Faz mais de um ano que estamos em quarentena devido ao vírus covid 19, uma vida anormal, cuja felicidade tornou-se muito relativa. Felicidade, hoje, é dar uma volta nas ruas vazias do meu bairro; é poder entrar rapidamente num supermercado e ser muito objetiva; é não pensar em vida social e ir onde há menos gente. Felicidade é saber que nossos filhos, pais e avós estão bem. Felicidade é sentar na frente da televisão e gastar umas horas vendo alguma coisa que nos motive um pouco; que nos faça acreditar que um dia tudo isso vai passar. Felicidade é ficar em contato com as amigas e amigos e falar do cotidiano e saber que estão bem, o que estão fazendo. Isso é pouco? Não, isso é tudo. Isso é vida. Como vida também é cuidar das nossas flores nas janelas e dar um "Alô" para vizinha que faz o mesmo. E sorri quando nos vê.
Logicamente não pode haver otimismo presente e muita alegria no dia a dia. Não dá para forçar nada e achar que sendo otimista e alegre mudaremos alguma coisa. Como também, cair na tristeza o tempo todo, em nada ajudará. Tentar sempre ficar no meio-termo é o equilíbrio. A natureza é sábia, ajuda.
Após ver os noticiosos, saio da televisão com o coração apertado e um tanto tensionada. Faço força para levantar o meu humor, as vezes consigo, outras vezes nada acontece. E assim todos seguimos.
Antes da pandemia éramos felizes e não sabíamos! Para nós, felicidade consiste em viagens, compras, aquisições, frequentar os amigos e parentes, almoçar ou jantar fora e mil coisas boas que a vida nos oferece. Mas agora, tudo está diferente, vivemos com uma sombra pairando no ar e que nunca sabemos para que lado irá e com que intensidade. Então, dizer que atualmente vivemos felizes é meio complicado de entender. É um pouco difícil falarmos de nossos projetos em meio a tanta agonia diária.
Jamais pensei na nossa perpetuação, mas é duro ter a consciência do momento que pode ser breve e que pouco o conhecemos. Só sinto que enquanto tivermos lucidez, teremos o instinto de conservação e esperança. Não estamos acostumados a conviver com uma carga tão pesada.
Há perdas que temos de nos conformar, pois se dão no ciclo natural da vida. Em outras vezes, quando ela nos é tirada com brutalidade, torna-se muito difícil de aceitar. Não digo que não tenho a esperança de que tudo se arrume, a humanidade teve outras pandemias e se refez, mas sabe lá Deus a que preço e sofrimento!
No momento só temos um foco: arrumar força e coragem para aguentarmos o tirão que a vida nos impõe. Nossas dores darão lugar a um renascer, apesar de muitas cicatrizes que ficarão. E com essas, teremos de conviver. Uma triste lembrança, sem dúvida.
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É uma situação complicada. As pessoas têm tido alguma dificuldade der adaptação à vida atual, com a Pandemia. Divórcios e/ou separações, aumentaram, violência doméstica também. Pouca paciência para estar e até ajudar os filhos na teleescola. Enfim. O mundo mudou e muito. E, duvido que, volte a ser como era antigamente. Éramos felizes e não sabíamos...
ResponderExcluir.
Abraço poético.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Muito bem escrito,Taís e deixaste sair de dentro o que teu coração pediu...
ResponderExcluirEstamos nessa há tanto tempo. Eu já era bicho do mato, agora até quando vejo na tv gente em filmes,cenas, amontoadas, quase ganho um treco.
Não será fácil, nos jogar na rua,creio...
E agora, o que é isso que estamos vendo?
Tanto esperamos pela vacina e tantos( 1 milhão e maio de pessoas não retornaram para a 2 dose?
Só aqui em Poa, mais de 19 mil não voltaram pra fazer ...Tu consegues entender?
Egoísmo puro. Não querem se cuidar e assim atrapalham tudo e todos...
Vou te contar! Cadê a humanidade que seria melhor? Nos quintos dos infernos! Aff. Acho melhor parar senão,mrs...
beijos, tudo de bom e vamos nos alegrando de pouco em pouco!chica
Gostei imensamente desta magnífica crônica que não fugiu ao ponto principal desse gênero literário que tem por base fatos do cotidiano que, certamente, será no futuro uma referência sobre a época do covid 19, que por sua malignidade deixou todos os povos prisioneiros em suas casas.
ResponderExcluirA crônica conta os fatos que envolvem todas as famílias de forma muito semelhante uma com a outra, os afazeres de casa, os acontecimentos vistos na TV sobre esse tema terrível, que já ceifou milhares de vidas e que mantém nos hospitais doentes em UTIs e enfermarias, sem contar o número muito grande de outras pessoas que esperam a oportunidade de serem levadas para leitos e hospitais, como se vê diariamente no Brasil e em outros países. A tua crônica, Taís, diz bem do período negativo em que vivemos sem contato com parentes e amigos dos quais gostaríamos de continuar convivendo.
Vê-se, nesta bela crônica, que ainda podemos aproveitar alguma coisa que pode nos alegrar e distrair e tirar o medo, que é a felicidade alcançada no espaço em que vivemos fechados, com as coisas que nos cercam e que nos dão momentos de felicidade.
Parabéns minha cronista favorita pelo excelente trabalho, que vem como um alento para todos.
Um beijinho aqui do escritório.
Taís:
ResponderExcluirtienes mucha razón. A veces una desgracia nos hace ver lo bueno que teníamos y no sabíamos apreciar.
¡Apreciemos las pequeñas cosas e intentemos ser felices con precacución!
Abraços e saúde!
Boa noite de paz, querida amiga Taís!
ResponderExcluirÉ... Dura realidade que a vida nos impôs.
Estamos lutando dia após dia, mês após mês, ano após ano, agora... Quem diria que isto não teria fim?
Ah! Amiga, olhar e cuidar das florezinhas também me dão um vigor extraordinário, acalenta meu 💙, dá um pouco de ânimo e generosidade ao levantar para mais um dia de solidão.
"... outras vezes, quando ela nos é tirada com brutalidade, torna-se muito difícil de aceitar."
Só quem passa é que sabe como é...
Você tem muita sensibilidade, temos sentimentos comuns os seres na face da Terra atualmente, mas dentro de cada 🏡, temos que fazer estrepolias mil para nos mantermos serenas e sem ansiedade mórbida.
Muito obrigada por mostrar a janela florida.
Perfumou minha noite aqui.
Tenha toda paz que precisa e seja protegida de todo mal.
Beijinhos carinhosos e fraternos
Parabéns Taís pela lucidez que sempre apresenta nas suas crónicas
ResponderExcluiré isso mesmo, os dias, depois de meses, continuam sombrios,
não sabemos o porquê, o como, o até quando, de tudo isto
e os mais simples projetos que tínhamos em mente tornam-se difíceis ou impossíveis
de realizar
então é verdade que temos de continuar a ter força e a ajudar-nos uns aos outros
para que a esperança se mantenha presente todos os dias da nossa vida
para que a(s) ameaça(s) que rodeiam por cima das nossas cabeças, sejam mais fáceis
de confrontar
abraços de amizade :)
Ângela
Felicidade é produzi notícia para que te sentes na frente da televisão e proporcionar que gastes umas horas vendo alguma coisa que motive um pouco; que vos faça acreditar que um dia tudo isso vai passar. Felicidade é promover o contato com as amigas e amigos e procura falar do cotidiano e procurar saber se estão bem, o que estão fazendo. Isso é pouco? Não, isso é tudo. Isso é vida. Como vida também é cuidar das nossas flores nas janelas e dar um 'Alô' para vizinha que faz o mesmo. E sorri quando nos vê.
ResponderExcluirFelicidade é tudo isso e o que mais não digo!
E o Brasil a ser especialmente fustigado.
ResponderExcluirAquele sacrista é um assassino do seu povo.
Bjs
Una bonita crónica de la actualidad que se está viviendo en todo el mundo, y ahora con la incertidumbre de las vacunas, esperando... Pero con la esperanza de que todo pasará y podamos seguir con nuestra hermosa rutina.
ResponderExcluirUn placer la lectura Taís.
Un abrazo.
Sabes, Taís, nunca soube muito bem definir " felicidade "; penso que sempre foi e continua a ser um conceito muito relativo e, muito sinceramente, não te sei dizer se sou uma pessoa feliz; sou, como a maioria das pessoas com uma vida onde " entrou " de tudo, onde tenho tido momentos muito bons, dias inesqueciveis, tanto pelo sofrimento, quando pela alegria e encantamentos enormes . Tenho tido, felizmente, boa saúde e, se em tempos não dava grande valor a esse facto, hoje dou-lhe um valor incalculável e a cada dia que passa mais ela me preocupa. Tenho visto pessoas muito amigas a terminarem a sua caminhadm um por covid e dois por doença e a importância que tiveram na minha vida foi tanta que o desânimo tem sido meu " companheiro " ultimamente. Faz parte da vida e, apesar de já ter perdido muitas pessoas queridas, parece que, agora, estas idas definitivas afectaram-me mais, talvez devido à situação em que vivemos. Para muita gente, ser feliz é ter muito dinheiro, investir em imóveis, mansões, carros e viajar e para esses , apesar da situação, o conceito de felicidade vai continuar o mesmo, pois é isso que todos vemos nos relacionamentos que temos e no que se passa à nossa volta. Pelo contrário e, felizmente, há muitos outros que conseguiram adaptar-se às exigências da situação actual e se consideram pessoas de sorte por terem uma casa confortável onde não faltam livros, tv e computador e acima de tudo, onde não faltam os bens essenciais para uma vida digna dentro de casa. Sinceramente, querida Amiga, o que me tem feito uma falta imensa é o convivio, à volta de uma mesa, com os meus amigos de eleição e sinto um pesar imenso por um deles já ter partido. Todos os sábados penso na pizza que iamos comer os quatro e nas boas conversas que tinhamos e fico triste só de pensar que esses momentos tão simples e tão bos não se repetirão. Comer pizza, num restaurante simples, ao sábado à noite....acontecimento , para muitos insignificante, mas para mim tão importante. E depois, Tais, há aqueles tantos, para mim heróis anônimos, que, com tantas adversidades, tanto sofrimento, conseguem uma força espantosa para seguirem em frente, dando graças por, simplesmente estarem vivos e ainda terem uns pãezinhos para colocar na mesa. Sempre com um sorriso no rosto e muita fé, são de uma resiliência fantástica e, se me permites, Tais, hoje os meus aplausos vão para todos eles....todos não...ficam alguns para ti pela bela e pertinente crónica e, junto, deixo o meu abraço enorme, apertado com a minha grande amizade a ele bem agarradinha. SAÚDE, Amiga!
ResponderExcluirEmilia 🙏 🌻
Muy bien definido Tais, debemos pensar que todo esto que comenzó algún día, tendrá su final, mientras, nos queda el consuelo de nuestros seres queridos y amigos allegados se encuentren bien y pacientemente esperar ese final que todos deseamos y que cuanto antes se produzca mucho mejor. Ciertamente esto, nos debe servir para entender e interpretar la vida de forma muy distinta a como venía sucediendo.
ResponderExcluirUn abrazo en la lejanía desde tierras alicantinas de España a Brasil.
Belo texto Tais, dentro de cada realidade pessoal, claro, penso que estamos pensando mais ou menos isso, pelo menos quem tem o mínimo de consciência social e humanitária.
ResponderExcluirTá demorando, né amiga?! Como não se cansar?!
O custo dessa ignorância política e social está sendo muito alto e sabe-se lá quando vai acabar...Escolhemos recolher dentro de casa chuva com balde ao invés de consertar o telhado.
Abração, amiga!
Sigo no mesmo diapasão que tuas palavras evocam, Taís.
ResponderExcluirO parágrafo primeiro é tal qual sinto e penso. A Dona Felicidade vestiu-se em outra roupagem daquela que nos era familiar nas agendas dos dias. Embora, ainda pairemos entre o susto e a sombra, não podemos esmorecer e, isto é um imperativo difícil de conjugar, mas, vital para que o emocional não naufrague.
Esperançar é o título para cada manhã.
Saúde e Paz pra ti e os teu.
Bjos,
Calu
sabemos da felicidade, apenas quando a perdemos,
ResponderExcluirnão é verdade, Tais.
que ao menos essa lição saibamos colher dests tempos negros
que nos atravessam
gostei muito da crónica
sóbria, inteligente, sensível, como a Tais sabe e ... pratica
beijo
Texto muito consciente Taís,
ResponderExcluirNinguém melhor que um jovem viúvo, para entender das perdas prematuras. E com o vírus acontece assim, “ele” vem tirando milhares de vidas diariamente, de maneira extemporânea, gente que poderia estar aqui, se tudo fosse feito e cuidado de modo diferente.
Da conformidade das perdas, seja este um ciclo natural da vida, ou qual nomenclatura se outorgue a esta finitude, creio eu, que mesmo as perdas do ciclo da vida tornam-se muito difíceis de aceitarmos.
Creio também, que tudo vá chegar no devido lugar após esta pandemia, pois, a humanidade possui mesmo a força da “Fênix - sempre ressurgindo das cinzas”. Mas, em momentos tão agudos como estes (qual ainda vivemos), nada virá sem antes fenecer.
Beijos e cuide-se bem, minha querida amiga!!!
Pois é Taís,
ResponderExcluirE assim como seu texto bem
diz: vamos seguindo.
Obrigada por mais esse
espelho em forma de crônica.
Não tenho muito a dizer
mas muito a refletir.
Bjins
CatiahoAlc.
O mundo mudou e se nós quisermos a ele adaptar temos de ser inteligentes e estar atentos e informados! Bj
ResponderExcluirUm ano passou e mais um ano vai passar, não sabemos quanto tempo vai durar! Está a ser complicado mas também há coisas boas acontecendo!É nas pequenas coisas boas que devemos focar para conseguir ultrapassar isto e minimizar os danos que isso possa trazer ao nosso psicológico e às nossas emoções!
ResponderExcluirVai um abraço e um beijo com ternura das ilhas fos meio do Atlântico!
Esta situación nos ayuda a saber valorar más las cosas.
ResponderExcluirEn algún momento, tendrá que llegar ese final que añoramos para poder volver a vivir
bellos momentos y recuperar todo lo que ansiamos.
Un beso.
Encontrei amigos na avenida. Sentei-me logo no muro. Eles fizeram o mesmo. Depois chegou outra amiga e sentou-se no muro. O muro permitiu um encontro de amigos mascarados e distantes. Mesmo assim, soube-nos tão bem!
ResponderExcluirCrónica assertiva, queridas Taís! Como estamos habituados. E essa varanda também nos faz bem. A jardinagem é uma boa terapia, como sabemos. Pratico-a com entusiasmo.
Beijinhos, querida amiga.
Esta pandemia nos ha hecho ver que las cosas mas sencillas son las que mas nos faltan y antes no las dábamos importancia.
ResponderExcluirSaludos.
Boa tarde, querida Tais.
ResponderExcluirRealmente, estamos há muito tempo em quarentena, que até a felicidade fez uma mudança, já aprendemos a senti-la de maneira totalmente diferente.Hoje, temos a necessidade de mexer e cuidar das nossas plantinhas, as quais nos dão muita alegria, antes eu as aguava e só, agora até converso com elas, logo começarão a me responder rsssss.Jamais pensei que iria sentir falta de dirigir, sentir por não poder entrar em uma loja para ver as coisas, sentir em não poder ir ao mercado, pois meus filhos fazem as compras para nós. Quando pensamos que o vírus está indo embora perdemos parentes, mais tarde amigos, mais tarde conhecidos. A situação nos faz buscar a felicidade onde nem pensávamos que existia. Belíssima crônica, querida amiga.Como ainda estamos na chácara aproveito as poucas horas em que a internet está mais forte. Fique bem, beijos!
O mundo está numa situação muito complicada. Já nada é o que era e não sabemos se voltará a ser. Só não podemos perder a esperança de que voltaremos a ser felizes com as pequenas coisas a que nem sequer dávamos importância. Há-de tudo correr bem, minha querida Amiga Taís. Gostei muito de ler a sua crónica. Que tenha muita saúde.
ResponderExcluirUm beijo.
Querida Tais, gostei muito do seu texto e da imagem coas flores no blcón, tan artísticamente distribuídas. Hoje também eu comprei flores.
ResponderExcluirTudo o que diz é certo. A felicidade consiste nas pequenas coisas, naquelas que antes nn nos detinhamos a considerar, a ter em conta. Tudo o demais era supérfluo e froito duma sociedade consumista que nos distrae do essencial.
A miña felicidade nao mermou em nada, porque a levo comigo. Non agardo que coisas me procuren uma felicidade aparente, pouco auténtica, pasageira...
Voltar ao de antes, ata nao quero. Prefiro que desta experencia salia algo novo, diferente, que nos volte persoas mais apreciadoras do sinxelo, do simple...
Temos um projecto en comúm. Adiante con él! Voce escreve muito bem e tem as ideas bem postas na sua cabeza. Um prazer tela entre as amizades blogueiras. Feliz fin de semana.Abraço. Tenho nova postagem.
Es verdad, Tais, nuestras vidas se han visto limitadas de manera muy particular.
ResponderExcluirAntes, poseíamos todo y no lo valorábamos.
Nos está empezando a repercutir a nivel psicológico también, porque no se ve solución a corto plazo.
Solo nos queda utilizar la paciencia para sobrevivir.
Un abrazo inmenso.
As pessoas que normalmente SÃO felizes, continuam a sê-lo apresar da pandemia. Mas as pessoas que ESTÃO felizes de vez em quando terão mais dificuldade em sentir a felicidade.
ResponderExcluirJulgo que esta será a tendência, mas cada pessoa é um mundo...
Excelente crónica, gostei imenso.
Bom fim de semana, querida amiga Taís.
Beijo.
Nos ha cambiado mucho la vida. Refugiados en casa y solamente saliendo para hacer la compra y una vuelta rápida para caminar por algún lugar que nos esté muy concurrido.
ResponderExcluirMe refugio mucho en el cuidado de las plantas y eso me distrae mucho.
Me encanta la foto de ese balcón cuajado de flores.
Besos
Querida vizinha / Escritora, Taís Luso !
ResponderExcluirSempre preparei minha trincheira, contra os inimigos, imaginando-os
gigantescos.
Invisíveis, seria "ficção científica".
Temos perdido muitas batalhas, sim, mas a raça humana é inteligente
e haverá de vencer a guerra ! Tenho fé e esperança !
Teu texto é real e me faz refletir muito, amiga. PARABENS !
Um ótimo final de semana, com saúde... saúde...
Um fraternal abraço !
Sinval.
Hola estimada Tais, gracias por tu visita a mi espacio, cuanto tiempo sin leernos.
ResponderExcluirBuen post el que nos compartes, sí, este virus nos está cambiando la vida, nos está robando felicidad. Estamos encofrados y bañados con luz artificial, los rayos del Sol no nos saludan como antes. Solo nos quedan dos armas para usar, la paciencia y no perder la esperanza, quiero pensar que volveremos casi a lo de antes, pero ya nada será igual.
Te mando un fuerte abrazo.
Feliz fin de semana.
Boa noite Taís
ResponderExcluirJá vivi tudo na vida, mas confesso que a pandemia foi algo que eu nunca pensei viver. Só sei de algumas coisas, ou a pessoa cresce ou entra em parafuso. É muitas transformações, é lidar com o terror dia a dia, é fazer mudança quase diariamente, enfim é se superar sempre. É saber de mortes de jovens, velhos, crianças e ter ódio de saber que a situação chegou a este ponto por ganância e genocídio. É amiga não estou nos melhores momentos da minha vida. Tentando praticar o quê preguei a minha vida toda. Feliz fds para vocês.
Coisas pequenas significando tanto nesse tempos de guerra emocional que estamos vivenciando. A gente encontra alegria nas arrumações da casa, nas plantas que cultivamos, nos arquivos de fotos antigas, na família mais aconchegada, na chegada de uma comprinha online , enfim o que já fazíamos e não percebíamos a importância.
ResponderExcluirMuito bom refletir sobre felicidade, gostei muito.
fica meu abraço forte
Beautiful blog
ResponderExcluirum post muito bom desejo tudo de bom com muita saude bjs
ResponderExcluirBoa tarde Taís,
ResponderExcluirUma Crónica maravilhosa que retrata tal e qual o que se passa atualmente e onde me revi em tudo o que disse.
Éramos felizes e não sabíamos e, neste momento, a felicidade está em pequeninas coisas, que nos ajudam a minorar as tristezas que a pandemia nos trouxe.
Tenhamos fé e e esperança, tudo passará mas, como tão bem diz, ficarão as cicatrizes dum tempo muito difícil.
Um grande beijinho e votos de bom domingo, com saúde.
Ailime
Fantástica a sua crônica, querida Taís.
ResponderExcluirFelicidade para mim é ter tido Covid, de forma branda, e ter escapado de uma internação.
Sou eternamente grata por isso.
E assim vou vivendo um dia de cada vez na esperança de que,em breve, dias melhores virão.
Um beijinho carinhoso para você.
Cuide-se.
Verena.
El ser humano tiene la capacidad de adaptarse a las mayores adversidades que se le puedan presentar en la vida, cuando no queda otro remedio...
ResponderExcluirY prueba de ello es que existen muchas personas que después de pasar privaciones y verse privados de libertad, logran salir de esas situaciones fortalecidos, es lo que hoy en día se conoce como RESILENCIA. Yo admiro a esa gente que puede con todo y no se deprime.
Nuestra situación es dura, es ahora cuando damos el verdadero valor que tenía el abrazo, el roce, el beso, el contacto y la caricia de la familia, es ahora cuando nos damos cuenta, es ahora cuando lo echamos en falta al vernos privado de ello.
En fin, algún día saldremos de este duro trance y habremos aprendido a valorar como se merece el tan ansiado abrazo.
Las torrijas me las he inventado, se me ocurrió hacer unas natillas muy líquidas para remojarlas y enriquecerlas, la verdad es que ha sido un éxito, si ves necesario, puedes echar algo más de leche al hacer la natilla o añadirla a la fuente si ves que el pan está absorbiendo la natilla demasiado rápido.
Te dejo un fuerte abrazo.
Kasioles
Parabéns pela crônica perfeita que retrata a nossa vida atual, os nossos sentimentos durante essa pandemia, a esperança de sairmos dessa com muitas cicatrizes, porém vivas e com a lembrança dos entes queridos e amados que se foram.
ResponderExcluirAbraços fraternos!
Uma crônica bem realista e que nos faz refletir pelas coisas simples e hibituais que tinhamos possibilidades de realizar e não valorizávamos. Buscar leveza no cotidiano se faz urgente para mantermos a sanidade mental; pequenos prazeres que nos afirmam que estamos vivos. Por vezes, precisamos nos alienar da pressão que estamos sofrendo e ler um bom romance, ver um filme que nos encante, escrever e ler poesia, enfim seguirmos em frente da melhor forma que pudermos. Bjs
ResponderExcluirDe facto esta é uma fase, que certamente nos deixará com algumas sequelas emocionais... mas também mais conscientes... e preparados... afinal, segundo investigadores e cientistas, parece que pandemias, com as alterações climáticas em curso, serão frequentes. Precisamos se saber como enfrentá-las e de alguma forma, encaixá-las numa outra forma de estar, e numa nova normalidade... mais atenta, solidária e responsável.
ResponderExcluirAdorei a sua crónica, Tais! Identifiquei-me bastante com as suas reflexões.
Compreendo a sensação, que os meios de comunicação nos passam ao bombardear-nos com tanta desgraça... mas se ainda assim a grande maioria das pessoas, insiste em agir irresponsavelmente, imagine-se como seria, se a comunicação "dourasse a pilula", e as pessoas andassem ainda bem mais despreocupadas...
Aqui desconfinámos... não há palavras para descrever tanto comportamento errado e inconsequente... ainda sem a grande maioria estar vacinada.
Beijinhos! Votos de uma excelente semana, com saúde, para todos aí desse lado!
Ana
Bom dia, Querida Taís
ResponderExcluirA Felicidade é essa coisa linda e escorregadia que se vai adaptando conforme as condições, nós com elas. Se ontem uma ida ao café ou às compras era normal e corriqueiro, hoje ansiamos pelo dia e hora em que possamos sair porta fora e tomar posse dessa liberdade.
É como diz, tudo o que dantes se fazia e entrava na rotina do dia-a-dia, agora
faz parte de grandes "projectos" como se de viagem ao outro lado do mundo se tratasse.
Com a polémica das vacinas, umas são "boas" outras não, com o pânico lançado, o que leva as pessoas a negarem-se a que as mesmas lhes sejam administradas, começamos a pensar para onde caminhamos e o que o futuro nos reserva.
Na verdade, estamos naquela situação de viver um dia de cada vez.
Mas tenhamos esperança em dias melhores.
Não podemos baixar os braços. :)
Sempre oportuna as sua Crónicas, minha amiga.
Beijinhos
Olinda
Infelizmente, já se passou um ano desde que a pandemia nunca terminou. Foi registrado que vários países e regiões de um país continuam a ter um aumento no número de vítimas. Quem sabe quanto tempo esse grande desastre vai acabar.
ResponderExcluirQue todos nós sempre tenhamos saúde. Tudo de bom.
Querida amiga como descreveste tudo - e muito bem - sobre o tempo negro que vivemos, nada tenho a acrescentar de relevante.
ResponderExcluirApenas... desejo que não percas a esperança em dias coloridos, sejas feliz, tenhas muita saúde.
Beijos e abraços cheios de amizade.
Uma crónica que mexe connosco porque é assim que nos sentimos.
ResponderExcluirAbraço e saúde
Tais, cuando pienso en tantas familias que han perdido a los suyos sin ni siquiera poder darles un beso o acariciar sus manos, me encoge el corazón. Por eso tu frase tan cierta de que “éramos felices y no lo sabíamos” nos lleva a temer que a partir de ahora, si optamos por la Vida deberíamos eliminar las prácticas sociales que le daban calidad.
ResponderExcluirPor eso yo también intento volver a verla en positivo, es un buen bálsamo, porque el sólo imaginar que en lo sucesivo el constante rechazo al abrazo pudiera ser nuestro único proyecto, nos entristece. Así que, nada de eso. Sólo mirar el texto que estamos escribiendo debe fortalecernos, porque hemos sobrevivido.
Y si los que queremos también han resistido, somos los reyes. Un abrazo virtual.
É imprecindível adaptarmo-nos!
ResponderExcluirE uma das coisas que não faço é assistir a noticiários televisivos. Poupo-me.
Leio bons jornais e, por vezes, não escapo a noites mal dormidas, por exemplo, com as notícias das vacinas que causam trombos...
Há que procurar suportar a crise, de modo a não perdermos o equilíbrio...
Abraço grande, querida cronista.
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Faz um tempo que não cantamos " estamos aí em toda cidade pagando em suor a felicidade...", pois é, versos de Batatinha, cantor melancólico do carnaval.... ele sabia o que era a felicidade; precisamos redescobrir o que é felicidade em plena pandemia. A hora é agora. Começar aquecer para quando chegar o momento nao perdermos a viagem. O segredo é
ResponderExcluirnao perdermos a esperanca. Gerações já superaram outras pandemias. Também a superaremos... acharemos a casinha pequenina e vamos tomar posse dela novamente...
Cuidando de si e da família. E vamos aguardar...
Um beijo, minha amiga!
Oi Taís
ResponderExcluirTá difícil passar dias presas dentro de casa. Vou enlouquecer!
Pra quem gosta de bater pneu, tô eu aqui inventando quitutes e engorgar.
Beijos
Lua Singular