25 de setembro de 2022

UMA GERAÇÃO FELIZ

 

Cayetano A.Buigas - 1932 Espanha




- Tais Luso de Carvalho


Eu tinha pressa para entrar na idade adulta: queria ter conta para pagar, queria ter casa para cuidar, marido e filhos; eu queria andar de salto alto, usar batom e ter pencas de responsabilidades. Achava tudo isso lindo! Pois é...

Lembro de minha adolescência, não era a adolescência de hoje! Eram outros tempos. Lembro que peguei, da biblioteca de meu pai, o livro “O Muro” - de J.P. Sartre. Por algum tempo ele passou a ser meu companheiro, colocava na mochila e Bora Lá! Mas o meu objetivo era aparentar mais idade, mostrar que meu pequeno mundo valia a pena, que eu lia algo substancial, que era adulta. Adorava a polêmica que cercava o livro, as ideias de Sartre. A legítima adolescente: não incomodava, mas fazia barulho.

Meu pai descobriu e ficou preocupado com a minha suposta rebeldia. Sua filha, tão jovem, lendo Sartre? Pobre do meu pai, eu peguei Sartre porque chamava atenção. Mas fiquei firme, deixei ele queimar as pestanas. Eu só queria fazer onda, ser adulta. E com aquele livro, pra lá e pra cá, e no colégio das freiras? Era sarna pra me coçar! Eu achava que enganava. Mas um dia vi que não adiantava muito e o coloquei no mesmo lugar. Foi um belo companheiro. Pobre Sartre, se soubesse…

Mas depois desta encenação toda, que não levou a nada, resolvi redecorar meu quarto. Fiz uma colcha e almofadas de uma cor que arrepiou minha mãe, colcha e almofadas pretas com enormes flores de feltro aplicadas - gigantes e bem coloridas! Parecia coroa para defunto. Coitada, minha mãe ficou petrificada. Mas eu achei divino, quem ousaria colocar um troço daqueles em seu quarto? Consegui fazer algo completamente fora dos padrões. Eu queria ser diferente e ter a minha linguagem. Meu surrealismo precisava ser aceito!

Minha adolescência foi um pouco contestadora, nada além disso, mas algo para dizer que eu fazia parte do mundo; marcar meu espaço. No geral fui uma garota feliz, praticava esporte (hipismo), e adorava ler.  Meus pais compreenderam aquela minha fase e nunca bateram de frente com minhas ideias surrealistas. Que fase xarope, a adolescência.

Meus cabelos eram como camaleão: mudavam de cor. Tive uma fase meio difícil, eu frequentava a igreja católica, mas queria ser protestante; estudava em colégio particular, mas queria estar num público. Brincava de ser freira, mas queria ser Hippie. 

Mas não cheguei a dar trabalho, não. Eu era muito companheira. Apenas confundia o meio de campo; fazia barulho.

Sou da geração que não conhecia silicone e nem mulher com boca de gamela. Os programas de televisão nem de longe se pareciam com os BBB da vida. Tínhamos músicas de verdade! Festivais da MPB, música italiana, francesa, americana… Que saudades! Tínhamos os Beatles, e foi com eles que conheci o histerismo feminino. Que loucura foi aquilo. Mas, se eu soubesse que viveria num mundo mais hostil, preconceituoso e agressivo, não ficaria com tanta pressa para crescer, para tornar-me adulta. Curtiria por mais tempo minha adolescência, treinando em meus cavalos, inventando músicas esdrúxulas no piano ou algumas coisas surreais! E fazendo de meus cabelos um verdadeiro carnaval. Eu não sabia o tanto que eu era livre e feliz!

Mas sinto a falta de ídolos, hoje coisa rara! Também não imaginei que, mais adiante, haveria uma Indústria da Beleza que enterraria o verdadeiro sentido da vida: o de envelhecer com dignidade e sabedoria. Hoje vivemos numa luta angustiante para mantermos a juventude eterna! Que coisa doentia.

Vivo num mundo muito louco onde cada um veste sua fantasia, pula sozinho e compartilha o que não deve. Vivo num mundo globalizado que quase tudo virou público e perdemos muito de nossa privacidade.

Guardarei todas recordações com carinho, o que certamente não ocorreria se minha adolescência fosse hoje. Onde o descuido e o excesso de liberdade deixam suas marcas.









61 comentários:

  1. Adorei tuas colocações sobre os outros tempos da mocidade. Lembro que todos queríamos ser grandes de uma vez. Aumentavamos a idade para poder entrar no cinema,rs...E tantas coisinhas assim. Agora, bem diferente. Tenho pena do quanto essa geração perdeu em vida . Eles sabem de tudo, são experts tecnologicamente falando, são queridos e adoráveis. Mas bem diferentes da nossa geração! Valores são bem outros mesmo! Mas, temos que nos adaptar e viver, conviver com eles e não podemos chorar nossas saudades, muito menos imaginar que eles pensem como nós.Faltam alguns anos pra que amadureçam...E, devo te dizer que nos surpreendemos de ver cabecinhas boas neles, o que nos deixa felizes!

    Ótima semana! beijos, chica

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  2. É mesmo esse o quadro... porque não aceito muito do que oiço e vejo, escrevi um livro para crianças e as reações que vou registando dão-me esperança! Não gerações iguais...
    Beijo

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  3. Boa noite de domingo, querida amiga Taís!
    Tive que rir aqui lendo sua crônica. Começando pela "boca de gamela"...
    Sabe, com dezesseis anos escrevi em meu diário que já era a adulta 🤩.
    Entendi bem o que disse, como tivemos bom colégio para frequentar, tínhamos maturidade, fomos bem formadas, mas não passávamos de adolescentes.
    Imagino sua luta interior. Não tive possibilidade de fazer o que me desse na telha, que bom ter você tido a chance de poder mudar como bem entendesse dentro da normalidade dos bons princípios com que foi formada!
    Confesso que queria usar um cabelo diferente ou uma saia mais curta do que a permitida (abaixo do joelho), por exemplo. Mas nada me era permitido.
    Livros era meu padrinho que me ia fornecendo, fora os de praxe referenciados pelas Irmãs. Por sinal, muito bons.
    Mais tarde, já usei cabelo de muitos tipos, mas coloração só para cobrir o prateado na maturidade. Não tinha vontade de mudar de cor antes.
    Meu gosto de ornamentação é simples. Percebo que na tal melhor idade que não gosta você de chamá-la assim, meus gostos estão cada vez mais simples. Não me passa pela cabeça fazer nada de artificial. Nada de retoque em nada e confesso que já fui mais vaidosa. Após Pandemia, nem batom novo comprei ainda (ressecaram sem uso, os que tinha). Sua crônica, a começar pelo título, me fez lembrar algo interessante com minha professora de Português. Eu chorava porque não podia fazer absolutamente nada do que minhas colegas faziam. Ela chegou perto de mim e me disse que eu ia ser muito feliz depois...
    Melhor não esperarmos muito e darmos valor ao pouco que temos, que, com Deus, passa a ser muito.
    Temo que futuras gerações sejam por demais vazias.
    A formação que tivemos ou mais liberal ou rígida, ainda nos favoreceu muito e muito.
    A inversão de valores domina a humanidade. É lamentável!
    Felicidade em coisas materiais e superficiais deixa o espírito doentio.
    Muito bom vir aqui e poder abrir o coração. Obrigada
    Tenha uma Primavera feliz e abençoada!
    Beijinhos com carinho fraterno
    😘💐🌸🌷🌻🌺💮



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  4. Boa noite minha querida Taís!
    Eu nunca quis ser " Grande". E até hoje fui sempre muito infantil!
    Adoro brincar ainda com crianças!
    Ainda tenho muito tempo para querer ser " Adulta".
    Um doce abracinho!
    😍💋😍 Megy Maia


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  5. Cara Taís,
    Adoro este post! , o que menciona: haveria uma Indústria da Beleza que enterraria o verdadeiro sentido da vida: o do envelhecimento com dignidade e sabedoria.
    Tão verdadeiro e todos eles visam o youn, inocente - vendendo-lhes mentiras por muito dinheiro.
    Nunca fui camaleão com o cabelo, nunca usei corante. Mas tenho sido um rebelde. Sim — sendo o mais velho de sete, tive de arromá-lo...
    Mas, na verdade, como fomos inocentes para viver naquela época. Sentindo-se triste de muitas formas para as gerações mais novas, pois a sua alma e felicidade estão sob ataque constante!
    A fé e o verdadeiro sentido da vida ainda são válidos e vivem com moral...
    Abraços,
    Mariette

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  6. De cara, deixe-me dizer-lhe que você não jogaria no meu time porque deixava o meio de campo confuso e no meio de campo tem que saber levantar a cabeça, olhar para um lado e jogara bola para o outro para deixar seu marcador confuso. Nossa! Mas era isso que fazia. Você só queria confundir a “galera”, pais, freiras e colegas, mexer a cabeça dos seus “algozes” que não passavam de fiéis observadores na condução da sua vida sem se intrometer (intrometendo-se). Só observando e corrigindo, com um jeitinho, o caminho da bola. Basta olhar a adulta, hoje, para saber que você escolheu o caminho certo. Mudei de ideia, você está escalada sem preconceito. É titular absoluta, tem vaga mais garantida que Neymar... Você é craque! Aliás é ás. Vocabulário adequado para a sua adolescência!
    Uma boa semana, Taís!
    Beijos,

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    1. 🤣🤣🤣 🤣 agora sim fiquei confusa, mas vi que no final fui escalada!!!
      Então tá tudo certo, vaga garantida, melhor do que o Neymar!!
      Beijo, uma excelente semana!

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  7. Cito o Bill Burr - "hoje em dia há pessoas que não só se torna complicado ver que idade têm, chega a ser complicado ver a que espécie pertencem".
    Beijo, boa semana

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  8. Em pouco mais de 60 anos o mundo passou dos 8 aos 8o em quase todos os níveis. Os anos da minha juventude não foram bons, faltava quase tudo em casa, e tínhamos um governo de repressão que submergia a nossa vida num clima de medo.
    Hoje a minha geração vive no medo pois grande parte da juventude não respeita nada nem ninguém, e tanto maltrata os jovens mais cordatos como os idosos. Têm tudo, às vezes com grande sacrifício dos pais, e não dão valor a nada, nunca houve tanta depressão, nem tanto suicídio nos jovens.
    Abraço, saúde e uma boa semana

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  9. A adolescência. Que fase bonita da vida, em que queremos ser tudo e nada ao mesmo tempo, em que provocamos, gritamos à espera de uma atenção que desejamos. Passou depressa, não foi, minha Amiga Taís? Que crónica a sua, com a qual me identifiquei em muitas coisas. Mas já nada é como era...
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

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  10. Que hermosa y simpática tu crónica. Se ha dicho siempre que la adolescencia es una enfermedad que se cura con el tiempo, y que verdad es, :))).
    La mía fue muy formal por lo que recuerdo, era una niña feliz con sus pensamientos alocados (cómo no), pero que no salían de mi.
    Creo que la adolescencia de ahora es más peligrosa...
    Me ha encantado leerte.
    Un abrazo Tais, y feliz octubre.

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  11. Olá, amiga Tais,
    Crónica muito interessante e assertiva. É uma verdade incontestável, que a nossa juventude foi muito diferente da de hoje. Outros tempos outras eras.
    Parabéns!

    Votos de uma excelente semana, com muita saúde.
    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  12. Olá Taís, que interessante sua crônica, amei saber um pouco mais de ti!
    Sabe, eu nunca quis ser adulta não, sempre gostei de ser uma menina,
    de não ter responsabilidades e tal. Principalmente porque não gosto de cozinhar..
    kkk, e meu namorado me chama de "minha menina" e eu fico imensamente feliz de ser assim. Acredito que sua adolescência deve ter sido um máximo, outros tempos eram bem melhores do que os de hoje, não sendo pessimista e sim realista.
    Eu gostaria de ter nascido bem antes, teria aproveitado mais, penso eu.
    Eu acho essa era de hoje muito imediatista, sem esforço, queremos tudo pronto, num clique como na internet não é verdade?
    Enfim, é isso, amei a crônica, uma semana abençoada para você e os seus!

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  13. Es muy bonito recordar la adolescencia. Buenos tiempos pasados que nada tienen que ver con los actuales..
    Ahora hay demasiada libertad.
    Me encantó tu relato.
    Un beso.

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  14. Los programas del cotilleo de tv, no se pueden ver. La calidad ha bajado considerablemente , yo solo veo un instante, cuando paso de una cadena a otra. Aunque pienso que tienen que tener audiencia, cuando se mantienen tanto tiempo en antena.
    Besos.

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  15. E com um vocabulário bem naif, lá nos foi a Taís revelando os seus arroubos e aparente rebelião de tempos idos. No fundo, no fundo, foi uma boa menina que apenas queria sobressair. Qual a adolescente que o não quereria há sessenta anos atrás? :) Hoje, pode reviver tudo sem saudosismos, mas com saudade e muita alegria. Gostei muito de ler esta ternura de Crónica de uma jovenzinha muito querida e, quiçá, mimada ( com muito amor) pelo que o sentido de liberdade com responsabilidade não se perdeu...

    Um beijinho e boa semana, amiga Taís.

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  16. Que tiempos aquellos. Te mando un beso.

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  17. Ótimo texto, Taís. Ainda bem que o mundo muda, senão as mulheres não votariam e nem iriam para as universidades. Aliás, o mundo mudou muito para nós, mulheres, mas ainda precisa mudar muito mais.

    É revoltante, na falta de outra palavra, que em 2022, uma mãe de família (com marido e 2 filhos) que estudava em uma universidade em Londres e escrevia no Twitter foi presa quando tirou férias para visitar a família na Arábia Saudita (---), acusada de desestabilizar a segurança nacional.

    Suas publicações eram desabafos sobre o esgotamento do Covid, fotos dos filhos e publicações de dissidentes sauditas que viviam no exílio que pediam a libertação de prisioneiros políticos. Apoiou também o caso de uma ativista feminista saudita que foi presa e supostamente torturada por apoiar o direito das mulheres conduzirem e que agora também não pode viajar. Agora imagine sair da prisão daqui a 34 anos. Isso se não fizerem nada com ela antes...

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  18. Não gosto muito de utilizar o termo "relativo", mas precisarei utilizar. Então, sim, a felicidade é relativa.
    Veja você. Sartre? Na adolescência? Eu lia gibis e achava que isso me dava felicidade. A pressa em crescer? Essa eu tive, e hoje até me arrependo. Não que o tempo tenha passado de forma mais rápida, mas tenho certeza de que, na ânsia, aproveitei menos. A rebeldia, quase inata aos adolescentes, também me tomava, então, fui como você. Eu era rebelde, "mas não chegava a dar trabalho".
    Só sei que aproveitei. E aí, vem aquela famosa pergunta: se pudesse voltar no tempo, o que mudaria?
    A resposta é um "não sei". Sim, porque se o fizesse, muitos dos ganhos que tenho hoje, deixariam de existir, e eles me são caros a ponto de me agarrar a eles.
    Já quanto aos nossos moleques contemporâneos, e sua tão ampla exposição à mídia, esses vou esperar um pouco (uns 15 anos) para opinar. Tivemos nossas discrepâncias com os adultos, lá em "nossa época", e duvidaram de nossa capacidade. Alguns de nós naufragaram, mas muitos, e muitos, mostraram que apesar daquilo que chamavam de alienação de uma geração, provaram que o julgamento estava errado.
    Ótima crônica em uma leitura que flui agradável e reminiscente. Parabéns.

    Marcio.

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  19. Cada vez que venho te ler, me surpreendo e me entusiasmo com você, Taís!! A percepção é de que você é um ser humano fantástico, porque suas crôe censuranicas parecem revelar a sua linda alma.
    No mais, me identifiquei muito com a sua adolescência. Eu também queria ser diferente. Os livros, o comportamento, a ousadia. E gostava muito de chocar as pessoas, dizendo que era ateia. Lembro-me até dos olhares de censura. E não era verdade. O sentimento da existência de uma Força Maior já permeava minha pouca idade.
    No mais, concordo plenamente com teu pensamento sobre a tal indústria da beleza que veio para sufocar toda a simplicidade, o encanto daqueles tempos.
    Mil parabéns, amiga, me senti transportada ao passado por sua crônica maravilhosa.
    Grande abraço.

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    1. Tais querida, de volta ao teu blog, como sempre faço pra conferir meu comentário, porque quando comento pelo celular é uma tragédia, o corretor de texto só me faz passar vergonha. Como sabes, pelo cel o espaço fica minúsculo e a pressa , ai ai ai.. . Agora estou no computador. Eu quis dizer que tuas crônicas falam muito se sua linda alma. Grande abraço.

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    2. rsssss não te preocupes, eu tinha entendido teu comentário maravilhoso!
      Eu e meu 'corretor de textos ' somos inimigos declarados! Ele me corrige antes de eu escrever! rsss
      Beijinho, muito grata!!!
      🌹🌹🌹🙏 🌹🌹🌹

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  20. OLÁ TAÍS
    mais uma excelente crónica sua
    revi-me em algumas situações aqui
    eu não tinha pressa para entrar na idade adulta, apenas estava muito iludida e pensava que estava mal em casa dos meus pais e quis sair e casar, erro enorme eu fiz... na minha adolescência, não tinha televisão por isso algum contacto com o mundo era apenas pela leitura de livros, assim podia imaginar outros mundos, outras pessoas.
    Também estudei num colégio das freiras!
    Tal e qual - Eu não sabia o tanto que eu era livre e feliz!

    Mas, hoje preciso muito de suas orações, nem imagina minha amiga, estou tão cheia de medo, tão insegura, a m/ansiedade deixa-me muito frágil, que bem que me sabia agora um abracinho a sério! Real e cheio de força, pois bem preciso.
    beijos Tulipa
    novo post aqui:
    https://meusmomentosimples.blogspot.com/

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  21. A juventude seja em que época for é sempre irreverente e contestatária e ainda bem que é assim, para agitar o conformismo dos mais velhos.
    Um abraço e boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    Livros-Autografados

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  22. Uma belíssima crónica, amiga Taís! Quão felizes eramos e não sabíamos. Quem dera ter também apreciado mais essa fase bela da vida!

    Beijos e boa semana!

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  23. Olá Taís
    Ótimos tempos aqueles, obrigada pelas felicitações no meu blog, amei, um forte abraço.

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  24. É com grande prazer que leio suas crônicas, Tais. Você aborda, com sensibilidade e propriedade temas que , vez ou outra, nos vêm à mente. Essa ansiedade para chegar mais à frente, na idade, imaginando o que a vida nos reservava (só coisas boas), creio que todos alimentamos. Que tolice, não é?? Mas não sabíamos disso. A pretensa rebeldia não causava transtornos a ninguém, pois era apenas uma forma de se fazer notar rss. E tive que rir de suas escolhas, principalmente da decoração do quarto. Fui adolescente que brincava na rua, jogando queimada ou bolinhas de gude. A preocupação de meus pais, muito rígidos, era diferente da dos seus, pois pensavam que esse não era o comportamento adequado para mocinhas "de família" que estudavam em colégio de freiras. Mas também queria que os anos passassem mais depressa , para alcançar a independência, em todos os sentidos. O mundo mudou, trouxe novas formas de comunicação, músicas que não me agradam por falta de conteúdo, danças esquisitas... e por aí vai. Temo essa indústria da beleza, mas não para adultos, pois têm capacidade para escolher, embora, nem sempre, saibam lidar com os resultados. O que me preocupa é o que está fazendo com os jovens, ansiosos por ter uma aparência que a todos agrade e submetendo-se a perigosas e desnecessárias cirurgias. Quanto à liberdade, tem seus pontos favoráveis quando a educação recebida os prepara, com eficiência, para a vida e para as possíveis consequências de suas escolhas. Aquela saudade que abraçamos é uma saudade feliz. Grande abraço.

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  25. Ai a adolescência, lugar de muita turbulência em que lutámos com o facto de ainda nos verem como crianças e nós já nos considerarmos adultas. Ou querermos sê-lo. Então, os pais ficavam naquela azáfama sem saberem o que fazer, pois não há dúvida que é uma fase difícil. Só sabemos dar-lhes o devido valor quando nos vemos no mesmo papel, com filhos.
    E o interessante é que muito do que diz encontra eco em mim e vejo-me a identificar esses comportamentos aqui do meu lado. Fase de rebeldia contida que não prejudica ninguém mas que é apenas a afirmação da nossa personalidade.
    Os conceitos de beleza e juventude eterna agora com a técnica "apurada" na actualidade, só faz com que as pessoas fiquem disformes, em muitos casos. Em tempos idos lá tínhamos também os nossos processos para parecermos mais bonitas, mas nada que se compare às loucuras de agora.
    Adorei a sua Crónica, a forma dinâmica e alegre como descreve essa fase da vida
    que nos marcou a todas ... e da qual temos saudades.
    Beijinhos
    Olinda

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  26. É com grande prazer que venho aqui pela primeira vez. Excelente narrativa. Sensibilidade, criatividade e realidade circulam de mãos dadas por aqui. Só aplausos!!!

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    1. Que bom! 🌹🌼🌷
      Seja bem-vinda ao blog!
      Um beijinho.

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  27. Excelente crônica, querida Taís.
    E concordo, plenamente, com você.
    Eu também guardo, saudosa, todas as recordações da minha adolescência
    Era feliz e não sabia....rs
    Um beijinho carinhoso
    Verena.

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  28. Debí pasar la adolescencia pero,la verdad, no recuerdo nada especial de esa época. Quizás porque en aquellos momentos, salvo respirar y cantar, todo lo demás estaba prohibido. Lo que sí recuerdo fue mi propio descubrimiento en el espejo, mi transformación, me llenaba de asombro y estaba deseando tener 18 años para poder trabajar. Ha sido muy interesante el tema. Un abrazo de paz y esperanza.

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  29. hola Tais que bonito es recordarlos tiempos en los que de alguna forma de pasaron estupendamente con sus angustias ,ilusiones , trabajos , pasiones y en suma la juventud hecha adolescencia de una vida para la cual nos marca el resto , estupendo relato Tais donde nos expones las tuyas , y lo he pasado muy bien leyendolas, bracias por compartirlas y sigan siendo un motivo bello para comentar, te deseo Tais feliz semana , y un fuerte abrazo , querida amiga. jr.

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  30. Querida Tais, enquanto arrumava a cozinha, pensava nos meus pais e no quanto lutaram para que nada de essencial faltasse em casa; o essencial era para eles a comida, os estudos e o miminho e creio que hoje em dia as crianças têm demais no que respeita ao supérfluo e não têm a atenção que desejariam por parte dos pais e não aceito que me digam que o motivo é o trabalho. Já várias vezes falei que o meu pai era taxista de aldeia, trabalhava noite e dia, numa época em que havia poucos carros e a preocupação deles era dar um curso superior aos dois filhos; viviamos em ditadura e a miséria era grande , principalmente nas aldeias de Portugal, Eu não tinha muita roupa nova, calçado novo, como acontecia com as minhas amigas, filhas de lavradores ( fazendeiros ) ricos, mas tinha um beijinho à noite antes de dormir e elas tinham um pai distante, sentado na ponta da mesa e os filhos na outra, bem quietinhos para que o senhor tivesse a refeição com tranquilidade e muitas vezes no prato os melhores pedaços, pois já sabiam que o pai tinha direito à melhor parte. Sei que assim era, pois brincava em suas casas e ficava espantada com essa carência de afecto.Sabes, Taís, quando o meu pai tinha um serviço para longe ( era assim que diziamos ), saia de manhã e vinha à noite, ficávamos felicissimos, pois já sabiamos que teriamos uns bolinhos ou pelo menos uns rebuçadinhos ( balinhas ) no bolso do casaco. No Natal, depois da ceia, não aceitava serviço nenhum, pois fazia questão de nos levar, ao Porto ver a iluminação; naquele tempo só nas cidades grandes se enfeitavam as ruas; ele deixava de ganhar um dinheirinho, claro, mas o importante é que os filhos tivessesm algo de especial nessa quadra festiva. A minha mãe não tinha um minuto de descanso, apesar de não trabalhar fora, mas na nossa casa havia galinhas, coelhos, batatas e tudo o resto para que se comesse bem e ainda arranjava tempo para tricotar meias grossas para vender aos fazendeiros que precisavam delas para usar nos trabalhos agricolas. Imagina, naquela aldeia devo ter sido a única mocinha que tirou carta de condução aos 18 anos, pois o meu pai dizia que uma secretária ( andava a tirar o curso de secretariado) tinha de ter essa habilitação Custou-lhe ? Claro, pois não era barato e além do mais tinha o curso e alojamento para pagar. Muito mais teria a dizer, mas, como deves calcular, este assunto está a emocionar-me, pois os meus pais já partiram. Já me esquecia duma coisa....um dia resolvi colar no meu quarto, posters de cantores e artistas de cinema, pensando que ia levar uma valente de uma palmada quando o meu pai visse, mas, enganei-me...sorriu e deixou pra lá; não me lembro, mas as paredes não devem ter ficado bonitas depois de descolar a papelada. Sabes, Amiga, não recordo dos vestidos que tinha, se eram bonitos ou feios, não me fizeram falta os brinquedos que não tive, as férias que não
    gozei, mas estes " miminhos "e tantos outros contribuiram para que tivesse uma meninice e adolescência muito felizes; quando olho a casa onde vivi todos esses momentos, sorrio ao lembrar esse tempo de grande felicidade;" ainda está de pé, a casa, assim como de pé e bem firmes estão as memórias dessa " Geração Feliz " Nem toda foi feliz, pois era muita a fome na aldeia, mas a minha foi e agradeço-te muito a oportunidade de , mais uma vez, recordar o tanto que os meus pais fizeram por mim; é uma maneira de lhes agradecer. Obrigada, Tais! Tens um coração lindo! Beijinhos
    Emilia 🙏 ♥️

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  31. Que bela crônica, queridaTaís!
    Lembranças boas de uma época que queremos fazer tudo, mas fazemos tão pouco!
    Queremos que os anos passem depressa para chegar a vida adulta, não sabíamos que com a vida adulta vem grandes responsabilidades.
    Adolescência... saudades!

    Tenha dias abençoados!

    Beijinhos.

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  32. Ola tais!! adorei tua entrada!!!
    Nossa adolescencia foi bem diferente a os jovens de agora! Lembro com muita saudade desses tempos. Acho que agora ha uma crise de valores muito importante e os jovens ficam muito confundidos com a cultura que rescebem. Muito triste. Eles nao pensan em leituras , so telephone e cosas banais... beijo grande querida. Amei te leer !

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  33. A adolescência é bem atrevida...
    Com o tempo, esse atrevimento diminui, ou até desaparece, e vamos entrando no rebanho do conformismo...
    Quem não se conforma é Bolsonaro. Nunca imaginei que fosse capaz de chamar de "maior ladrão do Brasil" ao Lula. Antevejo um violento desfecho eleitoral, qualquer que seja o vencedor.
    Gostei da sua crónica, como sempre.
    Continuação de boa semana, amiga Taís.
    Beijo.

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  34. Taís,
    Adorei sua publicação e
    é uma delícia voltar ao tempo
    em que tínhamos pressa.
    É uma feliz viagem.
    Hoje vejo minhe neta de 5 anos
    sem pressa de crescer e vejo
    a outra neta de 12 anos correndo
    para fazer coisas, trabalhar e crescer
    fora da hora o qaue me leva a meus 2 filhos,
    o caçula semopre teve pressa e aos 17 já estava
    pronto para ir para a Ábia com o Circo, enquanto
    o mais velho lutava para manter-se na fase certa.
    São assim agé hoje.
    Cada fase tem seu valor.
    Bjins de boa 5a feira.
    CatiahoAlc.

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  35. Olá, Tais.
    Voejei nas entrelinhas de suas lembranças queridas.
    Sou da sua geração e concordo com todas as
    ponderações tão bem formuladas por você nessa
    crônica belíssima sobre o mundo atual tão povoado
    de desvarios. E as suas reminiscências tocaram
    meu coração. Aliás, são essas doces recordações que
    dão vida aos nossos melhores sentimentos.
    Receba os meus efusivos aplausos e um grande
    abraço com o carinho e admiração, sempre.

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  36. Hello! I like your blog and want to follow. I'll be happy if you want to follow me too. :)
    this is my blog; Mor Düşler Kitaplığı

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  37. Me has llevado de la mano a un tiempo lejano con el que me identifico, pues soy de esa generación más o menos.
    Lo has descrito muy bien.
    Ha sido como un regreso a mi propia adolescencia y mis recuerdos.
    Los conservo intactos.
    Gracias por ello.

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  38. Disculpa por mi tardanza amiga Taís, he estado algo desconectado unos días.
    Qué mágica era esa nuestra adolescencia y que bien la detallas y narras en esa magistral crónica.
    A decir verdad, éramos inconformistas, pero gente sana y con ganas de cambiar ciertos valores de una sociedad tan encasillada y cada vez más en decadencia. Yo diría sin ánimo de equivocarme que fueron unas décadas de oro en todos los aspectos de la vida.
    Siempre es un gran placer el leerte estimada amiga.
    Te deseo un feliz resto de semana.
    Un gran abrazo Taís.

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  39. Boa noite, Taís!

    Rica e feliz é a sua crônica que toca em um problema atual, a letargia que aflige o jovem. De um modo geral, acomodados, são mornos e incapazes de estender limites. Uma pena.

    Beijo!

    Renata

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  40. Vizinha / Escritora, Taís Luso !
    Que maravilha, foi a tua juventude !
    Tiveste a opoerunidade e liberdade de viver
    uma adolescência sadável, hoje, ccom gratas recordações.
    O terxto está lindamente escrito !
    Parabéns e um feliz final de semana.
    Umfraternal abraço !
    Sinval.

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  41. A sua crónica de hoje fez-me regressar à adolescência, que não foi tão feliz quanto a sua porque tive uma mãe castradora e distante.

    Quanto aos anseios de crescer , de ter responsabilidades e de ler - e efectivamente li livros que ninguém da minha idade lia - da aparição dos Beatles , de tudo isso também os vivi.

    E também lamento a transformação do mundo num lugar tão desumanizado .

    Caloroso abraço com voto de que o derradeiro trimestre de 2022 nos traga tranquilidade, querida Taís.

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  42. Viajei no tempo, com as suas palavras, Tais! E se bem quem que a minha adolescência se situasse num período um pouco mais tardio... as considerações que faço em relação ao presente, não poderiam ser mais idênticas! Época estranha esta... e bastante doentia... neste mundo hostil, preconceituoso e agressivo, de sorriso fácil, em boca desfigurada, (e sobrancelha bem carregada, tatuada, última moda), para o festival de aparências diário... onde se regrediu em muitos aspectos... desde a juventude de ambas.
    Deixo um beijinho! Fazendo votos de que amanhã... tudo decorra na maior normalidade e a democracia prevaleça... mas... palpita-me que haverá uma bela duma confusão ensaiada... com quase 4 anos de planeamento... oxalá eu esteja completamente errada... e que tudo corra pelo melhor!
    Ana

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  43. Ah, como me identifico contigo, Taís!...
    Acho que, como rapaz, se tentasse descrever-me, não haveriam muitas linhas diferentes nos trilhos e caminhos percorridos. Bem guardo cada um desses momentos de tempo que não encontrarei mais.
    Adorei olhar o espelho da minha adolescência com a tua experiência sublime.
    Crónica para reviver e meditar.
    Parabéns e o meu obrigado por levantares o pó que se depositava nas minhas lembranças.
    Te desejo tudo do melhor.

    Beijo
    SOL da Esteva

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  44. Hello again :)
    Thanks for your visiting and comment my blog. Stay in connect. Have a good day:)

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  45. muito bonito o que escreve. Tais! ... fazem-nos falta os mitos, tem razãp. e a s "grandes causas, pois claro....
    sabe bem, que é pelo que escrevemos que ns mostramos! e as suas palavras sáo sempre inteligentes e sérias - não enganam nunca..

    beijo, minha amiga.

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  46. Olá, amiga Tais,
    Passando por aqui, para desejar uma ótima semana, com muita saúde.
    Beijinhos!

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  47. Oi, Tais. Tantas memórias, tantos desejos, tantos sonhos. Tantos!

    Foi na minha adolescência que eu sonhei com o meu primeiro disco e, no mês passado, realizei esse sonho de lançar o meu álbum com oito músicas autorais. Ficaria muito feliz se pudesse ouvir! beijos ;)

    www.ludantasmusica.blogspot.com

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    1. Oi, Lu, claro que vou escutar mais e mais... uma voz linda, doce!!!
      Colocarei teu blog na minha coluna, terei tuas atualizações!!
      Beijinho, querida, uma feliz semana!

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  48. A sua crónica faz bem o retrato psicológico dessa fase do desenvolvimento humano.
    Todas as atitudes do adolescente visam a sua afirmação e acabam por contribuir para a sua aprendizagem e crescimento.
    Abraço amigo.
    Juvenal Nunes

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  49. Bom dia querida Tais! Vez e outra volto ao meio . Bom, vamos a sua bela crônica. Minha infância, tambem, foi marcada com muitas vontades. Eu gostaria de voltar lá e poder reescrever algumas linhas. Creio que todo munda na fase adolescente sonha em ter os 18 para poder fazer as coisas que não podem momento; normal. Nossa fase foi privilegiada em muitos quesitos. Musica, etc ,etc . Um grande beijo. Tenha um dia abençoado!

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    1. Digo: mundo e não munda. Me perdoe pelo erro.

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  50. hola Tais vuelvo a leer tu estupendo relato de los muchos quehaceres que has llevado a cabo durante la adolescencia una etapa que se pasa volando y que deja abierta la puerta dentro de nuestras posibilidades futuras de lo que se puede seguir dentro de ellas o tomarlas como uns bellos recuerdos de nuestra mente ya en posesión del corazón ...Tais te deseo una feliz semana , y un viento fuerte de brisas ilumninado tu animo para continuar con todas tus fuerzas las ilusiones que te propongas envueltas en rosa blancas , tu amigo . jr.

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  51. Boa tarde Taís,
    Gostei tanto da sua Crónica!
    No fundo era uma adolescente saudável que se questionava e tinha pressa de ser gente grande. Independente!
    Acho isso saudável e hoje tem essas gratas recordações.
    Eu era o oposto, dependente e sem pressa para o casamento.
    No entanto tinha meus ídolos, minhas músicas, que muita companhia me faziam.
    Além disso lia, lia muito, principalmente autores russos.
    Tempos muito diferentes de hoje que marcaram uma geração.
    Beijinhos e boa senana.
    Ailime

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  52. Adolescência, fui feliz, aproveitei de tudo um pouco, mas também querendo chegar aos 18 anos. Hoje, a juventude tem outras prioridades e está imersa na tecnologia. As menininhas já têm pinturinhas próprias e apetrechos parecidos com os adultos. Enfim, fase muito diferente da que vivenciei e que você nos descreve nesta excelente crônica.

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  53. Foi um gosto ler esta crónica, querida Taís. Deixaste-me o prazer de reviver, com saudade, esse tempo bonito e breve.
    Um beijo.

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  54. Olá :)
    Gostei muito de ler .
    Engraçado, eu nunca tive pressa de crescer :)
    Mas identifiquei-me aqui nalgumas situações.
    O meu livro não foi Sartre, foi Kafka, e penso que hoje , nestes tempos de tamanha incerteza, era bem capaz de querer crescer rápido a continuar criança.
    Há um filme , Este país não é para velhos, mas eu cada vez acho mais que este mundo , vai ficar cada vez mais complicado para quem é criança.
    Abraço e brisas doces **

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Muito obrigada pelo seu comentário
Abraços a todos
Taís