__Taís Luso__
Hoje, pouco se fala das coisas simples, porém elas fazem parte diáriamente das nossas vidas. São tão simples que ninguém dá bola. Um dia, eu fiquei observando, da minha janela, as atitudes simples da vida.
Foi o dia em que desceu um aguaceiro por aqui, daquelas chuvas que chegam rápido, sem avisar. Pegou muita gente desprevenida. Corri à janela para ver aquela loucura e fiquei observando as atitudes das pessoas na tentativa de se protegerem. As árvores, que também enlouquecem ao vento, deixaram o quadro mais caótico.
Uma mulher, já com os pés e roupas ensopadas, tentava proteger-se com uma pequena pasta, sustentada por uma das mãos no alto da cabeça. Fiquei olhando enquanto pensava naquele ato estranho, já que a mulher parecia um submarino. Não estava adiantando coisa alguma.
As árvores estavam aflitas, soltando suas flores e sementes redondas que cobriam o chão, preparando, sem piedade, o terreno para alguns tombos dos apressados. Vi alguns.
A mulher de saia longa resvalou como se estivesse pisando numa casca de banana. A imensa saia parecia um abajur, subiu... Outros, correndo desatinados, enquanto uma senhora de bengala não tinha alternativa. Que agonia! Cada um carrega sua cruz. E ninguém para ajudá-la.
Um pouco à frente, um casal de velhinhos bem abraçados, tão enrolados que eu não consegui ver quem protegia quem. Mas seguiram, enrolados como duas serpentes... bonito de ver aquilo. Senti de longe um amor protetor, preocupado e solidário. Segui seus passos até desaparecerem.
Também a balbúrdia dos carros, a impaciência dos motoristas, as buzinadas, a falta de gentileza... tudo muito neurótico. Naquela hora, ninguém era de ninguém, e a rua sempre dos mais poderosos, dentro de seus carros. Quanta diferença, quanta falta de solidariedade, observei. A rua era deles, como sempre. E a solitária velhinha com sua bengala subindo a rua do Hospital? Continuou triste na sua solidão!
Mas é no caos que sempre se descobre algo especial. É o que penso sobre essa tragédia que estamos vivendo. Os bons sairão fortalecidos.
Amanhã esquecerei da chuva, do vento, da mulher protegendo a cabeça do temporal. Talvez esqueça do casal de velhinhos. Porém, nunca esquecerei da velhinha que com sua bengala não tinha alternativa de escapar da chuva, precisava chegar ao Hospital. Não tinha ninguém. Mas deixou-me um recado:
"Viva hoje, mas nunca esqueça do seu amanhã".
Olá Taís,
ResponderExcluirquando somos pegas de surpresa ante pequenas mudanças do dia e nos assustamos com o ímpetos do clima, vemos o quanto estamos à mercê das intempéries que não conseguimos controlar; coisas rotineiras tornam-se estranhas e perigosas num piscar de olhos e nossa fragilidade se agiganta.
Nem o dia que corre nos dá certeza das horas que planejamos, mas acredito que ainda seja o mais indicado cuidado na transcorrência da vida: cuidar do hoje sem esquecer do amanhã.
Um bom dia! Fique bem!
Bjo,
Calu
Taís ...Tive que rir te imaginando em meio à chuvarada, só de "zoinhos" acesos, cuidando o movimento... E é bem bom ver ,perceber as diferentes atitudes no mesmo momento,no caso, a chuva... Adorei e achei bem profundo o final...Linda reflexão ou recado! Valeu!
ResponderExcluir( Vou cuiidar quando passo sob tua janela,rs) beijos, tudo de bom,chica
Como sempre Tais, uma crónica brilhante. Infelizmente, com chuva ou com sol, parece-me que as pessoas são cada vez mais indiferentes e insensíveis, às necessidades de quem as rodeia.
ResponderExcluirÉ realmente importante vivermos o melhor possível o presente, mas não esquecendo o futuro, pois certamente estaremos nessa altura, bem mais vulneráveis e debilitados, como essa velhinha que observou.
Fique bem e em segurança
Beijinhos
Disfrutar de la vida es necesario, pero con mesura y sobre todo llegar bien a la cumbre de la misma. Pensemos que, estamos en un mundo algo desquiciado, donde colectivamente muy pocos, ayudan a muchos cuando muchos, son los que deberían ayudar a pocos. Pero así es la vida que nos hemos dado. Es muy probable que ciertas tendencias sean cambiadas en un corto espacio de tiempo.
ResponderExcluirUn abrazo y buena primavera.
Um caos assim é o descalabro da humanidade...
ResponderExcluirSemelhante ao que se passou com a pandemia... Um 'salve-se quem puder...
Excelente crónica, Taís, Excelente.
Que chegue depressa o fim do pesadelo. Beijos, querida amiga.
~~~~~~~~~~~~~
pois é amiga cada vez as pessoas estam mais eguistas mas bom o que dizer bonito texto bjs saude
ResponderExcluirEn estas ocasiones tratamos de poner en un lugar donde protégenos de la lluvia, como nos dices los arboles no son el lugar mas acertado. También nos reflejas lo poco solidarios que somos en ocasiones sin apoyar a las personas mas frágiles por parte de otros transeúntes.
ResponderExcluirNo digamos ya cuando vamos en coche que nos creemos los amos del mundo, en esta ocasión parece que la lluvia era intensa creo que lo mejor era estar parados.
Saludos.
Mais uma bela crônica Tais,sempre arrasa, adorei essa captura de movimentos na tempestade e reflexões.
ResponderExcluirA vida é uma fatalidade, eventualmente temos solidariedade coletiva, não acho que seja destino ou colheita do que se plantou. A nossa vida é tão efêmera e nossa inteligencia (e consequências) não é suficiente para nos protegermos coletivamente.
Então, amiga, devemos sim olhar para o futuro, nunca se sabe se teremos só uma bengala para nos ajudar em meio a tempestade.
Adorei, abração!
Este seu olhar sobre o cotidiano, que lhe faz uma grande cronista.
ResponderExcluirNum dia de chuva a cidade de enlouquece e quando se pode observar os movimentos, que notamos como a vida é louca.
Diante de um temporal é mesmo difícil arrancar da cartola uma ação ponderada e consciente. A velhinha sabia o que queria e o que podia e nesta vida é preciso essa determinação Tais.
Que a semana flua bela e menos tensa amiga.
Beijo amiga e vamos nos cuidando.
Abraço ao Pedro.
La lluvia puede ser molesta cuando te coge desprevenida, pero es muy beneficiosa para la vida. El agua es un buen muy preciado y hay zonas de la tierra que escasea y es muy duro poder sobrevivir en ellas.
ResponderExcluirBesos
Essas são as chamadas pequenas felicidades da vida!!! Bjs
ResponderExcluirOlá Taís.
ResponderExcluirInteressante texto. Haverá sempre um amanhã é a nossa esperança e que esse futuro seja melhor a cada dia.
Muita saúde para vocês.
😉
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Sempre achei descabida aquela frase " vive o presente, o aqui e o agora...o passado morreu e o futuro uma incógnita " . Não é bem assim, querida Amiga! O passado fez de nós o que hoje somos e, sinceramente, não deve haver u dia em que não pense nele, ou recordando momentos da minha infância, ou lembrando os meus queridos que já partiram ; não deve haver um dia em que o passado não seja tema de conversa, aqui em casa. O futuro, mesmo muito incerto, pode ser que o tenhamos e depois ? O que fazer? Temos de pensar nele, pelo menos para podermos ter uma boa bengala que nos ampare na caminhada ou uma cadeira de rodas confortável, de preferência daquelas eléctricas, para termos alguma autonomia quando para as pernas, demasiadamente cansadas, não bastarem as bengalas. E se ficarmos acamados ? Que bom será podermos ter uma caminha articulada, com um bom colchão para, mais confortavelmente, esperarmos o fim. Por isso, Amiga, nada de esquecer o nosso passado e pensar no futuro, claro, de um modo equilibrado, para que, tanto um como o outro, não nos tire a capacidade de vivermos o presente com alguma dignidade. Um futuro, como o desses dois velhinhos, agarradinhos um ao outro, protegendo-se, seria bom demais. Crónica, excelente, como sempre, Amiga, com um final que deve ser o lema de todos nós...." Vive hoje, mas nunca esqueça o seu amanhã "
ResponderExcluir👏 🌻 🍂
Beijinhos e que a vida nos dê saúde para podermos viver o presente, pensando num provável futuro
Emilia
Querida Taís,
ResponderExcluirA nossa fragilidade nestes tempos pandêmicos está visível, estamos todos com os sentimentos à flor da pele.
Eu comungo da mesma opinião, penso que as melhores pessoas sairão realmente fortalecidas. Embora, de certa maneira, o vírus tenha trazido uma empatia de “mentirinha”, hoje a “normalidade anormal” se apresenta novamente, muitas pessoas nem se olham... E os “próprios umbigos”, são mais uma vez, suas prioridades. São estas mesmas pessoas (que não morrem do vírus), que morrem de “frio moral”, gente de mentalidade tacanha, que vive se aglomerado por aí, como se tudo estivesse bem. Para mim, estas pessoas não passam de criminosos totalmente sem noção, pois, brigam com os vizinhos, até por uma vaga de carro na garagem do condomínio que residem, seres “denominados humanos”, que não poderiam e nem saberiam agir de outra maneira, diante da pandemia. Não é só a permanência do vírus que nos cansa... Este tipo de gente irresponsável, que nega a existência do vírus, nos cansa ainda mais.
Um beijo, muita saúde, para podermos ter este amanhã melhor!!!
Boa tarde Taís,
ResponderExcluirComo sempre uma grande Crónica e esta com magníficos detalhes num dia caótico em que a chuva "presenteou" os transeuntes com sua presença.
Dá que pensar tudo o que podemos observar num dia como esse.
Não há solidariedade, não há quem estenda uma mão amiga!
Pobre de quem necessita!
Belo esse recado final!
Beijinhos e muita saúde para vocês.
Ailime
Boa tarde, querida Tais, há pouco aqui, o vento estava tão forte que as árvores se dobravavam sobre seus galhos, o ruído do vento estava horripilante, não gosto de tempo assim, até rezei, a luz foi embora, a escuridão chegou dentro de casa, o medo me paralizou, pois tenho trauma de vento e chuva forte, enfim agora a chuva está fraquinha, o vento se foi. A luz voltou.Sua crônica muito bem escrita, como sempre me levou a vivenciar sua visão de todas as pessoas que sofriam com a chuva.Porém, sempre em tempo há a reflexão: "Viva hoje, mas nunca esqueça do seu amanhã".Parabéns, pela tão bem construída crônica. Grande abraço!
ResponderExcluiruma crónica em carne viva, amiga Tais.
ResponderExcluirsem escapatória possível...
poderemos esquecer (e vamos esquecer, certamente)
mas dói enqanto bate!
grande crónica! e enormíssimo talento!
beijos
Querida Tais, através do vidro da tua janela tu viste a tragédia do mundo todo, com gente carregando a sua cruz e se «molhando» e gente indiferente, egoísta, desprezando o próximo e passando entre os pingos da chuva.
ResponderExcluirComo será o mundo após tanta dor? Diferente, certamente. Melhor ou pior, só o tempo dirá.
Até lá, vivamos hoje.
Beijo, amiga, feliz e calmo fim-de-semana.
Una crónica muy interesante y acuerdo contigo en que muchas respuestas las tenemos delante de nuestros ojos ,efectivamente en las cosas cotidianas y simples.
ResponderExcluirAquí con solo observar lo que desencadeno una lluvia repentina tuviste una verdadera película, como en un cine, que dejo al descubierto las actitudes "supuestamente de los llamados humanos"..Ese "caos" que mencionas y que se asocia bastante con lo que hemos vivido sobre todo a principios de la pandemia plantea lo desgarrador de algunos procederes frente a ese imprevisto..Aqui fue una simple lluvia...y todo lo que ocasiono.. para reflexionar en los desencadenantes de peores circunstancias. Te felicito por tu espacio , es muy acogedor . Abrazo grande y saludos desde Argentina.
beautiful messages ...love it.
ResponderExcluirHave a wonderful day
Uma crónica muito interessante. O ser humano é egoísta por natureza. Isso se nota especialmente em certas situações. Um dia fiquei encharcada quando seguia do trabalho para casa, pelo passeio. Tinha chovido muito, os esgotos estavam entupido havia muita água na estrada e os carros passavam sem abrandarem fazendo com que cada um que passava me desse um banho.
ResponderExcluirAbraço, saúde e bom domingo.
Um bo estudo duma situação de emergencia.
ResponderExcluirSomos egoistas por natureza ou fazémonos na sociedade que vivimos?
Beijinhos e bo domingo
Olá, Taís!
ResponderExcluir"Hoje, pouco se fala das coisas simples...",tem sido assim, as pessoas voltadas aos seus próprios problemas, dores. Tentam escapar de tudo que está acontecendo, cada um a sua maneira. Alguns se apoiam, outros se viram sozinhos e alguns ficam sem saber que direção tomar. E assim, muitos não param mais para observarem a simplicidade da vida e não falam de levezas.
Que pena.
Um abraço e desejo de que o domingo seja leve.
Sônia
Grande poder de observação, minha amiga Taís!
ResponderExcluirPequenas-grandes coisas da vida, coisas simples
que preenchem o nosso quotidiano mas que nem
sempre chamam a nossa atenção. E nessas pequenas
coisas mostramos a nossa maneira de ser, o nosso
altruísmo ou egoísmo. Em momentos de stress e de
emergência vem ao de cima aquilo de que somos
capazes em relação ao nosso semelhante.
Como será o nosso amanhã? Uma incógnita realmente.
Tudo o que se passa mudar-nos-á para melhor ou
pior? Talvez individualmente, sim. Muitos
encontrarão o seu caminho e a sua inspiração no
sentido de fazer do mundo um lugar habitável.
Adorei a sua reflexão, querida Taís.
Beijinhos
Olinda
Gostei muito da sua crónica. O seu poder de observação é enorme e vai até aos pormenores. Quando a Natureza nos surpreende com uma tempestade sentimo-nos impotentes.
ResponderExcluirDesejo que esta tragédia que nos cercou seja resolvida o mais rápido possível.
Uma boa semana com muita saúde, minha Amiga Taís.
Um beijo.
Olá Taís. Com a sua tão realista e poética descrição desta cena, "eu também lá estive na sua janela junta consigo" Como tão bem descreve, fico sempre muito contente por ler as suas crónicas. A Taís tem livros impressos? Como gostaria de poder lê-los!!
ResponderExcluirVotos de uma Santa Páscoa, com a Família (se for possível encontrarem-se...)
Beijos
Pena que não apareceu ninguém para cantar “vou deixar chover...”. Não há clima., eu sei. Quase nenhum gesto de surpresa em meio à chuva. Os tempos estão mudados, Taís. O que é certo é que o verbo arde em sua lâmpada de modo próprio e apropriado para tratar com leveza as relações humanas sempre com muita sutileza. E como nos faz bem pensar...
ResponderExcluirCuide-se, minha amiga! O vírus é irreverente e não quer conversa. E o povo brasileiro vacina!
Um beijo, minha amiga!
Olá Taís, que bonita crônica. Nos leva à reflexão do todo e ao mesmo tempo à como estamos cada um vivenciando nosso dia a dia. Se estamos de atentos para a realidade do outro, da dor e dificuldade de tantos. Se nos sensibilizamos, se temos empatia. Mas penso que isto é justamente um dos aprendizados da humanidade. Vivenciar o amor na sua real simplicidade. Parabéns por nos trazer essas reflexões, abraço
ResponderExcluirBoa tarde de paz, querida amiga Taís!
ResponderExcluirCreio que não só os "bons", mas os que tiverem bom senso e gratidão.no peito sairão mais fortalecidos.
No caos que vivemos, vamos nos fortalecendo pela fé aos que crêem, e aumentando a esperança de dias melhores.
As "chuvas" sempre acontecerão, mas a paz também está presente.
Eu cria no início da Pandemia que o mundo mudaria, vejo que ainda não ocorreu isso... mas espero.
Vamos seguir com coragem, amiga
Tenha uma Santa Semana abençoada extensiva aos seus familiares!
Beijinhos carinhosos e fraternos de paz e bem
O cotidiano numa bela crônica que tráz um momento que pode acontecer a qualquer um, à qualquer instante
ResponderExcluirEscreves muito bem. Gostei. Beijinhos
Querida amiga, tentei por várias vezes comentar em seu blog, mas não consegui! Troca a página e não tem como comentar!
ExcluirBeijinho, fui no outro, o de 2017, mas deve estar desativado.
Que pena!
Uma crónica emocionante querida Taís.
ResponderExcluirAcho que as pessoas que passam indiferentes e muitas vezes desrespeitosamente, pelos mais velhos, devem pensar que não envelhecem. Se calhar não ver ter esse privilégio.
Saber ver é um dom que poucos tem, infelizmente.
Sublinho esta sua frase que diz tudo, e da qual concordo em absoluto:
"Os bons sairão fortalecidos."
Assim espero e também desejo.
Um beijinho e muita saúde.
Fê
Boa noite, caríssima!
ResponderExcluirHoje venho expressamente, para lhe desejar BOA PÁSCOA, a si e aos seus!
Cumprimentos meus.
Texto profundo que me fascinou ler. Votos de uma Páscoa feliz.
ResponderExcluir.
Cumprimentos poéticos.
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Que bien has descrito a cada uno de esos personajes atrapados por la lluvia.
ResponderExcluirMe fascina observar desde la ventana. Y también ver llover.
Saludos.
Boa noite Taís
ResponderExcluirFeliz semana Santa pára vocês e abençoado mês de abril. Carinhoso abraço.
perfect thought...love your quote:"Live today, but never forget your tomorrow."
ResponderExcluirHappy easter...
# I am following you
Bom dia, Taís!
ResponderExcluirAhh como gosto de crônicas que mostram o dia a dia, a observação sobre as coisas e as pessoas. Quando assim o fazemos, vemos que somos parte de um todo e que o que acontece a um pode também acontecer conosco a qualquer hora. Viajei contigo imaginando as variadas cenas.
Te desejo um feriado de bençãos e alegria com a renovação da Páscoa.
um grande abraço.
Querida Taís
ResponderExcluirEstive com você à janela. Vi tudo o que você viu e contou aqui para todos.
Foi tão bom observar tudo isso através dos seus olhos!
Eu também gosto muito de ir para a janela ver a chuva cair. Ainda ontem isso aconteceu. E, como tínhamos tido aqui uma poeira vinda do norte de África que invadiu a atmosfera, tapando completamente o céu (formou uma espécie de capacete que nos sufocava, dificultando a respiração - durou dois dias) a chuva limpou os ares, e dava gosto ver as nuvens aparecendo à medida que a poeira desaparecia varrida pela chuva. Abençoada chuva!
E com esta me despeço, deixando um apertado abraço e votos de muita saúde (o bem mais precioso) para si e toda sua linda família.
Santa e Feliz PÁSCOA.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Una interesante y excelente crónica de un día de lluvia.
ResponderExcluirEs muy importante mirar a nuestro alrededor.
Me gustó mucho visitarte.
Un beso. Feliz semana.
Se eu fosse pintor, facilmente retrataria a cena, já que a sua descrição do caos após a chegada de uma chuva intensa é perfeita.
ResponderExcluirMagnífica crónica, gostei imenso, como sempre.
Bom fim de semana e uma Páscoa Feliz, dentro do possível, querida amiga Taís.
Beijo.
Uma janela é um bom posto de observação. Da sua, querida Taís, vemos um retalho social rico em pormenores. Bom olho e boa análise!
ResponderExcluirAinda hoje apanhei uma boa chuvada (ao tempo que não me acontecia!), mas não havia ninguém no meu caminho. Por aqui tudo deserto. Triste demais.
Beijos e boa Páscoa!
Deixo um forte abraço. Páscoa feliz!
Cada um seguindo seu caminho de acordo com suas necessidades e consciência. Devia ser bonita a cena dos velhinhos, mas nosso cérebro tende a registrar a cena mais triste ou comovente...é algo intrínseco do ser humano.
ResponderExcluirPois é, lendo-se essa maravilhosa crônica, chega-se a uma conclusão definitiva, qual seja, a crônica pede, como seu alimento principal, fatos do cotidiano. E como é importante para os cronistas buscarem fatos que estão ao seu redor, invariavelmente as coisas mais simples, mas, por outro lado, fatos que são verdadeiramente importantes para aqueles que serão objeto de uma abordagem pelo talento da cronista, como é o caso desta crônica que mostra passagens interessantes de pessoas anônimas, mas que se constituem na maioria das pessoas de uma comunidade. Uma crônica, com tal rigor sobre os fatos do cotidiano merece mais de uma leitura.
ResponderExcluirParabéns para a minha cronista favorita.
Beijinho daqui do escritório.
Creio que o meu comentário, não deva ter passado, pois no fim de semana, a net por aqui, tem estado problemática...
ResponderExcluirApenas reafirmando que adorei a forma doce, como descreveu este nosso tão duro e indiferente quotidiano... e se está difícil para os mais novos, nem imagino como seja duro, para quem mal tenha forças já, para dar o passo seguinte, sob o peso da idade.
Deixo um beijinho, e votos de uma Boa Páscoa, com saúde, para si e todos os seus, Tais! Tudo de bom!
Ana
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