellados porque se lanzan a cruzar sin mirar. Los adolescentes no abandonan el móvil ni un instante y hay problemas para que no lo tengan en la meaa cuando están comiendo. En fin, parece algo aberrante y es una dependencia a la que también nos sumamos los mayores, es decir, los abuelos.
No me queda más que añadir que estoy también estupefacta y cómo no, preocupada porque parece que puede causar daños irreversibles en la salud física de quienes permanecen todo el día, e incluso durante el sueño. con los teléfonos muy próximos al lugar en el que están descansando.
Tiene razón en todo lo que dice y yo, la verdad, lamento no poder verlo por ningún lado optimista. Gracias por su visita y generosas palabras en mi blog. Un abrazo.
Boa noite querida Tais
ResponderExcluirLhe agradeço pelo emalei, maravilhada com o efeito do medicamento inofensivo, que usei com pouca esperança, sera que isso me dará alivio, fiquei foi espantada kkk. Usei também o outro.Me deu um alivio tão grande que minha filha está dizendo que é as mãos dela ao da a massagem rsrs. E eu logico disse suas as três coisas juntas rsrs. O anti-inflamatório foi usar por poucos dias, mas o vick com a massagem amei vou usar por muito tempo. Obrigada de coração. Sua cronica como sempre muito bem escrita. Ate as crianças estão com os celulares grudados. Tudo é bom se usado com equilíbrio. Mas confesso que estou com meu celular desligado o dia todo, baita alivio rsrs. Feliz fds para vocês, lembrança ao Pedro. Grande abraço.
Mirtes querida, você não imagina como fico feliz!
ExcluirMuito feliz com sua melhora! Veja seus emails de vez em quando...
Beijo/carinho
Boa noite querida amiga.
ExcluirAcabo de lhe mandar um email. Recebi o seu e como de costume é bom demais ser amiga de uma pessoa como você bem humana,sensível e amiga . Um forte abraço.
Parabéns por sua crónica tão lúcida quanto preocupante, Tais.
ResponderExcluirO mundo está a ir por caminhos onde cada vez mais o ser humano se isola, iludindo-se nessa onda que pensa ser comunicação.
Lembro bem desses 'tijolos' negros cuja única função era mesmo estarmos contactáveis em qualquer lugar. E como isso foi bom!!
Comigo é como se o meu telemóvel moderno e inteligente, fosse o tal tijolo: só o uso para telefonar. Tudo o que faço na internet é através do PC.
Beijos e bom fim-de-semana que se avizinha.
Oi Tais,
ResponderExcluirBela postagem
Nunca quis e não gosto de celular, pois moro numa cidade pequenina e quando podia andar sem dor saía pra jogar conversa fora. Um dia fui ao mercado mais famoso que aqui tinha( faliu,kkk) sai com alguma coisa pisei numa casca de uva e levei aquele tombaço. Veio um velho pra me levantar e eu já com raiva disse: não precisa o sr. é mais velho que eu e iremos cair juntos. Aí consegui levantar e a dona ficou me olhando, fiz um escarcéu. O que está olhando? Quer que eu vá a pé até minha casa? Esses palhaços ao invés de beliscar a uva porque não engoliram as cascas. O motorista me levou e perguntou se queria que ele me levasse ao Hospital, agradeci cheguei logo em casa. Não machuquei, contei ao meu marido ele morreu de rir. Sou doidinha.
Não gosto de celular e meu computador é grande pois não enxergo bem, até parei de dirigir.
Outro dia lhe conto porque não enxergo direito, foi triste, mas engraçado.
Adorei sua postagem.
Beijos no coração
Lua Singular
Eu ainda tive o telemóvel, o telefone no carro.
ResponderExcluirE tive um acidente por causa disso.
Beijos, bfds
É isso Taís, deixar no colo do futuro toda esta onda evolutiva e a introspectiva exposta. Lembro que quando vi a popularização deles, ficava a imaginar até onde chegaria e cá estamos diante de uma mais nova possível mudança deles, com comando de voz, que já se apresenta numa forma acanhada. E as pessoas envolvidas penetram cada vez mais no consumismo em nome da atualização.
ResponderExcluirMuito boa lembrança para sua bela cronica.
Um bom fim de semana com paz.
Beijo de paz amiga.
Sempre com uma lucidez bem humorada, minha Amiga Tais. Realmente o aparecimento dos telemóveis foi uma revolução nas nossas vidas. Também me lembro da minha estranheza de ver pessoas na rua a gesticularem e a falarem sozinhas… Tudo piorou, tem razão. Com as redes sociais, há famílias inteiras que não falam umas com as outras porque estão entretidas a comunicar com os amigos… Não vejo melhoras à vista…
ResponderExcluirUm bom fim de semana.
Um beijo.
Flor, também tive um tijolo e fui roubada!!!
ResponderExcluirMas esse troço também nos aproxima,estou falando com você,
também falo com meu filho que mora longe de mim...tem suas vantagens...
Agora, realmente compartilhar nossas particularidades???Pra quê né??
Muito boa crônica.
Quando puder me visite em Deliciosa Ilusão.
Bjim no coração!!!
J.C.
Muito bom este texto, eu lembro desses antigos celulares. Parabéns pelo post.
ResponderExcluirArthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
Oi querida Taís
ResponderExcluirObrigada pelo carinho de sempre
Hoje fiquei doente, por isso a demora do comentário
Beijos
Lua Singular
Felizmente, o progresso não está parado. Apenas a propaganda realmente me incomoda
ResponderExcluirSaudações
Nada tienen que ver los actuales teléfonos móviles actuales con los primeros estos últimos solo servían para llamar y poco mas y los actuales con multitud de servicios.
ResponderExcluirSaludos.
OI TAÍS!
ResponderExcluirAMIGA, TEMOS QUE NOS RENDER, NÃO HÁ VOLTA. NÃO QUERO NEM PENSAR NO QUE ESTÁ POR VIR, KKKK SE VAI ESCREVER POR NÓS, NÃO VOU GOSTAR MESMO.
TAMBÉM NÃO ACHO BOM, COMO TÃO BEM FALAS EM TEU LÚCIDO TEXTO, QUE O MUNDO VIRTUAL ESTÁ ENGOLINDO O REAL POIS ISSO, ACABA COM OS CONTATOS HUMANOS E NISSO ESTAMOS A PERDER E MUITO.
ABRÇS
https://zilanicelia.blogspot.com/
Su texto, tan divertido como siempre. Comparto su recuerdo de aquel primer negrito tan enano, que en mi caso llevaba colgando el lujo de un minúsculo altavoz y lo guardo con mucho cariño. Y lo importantes que nos sentíamos. Todos. Recuerdo que en Moscú un señor murió atropellado por hablar con su móvil en medio de una calle principal. ¡¡Y el móvil era de plástico, sólo estaba presumiendo!!
ResponderExcluirBoa tarde:- A evolução electrónica é assustadora.Acredito que chagará o tempo que se fará um filho através do telefone. Não será fácil para aqueles telefones com antena - já existem poucos - porque nesses coloca-se o preservativo, lol ( Desculpe a brincadeira)
ResponderExcluir.
* Porque partes em desatino ( Poetizando e Encantando ) *
.
Votos de um Domingo Feliz.
Bom dia, amiga Tais
ResponderExcluire, quem não teve um tijolão?
Realmente, foi uma festa quando comprei o meu, e aí as coisas foram mudando, difícil acompanhar. Quanto a falta de respeito com o uso do celular, me deixa estressada, vejo constantemente jovens e crianças jogando ao lado dos pais que estão rezando. Certo domingo uma senhora decidiu, por celular, na igreja, na hora da missa quem iria fazer a maionese, fiquei louca para pegar aquele celular e quebrar, meu marido pediu para eu me acalmar, resultado nem sei o que o padre falou. Tais, como sempre sua crônica está maravilhosa. Tenha um lindo domingo, beijos!
Querida Vizinha/Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirUm texto, muito belo, da realidade de uma época.
Não creio em retrocesso... Tudo isto veio para
ficar, definitivamente.
É o progresso que atropela a geração presente.
Os que são das gerações antigas, como eu, tentam
sobreviver e admirar a modernidade, de mãos e
braços para cima, em posição de rendição.
Parabéns, pelo texto, e uma feliz semana !
Sinval.
É lamentável, mas tudo isto está levando a uma comunicação tão impessoal. Eu falo pouco nos telefones na rua, apenas se for necessário, inclusive porque pode -se ficar sem ele por assalto. Não uso fone de ouvido, pois tenho aparelho auditivo para melhorar a audição e não gosto das mensagens através dos audios. Mas sei que não haverá retrocesso. Boa semana. bjs
ResponderExcluirNem sei como comentar esta sua crónica pois a Taís disse tudo tão bem e oportuno. Não poedemos dar a volta para trás... E não é que fico aflitissima se na rua dou conta que não levei o meu telemóvel.. Beijos e boa semana, Taís
ResponderExcluirOlá amiga acho muito útil termos celulares, principalmente quando saio sozinha, e se me acontece alguma coisa? Preciso tê-lo para pedir ajuda, ou se esqueço de algo importante, está lá um lembrete gravado...É um aparelho útil, porém tem seu lado perturbador que é encontrar famílias inteiras sentadas num restaurante cada um com um celular colado na 'cara'! Mas isso faz parte da educação que dão e recebem, se não fosse o celular seria outra coisa qualquer.
ResponderExcluirEstamos virando robôs, não tem volta amiga, o negocio é relaxar e aproveitar o lado bom do progresso da tecnologia, afinal tudo tem os dois lados, não é mesmo.
Sua crônica muito engraçada, você é otima.
Beijinhos, Léah
Excelente crónica, Taís! Li com prazer.
ResponderExcluirRealmente o telemóvel tornou-se indispensável. Sabemos permanentemente uns dos outros. É inegável que há muitas vantagens e o passado não volta. Convém evitar exageros,
mas se não o trazemos connosco, sentimo-nos despidos. E corremos atrás dele.
Beijinhos, amiga, e uma boa semana.
Exatamente o que ocorre, querida amiga Taís. O 'tijolão'? Lembro bem, tive um. E continuo com o telefone celular, só falamos e ouvimos. Todo o resto o computador faz. Vai ou pode acabar? "Não sei se haverá guerra nuclear. Sei apenas é que havendo, a próxima será de pedras" A frase é atribuída a Einstein.
ResponderExcluirUm beijo, minha amiga.
Oi Tais! Eu me lembro muito bem do inicio dos tijolos falantes e como eram apenas para a elite. Me lembro que se pagava para receber ligaçoes, e do meu primeiro tijolo preto logo depois que fui chamado pela telemig celular, pois meu plano havia saido. Que alegria, mal sabendo que tudo aquilo viraria essa quase obrigação de hoje. E menina, como eram resistentes! O meu caiu numa enxurrada e depois que o sequei com uma lampada de 100 watts voltou a funcionar perfeitamente. Pena que a bateria durava apenas uma hora. rsrs Quanto às redes sociais, que lástima o ser humano precisar sempre de aprovações para tudo; até da comida posta à mesa, ou do banho do dia a dia. Computador é uma ferramenta mito util, mas devemos ter um certo cuidado com todas, as facilidades que traz junto...Grande beijo.
ResponderExcluirTaís,
ResponderExcluirQue viagem maravilhosa e muito engraçada. Contada por esta
amiga talentosa e de senso de humor radiante, que eu adoro.
E também em sintonia contigo no mesmo sentir de insatisfação
pelos exageros cometidos de dependências crônicas, gestos
equivocados no espaço da falta de educação e respeito, não
existe razão para o celular ligado em cinemas, teatros, pessoas
que não conseguem assistir um filme e ocupando o espaço com
atitude invasiva de falar ou ligada nestas redes sociais, com
a luz do seu celular piscando, isso acho um absurdo mesmo!...
Adoro o teu espaço de arte das crônicas, minha amiga.
Beijos.
Pois é Taís, o mundo virtual e tecnológico está cada vez mais a substituir o nosso lado humano. Quantas vezes vimos nos restaurantes, as famílias ou amigos, a "teclarem" no telemóvel em vez de conversarem e esta situação é apenas um pequenino exemplo em como o convívio de outros tempos vai gradualmente desaparecendo.
ResponderExcluirBeijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Olá, Tais!
ResponderExcluirComeço por dizer que odeio celular (aqui, telemóvel). Só tenho porque os meus filhos vivem longe (ela, muito longe), mas apenas utilizo para fazer/receber chamadas e tirar fotos quando não tenho comigo a máquina fotográfica.
Há dias vi uma reportagem interessante sobre a proibição do uso de telemóveis em todo o espaço de uma escola portuguesa. As crianças e jovens pouco interagiam no recreio, sempre agarrados ao telemóvel, e a escola tomou uma medida drástica, com o consentimento dos pais: os aparelhos são entregues ao professor no início da primeira aula, guardados em caixas com a identificação a turma, e devolvidos aos alunos no final do dia escolar. Resultou pois vimo-los no recreio conversando e brincando alegremente. Acredito que aqueles jovens convivam agora mais com a família.
Tais, dizes na tua excelente crónica (como todas as que publicas, aliás) que o «mundo virtual está engolindo o mundo real» e eu não estranho pois são já muitas as pessoas que vivem exclusivamente num mundo virtual...
As previsões são para que tudo pior num futuro próximo. Aguardo para ver!
Beijo, querida amiga.
Oi Taís,
ResponderExcluirAdoro tudo que escreve
Se você descer meu blog vai achar outra que eu Dublei: Roberta( eu acho) tá tão quente aqui que estou com os pés na água, tenho problemas nas solas dos pés. Não tem cura) e dor de cabeça, fico nervosa e fico comendo tudo o que tem na geladeira.kkk
Linda noite
Beijos Lua Singular
Querida amiga, depois de ler o comentário da nossa grande Amiga Teresa, pouco tenho a acrescentar; como ela, vi a noticia dessa decisão numa escol pública e o interessante é que os próprios alunos acabaram por dar razão à escola,, pois sstavam convivendo uns com os outros de uma maneira muito saudável. Sabes, Tais, nunca comprei um telemóvel para mim; quando o meu marido troca o dele ( coisa rara ) eu fico com o o que ele deixou; o que tenho agora herdei da minha nora que comprou um novo e me ofereceu o " abandonado " . Como a minha amiga, não dou importância nenhuma ao aparelhinho e nunca me veem com ele na rua, pois anda sempre na bolsa e muitas vezes nem o ouço; se por acaso preciso de fazer um telefonema urgente, sento num café e , com calma e sem " cenas " na rua, faço o que preciso.. uso-o só para telefonar e quando falo para o Brasil uso o What'sApp; não faço mais nada com o meu aparelhinho e por isso não me interessa que ele tenha muita inteligência, ou, como se costuma dizer, que ele seja um smartphone quanto à inteligência artificial, Tais, assusta-me tanto que nem vejo nada relacionado com esse assunto. Felizmente, Tais, aqui em casa ninguém exagera no uso das novas tecnologias e nunca tive o desgosto de ver os meus filhos ocupados com os celulares na rua ou na mesa dos restaurantes. Para mim, Tais, bastam-me o tablet, o portátil e o meu telemovelzinho que, depois de tanto uso ( pela minha nora ) está a ficar pouco " smart " Como sempre, uma crónica pertinente e muito interessante e, como sempre também, ADOREI. Beijinhos e boa noite, claro, com o celular longe do quarto tá? O meu fica sempre na cozinha. Um beijinho ao Pedro
ResponderExcluirEmilia
Emilia
Disse que, depois do comentário da Teresa, pouco tinha a acrescentar. ...imgina se tivesse muito!!!! Sou assim....não tenho emenda! Beijos
ExcluirEmilia ( até assinei duas vezes!!!!)
rsrsrsrsssssssss, adoro! divirto-me muito!
ExcluirTrocamos figurinhas, na verdade, penso que muitas pessoas têm a mesma visão. Que é um grande número que detesta redes e Smartphones, não tenho dúvidas! Eu não gosto.
beijo, querida amiga!
Saudades, do meu tijolão! Ainda conservo um bem assim, idêntico ao modelo, da direita!...
ResponderExcluirE hoje, na sequência da evolução dos mesmos, os smartphones, apropriaram-se da nossa vida... ou quase... ainda faço questão de usar um Nokia, modelo recente, mas revivalista de um dos seus modelos mais carismáticos e populares, de há uns anos atrás... e faço questão de o usar apenas para telefonar, ou enviar mensagens... recuso-me a que as novas tecnologias, se apropriem do meu viver... pelo que net, só no portátil e no PC, apenas em casa... e redes sociais... insisto em permanecer a leste desse "paraíso", por enquanto... não sentindo necessidade de estar contactável 24 horas por dia... recuso-me a fazer parte da grande maioria de zombies, que vejo na rua... de atenção fixa num pequeno quadrado, sem olhar em volta... nem para atravessar uma estrada, por vezes... é absolutamente assustador, o ponto a que estamos chegando... com condutores vendo filmes e conferindo as últimas do face-book... aliás muitos dos actuais acidentes, já se devem ao uso das novas tecnologias, enquanto se vai ao volante...
Uma belíssima crónica, sobre um tema bem actual e pertinente, Tais!
Beijinho! Continuação de uma óptima semana!
Ana
Taisinha, a minha relação com o celular não passou desses que estão aí na tua postagem com essa tua bela crônica. Depois tu me presenciaste com um Smartphone que, para não ser indelicado aceitei-o. Mas, como tu viste, fiquei com ele por pouco tempo, pois não tive paciência para manuseá-lo. Há muito tempo gosto de fazer as pesquisas pela Internet, mas os Smartphones não me atraíram. Navego na Internet pelo computador tradicional e, mais do que este, pela Smart TV, com sua grande tela. É nela que vejo documentários e muitos filmes clássicos como, por ex, os de Ingmar Bergman. Portanto sair da Smart TV, daquela telona e passar para a telinha de celular é uma covardia, não aceitei essa mudança e nunca aceitarei. Então, estou com as nossas amigas e amigos que continuam com o celular apenas como telefone - graças a Deus (sequer uso o Whatsapp, que sequer gosto de pronunciar o seu nome).
ResponderExcluirParabéns pela abordagem desse tema.
Beijinho daqui do escritório.
A evolução não vai parar, e os celulares são mais uma peça da engrenagem de toda a evolução. Mas o uso excessivo dos celulares não é nada bom.
ResponderExcluirComigo, o telemóvel é quase só para falar. Ou seja, desperdiço cerca de 90% da tecnologia da máquina... E há muitos como eu.
Taís, continuação de boa semana.
Beijo.
Cara amiga cronista Tais, pois estamos na era de esbórnia digital. Parece que não há . mais lugar para se viver o simples, o tranquilo, o quieto; quero dizer, longe das coisas proporcionadas pela rede mundial. A gente compartilha a web ou não existe.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma boa noite.
Boa tarde, a evolução não para, acredito que um dia, a comunicação vai ser por pensamento.
ResponderExcluirFeliz fim de semana,
AG
Tais, desculpe-me a falta de assiduidade a este maravilhoso espaço que tanto deleita e instrui pela bela arte literária e eruditismo do verbo , com tua verve, engenho e talento para a criação de textos extraordinários! Parabéns, por mais esta pérola de crônica como arte e pelo conteúdo que tanto diz de cada um de nós mas velhinhos de polegares com artrose, artrite, atraso... O meu filho de treze anos é um gozador (não sei a quem puxou - deve ter degenerado? Ou será filho de peixe?...) Mas diz ele que conhece o homem antigo do moderno quando ao celular: "o pai, tecla com o dedo indicador enrijecido e eu com os dois polegares... Tente teclar com os polegares, pai! É bem mais fácil!" E eu o retruco: mais fácil para derrubar o celular no chão!... É Tais, não é fácil ser Abraão!...
ResponderExcluirGostei imensamente desta crônica, como gosto de todos os teus textos! Parabéns! Abraços a ti e aos teus! Laerte.
Concordo totalmente contigo.
ResponderExcluirHá um grande vazio a formar-se nas vidas de todos devido a todas estas (des)necessidades.
Éramos muito mais unidos antes
Beijinho grande
Re: Obrigada por acompanhar a minha história, e pelo carinho.
Porto Alegre, 07/12/2018
ResponderExcluirBom dia Sra.Tais
Sempre nesta época de advento me vem a lembrança de seu saudoso pai Dr. Osmar Utinguassu, encontro que decorreu de minhas leituras de suas publicações no Jornal do Comércio, sendo que um texto que guardo até os dias de hoje é “O sonho de um menino” que nas noites de Natal em Família, sempre pedia que alguém lesse aos presentes.
Em maio de 2000 mantive contato com o Dr. Osmar, eu passava por uma enfermidade, na ocasião falamos sobre os autores Futon Sheen e Francois Mauriac, livros que Ele possuía e que me ofereceu por empréstimos, mas que por constrangimento não fui apanhá-los.
Bem, resumindo Eu lhe pergunto se estas obras ainda estão disponíveis, para que Eu possa realizar uma cópia. Eu fico a sua disposição para qualquer solicitação.
Boas Festas
Sérgio Martins de Martins
Sergio.mm1957@gmail.com
(51)99934-9367 –(51)3225-5477
Boa tarde, sr. Sérgio,
Excluirfiquei muito feliz em tomar conhecimento de um amigo de meu saudoso pai. Vou procurar o livro na nossa biblioteca e lhe informarei do resultado de minha busca, pois os livros que pertenciam ao pai, alguns ficaram conosco e a maioria deles foram doados, pela minha mãe, à Biblioteca da Igreja Santa Terezinha, na rua José Bonifácio.
Um abraço, Boas Festas!
Taís
"Só o futuro dirá..."
ResponderExcluirEu sinto falta de algumas coisitas de antigamente, tipo em uma tarde, receber uma visita (visita querida heim kkk) inesperada para um café com um delicioso bolo, feito na hora, com o que se tem em casa, porque era este o costume. Não se ligava avisando ou marcando um café e era tudo tranquilo. Hoje em dia, tudo tem que ser marcado ou avisado e não temos mais estrutura para uma surpresa, porque elas não cabem mais na nossa vida. O tempo corre...