12 de janeiro de 2008

PICASSO E PORTINARI, AGORA PROTEGIDOS


- taís luso de carvalho

Estão, já, nos seus devidos lugares, as obras furtadas de Pablo Picasso e de Cândido Portinari. Infelizmente, após o fato ocorrido é que foram tomadas as providências de segurança para o acervo do MASP, até então muito frágeis, um ‘nada’, para obras dessa envergadura. O acervo do MASP é avaliado em US$ 1 bilhão. Outros grandes museus do país estarão tomando providências, também, no sentido de dar total proteção a seus acervos.

A LG Secutity Sistems, que cuida da segurança do Louvre, de Paris, fará a segurança do MASP. O sistema terá 70 câmeras robotizadas, capazes de filmar no escuro, e com sistema de voz, alertando ao visitante que, se estiver muito próximo da obra, se afaste o recomendado pelo sistema eletrônico.

O Retrato de Suzanne Bloch é considerado uma das últimas obras de Picasso. Quem foi Suzanne Bloch? Foi uma cantora wagneriana, do início do século XX, que posou para Picasso, em 1904. A obra pertencia a própria cantora, vendida, depois de sua morte por seus descendentes à princesa Sichnowsky, que manteve o quadro em seu acervo particular em Londres. Depois, a obra foi para Suíça, fazendo parte do acervo da família Biber. Ainda, esteve na National Gallery of Art, em Washington, e, depois, foi adquirida pelo MASP, em 1947.

O Lavrador de Café – de Portinari -, é datado de 1939; trabalhador negro, e de grande apelo social, focando a pobreza do nosso país. Centenas de pessoas acorrem, atualmente, ao Museu de São Paulo para ver as duas obras recuperadas, e que estão onde nunca deveriam ter saído.
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